TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[FCarvalho]

Eu espero honestamente que a Embraer, ao menos no caso do Gripen NG possa remar no sentido contrário desta correnteza de nossa história.

Ao menos eu tenho certeza de uma coisa neste caso. F-5 e A-1 não vão durar para sempre. E quando começarem a sair de cena - e isto não demora nada, vide o quadro geral - então vão ter que se virar, ainda que forçosa e a contra gosto, para a Embraer, que vai ser em termos práticos a única empresa nacional capaz de oferecer uma "solução ou compra de oportunidade" para mais esta inconveniente demanda gerada pela FAB, que como de praxe, não diz e nem dirá respeito as demandas de mais um governo de oportunidade... também.

abs.

[Carlos Lima]

Eu espero honestamente que a Embraer, ao menos no caso do Gripen NG possa remar no sentido contrário desta correnteza de nossa história.

Ao menos eu tenho certeza de uma coisa neste caso. F-5 e A-1 não vão durar para sempre. E quando começarem a sair de cena - e isto não demora nada, vide o quadro geral - então vão ter que se virar, ainda que forçosa e a contra gosto, para a Embraer, que vai ser em termos práticos a única empresa nacional capaz de oferecer uma "solução ou compra de oportunidade" para mais esta inconveniente demanda gerada pela FAB, que como de praxe, não diz e nem dirá respeito as demandas de mais um governo de oportunidade... também.

abs.

Pela matéria do Defesanet a Embraer não parece tão preocupada assim com o projeto.

[]s
CB_Lima

[kirk]

Penso que a Embraer, bem como, a FAB resolveram trilhar o caminho mais seguro e mais exitoso em termos de capacidades bélicas ... sem dúvida os maiores ganhos desse projeto serão da Embraer, que está de FATO capacitada a absorver tecnologias de ponta ... certamente aplicará tais conhecimentos em seus produtos e criará outro tantos ...

Por falar nisso Kirk, que estória é essa de desentendimentos entre as empresas brasileiras e a Saab nos projetos de transferencia de tecnologia e offset? Saiu um artigo meio confuso no defesanet falando sobre isso.
Abs,

JT

Olá JT,

Não tenho detalhes, mas parece que a cláusula “UDA” ou “Unlimited Damage Agreement” de proteção para a Saab incomodou os parceiros brasileiros ...

Evito emitir opinião daquilo que não sei ... mas, se me permite, vai uma OPINIÃO :

- Provavelmente (achismo mesmo) há uma cláusula no contrato do FX-2 com tal exigência de prazos firmado entre a Saab e a FAB/GF ... daí é natural que a Saab se "proteja" de eventuais atrasos causados pela Empresa Brasileira que responde por um ou outro equipamento.

Apenas uma opinião !

[JT8D]

Por falar nisso Kirk, que estória é essa de desentendimentos entre as empresas brasileiras e a Saab nos projetos de transferencia de tecnologia e offset? Saiu um artigo meio confuso no defesanet falando sobre isso.
Abs,

JT

Olá JT,

Não tenho detalhes, mas parece que a cláusula “UDA” ou “Unlimited Damage Agreement” de proteção para a Saab incomodou os parceiros brasileiros ...

Evito emitir opinião daquilo que não sei ... mas, se me permite, vai uma OPINIÃO :

- Provavelmente (achismo mesmo) há uma cláusula no contrato do FX-2 com tal exigência de prazos firmado entre a Saab e a FAB/GF ... daí é natural que a Saab se "proteja" de eventuais atrasos causados pela Empresa Brasileira que responde por um ou outro equipamento.

Apenas uma opinião !

Faz sentido. Obrigado pelo esclarecimento.
Abs,

JT

[FCarvalho]

Eu espero honestamente que a Embraer, ao menos no caso do Gripen NG possa remar no sentido contrário desta correnteza de nossa história.
Ao menos eu tenho certeza de uma coisa neste caso. F-5 e A-1 não vão durar para sempre. E quando começarem a sair de cena - e isto não demora nada, vide o quadro geral - então vão ter que se virar, ainda que forçosa e a contra gosto, para a Embraer, que vai ser em termos práticos a única empresa nacional capaz de oferecer uma "solução ou compra de oportunidade" para mais esta inconveniente demanda gerada pela FAB, que como de praxe, não diz e nem dirá respeito as demandas de mais um governo de oportunidade... também.
abs.

Pela matéria do Defesanet a Embraer não parece tão preocupada assim com o projeto.
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CB_Lima

Quero crer que a esta altura do campeonato a Embraer já saiba de todos os detalhes necessários sobre a sua participação no Gripen NG, e até onde ela poderá atuar no que compete à P&D e o quanto ela será não mais que uma arrebitadora de parafusos.
Neste sentido, a empresa não é nenhuma novata neste tipo de contrato. Portanto, se apareceu alguma coisa ali que eventualmente possa ter incomodado a alguns, talvez não tenha tido o mesmo efeito sobre ela vide a expertise da empresa em contratos internacionais desta envergadura.
A Embraer não é neófita. Então vamos torcer para que ela possa realmente abstrair o melhor deste programa. Temos uma versão para ajudar a compor. e acesso, limitado, ou não, a dados e informações sobre o projeto, que irão fazer com que a empresa avance em áreas nas quais ela ainda não tem domínio tecnológico completo.
Podemos até não ter tudo, mas o que vier, ao menos vejo assim, já vai ser muito bom para aquilo que se podeira propor fazer, em teoria, por nós mesmos aqui, saindo do zero.

abs.

[kirk]

Kirk, leve em consideração que em termos de Brasil, se houvesse realmente esta opção, há quem optasse por ela. Independente dos resultados. Afinal, imagem aqui é tudo.

abs.

Eu concordo FCarvalho, tem opinião pra todo gosto, mas acredito que poderíamos ficar expostos até mesmo no cenário sulamericano, considerando que nossos vizinhos continuariam comprando caças russos e americanos, enquanto nós estaríamos numa "aventura" ...

[FCarvalho]

Pois é. Por estas bandas de cá, esse negócio de integração não pega nem em commodities primárias, quanto mais em insumos de alto valor tecnológico agregado. O tal do treinador básico argentino foi um caso exemplar.
Enfim, é melhor dar passos seguros e conscientes de acordo com o tamanho das pernas. Como digo, o Gripen NG pode não ter ou trazer tudo o que queremos e/ou precismos, mas já vai ser um grande passo em relação aquilo que temos hoje.
O resto é saber aproveitar as oportunidades. Até agora, ao que parece, a FAB tem sido a que melhor fez isso.

abs.

[kirk]

Pois é. Por estas bandas de cá, esse negócio de integração não pega nem em commodities primárias, quanto mais em insumos de alto valor tecnológico agregado. O tal do treinador básico argentino foi um caso exemplar.
Enfim, é melhor dar passos seguros e conscientes de acordo com o tamanho das pernas. Como digo, o Gripen NG pode não ter ou trazer tudo o que queremos e/ou precismos, mas já vai ser um grande passo em relação aquilo que temos hoje.
O resto é saber aproveitar as oportunidades. Até agora, ao que parece, a FAB tem sido a que melhor fez isso.

abs.

Concordamos !

[JT8D]

Uma evidência de que o projeto de um treinador a jato seria um péssimo negócio para a Embraer é o que aconteceu com o Pampa dos argentinos. Não conseguem vendê-lo nem para sua própria força aérea.
Abs,

JT

[FCarvalho]

Nós aqui temos um problema simples e histórico: sempre tivemos demanda interna mais que suficiente e significativa para angariar o desenvolvimento da P&D nacional para a defesa, e consequentemente dos insumos militares de que as ffaa's precisam para fazer o seu trabalho como deve ser. Mas, não temos vontade, consciência e a intencionalidade necessárias para transformar isso em projetos, projetos em produtos e produtos em vetores comercializáveis e operacionais.

Muito se tem falado aqui há tempos que a FAB jamais irá operar uma quantidade de caças necessária, e não a possível, para prover a defesa aérea do país em sua integralidade.Isto na minha opinião significaria a aquisição de 252 caças, o que dá apenas 7 grupos com 36 undes cada. Ou seja, seria basicamente fazer com o que temos hoje na teoria em matéria de organização da III FAE fosse adequado a realidade.

Mas como sabemos, se comprar reles três duzias e meia de caças já foi este pandemõnio todo que levou quase vinte anos. imagine-se então tentar convencer quem quer que seja que a FAB precisa de duas centenas e meia de caças para cumprir com o que lhe manda a constituição...

Enfim, vivemos em um mundo dicotômico entre o necessário e o possível, ou o que dá, em termos de base industrial de defesa. E como o assunto nunca foi motivo de greves, manifestações populares, medidas de urgência governamentais ou planos de salvação nacional, bem, é isso ai que temos. FFAA's muito boas e bonitas de ser ver em ACISO e desfiles. E é só.

Viva-se com isso.

abs.

[kirk]

Teste GRIPEN do METEOR Beyond Visual Range (BVR) : https://twitter.com/GripenNews

[kirk]

FT teste de voo no caça Gripen :

http://1080.plus/J0hq35D0yUA.video

[knigh7]

Olá JT,

Não tenho detalhes, mas parece que a cláusula “UDA” ou “Unlimited Damage Agreement” de proteção para a Saab incomodou os parceiros brasileiros ...

Evito emitir opinião daquilo que não sei ... mas, se me permite, vai uma OPINIÃO :

- Provavelmente (achismo mesmo) há uma cláusula no contrato do FX-2 com tal exigência de prazos firmado entre a Saab e a FAB/GF ... daí é natural que a Saab se "proteja" de eventuais atrasos causados pela Empresa Brasileira que responde por um ou outro equipamento.

Apenas uma opinião !

Olá, pessoal.

Para elucidar, eu entrei em contato com um certo brigadeiro que está envolvido no projeto. Eu o questionei sobre a matéria do Defesanet.

Vocês vão observar que o During cometeu erros importantes.
Vou transcrever:

Os contratos que a Saab já assinou, ou que ainda eventualmente assinará com os seus subfornecedores, são contratos comerciais, e não de offset.

O Acordo de Offset foi assinado com a FAB.

Está havendo exigência de garantia técnica. Não está havendo absolutamente nada de anormal.

As cláusulas de "liability" são normais nos contratos comerciais e não são, portanto, nenhuma novidade para as empresas.
E mais, todos os contratos comerciais com os seus subfornecedores, sejam da Saab, Boeing, Embraer, etc., possuem estas cláusulas.

Simplesmente porque repassam para os seus subfornecedores, em um sistema "back-to-back", as cláusulas de garantia exigidas pelo seu contratante, normalmente os governos.

Um exemplo: O governo exige no seu contrato que uma lâmpada tenha que durar 1.000 horas de funcionamento (MTBF). Caso haja um desempenho inferior, a Contratada deverá repor o item sem custo. Neste caso, a Contratada repassa para a sua subcontratada (fornecedora da lâmpada) as mesma condições. Isto é o que se denomina "back-to-back".

No caso das empresas nacionais, que estão sendo subcontratadas pela Saab, as condições exigidas pela FAB devem estar sendo repassadas para elas. Isto é uma garantia também para a FAB.

O que achei estranho foi esta notícia surgir praticamente do nada. Qual a empresa, ou empresas, que não estão satisfeitas? Por meio de quem e quando a COPAC manifestou sua insatisfação? O mesmo para o Palácio do Planalto.Para mim, o jornalista During foi usado como meio para alguma coisa com segundas intenções.

[Tikuna]

Rheinmetall to equip Saab Gripen NG fighter jets with upgraded BK27 cannon
On behalf of Swedish defence contractor Saab AB, Rheinmetall will be equipping a total of 88 Gripen NG (‘Next Generation’) fighter aircraft with the BK27 automatic cannon with a newly developed linkless ammunition feeding system. The order is worth a mid eight-figure euro amount, said Rheinmetall.


Rheinmetall Oberndorf BK27 27mm automatic cannon
(Credit: Rheinmetall)

Brazil and Sweden – one new customer and one longstanding one – will soon have at their disposal Gripen NGs armed with the globally acclaimed Mauser 27mm revolver cannon from Rheinmetall Oberndorf. Delivery will take place during the 2017-2025 timeframe, and includes service support and spare parts. Rheinmetall also offers the accompanying ammunition for the weapon system.

Just awarded, the contract highlights once again the longstanding and successful cooperation between Rheinmetall and Saab. With the Gripen NG order, the BK27 – developed and produced at the legendary Mauser plant in Oberndorf – will be used in another state-of-the-art warplane. The linked ammunition-feeding version of the gas-operated revolver cannon serves as the standard weapon in the multi-role Tornado, while the Eurofighter features the linkless version. Some 3,500 systems have been manufactured to date.



http://www.airrecognition.com/index.php ... annon.html

[Tikuna]

Mais detalhes do sistema Linkless desse canhão (Sem correia)











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Abraços