Eis a questão fulcral: não temos planejamento estratégico real e exequível de curto, médio, longo e nem de prazo nenhum em matéria de defesa. Nunca tivemos. E por conseguinte, investimento, custeio e manutenção na mesma proporção e importância. E nunca teremos. Nem que a desgraça venha nos bater à porta. Temos vários exemplos anteriores sobre isso que testemunham contra nós. O brasileiro médio é "pobre, burro e longe" demais para se importar com questões que não lhe apeteçam a sobrevivência imediata ou as frivolidades da cosmética do dia-a-dia. Sempre foi assim e vai ser ainda durante muitos anos na frente, considerando que quase metade da nossa população é analfabeta ou possui algum grau de analfabetismo funcional. Bem, acho que não preciso falar sobre as consequências disso para o país, agora, depois e desde sempre.JL escreveu:LeandroGCard escreveu:"incluindo ToT's que jamais serão usadas para nada, pelo dobro ou o triplo do preço que poderia custar."
Isso é algo que nunca consegui entender nas compras militares brasileiras. Já li que temos a licença de produção dos canhões DEFA 30 mm e do Bofors 40 mm e até agora não ouvi falar que o Brasil tenha produzido estas armas depois da encomenda inicial. Não sei nem se produz peças. Para que serve a transferência de tecnologia? Se as indústrias que as recebem são "nanicas" e praticamente não tem produção?
abs.