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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS

#28951 Mensagem por FCarvalho » Sex Fev 26, 2016 1:59 am

Fiquei pensando em uma coisa aqui comigo. Existem pouquíssimos F-22. Com as atuais movimentações, tanto no leste europeu, como agora no extremo oriente, e os frequentes deslocamentos, que pelo jeito irão ficar cada vez mais frequentes, as horas de voo destes caças vão subir exponencialmente. Como será que fica a manutenção deles, e o apoio logístico, tendo em vista que voar em tempos de paz é uma coisa, mas bem outra é voar em áreas quentes, onde todos os equipamentos são bem mais exigidos.
A ver.

abs.




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Re: NOTÍCIAS

#28952 Mensagem por toncat » Sex Fev 26, 2016 2:17 pm

Aviação

AÉREAS - Governo Avança na Insanidade
Proposta eleva limite de capital estrangeiro em empresas aéreas

Dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas - ABEAR.

Imagem

Valdo Cruz, de Brasília
Julianna Sofia
Coordenadora de Economia da Sucursal de Brasília
Folha de São Paulo

O governo vai anunciar nas próximas semanas proposta para elevar o limite de participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas dos atuais 20% para até 49%.

A medida faz parte da estratégia da equipe econômica de tentar conter a forte retração econômica e vem sendo tocada paralelamente às iniciativas para reequilibrar as contas públicas.

O ministro interino da Fazenda, Dyogo Oliveira (o titular, Nelson Barbosa, foi à China, para o G20), disse à Folha que o governo vai anunciar a ampliação do limite "em breve" e espera atrair novos investidores para o mercado de aviação comercial, aumentando a competição no setor.

A expectativa é que esse estímulo possa beneficiar "principalmente a aviação regional, em rotas mais curtas".

O governo vem tentando estimular a aviação regional e lançou em 2012 um programa específico para o setor, que até hoje não deslanchou.

Além de aumentar o investimento no setor, principalmente o regional, a ampliação do capital estrangeiro busca oferecer às grandes empresas aéreas do país uma saída para superar a crise.

As quatro grandes do setor –TAM, GOL, AZUL e AVIANCA– têm registrado prejuízo em suas operações, o que, teme o governo, pode levar a um processo de aumento no preço das passagens aéreas.

"Com a medida, a gente abre espaço para que as empresas nacionais busquem parceiros estrangeiros estratégicos, se capitalizem, se fortaleçam", afirma Oliveira.

Imagem

Reciprocidade

Alguns setores do governo são favoráveis à abertura integral para o capital estrangeiro nas empresas. No entanto, Oliveira disse que, por se tratar de um setor concentrado e estratégico, o melhor caminho é fixar a participação na aviação civil em até 49%.

Ele não descartou, porém, o aumento do percentual em certos casos a depender da reciprocidade de outros países.

"Eventualmente vamos ver com outros países, que também ofereçam ao Brasil as mesmas condições, a hipótese de ampliar esse espaço", afirmou, acrescentando que "esse não é o tipo de mercado que se abre unilateralmente, sem contrapartida dos outros parceiros".

O governo poderá enviar um projeto de lei ao Congresso tratando do aumento da participação estrangeira para até 49% ou aproveitar proposta que já esteja tramitando no Legislativo sobre o assunto. Isso aceleraria a aprovação da medida.

Para o governo, o momento é favorável à abertura do setor aéreo para o capital externo porque as empresas estrangeiras estão capitalizadas devido à redução do preço dos combustíveis em boa parte do mundo diante da queda no preço do petróleo.

À Folha Oliveira disse que a equipe econômica tem procurado adotar ao mesmo tempo medidas para estimular a economia e reequilibrar as contas públicas. Para ele, o governo crê que as duas coisas possam ser feitas ao mesmo tempo, em vez de focar só o ajuste fiscal para só depois pensar no crescimento.

Nota DefesaNet

Após a extinção da VARIG (em especial) e VASP, comemorados em grande estilo pelo Governo Luis Inácio. E que atendia a acordos com a TAM. Agora o Partido dos Trabalhadores coloca no visual a extinção total do capital nacional no setor.

A "Insanidade" proposta acima transcende a todo o limite de razoável.

O Editor


http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... sanidade-/
:evil:




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Re: NOTÍCIAS

#28953 Mensagem por FCarvalho » Sex Fev 26, 2016 10:22 pm

É o de sempre. O governo sempre querendo resolver questões sensíveis pelo jeito mais fácil.

Uma dose cavalar de desregulamentação do setor, redução da carga tributária, e do custo Brasil, investimento pesado em infraestrutura e serviço de apoio, além do necessário e indispensável incentivo à formação de mão de obra especializada, e também, eliminação do complicadíssimo sistema legal de gestão de pessoal, além de, a meu ver, quebrar o monopólio familiar de uns poucos sobre este importantíssimo mercado, faria muito mais bem do que simplesmente entregar de bandeja o mercado interno para empresas estrangeiras.

Se querem mesmo incentivar a aviação regional, então que incentivem a P&D nacional na área, de forma a possibilitar a ressurreição da aviação geral no país. A Embraer largou mão praticamente desta área, e outras empresas, mesmo com boas idéias e produtos, não tem condições, e nem confiança, em investir.

Enfim, continuamos querendo ficar ricos, esperando um dia ganhar na mega sena.

abs




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Re: NOTÍCIAS

#28954 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Seg Fev 29, 2016 12:45 am

O rancor ideológico é um mau professor.
A falência da Varig cristalizou-se no segundo mandado de FHC, a ponto da empresa adentrar o turno de poder iniciado por Luis Inácio como uma empresa zumbi, morta-viva. Com Lula houve gestões que culminaram na aquisição da Varig, pela Gol. Se não foi uma solução satisfatória, ao menos foi alguma coisa.
A Vasp afundou de vez quando o Sr. Wagner Canhedo tornou-se presidente da empresa em uma aquisição marcada, até hoje, pela estranheza, respondia pela Presidência da República Fernando Collor.

Então eu pergunto, o que tem Luis Inácio a ver com isso?
Nada. Absolutamente nada. A citação é forçada e parte do rancor ideológico do Sr, N. During, que é comprada por alguns deste Fórum, ciosos em confundir e transformar este espaço em uma sucursal do Facebook.

Quanto a legislação a ser alterada, que eleva até a 49% a presença de capital estrangeiro em nossas companhias aéreas, ficam as perguntas:
1) A gritaria não é por maior capitalismo? Não se afirma que o ambiente de negócios no Brasil é restritivo ao capital estrangeiro?
A reclamação sobre o quê, então?

Não vou defender esta abertura, pois sou contra ela. Mas, há quem seja a favor e trabalhe por isto, ademais, o ambiente político é conservador em termos políticos/morais, e liberal em termos econômicos. A retirada da obrigatoriedade da participação de 30% foi retirada e não haverá mobilização alguma do governo para barrar tal proposta, ou vetá-la, em suma, o governo age e atual como um governo de orientação econômica liberal.

Fica outra pergunta: estão reclamando do quê, então? Não gritam contra os "comunistas", contra o "socialismo"?
A prática é liberal, pague aos bancos baby.
Reclame depois.




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
gral
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Re: NOTÍCIAS

#28955 Mensagem por gral » Seg Fev 29, 2016 2:09 pm

Ilya Ehrenburg escreveu:O rancor ideológico é um mau professor.
A falência da Varig cristalizou-se no segundo mandado de FHC, a ponto da empresa adentrar o turno de poder iniciado por Luis Inácio como uma empresa zumbi, morta-viva. Com Lula houve gestões que culminaram na aquisição da Varig, pela Gol. Se não foi uma solução satisfatória, ao menos foi alguma coisa.
A Vasp afundou de vez quando o Sr. Wagner Canhedo tornou-se presidente da empresa em uma aquisição marcada, até hoje, pela estranheza, respondia pela Presidência da República Fernando Collor.

Então eu pergunto, o que tem Luis Inácio a ver com isso?
Nada. Absolutamente nada. A citação é forçada e parte do rancor ideológico do Sr, N. During, que é comprada por alguns deste Fórum, ciosos em confundir e transformar este espaço em uma sucursal do Facebook.

Quanto a legislação a ser alterada, que eleva até a 49% a presença de capital estrangeiro em nossas companhias aéreas, ficam as perguntas:
1) A gritaria não é por maior capitalismo? Não se afirma que o ambiente de negócios no Brasil é restritivo ao capital estrangeiro?
A reclamação sobre o quê, então?

Não vou defender esta abertura, pois sou contra ela. Mas, há quem seja a favor e trabalhe por isto, ademais, o ambiente político é conservador em termos políticos/morais, e liberal em termos econômicos. A retirada da obrigatoriedade da participação de 30% foi retirada e não haverá mobilização alguma do governo para barrar tal proposta, ou vetá-la, em suma, o governo age e atual como um governo de orientação econômica liberal.

Fica outra pergunta: estão reclamando do quê, então? Não gritam contra os "comunistas", contra o "socialismo"?
A prática é liberal, pague aos bancos baby.
Reclame depois.
Eu passei 40 minutos escrevendo um post refutando parte do dito acima apenas para descobrir que havia sido deslogado e que o cut-paste da minha resposta não funciona(palavras me faltam para descrever o quão p*** estou).

De qualquer modo, dizer que Luís Inácio não tem nada a ver com a história não é correto; o governo Lula repetiu o modus operandi do governo FHC e exigiu que a Varig perdoasse a dívida que o governo tinha com ela(decorrente de perdas cambiais do Plano Verão, numa ação cujo mérito foi julgado procedente pelo STF), enquanto não abria mão de receber o que era devido pela Varig, ignorando a proposta da Varig de reduzir a dívida da companhia abatendo da mesma o que o governo devia a ela - o governo em troca emprestaria dinheiro via BNDES para que a Varig rolasse suas dívidas, grande parte das quais eram com o próprio governo.

Ah, sim, como parte deste negócio da China, o governo ainda teria ingerência sobre a Fundação Rubem Berta, ente controlador da Varig. Tanto o governo FHC quanto o governo Lula exerceram imensa pressão sobre a Varig e a FRB para que tal acordo Caracu fosse aceito(durante o governo Lula, a situação chegou a tal ponto que qualquer ajuda à Varig, mesmo nos moldes acima, estava condicionada à renúncia do presidente da FRB). Se existe rancor ideológico(bem possível; não li a matéria), este está em dizer que Luís Inácio é o único culpado, quando tem muita, muita gente com parcela de culpa nesta história.

Sobre a maior abertura das empresas aéreas ao capital estrangeiro; bom, depois da LAN ter comprado a TAM fingindo que era uma "fusão", isto é meio irrelevante. Além disso, existem boatos desde a fundação da Gol, que quem bancava a mesma era gente de fora(Lufthansa e American, se não me falha a memória). Existe o risco de fazerem com alguma empresa daqui o que foi feito com a Viasa pela Iberia; compra sucateia, fecha e fica com as frequências e slots de aeroporto para si, mas isso não é tão diferente do que se faz aqui dentro do Brasil, então...




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Re: NOTÍCIAS

#28956 Mensagem por LeandroGCard » Seg Fev 29, 2016 3:48 pm

Na verdade esta é uma questão que eu nunca entendi direito, e gostaria que alguém me explicasse.

Porque afinal as empresas de transporte aéreo são consideradas tão "estratégicas" que não podem possuir participação acionária maior que um certo nível? Isso é para proteger exatamente o quê? Se até as empresas de defesa foram e ainda são compradas por estrangeiros sem o menor problema, assim como empresas de saúde, energia, e até nossos satélites de comunicação pertencem a estrangeiros, então qual o problema com a participação de estrangeiros nas aéreas?


Leandro G. Card




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Re: NOTÍCIAS

#28957 Mensagem por JT8D » Seg Fev 29, 2016 4:09 pm

LeandroGCard escreveu:Na verdade esta é uma questão que eu nunca entendi direito, e gostaria que alguém me explicasse.

Porque afinal as empresas de transporte aéreo são consideradas tão "estratégicas" que não podem possuir participação acionária maior que um certo nível? Isso é para proteger exatamente o quê? Se até as empresas de defesa foram e ainda são compradas por estrangeiros sem o menor problema, assim como empresas de saúde, energia, e até nossos satélites de comunicação pertencem a estrangeiros, então qual o problema com a participação de estrangeiros nas aéreas?


Leandro G. Card
O ambiente econômico no Brasil é tóxico. A infraestrutura deficiente, os altos impostos, a burocracia e as constantes mudanças de regras tornam a vida de qualquer empreendedor um martírio. Esse é um dos motivos pelos quais nossa economia tende a desnacionalizar-se. Nenhuma empresa baseada aqui consegue ser competitiva mundialmente, com as raríssimas exceções que confirmam a regra. Nossos empresários ficam aliviados ao conseguir vender suas empresas a grupos estrangeiros que operam em escala global e assim tem mais folego para suportar os solavancos provocados pelos nossos (des)governos.
Nesse cenário, a única forma de sobrevivência para as empresas no Brasil é a internacionalização. Infelizmente chegamos ao ponto de inviabilizar nosso desenvolvimento. E fizemos isso sem nenhuma ajuda do "capitalismo internacional".
Abs,

JT




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Re: NOTÍCIAS

#28958 Mensagem por mmatuso » Seg Fev 29, 2016 4:47 pm

É a regra básica do Brasil.

Ao invés de abrir mercado e incentivar capital externo, fecha tudo sobretaxando quem vem de fora que tanto pode trazer grana como inovação e subsidia empresas nacionais para manter o atraso.

Capitalismo estilo córeia do norte.




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Re: NOTÍCIAS

#28959 Mensagem por Pablo Maica » Seg Fev 29, 2016 5:28 pm

JT8D escreveu:
LeandroGCard escreveu:Na verdade esta é uma questão que eu nunca entendi direito, e gostaria que alguém me explicasse.

Porque afinal as empresas de transporte aéreo são consideradas tão "estratégicas" que não podem possuir participação acionária maior que um certo nível? Isso é para proteger exatamente o quê? Se até as empresas de defesa foram e ainda são compradas por estrangeiros sem o menor problema, assim como empresas de saúde, energia, e até nossos satélites de comunicação pertencem a estrangeiros, então qual o problema com a participação de estrangeiros nas aéreas?


Leandro G. Card
O ambiente econômico no Brasil é tóxico. A infraestrutura deficiente, os altos impostos, a burocracia e as constantes mudanças de regras tornam a vida de qualquer empreendedor um martírio. Esse é um dos motivos pelos quais nossa economia tende a desnacionalizar-se. Nenhuma empresa baseada aqui consegue ser competitiva mundialmente, com as raríssimas exceções que confirmam a regra. Nossos empresários ficam aliviados ao conseguir vender suas empresas a grupos estrangeiros que operam em escala global e assim tem mais folego para suportar os solavancos provocados pelos nossos (des)governos.
Nesse cenário, a única forma de sobrevivência para as empresas no Brasil é a internacionalização. Infelizmente chegamos ao ponto de inviabilizar nosso desenvolvimento. E fizemos isso sem nenhuma ajuda do "capitalismo internacional".
Abs,

JT
Eu sou administrador, pós graduado pela FGV e formando em economia. Ser empreendedor no brasil é para masoquistas, e quem quer pagar pesadas penitências. Temos um ambiente tão obtuso aos pequenos e médios empreendedores que parece coisa de livro "como não se fazer", soma-se a isso o ínfimo apoio ao desenvolvimento tecnológico, e as nossa politicas de taxar importações para "proteger" o mercado nacional e sempre vamos ter que pagar caro por defasagem e coisas de segunda mão.


Um abraço e t+ :D




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Re: NOTÍCIAS

#28960 Mensagem por toncat » Ter Mar 01, 2016 12:12 pm

Avião de transporte chinês Xian Y-20 deve entrar em serviço em 2016

Imagem

Fonte:
http://www.aereo.jor.br/2016/03/01/avia ... o-em-2016/
O texto não fala, mas já teve chines preso nos EUA por roubar partes do projeto do C-17. O Y-20 é um frankenstein de C-17 com componente russo, boa parte copia também.

Vou dizer oque eu acho. Acho que eles não sabem como a Boeing chegou nesse resultado estrutural e aerodinâmico. Conseguem replicar dimensionalmente mas não tecnicamente.

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Re: NOTÍCIAS

#28961 Mensagem por FCarvalho » Ter Mar 01, 2016 10:29 pm

Difícil achar algo na China em termos de desenvolvimento militar que não seja ou tenha sido cópia ou engenharia reversa de um produto similar ocidental ou russo.

abs.




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Re: NOTÍCIAS

#28962 Mensagem por Bolovo » Qua Mar 02, 2016 12:46 am

FCarvalho escreveu:Difícil achar algo na China em termos de desenvolvimento militar que não seja ou tenha sido cópia ou engenharia reversa de um produto similar ocidental ou russo.

abs.
E realmente, alguma coisa disso importa? A China agora tem um cargueiro próprio, sem precisar de depender dos aviões russos, independente de ser cópia, engenharia reversa ou o que for. Isso parece ser muito pouca importância para eles. Errados é que não estão.




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Re: NOTÍCIAS

#28963 Mensagem por FCarvalho » Qua Mar 02, 2016 8:24 pm

E nem disse que estão, pelo contrário, eles estão é muito certos. Fizéssemos algo assim parecido aqui no Brasil, talvez nossa realidade fosse outra.

abs.




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Re: NOTÍCIAS

#28964 Mensagem por kirk » Qui Mar 03, 2016 2:46 am

FCarvalho escreveu:E nem disse que estão, pelo contrário, eles estão é muito certos. Fizéssemos algo assim parecido aqui no Brasil, talvez nossa realidade fosse outra.

abs.
Na minha opinião é um modelo a se distanciar !




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Re: NOTÍCIAS

#28965 Mensagem por arcanjo » Qui Mar 03, 2016 11:09 am

Publicado: 02/03/2016 15:37h
Aeronáutica recebe carta patente de processo de pintura para furtividade de aviões
Tecnologia também pode ser usada para aplicações civis

http://www.fab.mil.br/sis/enoticias/imagens/pub/28257/i163210472251816.jpg

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) recebeu a carta patente de processo de pintura que permite dar mais furtividade aos aviões (dificuldade em ser identificado por radares inimigos) em janeiro deste ano. A nova tecnologia é resultado de anos de trabalho de pesquisadores do instituto, localizado em São José dos Campos (SP), e parte de um projeto iniciado em 1998 denominado MARE (Materiais Absorvedores de Radiação Eletromagnética) pela Divisão de Materiais.

“A patente é um reconhecimento pelo trabalho da equipe, da seriedade com que foi feito. É uma tecnologia nacional feita por brasileiros. É algo de orgulho, de importância”, avalia a professora Mirabel Cerqueira Rezende que esteve à frente do projeto e contou com aproximadamente 30 profissionais.

A furtividade dos aviões funciona da seguinte forma: o material que reveste a aeronave converte a energia eletromagnética emitida por radares inimigos em energia térmica, impedindo a reflexão de sinais e assim retarda a identificação dos aviões. Segundo a pesquisadora, são poucos os países do mundo que dominam esta espécie de tecnologia, pois é usada para ter soberania. França, Inglaterra, Japão e Estados Unidos, por exemplo, desenvolveram técnicas próprias para conseguir o mesmo resultado. “É um pouco difícil porque as informações são restritas. Os países que detêm essa tecnologia não a divulgam”, explica.

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) concedeu a carta patente à tecnologia intitulada “Processo para a obtenção de materiais absorvedores de radiação eletromagnética isotrópicos e anisotrópicos, utilizando partículas esféricas e filamentos de óxido de ferro policristalino, com valências Ll e Lll, na faixa de 1 Ghz a 20 Ghz”. “A concessão da patente significa que nossa tecnologia tem particularidades que a tornam única comparada com outras no mundo que permitem resultados semelhantes”, ressalta.

O desafio agora é licenciar a tecnologia para torná-la comercial. Ela pode também ser aplicada como blindagem de equipamentos eletroeletrônicos, de telecomunicações, uso médico, na aviação comercial, entre outros.

Processo - O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), um dos institutos do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), por intermédio do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), foi o responsável por conduzir o processo cuja patente foi depositada no ano 2000. O projeto contou com financiamento de instituições como CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e Fapesp (Fundo de Amparo à Pesquisa de São Paulo) e apoio do laboratório de guerra eletrônica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O NIT, criado em 2006, é responsável por apoiar a transferência de tecnologias originadas nas instituições científicas e tecnológicas do Comando da Aeronáutica para o mercado, proteger a propriedade intelectual, tornar essas tecnologias acessíveis e promover a inovação tecnológica. Desde então já obteve 18 cartas patente e depositou cerca de 40 pedidos, resultado das pesquisas dos institutos do DCTA.

“A inovação efetivamente ocorre quando conseguimos transformar a nova tecnologia em produto”, afirma Renato Mussi, chefe do NIT. De acordo com ele, uma das funções do núcleo é apresentar as tecnologias descobertas pelos pesquisadores a quem estiver interessado em licenciá-las. “ A meta é transferir estas tecnologias para o setor produtivo nacional e, dessa forma, beneficiar a sociedade brasileira com a promoção efetiva da inovação tecnológica no país”, finaliza.

Fonte: Agência Força Aérea/IFI/DCTA http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/2 ... vi%C3%B5es

abs.

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