NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Há um golpe no forno.
Elio Gaspari - Folha de São Paulo, 13.03.16.
Deve-se à Constituição de 1988 a independência do Ministério Público e graças a ela existe a Lava Jato. Alguns dos larápios apanhados são grandes empresários. Outros, servidores de empresas estatais. Além deles, o procurador-geral Rodrigo Janot pediu a abertura de inquéritos envolvendo 22 deputados e 12 senadores.
Pela primeira vez desde que Cabral deixou um degredado no Brasil, a oligarquia política, burocrática e empresarial foi ferida, exposta e encarcerada.
A Constituição de 1988 e o regime democrático permitiram o impedimento do presidente Fernando Collor, a posse de Itamar Franco e, anos depois, a nomeação de Fernando Henrique Cardoso para o Ministério da Fazenda, iniciando um período de reformas que restabeleceu o valor da moeda e modernizou alguns setores da vida nacional.
A Carta de 1988 tem defeitos e passou por mais plásticas que a atriz Kim Novak, mas funciona. Ela é clara: as eleições presidenciais realizam-se a cada quatro anos e assume quem tiver mais votos. Assim assumiram Fernando Henrique Cardoso, Lula e a doutora Dilma. Se o Congresso resolver encerrar o mandato do presidente, assume o vice. Assim foi com Itamar Franco. Hoje, assumiria Michel Temer.
A Constituição também determina que o Tribunal Superior Eleitoral pode cassar o mandato de uma chapa eleita e há um processo em curso nesse sentido. Se as acusações prevalecerem, Dilma e Temer vão para casa e, em até 90 dias, elege-se um novo presidente, com o voto de todos os brasileiros. Nada mal. (Caso a cassação ocorra no ano que vem, a eleição será indireta, votando apenas senadores e deputados.)
Desde a semana passada, com o agravamento da crise política e econômica, surgiu a ideia de uma reforma do regime, chegando-se a um parlamentarismo ou a uma excentricidade chamada de "semipresidencialismo" ou "semiparlamentarismo". Algo tão vago quanto uma semibicicleta. A proposta foi enunciada,de forma genérica e superficial, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Outro defensor da tese é o vice-presidente Michel Temer, que acumula a condição de pretendente ao trono (no caso do impedimento) com a de cliente da lâmina (no caso da cassação).
É golpe.
O parlamentarismo já foi rejeitado pelo brasileiros em dois plebiscitos, em 1963 e 1993, sempre por maioria acachapante. Com 77% a 17% dos votos num caso e 55% a 25% no outro.
Corre por aí que semipresidencialismo replicaria a experiência francesa. O paralelo é falso como um depoimento de comissário petista. Na França existia um regime parlamentar puro e caduco, até que, em 1958, no meio de uma guerra perdida e depois de um levante militar, o general De Gaulle tornou-se primeiro-ministro, com poderes emergenciais. Passados três meses, ele submeteu um projeto de Constituição ao povo francês e conseguiu 79,2% dos votos. A reforma de De Gaulle fortaleceu o presidente e enfraqueceu o Congresso. Ela entrou em vigor depois do referendo, não antes. O contrário do que se quer fazer no Brasil.
(Quem souber o nome do atual primeiro-ministro francês ganha uma viagem à Disney.)
Em condições normais de temperatura e pressão, a manobra do semiparlamentarismo é inconstitucional. Ela precisa buscar na crise a legitimidade da emergência. O que se quer não é copiar as instituições francesas, mas reciclar uma gambiarra do andar de cima brasileiro. Pretende-se replicar 1961, quando no meio de uma crise política e militar aprovou-se em poucos dias o regime parlamentarista para mutilar os poderes de João Goulart. Foi golpe.
Quando se respeita a Constituição, as crises ajudam a fazer grandes mudanças. A posse de Itamar Franco e a eleição de Tancredo Neves são dois exemplos recentes. Havia a crise, preservou-se o regime e foi-se em frente.
Recuando-se no tempo, o vagão da crise reformadora entra num Trem Fantasma. Em 1968, uma crise das ruas foi usada por uma conspiração palaciana para jogar o país na ditadura escancarada do AI-5. Recuando mais um pouco, chega-se a 1964. O marechal Castelo Branco achava que a crise colocara-o na Presidência para fazer grandes reformas. As fez, mas a anarquia militar que cavalgou legou ao país o desastroso governo de Costa e Silva. Viveu o suficiente para perceber a armação do colapso de sua ditadura envergonhada.
O caroço do golpe está no desejo de se dar o poder a quem não tem voto. De Gaulle mostrou que os tinha. Se a ideia é boa e se Dilma e Temer forem cassados, qualquer cidadão brasileiro pode se eleger presidente propondo sua plataforma reformista. Durante a campanha eleitoral de 1994, Fernando Henrique Cardoso elegeu-se propondo reformas, inclusive a da Previdência, e a fez, com o apoio da CUT.
O semiparlamentarismo daria mais poderes a um Congresso de 594 deputados e senadores. Deles, 99 têm processos à espera de julgamento do Supremo Tribunal Federal. São 500 os inquéritos em andamento, inclusive os que tratam dos atuais presidentes da Câmara e do Senado.
Elio Gaspari - Folha de São Paulo, 13.03.16.
Deve-se à Constituição de 1988 a independência do Ministério Público e graças a ela existe a Lava Jato. Alguns dos larápios apanhados são grandes empresários. Outros, servidores de empresas estatais. Além deles, o procurador-geral Rodrigo Janot pediu a abertura de inquéritos envolvendo 22 deputados e 12 senadores.
Pela primeira vez desde que Cabral deixou um degredado no Brasil, a oligarquia política, burocrática e empresarial foi ferida, exposta e encarcerada.
A Constituição de 1988 e o regime democrático permitiram o impedimento do presidente Fernando Collor, a posse de Itamar Franco e, anos depois, a nomeação de Fernando Henrique Cardoso para o Ministério da Fazenda, iniciando um período de reformas que restabeleceu o valor da moeda e modernizou alguns setores da vida nacional.
A Carta de 1988 tem defeitos e passou por mais plásticas que a atriz Kim Novak, mas funciona. Ela é clara: as eleições presidenciais realizam-se a cada quatro anos e assume quem tiver mais votos. Assim assumiram Fernando Henrique Cardoso, Lula e a doutora Dilma. Se o Congresso resolver encerrar o mandato do presidente, assume o vice. Assim foi com Itamar Franco. Hoje, assumiria Michel Temer.
A Constituição também determina que o Tribunal Superior Eleitoral pode cassar o mandato de uma chapa eleita e há um processo em curso nesse sentido. Se as acusações prevalecerem, Dilma e Temer vão para casa e, em até 90 dias, elege-se um novo presidente, com o voto de todos os brasileiros. Nada mal. (Caso a cassação ocorra no ano que vem, a eleição será indireta, votando apenas senadores e deputados.)
Desde a semana passada, com o agravamento da crise política e econômica, surgiu a ideia de uma reforma do regime, chegando-se a um parlamentarismo ou a uma excentricidade chamada de "semipresidencialismo" ou "semiparlamentarismo". Algo tão vago quanto uma semibicicleta. A proposta foi enunciada,de forma genérica e superficial, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Outro defensor da tese é o vice-presidente Michel Temer, que acumula a condição de pretendente ao trono (no caso do impedimento) com a de cliente da lâmina (no caso da cassação).
É golpe.
O parlamentarismo já foi rejeitado pelo brasileiros em dois plebiscitos, em 1963 e 1993, sempre por maioria acachapante. Com 77% a 17% dos votos num caso e 55% a 25% no outro.
Corre por aí que semipresidencialismo replicaria a experiência francesa. O paralelo é falso como um depoimento de comissário petista. Na França existia um regime parlamentar puro e caduco, até que, em 1958, no meio de uma guerra perdida e depois de um levante militar, o general De Gaulle tornou-se primeiro-ministro, com poderes emergenciais. Passados três meses, ele submeteu um projeto de Constituição ao povo francês e conseguiu 79,2% dos votos. A reforma de De Gaulle fortaleceu o presidente e enfraqueceu o Congresso. Ela entrou em vigor depois do referendo, não antes. O contrário do que se quer fazer no Brasil.
(Quem souber o nome do atual primeiro-ministro francês ganha uma viagem à Disney.)
Em condições normais de temperatura e pressão, a manobra do semiparlamentarismo é inconstitucional. Ela precisa buscar na crise a legitimidade da emergência. O que se quer não é copiar as instituições francesas, mas reciclar uma gambiarra do andar de cima brasileiro. Pretende-se replicar 1961, quando no meio de uma crise política e militar aprovou-se em poucos dias o regime parlamentarista para mutilar os poderes de João Goulart. Foi golpe.
Quando se respeita a Constituição, as crises ajudam a fazer grandes mudanças. A posse de Itamar Franco e a eleição de Tancredo Neves são dois exemplos recentes. Havia a crise, preservou-se o regime e foi-se em frente.
Recuando-se no tempo, o vagão da crise reformadora entra num Trem Fantasma. Em 1968, uma crise das ruas foi usada por uma conspiração palaciana para jogar o país na ditadura escancarada do AI-5. Recuando mais um pouco, chega-se a 1964. O marechal Castelo Branco achava que a crise colocara-o na Presidência para fazer grandes reformas. As fez, mas a anarquia militar que cavalgou legou ao país o desastroso governo de Costa e Silva. Viveu o suficiente para perceber a armação do colapso de sua ditadura envergonhada.
O caroço do golpe está no desejo de se dar o poder a quem não tem voto. De Gaulle mostrou que os tinha. Se a ideia é boa e se Dilma e Temer forem cassados, qualquer cidadão brasileiro pode se eleger presidente propondo sua plataforma reformista. Durante a campanha eleitoral de 1994, Fernando Henrique Cardoso elegeu-se propondo reformas, inclusive a da Previdência, e a fez, com o apoio da CUT.
O semiparlamentarismo daria mais poderes a um Congresso de 594 deputados e senadores. Deles, 99 têm processos à espera de julgamento do Supremo Tribunal Federal. São 500 os inquéritos em andamento, inclusive os que tratam dos atuais presidentes da Câmara e do Senado.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Grep escreveu:O papel dos EUA na desestabilização do Brasil
Sab, 12/03/2016 - 10:26
Do Vermelho.org
Pepe Escobar: A luta é de vida ou morte; porque Lula é Brics
Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu
"Brics" é a sigla mais amaldiçoada no eixo Avenida Beltway [onde ficam várias instituições do governo dos EUA em Washington]-Wall Street, e por razão de peso: a consolidação do Brics é o único projeto orgânico, de alcance global, com potencial para afrouxar a garra que o Excepcionalistão mantém apertada no pescoço da chamada "comunidade internacional".
Pepe Escobar*, no Russia Today
Assim sendo, não é surpresa que as três potências chaves do Brics estejam sendo atacadas simultaneamente, em várias frentes, já faz algum tempo. Contra a Rússia, a questão é a Ucrânia e a Síria, a guerra do preço do petróleo, o ataque furioso contra o rublo e a demonização ininterrupta da tal "agressão russa". Contra a China, a coisa é uma dita "agressão chinesa" no Mar do Sul da China e o (fracassado) ataque às Bolsas de Xangai/Shenzhen.
O Brasil é o elo mais fraco dessas três potências emergências crucialmente importantes. Já no final de 2014 era visível que os suspeitos de sempre fariam qualquer coisa para desestabilizar a sétima maior economia do mundo, visando a uma boa velha 'mudança de regime'. Para tanto criaram um coquetel político-conceitual tóxico ("ingovernabilidade"), a ser usado para jogar de cara na lama toda a economia brasileira.
Há incontáveis razões para o golpe, dentre elas: a consolidação do Banco de Desenvolvimento do Brics; o impulso concertado entre os países Brics para negociarem nas respectivas moedas, deixando de lado o dólar norte-americano e visando a construir outra moeda global de reserva que tome o lugar do dólar; a construção de um cabo submarino gigante de telecomunicações por fibra ótica que conecta Brasil e Europa, além do cabo Brics, que une a América do Sul ao Leste da Ásia – ambos fora de qualquer controle pelos EUA.
E acima de tudo, como sempre, o desejo pervertido obcecado do Excepcionalistão: privatizar a imensa riqueza natural do Brasil. Mais uma vez, é o petróleo.
Peguem esse Lula, ou...
WikiLeaks já expôs há muito tempo, em 2009, o quanto o Big Oil estava ativo no Brasil, tentando modificar, servindo-se de todos os meios de extorsão, uma lei proposta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido também como Lula, que estabelece que a estatal Petrobrás (lucrativa) será a única operadora de todas as bacias de petróleo no mar, da mais importante descoberta de petróleo desse jovem século 21: as reservas de petróleo do pré-sal.
Lula não só deixou à distância o Big Oil – especialmente ExxonMobil e Chevron –, mas também abriu a exploração do petróleo no Brasil à Sinopec chinesa – parte da parceria estratégica Brasil-China (Brics dentro de Brics).
O inferno não conhece fúria maior que a do Excepcionalistão descartado. Como a Máfia, o Excepcionalistão nunca esquece; mais dia menos dia Lula teria de pagar, como Putin tem de pagar por ter-se livrado dos oligarcas cleptocratas amigos dos EUA.
A bola começou a rolar quando Edward Snowden revelou que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (ing. NSA) andava espionando a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e vários altos funcionários da Petrobrás. Continuou com o fato de que a Polícia Federal do Brasil coopera, recebe treinamento e/ou são controladas de perto por ambos, o FBI e a CIA (sobretudo na esfera do antiterrorismo). E prosseguiu via os dois anos de investigações da Operação Lava Jato, que revelou vasta rede de corrupção que envolve atores dentro da Petrobrás, as maiores empresas construtoras brasileiras e políticos do partido governante Partido dos Trabalhadores.
A rede de corrupção parece ser real – mas com "provas" quase sempre exclusivamente orais, sem nenhum tipo de comprovação documental, e obtidas de trapaceiros conhecidos e/ou neomentirosos seriais que acusam qualquer um de qualquer coisa em troca de redução na própria pena.
Mas para os Procuradores encarregados da Operação Lava Jato, o verdadeiro negócio sempre foi, desde o início, como envolver Lula em fosse o que fosse.
Entra o neo-Elliott Ness tropical
Chega-se assim à encenação espetacularizada, à moda Hollywood, na 6ª-feira passada em São Paulo, que disparou ondas de choque por todo o planeta. Lula "detido", interrogado, humilhado em público (comentei esses eventos em"Terremoto no Brasil").
O Plano A na blitz à moda Hollywood contra Lula era ambicioso movimento para subir as apostas; não só se pavimentaria o caminho para o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (que seria declarada "culpada por associação"), como, também, já se neutralizaria Lula, impedindo-o de candidatar-se à presidência em 2018. E não havia Plano B.
Como não seria difícil prever que aconteceria – e acontece muito nas 'montagens' do FBI – toda a 'operação' saiu pela culatra.
Lula, em discurso-aula, master class em matéria de discurso político, reproduzido ao vivo por todo o país pela internet, não só se consagrou como mártir de uma conspiração ignóbil, mas, mais que isso, energizou suas tropas de massa. Até respeitáveis vozes conservadoras condenaram o show à moda Hollywood, de um ministro da Suprema Corte a um ex-ministro da Justiça, que serviu a governo anterior aos do Partido dos Trabalhadores, além do conhecido professor e economista Bresser Pereira (um dos fundadores do PSDB, que nasceu como partido da social-democracia do Brasil, mas virou a casaca e é hoje defensor das políticas neoliberais do Excepcionalistão e lidera a oposição de direita).
Bresser disse claramente que a Suprema Corte deveria intervir na Operação Lava Jato para impedir novos abusos. Os advogados de Lula, por sua vez, requereram à Suprema Corte que detalhasse a jurisprudência que embasaria as acusações assacadas contra Lula. Mais que isso, um advogado que teve papel de destaque na blitz hollywoodiana disse que Lula respondeu a tudo que lhe foi perguntado durante o interrogatório de quase quatro horas, sem piscar – eram as mesmas perguntas que já lhe haviam sido feitas antes.
O professor e advogado Celso Bandeira de Mello, por sua vez, foi diretamente ao ponto: as classes médias altas no Brasil – nas quais se reúnem quantidades estupefacientes de arrogância, ignorância e preconceito, e cujo maior sonho de toda uma vida é alcançar um apartamento em Miami – estão apavoradas, mortas de medo de que Lula volte a concorrer à presidência – e vença – em 2018.
E isso nos leva afinal ao juiz mandante e carrasco executor de toda a cena: Sergio Moro, protagonista de "Operação Lava Jato".
Ninguém em sã consciência dirá que Moro teve carreira acadêmica da qual alguém se orgulharia. Não é de modo nenhum teoricista peso pesado. Formou-se advogado em 1995 numa universidade medíocre de um dos estados do sul do Brasil e fez algumas viagens aos EUA, uma das quais paga pelo Departamento de Estado, para aprender sobre lavagem de dinheiro.
Como já comentei, a chef-d’oeuvre da produção intelectual de Moro é artigo antigo, de 2004, publicado numa revista obscura, nos idos de 2004 ("Considerações sobre Mãos Limpas", revista CEJ, n. 26, julho-Set. 2004), no qual claramente prega a "subversão autoritária da ordem judicial para alcançar alvos específicos" e o uso dos veículos de mídia para envenenar a atmosfera política.
Quer dizer, o juiz Moro literalmente transpôs a famosa operação da Justiça italiana de 1990 Mani Pulite ("Mãos Limpas") da Itália para o seu próprio gabinete – e pôs-se a instrumentalizar os veículos da grande mídia brasileira e o próprio judiciário, para alcançar uma espécie de "deslegitimação total" do sistema político. Mas não quer deslegitimar todo o sistema político: só quer deslegitimar o Partido dos Trabalhadores, como se as elites que povoam todo o espectro da direita no Brasil fossem querubins.
Assim sendo, não surpreende que Moro tenha contado com a companhia solidária, enquanto se desenrolava a Operação Lava Jato, do oligopólio midiático da família Marinho – o império midiático O Globo –, verdadeiro ninho de reacionários, nenhum deles particularmente inteligente, que mantiveram íntimas relações com a ditadura militar que, no Brasil, durou mais de 20 anos.
Não por acaso, o grupo Globo foi informado sobre a "prisão" hollywoodiana que Moro aplicaria ao presidente Lula antes de a operação começar, e pode providenciar cobertura que efetivamente tudo encobriu, ao estilo CNN.
Moro é visto por muitos no Brasil como um sub Elliot Ness nativo. Advogados que têm acompanhado o trabalho dele dizem que o homem cultiva a imagem de que o Partido dos Trabalhadores seria uma gangue que viveria a sanguessugar o aparelho do Estado, com vistas a entregar tudo, em cacos, aos 'sindicatos'.
Segundo um desses advogados, que falou com a mídia independente no Brasil, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Moro é cercado por um punhado de Procuradores fanáticos, com pouco ou nenhum saber jurídico, que fazem pose de Antonio di Pietro (mas sem a solidez do Procurador milanês que trabalhou na Operação Mãos Limpas).
Ainda pior, Moro não dá sinais de preocupar-se com a evidência de que depois que o sistema político italiano implodiu, ali só prosperaram os Berlusconi. No Brasil, certamente se veria a ascensão ao poder de algum palhaço/idiota de bairro, elevado ao trono pela Rede Globo – cujas práticas oligopolistas já são bastante berlusconianas.
Pinochets digitais
Pode-se dizer que a blitz à moda Hollywood contra Lula guarda semelhanças diretas com a primeira tentativa de golpe de Estado no Chile, em 1973, que testou as águas em termos de resposta popular, antes do golpe real. No remix brasileiro, jornalistas globais fazem as vezes de Pinochets digitais. Mas as ruas em São Paulo já mostram graffiti que dizem "Não vai ter golpe" e "Golpe militar – nunca mais."
Sim, porque tudo, nesse episódio tem a ver com um golpe branco – sob a forma de impeachment da presidenta Rousseff e com Lula atrás das grades. Mas velhos vícios (militares) são duros de matar: vários jornalistas próximos da Rede Globo e ativos agora na Internet já 'conclamaram' os militares a tomar as ruas e "neutralizar" as milícias populares. E isso é só o começo. A direita brasileira está organizando manifestações para o próximo domingo, exigindo – e o que mais exigiriam? – o impeachment da presidenta.
A Operação Lava Jato teve o mérito de investigar a corrupção, a colusão e o tráfico de influência no Brasil, país no qual tradicionalmente a corrupção corre solta. Mas todos, todos os políticos e todos os partidos políticos teriam de ser investigados – inclusive e sobretudo – porque em todos os casos esses são corruptos conhecidos há muito tempo! – os representantes das elites comprador brasileiras. A Operação Lava Jato não opera igualmente contra todos. Porque o projeto político aliado aos Procuradores do juiz Moro absolutamente não está interessado em fazer "justiça"; a única coisa que interessa a eles é perpetuar uma crise política viciosa, como meio para fazer fracassar a 7ª maior economia do mundo, para, com isso, alcançarem seu Santo Graal: ou aquela velha suja 'mudança de regime', ou algum golpe branco.
Mas 2016 não é 1973. Hoje já se sabe quem, no mundo, é doido por golpes para mudar regimes.
*Jornalista brasileiro, vive em São Paulo, Hong Kong e Paris, mas publica exclusivamente em inglês. Mantém coluna no Asia Times Online; é também analista de política de blogs e sites como: Sputnik, Tom Dispatch, Information Clearing House, Rede Voltaire e outros; é correspondente/articulista das redes Russia Today e Al-Jazeera.
Nada disso estaria acontecendo com Lula, PT e aliados se Lula, PT e aliados não tivessem mergulhado de cabeça e fundo na piscina da corrupção.
clichês que você está cansado de ouvir dos petistas sobre a Lava Jato
http://spotniks.com/5-cliches-que-voce- ... lava-jato/
2. “SÓ O PT É INVESTIGADO.”
Essa é uma indignação recorrente. E atende não apenas aos petistas de carteirinha – aqueles que militam na sede do partido, que se vestem de vermelho e entregam santinhos em tardes ensolaradas de eleição – mas a outra espécie um pouco mais envergonhada, menos interessada em assumir a posição de apoio ao governo – a do isento governista (e falarei mais sobre essa espécie em outra oportunidade). Pra essa turma, há algo inegável acontecendo na Lava Jato: o PT paga o pato por uma culpa que está muito longe de ser completamente sua.
E é, Renato. A operação Lava Jato investiga políticos de diferentes partidos, como Eduardo Cunha (PMDB), Renan Calheiros (PMDB), Fernando Collor (PTB), Romero Jucá (PMDB), Ciro Nogueira (PP), e tantos outros. Políticos como Pedro Corrêa (PP) e Luiz Argôlo (Solidariedade) já foram até presos pela operação. O Partido Progressista (PP) é o campeão entre os políticos investigados.
Na Lava Jato, conforme cita o Ministério Público Federal, “grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam propina para altos executivos da Petrobras e outros agentes públicos. O valor da propina variava de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários superfaturados”. Entendeu? É exatamente por isso que o PT chama mais atenção que os partidos de oposição aqui: porque é ele quem controla, há mais de uma década, a maior parte da máquina pública federal, e não a oposição. Junto com o PMDB e o PP, partidos que fazem sustentação política ao seu governo, o PT construiu sua base burocrática dentro da Petrobras – tanto indicando diretores e conselheiros, quanto operadores do esquema.
Isso significa que a oposição não tem problemas de corrupção? Muito pelo contrário. Tem. E não por acaso, também paga o preço por isso. Eduardo Azeredo, ex-governador tucano de Minas Gerais, foi condenado recentemente a 20 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro pelo caso que ficou conhecido como mensalão mineiro. Outro exemplo? O Ministério Público de São Paulo está investigando um esquema de desvio de dinheiro de merenda escolar no estado (entre os investigados estão o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governador Geraldo Alckmin).
Por que os escândalos da Lava Jato chamam mais atenção que esses? Porque são esquemas envolvendo a máquina pública federal, que é do interesse de todo mundo – e com valores muito maiores. Para o ex-presidente do Tribunal de Contas da União, o ministro Augusto Nardes, o escândalo na Petrobras é o maior esquema de corrupção da história do país. Para o Ministério Público Federal, a Lava Jato é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. É muita grana. Segundo o coordenador da força-tarefa da operação, as propinas pagas desviadas dos cofres da Petrobras somam mais de R$ 6,2 bilhões (valor 60 vezes maior que o escândalo do Mensalão).
Como os valores envolvidos e o nível de complexidade do esquema demonstram: se a corrupção é uma arte desempenhada inegavelmente por todos os partidos do país, ninguém constrói esse quadro com a excelência do PT. E é por isso que ele está no coração da indignação nacional.
1. “LULA É PERSEGUIDO PELAS ELITES.”
Você provavelmente ouviu muito isso nos últimos dias: Lula é perseguido pelas elites do país. Foi o que ele mesmo disse, após sua condução coercitiva pela Lava Jato. E ele não foi o único.
A senadora Fátima Bezerra, do PT, foi outra – qualificou a condução como o “maior espetáculo jurídico-midiático já produzido pelas elites do nosso país”. Ricardo Coutinho, governador da Paraíba, repetiu a dose e declarou que “nobres e necessários objetivos legalistas cada vez mais se confundem com desejos e estratégias de correntes políticas e de algumas elites econômicas retrógradas”. Jackson Barreto, governador de Sergipe, também fez coro à questão – disse que o caso “é interesse das elites, de setores da imprensa, de pessoas do Judiciário e do Ministério Público, dos setores mais ricos, para desmoralizar o homem público que promoveu os mais pobres e a classe trabalhadora”.
Logo, o discurso se espalhou. As elites voltaram a ocupar os holofotes, presente em cada discurso governista na última semana e repetido exaustivamente nas redes sociais.
Mas qual elite, exatamente? Aquela que está, assim como Lula, no centro dos escândalos? Marcelo Odebrecht é o 9º brasileiro mais rico na lista da Forbes; André Esteves é o 15º. Ao lado de outros tantos milionários, eles hoje fazem companhia a Lula nas páginas policiais da Lava jato. Essa elite não apenas foi parte importante de seu governo – e de seus escândalos – como está ligada a denúncias de favores prestados ao ex presidente, seus filhos e seu instituto. Lula, não bastasse, é acusado de ter atuado como lobista dessa mesma turma ao redor do mundo.
Ou seria a elite dos banqueiros? Porque essa, em especial, nunca ganhou tanto dinheiro quanto com os governos Lula e Dilma. A atual presidente, não por acaso, foi a candidata que mais recebeu doações de campanha dos grandes bancos na última eleição.
A dúvida ainda persiste. Qual elite? Boa parte dos homens mais ricos do país são declaradamente contrários ao impeachment da presidente Dilma. Muitos deles enriqueceram graças aos empréstimos subsidiados pelo governo – nos últimos anos, o BNDES concedeu 70% de seus empréstimos para pífio 1% das empresas, aquelas de grande porte cujo faturamento ultrapassa R$ 300 milhões por ano, permitindo a algumas poucas e nobres famílias um valor equivalente ao que destinava a pagar o Bolsa Família para 40 milhões de beneficiários.
A questão permanece sem resposta. Há uma elite perseguindo Lula, aparentemente. Quem quer que seja, porém, age na surdina. E pior: estupidamente não atua num governo que sempre agiu para defender seus interesses.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O que me ESPANTA é a COERÊNCIA !!!!!!!!!!!!Juniorbombeiro escreveu:Tudo está aí espalhado em livros, artigos, vídeos, na internet, em todos os lugares, menos no PIG, é claro.kirk escreveu: Prezado, como assim "tem bem menos coisa errada com o PT" ???
Explica essa frase, por favor ... de onde tirou essa brilhante ideia ????
Eu não tenho que te explicar nada...ia te sugerir estudar, mas tu não é muito chegado a leituras, visto que claramente não domina esse fundamento básico do ser humano politizado, capaz de se sentir ofendido e me denunciar a moderação, eu heim???
http://www.youtube.com/watch?v=__jSBJ-04Kc
http://www.youtube.com/watch?v=9q0jLQqS7YQ
Agora larga de conversa FIADA e responda OBJETIVAMENTE PORQUE "tem bem menos coisa errada com o PT" ???
VAI DESEMBUCHA !!!
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Quando quadrilha e meliantes de reúnem é muito normal a presença da polícia, fez sua função de reprimir a criminalidade, qual é o problema ???Brasileiro escreveu:Pois é, aconteceu.
É a história se repetindo, agora como farsa.
E ainda hão de dizer que este ouvir é petista...
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/no ... 10116.html
Ouvidor da PM diz que invasão em reunião pró-Lula é "risco à democracia"
"Em 1964 começou assim", disse o ouvidor
Ouvidor da PM diz que invasão em reunião pró-Lula é "risco à democracia" Facebook / Reprodução/Reprodução
O ouvidor da Polícia Militar de São Paulo, Júlio Cesar Neves, classificou como um "risco à democracia" a ação de policiais armados durante uma plenária em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva organizada pelo PT na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em Diadema ontem. Neves comparou o episódio à ditadura militar (1964-1985) e disse que vai cobrar explicações da Secretaria de Segurança Pública.
"É algo inédito e precisamos saber de quem partiu a ordem. Isso é um risco à democracia. Em 1964 começou assim", disse o ouvidor.
Segundo o deputado estadual Luiz Turco (PT-SP), um grupo de pessoas estava reunido na subsede do sindicato na sexta-feira à noite para uma homenagem a Lula, que foi alvo de um pedido de prisão do Ministério Público de São Paulo na quinta-feira, e do ex-prefeito de Diadema e ex-secretário municipal de Saúde de São Paulo José de Filippi Junior, quando dois policiais militares armados com metralhadoras entraram no local sem mandado judicial dizendo que foram chamados para averiguar uma "denúncia" de reunião em favor do petista.
"Quando cheguei os policiais estavam em uma sala da diretoria e o nosso pessoal todo do lado de fora. Tentamos negociar a saída deles, mas eles já haviam chamado reforços", disse o deputado.
Segundo Turco, os policiais pediram documentos dos participantes da reunião, inclusive parlamentares. Além dele, estavam no local o deputado federal Vicentinho e o estadual Barba, ambos do PT.
"Vamos tomar todas as providências cabíveis. Já preparamos uma representação à Secretaria de Segurança. Isso é um absurdo. Não estamos em 1964", disse o deputado.
O ouvidor da PM também vai acionar a Secretaria. "Vamos tomar providências não apenas no âmbito da ouvidoria e da corregedoria. Vamos pedir uma explicação para a Secretaria", disse ele.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC divulgou uma nota na qual "insta o Poder Executivo Estadual a manter as suas forças policiais nos estritos limites da legalidade, contendo e corrigindo os abusos ocorridos". A PM e a SSP foram procuradas, mas até agora não se manifestaram sobre o assunto.
Vocês roubam, invadem propriedades privadas, assaltam cofres públicos e não querem a presença da polícia ??? ... vão SONHANDO camaradas ... a molezinha acabou !!!!
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
AMÉRICA LATINA E SEUS POPULISTAS ... CRIADORES E CRIATURAS:
http://www.youtube.com/watch?v=WXJPrQM8J8A
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
William Waack???? Mas é um brasicano de quinta mesmo.
Quem sabe ao invés que querer entregar teu país tu não vai pros Eua entregar o corpo pro primeiro branco que aparecer infeliz.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
kirk escreveu:Quando quadrilha e meliantes de reúnem é muito normal a presença da polícia, fez sua função de reprimir a criminalidade, qual é o problema ???Brasileiro escreveu:Pois é, aconteceu.
É a história se repetindo, agora como farsa.
E ainda hão de dizer que este ouvir é petista...
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/no ... 10116.html
Vocês roubam, invadem propriedades privadas, assaltam cofres públicos e não querem a presença da polícia ??? ... vão SONHANDO camaradas ... a molezinha acabou !!!!
FASCISTA ESCROTO.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Estamos RETOMANDO o Brasil ... estamos RETOMANDO O NOSSO PAÍS ... das mãos dessa quadrilha ... pode espernear a vontade !Grep escreveu:William Waack???? Mas é um brasicano de quinta mesmo.
Quem sabe ao invés que querer entregar teu país tu não vai pros Eua entregar o corpo pro primeiro branco que aparecer infeliz.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Alvíssaras!kirk escreveu:Estamos RETOMANDO o Brasil ... estamos RETOMANDO O NOSSO PAÍS ... das mãos dessa quadrilha ... pode espernear a vontade !Grep escreveu:William Waack???? Mas é um brasicano de quinta mesmo.
Quem sabe ao invés que querer entregar teu país tu não vai pros Eua entregar o corpo pro primeiro branco que aparecer infeliz.
E os PPPP voltarão de onde nunca deveriam ter saído. Para de baixo da vara da polícia! Alvíssaras!
Três vivas à revolução! Viva! Viva! Viva!
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A MARCHA DOS ALOPRADOS. POR PAULO NOGUEIRA
inShare
por Paulo Nogueira 12 de março de 2016
Batman, um aloprado sempre presente nos protestos
Batman, um aloprado sempre presente nos protestos
Viralizou no Twitter a hashtag #MarchaDosCorruptos. Não acho que seja esta a melhor expressão para designar os protestos de amanhã pelo impeachment.
Marcha dos Aloprados reflete melhor o espírito da coisa, em minha opinião.
É certo que corruptos consagrados como Aécio e FHC estão por trás das manifestações, insufladas por companhias de mídia que sonegam, mentem, conspiram contra a democracia e escondem casas paradisíacas em praias que tornaram criminosamente particulares, para ficar apenas em algumas de suas boas ações.
Mas o típico manifestante é o aloprado – aquele ser que encarna características do ludibriado, do analfabeto político e do midiota.
Ele acha que o que sai na imprensa é verdade. Não faz ideia de que por trás das pseudonotícias estão os Marinhos, ou os Civitas, ou os Frias – e seu exército de colunistas e editores pagos para reproduzir o gangsterismo jornalístico dos patrões. São os pequenos, minúsculos, venais Lacerdas destes nossos tempos.
Ontem e hoje, os aloprados são presa fácil para a palavra corrupção. É com ela que são enganados e conduzidos como rebanho descerebrado para protestos como os de amanhã.
“Corrupção”, mesmo que partida de corruptos despudorados como Eduardo Cunha, sempre funcionou.
Eduardo Cunha virou ídolo de aloprados graças a suas denúncias, aspas, de corrupção. Não fossem as autoridades suíças, que documentaram sua roubalheira, ele certamente seria um dos líderes dos protestos de amanhã e, talvez, presidente da República em 2018.
Getúlio foi levado ao suicídio pela campanha do Mar de Lama, tramada por réplicas dos conspiradores de hoje. Jango foi derrubado da mesma forma. E agora, com o mesmo expediente sinistro e idênticos propósitos, os filhotes dos golpistas querem matar uma jovem democracia que não chegou sequer aos 30 anos.
Para tanto, eles contam com os aloprados que vestirão a camisa da honrada CBF e clamarão pelo golpe em sua imbecilidade tonitruante.
Não fossem manipulados, eles entenderiam que uma coisa, absolutamente legítima, é protestar contra um governo. Macri, nem bem assumiu, já enfrenta manifestações enormes contra sua gestão.
Outra coisa, intolerável, é marchar por um golpe que significaria a destruição de 54 milhões de votos.
“Ah, o governo está paralisado”, estão argumentando cabeças do golpe como Aécio.
Ora, ora, ora.
Desde que saíram os resultados, Aécio não faz outra coisa que não impedir Dilma de governar. No apogeu de sua louca cavalgada, ele se juntou a Eduardo Cunha em nome do “combate à corrupção”.
Nada, numa democracia, é pior que o mau perdedor, e você pode comprovar isso com as atitudes de Aécio – e de tantos políticos da oposição. Inclui-se aí FHC, o homem que comprou a reeleição, pagou com dinheiro público à Globo para esconder a amante e agora posa de estadista virtuoso.
Mas o canalha maior é mesmo Aécio. Com seu cinismo, demagogia e sua falta de caráter demolidora, ele dividiu ainda mais um país já tão dividido. A história haverá de dar a ele o papel que merece. Lacerda é o Corvo, como o apelidou Samuel Wainer. Aécio será um Abutre, ou coisa parecida.
O aloprado dança nas mãos de corruptos que fingem combater a corrupção enquanto a praticam alucinadamente à sombra, protegidos pela mídia amiga e cúmplice.
É ele, o aloprado, que veremos em profusão nos protestos. Preste atenção nas imagens. Você, se tiver olhos bons, notará os cordões com os quais ele é manobrado por espertalhões.
Mas ele, em sua estupidez desumana, não sente e não enxerga nada.
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por Paulo Nogueira 12 de março de 2016
Batman, um aloprado sempre presente nos protestos
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Viralizou no Twitter a hashtag #MarchaDosCorruptos. Não acho que seja esta a melhor expressão para designar os protestos de amanhã pelo impeachment.
Marcha dos Aloprados reflete melhor o espírito da coisa, em minha opinião.
É certo que corruptos consagrados como Aécio e FHC estão por trás das manifestações, insufladas por companhias de mídia que sonegam, mentem, conspiram contra a democracia e escondem casas paradisíacas em praias que tornaram criminosamente particulares, para ficar apenas em algumas de suas boas ações.
Mas o típico manifestante é o aloprado – aquele ser que encarna características do ludibriado, do analfabeto político e do midiota.
Ele acha que o que sai na imprensa é verdade. Não faz ideia de que por trás das pseudonotícias estão os Marinhos, ou os Civitas, ou os Frias – e seu exército de colunistas e editores pagos para reproduzir o gangsterismo jornalístico dos patrões. São os pequenos, minúsculos, venais Lacerdas destes nossos tempos.
Ontem e hoje, os aloprados são presa fácil para a palavra corrupção. É com ela que são enganados e conduzidos como rebanho descerebrado para protestos como os de amanhã.
“Corrupção”, mesmo que partida de corruptos despudorados como Eduardo Cunha, sempre funcionou.
Eduardo Cunha virou ídolo de aloprados graças a suas denúncias, aspas, de corrupção. Não fossem as autoridades suíças, que documentaram sua roubalheira, ele certamente seria um dos líderes dos protestos de amanhã e, talvez, presidente da República em 2018.
Getúlio foi levado ao suicídio pela campanha do Mar de Lama, tramada por réplicas dos conspiradores de hoje. Jango foi derrubado da mesma forma. E agora, com o mesmo expediente sinistro e idênticos propósitos, os filhotes dos golpistas querem matar uma jovem democracia que não chegou sequer aos 30 anos.
Para tanto, eles contam com os aloprados que vestirão a camisa da honrada CBF e clamarão pelo golpe em sua imbecilidade tonitruante.
Não fossem manipulados, eles entenderiam que uma coisa, absolutamente legítima, é protestar contra um governo. Macri, nem bem assumiu, já enfrenta manifestações enormes contra sua gestão.
Outra coisa, intolerável, é marchar por um golpe que significaria a destruição de 54 milhões de votos.
“Ah, o governo está paralisado”, estão argumentando cabeças do golpe como Aécio.
Ora, ora, ora.
Desde que saíram os resultados, Aécio não faz outra coisa que não impedir Dilma de governar. No apogeu de sua louca cavalgada, ele se juntou a Eduardo Cunha em nome do “combate à corrupção”.
Nada, numa democracia, é pior que o mau perdedor, e você pode comprovar isso com as atitudes de Aécio – e de tantos políticos da oposição. Inclui-se aí FHC, o homem que comprou a reeleição, pagou com dinheiro público à Globo para esconder a amante e agora posa de estadista virtuoso.
Mas o canalha maior é mesmo Aécio. Com seu cinismo, demagogia e sua falta de caráter demolidora, ele dividiu ainda mais um país já tão dividido. A história haverá de dar a ele o papel que merece. Lacerda é o Corvo, como o apelidou Samuel Wainer. Aécio será um Abutre, ou coisa parecida.
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É ele, o aloprado, que veremos em profusão nos protestos. Preste atenção nas imagens. Você, se tiver olhos bons, notará os cordões com os quais ele é manobrado por espertalhões.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Você é muito ingênuo.Bourne escreveu:O Cunha como sabemos só existe devido ao Governo Dilma querer impor um nome do PT como presidente da câmara dos deputados. E não considerou necessário conversar com as alas do PMDB, o principal aliado, e nem com os demais. Deu no que deu.JT8D escreveu: A hora dele está chegando.
Abs,
JT
O Cunha sabe que vai para cadeia. Só não foi por que tem foro privilegiado e joga com a demora do STJ. E vai ganhar muito tempo até achar uma alternativa. Nem que seja fugir do Brasil ou amenizar muito a pena delatando todo mundo.
O Delcidio do Amaral foi para cadeia por ter sido pego em flagrante. Ficou três meses preso e voltou como senador. Pode até votar normalmente.
Enquanto se tem foro privilegiado, especialmente no caso de parlamentar, o individuo é quase intocável.
O dia que o PMDB assumir as rédeas essa gente vai fazer a festa!
No outro dia aprovam uma "abolitio ciminis" e já era Lava Jato. Lembre-se, Cunha é da ala do Michel Temer.
A população vai se revoltar? kkkkkkk Quem vai puxar a revolta? O PETE? O PSDB? A mídiaempresa?
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Grep escreveu:William Waack???? Mas é um brasicano de quinta mesmo.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
RELAXA ... que disso eu sei que TU tens farta experiência !Grep escreveu:kirk escreveu: Quando quadrilha e meliantes de reúnem é muito normal a presença da polícia, fez sua função de reprimir a criminalidade, qual é o problema ???
Vocês roubam, invadem propriedades privadas, assaltam cofres públicos e não querem a presença da polícia ??? ... vão SONHANDO camaradas ... a molezinha acabou !!!!
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