TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[joaolx]

Não estará o Brasil querendo começar a construir a casa começando pelo telhado?

Não seria mais sensato primeiro construir um treinador avançado e só depois partir para a construção de um caça? ...

Mais que custos e quantas unidades estará a FAB disposta a adquirir desse hipotético caça? Corre-se o risco de ficar cada unidade ao preço de uma fragata

Por essa razão talvez o caminho viável para o Brasil seja a parceria com um ou mais países.
Os riscos são compartilhados: de desenvolvimento e comerciais.

Compreendo, mas penso ser mais acertado nesta fase a EMBRAER lançar um supertucano a jato, algo da classe do Bae Hawk, como ou sem parceria...O caça ficaria para mais tarde....

[Penguin]

Por essa razão talvez o caminho viável para o Brasil seja a parceria com um ou mais países.
Os riscos são compartilhados: de desenvolvimento e comerciais.

Compreendo, mas penso ser mais acertado nesta fase a EMBRAER lançar um supertucano a jato, algo da classe do Bae Hawk, como ou sem parceria...O caça ficaria para mais tarde....

O mercado eh limitado no Brasil e bastante concorrido fora.

Agragaria pouco desenvolver mais um jato subsonico.

Que turbina utilizariamos?

[FCarvalho]

Havia o projeto do MAKO, um lift do inicio dos anos 2000, e que poderia ter sido para nós, talvez, este simulacro de caça. Mas o projeto foi descontinuado.
Hoje a FAB não tem sequer uma decisão amarrada no alto cmdo quanto à necessidade, ou não, de um jato Lift. Por enquanto o ST vai fazendo o serviço.
Eu não sei os números exatos para a demanda deles para um jato desta classe, mas a notar pela quantidade de ST em Natal, pode-se vislumbrar algo em torno de umas 48 undes. Agora fica a pergunta: tal quantidade justificaria os custos do investimento? Afinal, tal jato não seria, e nem poderia ser, uma repaginação do que foi o Xavante para a FAB.
Em termos de exportação, ficaria até mesmo difícil arrumar clientes mesmo aqui na AS, visto que nem o tal do treinador básico argentino, sustentado pela UNASUL, conseguiu sequer sair do papel, até porque a principal cliente, que seria a FAB, não deu bola para ele, de olho do projeto do TX-c nacional para o lugar do T-25, e mais tarde, quiçá, dos T-27. Só isso geraria um mercado para mais de 100 aeronaves.
Um lift da Embraer nem em seus melhore dias chegaria perto de tal demanda.
Imagine-se um caça para uma força aérea que é tratada como a mão que balança o berço da nação.

abs.

[JT8D]

Compreendo, mas penso ser mais acertado nesta fase a EMBRAER lançar um supertucano a jato, algo da classe do Bae Hawk, como ou sem parceria...O caça ficaria para mais tarde....

O mercado eh limitado no Brasil e bastante concorrido fora.

Agragaria pouco desenvolver mais um jato subsonico.

Que turbina utilizariamos?

O mercado de treinadores está saturado e o ganho tecnológico seria desprezível. Já construímos o Xavante no passado, temos que andar para a frente.
Abs,

JT

[kirk]

Ademais, se nós brasileiros já reclamamos das CAPACIDADES do Gripen NG ... que na minha opinião está no topo ... juntamente com outros pouquíssimos ... ficaríamos felizes com um "Tejas" ou "JF-17" tupiniquim ????

Improvável !

[FCarvalho]

Kirk, leve em consideração que em termos de Brasil, se houvesse realmente esta opção, há quem optasse por ela. Independente dos resultados. Afinal, imagem aqui é tudo.

abs.

[Carlos Lima]

O problema é que se a idéia fosse desde o ínicio realmente 'construir' um caça ou aprender a fazer um (não que precisemos de verdade que alguém nos ensine), a concorrência deveria ter moldes totalmente diferentes do que teve para ínicio de conversa.

O que temos hoje é o resultado de um planejamento não muito bem pensado, e como consequência colhemos os 'benefícios' disponíveis (""aprender"" a fazer caça), mas sem de verdade termos um planejamento nacional sólido para provarmos no futuro que aprendemos a fazer alguma coisa.

Não é a toa que de acordo com a matéria do Defesanet a Embraer assinou os acordos UDA com a SAAB pois como citado sabe que a sua participação no projeto será limitada mesmo.

Planejamento estratégico real, verbas para pesquisas nacionais, proteger as empresas nacionais de virarem 'fantoches' de empresas estrangeiras e parcerias com sólidos projetos para o futuro é que nos ajudarão de verdade. Do contrário a nossa história vem ensinando é que rola muita perfumaria e ufanismo.

Mas é claro, eu posso estar totalmente enganado no fim das contas. Assim espero para ser honesto.

Mas...

[]s
CB_Lima

[toncat]

A Embraer fabrica e projeta aviões que são referencia no mercado internacional. Me de um exemplo de avião China ou indiano que seja referencia de alguma coisa ?

Esses dois mal conseguem exportar teco-teco. Vivem de copiar e fabricar sobre licença avião dos outros. Só o governo deles e paizinho chulé compra as porcaria deles.

E o concorrente chines dos E-jets ?? pra variar, é uma copia do MD-80. Recentemente a hal divulgou um concorrente para o Super tucano, o lugar parecia uma estrebaria. Toda hora cai avião da hal..

Querem comparar a Embraer com isso ai?? O Tejas e o JF-17 é o resultado do resto de porcaria que fazem. Ate hoje esses dois não fabricaram concorrente para um cessna, porque fabricariam um caça moderno??

[joaolx]

O mercado de treinadores está saturado e o ganho tecnológico seria desprezível. Já construímos o Xavante no passado, temos que andar para a frente.Abs,JT

Falava de um treinador tipo Hawk, que também faz as vezes de caça leve e ataque leve, com manutenção fácil e barata, penso que haverá mercado sim e mais vale ter um bom produto neste segmento que um produto medíocre noutro...

Caça brasileiro sei não...

Até Israel que tem o know how parece evitar esse caminho de criar um caça indigena...

[kirk]

Penso que a Embraer, bem como, a FAB resolveram trilhar o caminho mais seguro e mais exitoso em termos de capacidades bélicas ... sem dúvida os maiores ganhos desse projeto serão da Embraer, que está de FATO capacitada a absorver tecnologias de ponta ... certamente aplicará tais conhecimentos em seus produtos e criará outro tantos ...

[Penguin]

O mercado de treinadores está saturado e o ganho tecnológico seria desprezível. Já construímos o Xavante no passado, temos que andar para a frente.Abs,JT

Falava de um treinador tipo Hawk, que também faz as vezes de caça leve e ataque leve, com manutenção fácil e barata, penso que haverá mercado sim e mais vale ter um bom produto neste segmento que um produto medíocre noutro...

Caça brasileiro sei não...

Até Israel que tem o know how parece evitar esse caminho de criar um caça indigena...

Porque custa muito caro.
Eles podem "comprar" o que quiserem dos EUA subsidiado (menos o F-22) e colocar o recheio deles.

[LeandroGCard]

Penso que a Embraer, bem como, a FAB resolveram trilhar o caminho mais seguro e mais exitoso em termos de capacidades bélicas ... sem dúvida os maiores ganhos desse projeto serão da Embraer, que está de FATO capacitada a absorver tecnologias de ponta ... certamente aplicará tais conhecimentos em seus produtos e criará outro tantos ...

Não que a Embraer precisasse disso.

No setor de tecnologias para seus produtos, a empresa é líder e não seguidora. Vide o tópico sobre ela em Aviação geral/Espaço.


Leandro G. Card

[FCarvalho]

O problema é que se a idéia fosse desde o ínicio realmente 'construir' um caça ou aprender a fazer um (não que precisemos de verdade que alguém nos ensine), a concorrência deveria ter moldes totalmente diferentes do que teve para ínicio de conversa.

O que temos hoje é o resultado de um planejamento não muito bem pensado, e como consequência colhemos os 'benefícios' disponíveis (""aprender"" a fazer caça), mas sem de verdade termos um planejamento nacional sólido para provarmos no futuro que aprendemos a fazer alguma coisa.

Não é a toa que de acordo com a matéria do Defesanet a Embraer assinou os acordos UDA com a SAAB pois como citado sabe que a sua participação no projeto será limitada mesmo.

Planejamento estratégico real, verbas para pesquisas nacionais, proteger as empresas nacionais de virarem 'fantoches' de empresas estrangeiras e parcerias com sólidos projetos para o futuro é que nos ajudarão de verdade. Do contrário a nossa história vem ensinando é que rola muita perfumaria e ufanismo.


Mas é claro, eu posso estar totalmente enganado no fim das contas. Assim espero para ser honesto.

Mas...

[]s
CB_Lima

Quando o ITA foi criado lá em 1900 e antigamente, a idéia básica da FAB com isso era justamente fomentar toda uma base industrial que nos capacitasse no longo prazo a subsidiar todas, ou quase todos, as aeronaves de que se necessitasse. Mas vimos o que vimos, e vemos o que vemos.

Não adianta ter ilhas de excelência no mundo acadêmico, industrial, comercial, científico e tecnológico se o resto da cadeia não acompanhar, e sociedade e Estado não forem conscientes disso e apoiarem indistintamente o processo ao longo da história.

Infelizmente somos pródigos em meias soluções e/ou soluções de improviso, no que compete à gestão pública da coisa pública. E assim vamos.

Temos muita sorte de a Embraer ter sido privatizada ainda em tempo de ser salva deste imbróglio chamado poder público no Brasil.

abs.

[JT8D]

Penso que a Embraer, bem como, a FAB resolveram trilhar o caminho mais seguro e mais exitoso em termos de capacidades bélicas ... sem dúvida os maiores ganhos desse projeto serão da Embraer, que está de FATO capacitada a absorver tecnologias de ponta ... certamente aplicará tais conhecimentos em seus produtos e criará outro tantos ...

Por falar nisso Kirk, que estória é essa de desentendimentos entre as empresas brasileiras e a Saab nos projetos de transferencia de tecnologia e offset? Saiu um artigo meio confuso no defesanet falando sobre isso.
Abs,

JT

[Carlos Lima]

O problema é que se a idéia fosse desde o ínicio realmente 'construir' um caça ou aprender a fazer um (não que precisemos de verdade que alguém nos ensine), a concorrência deveria ter moldes totalmente diferentes do que teve para ínicio de conversa.

O que temos hoje é o resultado de um planejamento não muito bem pensado, e como consequência colhemos os 'benefícios' disponíveis (""aprender"" a fazer caça), mas sem de verdade termos um planejamento nacional sólido para provarmos no futuro que aprendemos a fazer alguma coisa.

Não é a toa que de acordo com a matéria do Defesanet a Embraer assinou os acordos UDA com a SAAB pois como citado sabe que a sua participação no projeto será limitada mesmo.

Planejamento estratégico real, verbas para pesquisas nacionais, proteger as empresas nacionais de virarem 'fantoches' de empresas estrangeiras e parcerias com sólidos projetos para o futuro é que nos ajudarão de verdade. Do contrário a nossa história vem ensinando é que rola muita perfumaria e ufanismo.


Mas é claro, eu posso estar totalmente enganado no fim das contas. Assim espero para ser honesto.

Mas...

[]s
CB_Lima

Quando o ITA foi criado lá em 1900 e antigamente, a idéia básica da FAB com isso era justamente fomentar toda uma base industrial que nos capacitasse no longo prazo a subsidiar todas, ou quase todos, as aeronaves de que se necessitasse. Mas vimos o que vimos, e vemos o que vemos.

Não adianta ter ilhas de excelência no mundo acadêmico, industrial, comercial, científico e tecnológico se o resto da cadeia não acompanhar, e sociedade e Estado não forem conscientes disso e apoiarem indistintamente o processo ao longo da história.

Infelizmente somos pródigos em meias soluções e/ou soluções de improviso, no que compete à gestão pública da coisa pública. E assim vamos.

Temos muita sorte de a Embraer ter sido privatizada ainda em tempo de ser salva deste imbróglio chamado poder público no Brasil.

abs.

Exato.

Sem um planejamento sério, bem feito e sustentável estamos fadados a novamente pagar caro, tirar pouco proveito real e fazer muita propaganda disso...

Já viu essa história antes?

Pois é, eu também.



[]s
CB_Lima