Isso, ou teriam tomado vergonha na caraBolovo escreveu:Cara, tem que ter uma CPI das fabricantes de armas. Como podem terem um controle de qualidade tão merda e ao mesmo tempo rolar uma protecionismo tão idiota? Fico imaginando caso tivesse uma fábrica da Glock ou da CZ, casos que já foram cogitados, aqui no Brasil. Teriam falido a Taurus e a Imbel há anos.
Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Kept you waiting, huh?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu arrisco dizer que se tiver uma CPI das armas o DFPC inteiro vai pra cadeia.Bolovo escreveu:Cara, tem que ter uma CPI das fabricantes de armas. Como podem terem um controle de qualidade tão merda e ao mesmo tempo rolar uma protecionismo tão idiota? Fico imaginando caso tivesse uma fábrica da Glock ou da CZ, casos que já foram cogitados, aqui no Brasil. Teriam falido a Taurus e a Imbel há anos.
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- LeandroGCard
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Re: Novo Fuzil para o EB
A Imbel não sei, mas a Taurus dificilmente.Bolovo escreveu:Cara, tem que ter uma CPI das fabricantes de armas. Como podem terem um controle de qualidade tão merda e ao mesmo tempo rolar uma protecionismo tão idiota? Fico imaginando caso tivesse uma fábrica da Glock ou da CZ, casos que já foram cogitados, aqui no Brasil. Teriam falido a Taurus e a Imbel há anos.
Ela não vive de fornecer para nossas FA´s e sim para o mercado americano, onde qualquer um pode comprar de quem quiser no mundo. E muitos escolhem os produtos da Taurus, então não devem ser todos tão ruins assim.
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Re: Novo Fuzil para o EB
A questão Leandro é que as Taurus nos EUA custam a metade do que as similares. Uma PT92 custa metade de uma Beretta 92F. Por isso vende, não é muito pela qualidade não, a diferença é que lá nos EUA a justiça manda fazer recall e vc faz porque senão vc não vende nunca mais. Mas no Brasil ganham MUITA grana sim, não tem essa história de viver apenas de exportação para os EUA não. Por conta dessa proibição sem noção das polícias estudais não poderem ter armas estrangeiras, apenas "similares nacionais", a Taurus (só pode ser ela porque a Imbel faz apenas versões e mais versões da 1911, nada de inovador) de anos em anos literalmente ganha de "presente" alguma licitação de milhares de pistolas. Milhares mesmo, porque a ideia é sempre padronizar o modelo de pistola. A polícia daqui de São Paulo trocou as PT100 pelas 24/7 e agora estão chegando as PT840 também, todas da Taurus. É um mercado onde ela é a única concorrente. Assim fica fácil, não?LeandroGCard escreveu:A Imbel não sei, mas a Taurus dificilmente.Bolovo escreveu:Cara, tem que ter uma CPI das fabricantes de armas. Como podem terem um controle de qualidade tão merda e ao mesmo tempo rolar uma protecionismo tão idiota? Fico imaginando caso tivesse uma fábrica da Glock ou da CZ, casos que já foram cogitados, aqui no Brasil. Teriam falido a Taurus e a Imbel há anos.
Ela não vive de fornecer para nossas FA´s e sim para o mercado americano, onde qualquer um pode comprar de quem quiser no mundo. E muitos escolhem os produtos da Taurus, então não devem ser todos tão ruins assim.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Pelo que eu sei, o fuzil foi desenvolvido para atender os requisitos estabelecidos pelo próprio EB.
segue a longa reportagem da Forças de Defesa sobre o IA2.
http://www.imbel.gov.br/phocadownload/n ... 26-139.pdf
"Anteriormente, no início da década de 1990,
o Exército solicitara que a Fábrica de Itajubá/
Imbel desenvolvesse um FAL M964 (arma padrão
do Exército há décadas) em calibre
5,56X45mm para atender às suas necessidades
quando em operação com forças amigas que faziam
uso deste calibre menos potente. O pedido
resultou na família Imbel MD-2, que apesar de
apresentar a mesma robustez e confiabilidade
do M964 em calibre 7,62X51mm, tinha por característica
de concepção e fabricação um peso
elevado para a classe de arma, sendo até mais
pesado que o original M964. Este fato não é um
demérito dos projetistas, já que a arma foi projetada
em curtíssimo espaço de tempo.
Já o fuzil IA2 5,56X45mm partiu da base
do MD97 para a sua concepção, onde foram
empregadas novas técnicas de projeto, desenvolvimento
e produção. O projeto obedeceu aos
ROB (Requisitos Operacionais Básicos) fornecidos
pelo Exército Brasileiro para esta classe
de armas. Posteriormente, depois de ter sido
aprovado em testes, e com todo o ferramental
pronto para a produção, o projeto foi alterado
para atender aos ROC (Requisitos Operacionais
Conjuntos) do Ministério da Defesa, que
planejou a aquisição da mesma arma para todas
as três Forças Armadas.
Tendo os novos ROC em mãos, o corpo técnico
da Fábrica de Itajubá/Imbel trabalhou
para que o projeto anterior, já aprovado nos
rigorosos testes do Centro de Avaliações do
Exército, se adequasse aos mesmos. Isto foi
conseguido com muita dedicação, com a superação
por larga margem de alguns requisitos
dos testes estabelecidos. Como exemplo, a
arma já ultrapassou os 18.000 tiros em regime
de testes sem apresentar falhas, mantendo-se
dentro dos padrões estabelecidos."
segue a longa reportagem da Forças de Defesa sobre o IA2.
http://www.imbel.gov.br/phocadownload/n ... 26-139.pdf
"Anteriormente, no início da década de 1990,
o Exército solicitara que a Fábrica de Itajubá/
Imbel desenvolvesse um FAL M964 (arma padrão
do Exército há décadas) em calibre
5,56X45mm para atender às suas necessidades
quando em operação com forças amigas que faziam
uso deste calibre menos potente. O pedido
resultou na família Imbel MD-2, que apesar de
apresentar a mesma robustez e confiabilidade
do M964 em calibre 7,62X51mm, tinha por característica
de concepção e fabricação um peso
elevado para a classe de arma, sendo até mais
pesado que o original M964. Este fato não é um
demérito dos projetistas, já que a arma foi projetada
em curtíssimo espaço de tempo.
Já o fuzil IA2 5,56X45mm partiu da base
do MD97 para a sua concepção, onde foram
empregadas novas técnicas de projeto, desenvolvimento
e produção. O projeto obedeceu aos
ROB (Requisitos Operacionais Básicos) fornecidos
pelo Exército Brasileiro para esta classe
de armas. Posteriormente, depois de ter sido
aprovado em testes, e com todo o ferramental
pronto para a produção, o projeto foi alterado
para atender aos ROC (Requisitos Operacionais
Conjuntos) do Ministério da Defesa, que
planejou a aquisição da mesma arma para todas
as três Forças Armadas.
Tendo os novos ROC em mãos, o corpo técnico
da Fábrica de Itajubá/Imbel trabalhou
para que o projeto anterior, já aprovado nos
rigorosos testes do Centro de Avaliações do
Exército, se adequasse aos mesmos. Isto foi
conseguido com muita dedicação, com a superação
por larga margem de alguns requisitos
dos testes estabelecidos. Como exemplo, a
arma já ultrapassou os 18.000 tiros em regime
de testes sem apresentar falhas, mantendo-se
dentro dos padrões estabelecidos."
- Clermont
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Re: Novo Fuzil para o EB
Então, devemos concluir que o Exército, em pleno século XXI, está satisfeito em encomendar um fuzil com deficiências de armas desenvolvidas em 1950?Fábio Machado escreveu:Pelo que eu sei, o fuzil foi desenvolvido para atender os requisitos estabelecidos pelo próprio EB.
Assim, estamos mal.
- Lucas Lasota
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Re: Novo Fuzil para o EB
Pela acalorada discussão gerada no Facebook, ao que parece a reportagem foi escrita por um militar da Polícia Militar do Rio de Janeiro, conhecido há muito tempo no grupo Sistemas de Armas por sua oposição ao projeto, bem como ao Guarani e outros.Clermont escreveu:Então, devemos concluir que o Exército, em pleno século XXI, está satisfeito em encomendar um fuzil com deficiências de armas desenvolvidas em 1950?Fábio Machado escreveu:Pelo que eu sei, o fuzil foi desenvolvido para atender os requisitos estabelecidos pelo próprio EB.
Assim, estamos mal.
Todavia, lendo bem o artigo, apesar da emocionalidade das palavras utilizadas, percebe-se que a única crítica importante ao projeto é a ausência de um sistema auxiliar de trancamento do ferrolho, no caso a alavanca de manejo solidária.
Duas pergunta aos amigos mais entendidos:
a) A crítica procede? A ausência desta solução pode gerar inutilização temporária catastrófica da arma?
b)A inclusão de tal solução técnica é de difícil feita? Pode ser realizada sem alterações substanciais no corpo da arma?
- Clermont
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu também consideraria importante a questão da coronha rebatível versus retrátil. A tal da "tampa de ferrolho" (é isso mesmo?) que incapacita o fuzil para cumprir a missão de tiro de precisão com luneta; o problema de acesso à manutenção dos mecanismos (o fuzil dobra de um jeito incômodo em comparação com fuzis modernos).Lucas Lasota escreveu:Todavia, lendo bem o artigo, apesar da emocionalidade das palavras utilizadas, percebe-se que a única crítica importante ao projeto é a ausência de um sistema auxiliar de trancamento do ferrolho, no caso a alavanca de manejo solidária.
Ou seja, defeitos que, em pleno século XXI, um fuzil moderno, recém-saído da linha de produção não devia ter.
E, realmente, chamou a atenção aquela primeira foto de um soldado com Parafal e outro com IA2. Este último fuzil é muito mais volumoso do que o primeiro. Isso está certo numa arma 5,56 mm de 2016 comparada com outra 7,62 mm de 1958?
E não me surpreende que um policial seja o primeiro a fazer uma crítica mais contundente - desde que baseada em fatos concretos. A probabilidade de um policial ser morto por falha de sua arma é infinitas vezes maior do que a de um soldado do Exército, por motivos óbvios. Ou seja, a vida deles é que está na reta...
- Viktor Reznov
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Re: Novo Fuzil para o EB
Produtos da Taurus são uma merda inclusive no mercado americano, a justiça Americana acabou de forçar a Taurus a fazer um recall de dezenas de milhares de pistolas.LeandroGCard escreveu:A Imbel não sei, mas a Taurus dificilmente.Bolovo escreveu:Cara, tem que ter uma CPI das fabricantes de armas. Como podem terem um controle de qualidade tão merda e ao mesmo tempo rolar uma protecionismo tão idiota? Fico imaginando caso tivesse uma fábrica da Glock ou da CZ, casos que já foram cogitados, aqui no Brasil. Teriam falido a Taurus e a Imbel há anos.
Ela não vive de fornecer para nossas FA´s e sim para o mercado americano, onde qualquer um pode comprar de quem quiser no mundo. E muitos escolhem os produtos da Taurus, então não devem ser todos tão ruins assim.
Leandro G. Card
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- Wingate
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Re: Novo Fuzil para o EB
Se o novo IA2 funciona a contento e apresenta segurança ao usuário da arma, esses detalhes negativos devem ser corrigidos e aí, poderemos ter uma arma, digamos, razoável e que atende às necessidades de nossas FA´s.
Porém, se ela falha ao ser usada, engasga, nega fogo ou mostra-se perigosa ao usuário, as FA´s estarão cometendo, no meu entender, um crime (no sentido absoluto do termo) ao dotar as tropas com tal arma.
Pior ainda no caso dos policiais, como já foi mencionado, que enfrentam o perigo todos os dias, cara a cara com a bandidagem.
Cá comigo tenho esperança de que tenha sobrado um mínimo de patriotismo e sensibilidade para não se cometer um crime desses contra quem defende a Pátria e a sociedade.
Wingate
Porém, se ela falha ao ser usada, engasga, nega fogo ou mostra-se perigosa ao usuário, as FA´s estarão cometendo, no meu entender, um crime (no sentido absoluto do termo) ao dotar as tropas com tal arma.
Pior ainda no caso dos policiais, como já foi mencionado, que enfrentam o perigo todos os dias, cara a cara com a bandidagem.
Cá comigo tenho esperança de que tenha sobrado um mínimo de patriotismo e sensibilidade para não se cometer um crime desses contra quem defende a Pátria e a sociedade.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Se questionem , se os próprios defensores do ia2 dizem q nele foram sanados os problemas apresentados no md97( diga-se de passagem nunca sabem precisar quais eram tais problemas nem quais medidas foram adotadas no ia2 para sana-los) como a imbel produziu e comercializou o md97 com o aval do exército?? O que é mais vantajoso para os políticos, uma empresa estatal desenvolver e produzir um produto que envolve muitos fatores diferentes no desenvolvimento e na produção ou comprar de prateleira e ter o preço individual divulgado no mercado internacional para depois serem questionados se a conta não bater??
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Re: Novo Fuzil para o EB
Na PMERJ usam três modelos de pistolas, só 1 confiável as velhas taurus pt100. Depois em 2007 a força nacional doou as imbel md5 com ADC q apresentam muitos problemas nesse sistema, onde após carregar a arma e ela estar em ação simples vc recua o cão com a mão colocando ele em uma posição similar à ação dupla, embora ela seja apenas ação simples, como um segundo sistema de trava para ela e qndo necessitar usar a arma aciona o retém de destrave para baixo, na posição tradicional dos reténs das taurus, destravando com o cão indo para ação simples... Mas esse sistema dá muitos problemas e qndo VC precisar acionar pode ser que o cão não vá para ação simples e a arma fica travada e inutilizada,sendo necessário desmontar o ADC e regular a mola do sistema para ela voltar à funcionar. Outra arma usada é a taurus pt840 que sofre problema crônico de alimentação devido à rampa e costuma aquecer , sem falar no retém do carregador q é ruim e o carregador costuma soltar com relativa facilidade qndo no coldre comum, já o coldre de polímero evita isso acontecer.
A limitação do mercado e os interesses políticos resultam nessas situações e q o soldado q combate todos os dias em guerra real acabam pagando o pato. O BOPE na oportunidade q teve comprou ar10 de sobra q agora estão sendo distribuídos aos poucos para outras unidades especiais.
A limitação do mercado e os interesses políticos resultam nessas situações e q o soldado q combate todos os dias em guerra real acabam pagando o pato. O BOPE na oportunidade q teve comprou ar10 de sobra q agora estão sendo distribuídos aos poucos para outras unidades especiais.
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Re: Novo Fuzil para o EB
A imbel é ligada ao exército e elaboraram um ROB que atendessem suas demandas e realidades, pq fariam um abrangente para abrir espaço para concorrência e questionamentos?? Leiam os requisitos, me digam quais outros fuzis se enquadram??
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Re: Novo Fuzil para o EB
A propósito, tem fácil o ROB que originou o IA2?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)