Agradeço ao comentário do colega MAJOR FRAGUASMAJOR FRAGUAS escreveu:Caro JL, quisera as pessoas com sindrome de vira-lata, tivessem sua excelente visão politica e militar.
Concordo integralmente com suas palavras.
Mas quem eu refiro com a tal sindrome, é as pessoas com baixissimo grau de patriotismo e visão turva em relação a interesses politicos e militar. Que aposta no quanto pior melhor e que nada nosso pode ser bom, ou querem simplesmente usar esses meios (foruns e blogs) apenas para denegrir a administração nacional (que realmente deixa a desejar), sem contribuir nada com ideias ou melhorias. Sempre tive comigo, inclusive quando militar, que se voce não pode ajudar ou dar criticas construtivas, melhor observar e ficar calado. Até por isso não posto muito.
Mas continuo torcendo pela Volta do A-12 e principalmente na recuperação breve do nosso Brasil.
Sds Coloradas
Major Fraguas
Quanto a questão dos aviões da Marinha, faço algumas colocações:
1-)É imperativo, absolutamente determinante de que a Marinha disponha sob o seu comando direto de uma aviação naval de asa fixa, composta por todas as vertentes necessárias para as ações sobre o mar, como aeronaves de esclarecimento de longo alcance, aeronaves aptas a luta anti submarino e também aeronaves de ataque armadas com mísseis anti-navio. Porque, depois da arma submarina a aviação com mísseis é a arma mais temida por um inimigo que adentre em um mar hostil.
2-) Por causa de um problema legal, parece que a Marinha somente pode ter aeronaves de asa fixa que operem embarcadas, isto é um verdadeiro absurdo. Por que não temos como embarcá-las, visto a inoperância do São Paulo.
3-) A existência de aeronaves de alto desempenho operacionais, mesmo baseadas em terra, também trás a vantagem de permitir que a Marinha mantenha um grupo de pilotos e tripulações de terra aptas a operar aeronaves deste tipo, assim se um dia, houver a condição de embarcá-los ou de se adquirir aeronaves aptas para decolagens em rampa ou verticais, já haverá um núcleo de pessoas aptas para isso.
4-) Comprar o Super Etendard não vai mudar muito o problema, ele tem a vantagem de ter sido a aeronave adequada para o uso no São Paulo, então funcionaria bem e já esta em condições, mas é uma aeronave também antiquada e por isso esta sendo descartada pelos franceses, sem falar que devem estar muito desgastados, visto que, pousaram diversas vezes nos porta aviões franceses, é muito tranco para a célula. Não concordam? E assim como o Skyhawk precisa de catapulta para decolar ou seja o problema da geração do vapor do São Paulo continua e vão ser aeronaves terrestres.
5-) Com relação aos Skyhawk da Marinha, houve boatos de que os seus sistemas aviônicos novos tiveram sérios problemas na integração e a única validade na minha opinião em reforma-los é que eles já estão aqui e do jeito que esta a nossa economia atual, ficaria muito difícil para a Marinha comprar outras aeronaves para este fim.
6-) Mas parece que os Skyhawk, não vão mais sobreviver no planeta. A Argentina esta com muita dificuldade para colocar os dela para funcionar. Parece que uma empresa dos EUA, comprou tudo o que havia de sobressalentes no mercado norte americano e agora faz o preço das peças nas alturas, para lucrar.
7-) Outro ponto parece que não existe previsão para colocar mísseis anti navio no Skyhawk ou seja, mesmo reformados não teriam capacidade de atacar navios, teriam que realizar isso com bombas burras, isto é um verdadeiro absurdo, pois são aeronaves navais. E certamente do jeito que esta iriam operar em terra e não embarcados, então a ideia de usá-los para defesa aérea não vingaria, por causa, da já sabida inoperância do Nae.
CONCLUSÃO: A Marinha deveria pensar em operar um pequeno grupo de Gripens, 08 ou 12 aeronaves, a diferença seria que as aeronaves deveriam estar armadas com mísseis anti navio, por enquanto o RBS 15 parece ser o único compatível, salvo engano e os pilotos com treinamento focado para operar sobre o mar. Desta forma estariam especializados na guerra eletrônica naval, nos alvos navais etc.
Claro que modificações na aeronave, como tratamento anti corrosivo reforçado ou coisas específicas como dispositivo para tirar o sal acumulado no pará-brisas em voo rasante sob o mar deveriam ser pensados. Inclusive a possibilidade integrar o míssil nacional.