NOTÍCIAS POLÍTICAS
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- Sterrius
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Muito interessante, uma pena que ela nao foi essa rota. Daria o que falar em 2016 .
- Juniorbombeiro
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Aham!!!! Até parece que ela iria fazer isso...Teria que ser muita burrice. Primeiro pq ninguém da oposição está interessado em aliança, e por oposição, entenda-se PSDB e DEM, o resto é maria vai com as outras. Segundo pq não iria adiantar nada, se o próprio Cunha é um dos cabeças do golpe, e ele teóricamente é de situação. Terceiro, que...participar de um conchavo para salvar o Cunha, seria tudo que a imprensa suja iria querer para descer o malho ainda mais no governo. Imagina as manchetes no outro dia: "Dilma manda sabotar processo de cassação de Eduardo Cunha."Bourne escreveu:Esse seria a saída mais viável para crise política e econômica. Se afastar da briga coxinha vs petralha, comprometer não se envolver em 2018, admitir que capotou o jipe e chamar a oposição para formar o governo. Seria uma atitude de estadista que seria lembrada por décadas como um exemplo de preocupação com país.
Dilma cogitou se afastar do PT em dezembro, diz jornal
A presidente Dilma Rousseff cogitou se licenciar do PT e propor um governo suprapartidário em dezembro do ano passado. É o que informa reportagem da Folha de S.Paulo. Segundo o jornal, essa hipótese foi levantada quando a cúpula do PT contrariou Dilma ao defender que os três deputados petistas do Conselho de Ética votassem pela continuidade do processo que pode levar à cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Após ser derrotado no conselho, Cunha deu andamento ao pedido de afastamento da presidente.
De acordo com as repórteres Daniela Lima e Marina Dias, o descolamento entre Dilma e o PT foi agravado pela resistência de petistas em apoiar o ajuste fiscal proposto pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy. A reportagem diz que o ex-presidente Lula sinalizou disposição em lutar para preservar o partido mesmo sem Dilma.
“Foi nesse cenário que Dilma ventilou a possibilidade de se afastar do PT. A ideia era sinalizar na direção de uma gestão na qual partidos de oposição e da base aliada poderiam, juntos, encontrar saídas para a crise. A presidente também se comprometeria a não se envolver na disputa por sua sucessão, em 2018”, diz trecho da reportagem.
Segundo a Folha, a tese foi debatida dentro do Palácio do Planalto e com parlamentares da base aliada e do próprio PT. Prevaleceu o consenso de que a estratégia até poderia render um suspiro de alívio, mas poderia também ser o atalho para o isolamento completo de Dilma. Diante disso, acrescentam as repórteres, a petista preferiu não arriscar.
http://congressoemfoco.uol.com.br/notic ... iz-jornal/
- LeandroGCard
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Também acho que esta tática, para ser adotada pela Dilma, precisaria que antes o Cunha saísse do congresso, de preferência para trás das grades. Caso contrário seria um sinal de fraqueza que faria os que lutam pelo terceiro turno se alvoroçar mais do que nunca, com o Cunha levando a bandeira à frente .Juniorbombeiro escreveu:Aham!!!! Até parece que ela iria fazer isso...Teria que ser muita burrice. Primeiro pq ninguém da oposição está interessado em aliança, e por oposição, entenda-se PSDB e DEM, o resto é maria vai com as outras. Segundo pq não iria adiantar nada, se o próprio Cunha é um dos cabeças do golpe, e ele teóricamente é de situação. Terceiro, que...participar de um conchavo para salvar o Cunha, seria tudo que a imprensa suja iria querer para descer o malho ainda mais no governo. Imagina as manchetes no outro dia: "Dilma manda sabotar processo de cassação de Eduardo Cunha."
Com ele saindo este pessoal se acomoda, e aí a coisa muda de figura.
Leandro G. Card
- Bourne
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Se partir do principio que existe uma guerra santa entre coxinhas vs petralhas, complica.
A parte do cunha seria resolvida como parte do acordão. Já que não foi só precisa mendigar ajuda das alas do PMDB nomeando mais alguns ministros aspones que não mereciam gerenciar uma venda na praia. E estão lá para fazer o mesmo que sempre fizeram que é as mutretamentos para beneficiar a si mesmo e seus patrocinadores. Aliás uns ali ligados ao grupo do Cunha. Logo vai estourar uma monte de denuncias desse pessoal.
Apesar de tudo, o governo não governa. E vai ser assim até 2018. Até o vice-decorativo virou pessoa non grata e não faz questão de ser. Já está trabalhando pelo impeachment e, atualmente, querendo um candidato do PMDB.
A parte do cunha seria resolvida como parte do acordão. Já que não foi só precisa mendigar ajuda das alas do PMDB nomeando mais alguns ministros aspones que não mereciam gerenciar uma venda na praia. E estão lá para fazer o mesmo que sempre fizeram que é as mutretamentos para beneficiar a si mesmo e seus patrocinadores. Aliás uns ali ligados ao grupo do Cunha. Logo vai estourar uma monte de denuncias desse pessoal.
Apesar de tudo, o governo não governa. E vai ser assim até 2018. Até o vice-decorativo virou pessoa non grata e não faz questão de ser. Já está trabalhando pelo impeachment e, atualmente, querendo um candidato do PMDB.
- Penguin
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ou seja, nosso sistema político está falido.Bourne escreveu:Se partir do principio que existe uma guerra santa entre coxinhas vs petralhas, complica.
A parte do cunha seria resolvida como parte do acordão. Já que não foi só precisa mendigar ajuda das alas do PMDB nomeando mais alguns ministros aspones que não mereciam gerenciar uma venda na praia. E estão lá para fazer o mesmo que sempre fizeram que é as mutretamentos para beneficiar a si mesmo e seus patrocinadores. Aliás uns ali ligados ao grupo do Cunha. Logo vai estourar uma monte de denuncias desse pessoal.
Apesar de tudo, o governo não governa. E vai ser assim até 2018. Até o vice-decorativo virou pessoa non grata e não faz questão de ser. Já está trabalhando pelo impeachment e, atualmente, querendo um candidato do PMDB.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Essa é a piscina que a Odebretch fez no sítio dele.prp escreveu:
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Interessante como os pontos de vista podem ser diferentes. Eu não vejo nenhuma "guerra santa", e sim uma guerra de quadrilhas entre o partido do governo e sua própria "base aliada".Bourne escreveu:Se partir do principio que existe uma guerra santa entre coxinhas vs petralhas, complica.
Abs,
JT
- LeandroGCard
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Sim.Penguin escreveu:Ou seja, nosso sistema político está falido.
Mas isso faz mais de 30 anos .
Leandro G. Card
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
MAIS UMA VEZ COM ACUSAÇÕES LEVIANAS !!!!!!!1111111 TEMA CRUZAR COM A GENTE, BOUORNE!Bourne escreveu:Se partir do principio que existe uma guerra santa entre coxinhas vs petralhas, complica.
ORDO PETISTUS OBOEDIENTEM LULUS NOVEM DEDOS
O . P . O . L . N . D
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
prp escreveu:
UM EXAGERO ... roubou apenas a parte do pré-sal que PERTENCIA a Petrobrás ...
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Saiu num blog que investigação da Policia Federal revela :
Mais de 90% dos aprovados em concurso publico federal são filiados ao PT.
PF desconfia de um esquema mafioso por detrais dos concursos, cujos resultados seriam distribuídos aos afilhados do PT com o objetivo de aparelhar a máquina pública. Isso sem falar que "nunca na história desse pais" teve tanto concurso público.
Ao saber disso o Dep. Eduardo Cunha pretende criar a CPI sobre concursos públicos.
Mais de 90% dos aprovados em concurso publico federal são filiados ao PT.
PF desconfia de um esquema mafioso por detrais dos concursos, cujos resultados seriam distribuídos aos afilhados do PT com o objetivo de aparelhar a máquina pública. Isso sem falar que "nunca na história desse pais" teve tanto concurso público.
Ao saber disso o Dep. Eduardo Cunha pretende criar a CPI sobre concursos públicos.
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Só se for concurso federal. Ja que o Governo não tem controle sobre concursos estaduais e municipais. O PT também está longe de ter tido maioria nos Estados/Prefeituras do país. (Pouquíssimas cidades e estados estão sob o comando do PT desde 2002, maioria sempre votou em outro partido nesse meio tempo).
E agora em 2016 o PT só vai emplacar onde historicamente é feudo do partido ou onde a um ou outro petista excepcional que tem fama na cidade de trabalhar mais que o rival. (diz a lenda que existem)
Não duvido que possa ter ocorrido em alguns concursos especificos. Mas complicado dizer que todo concurso público teve isso.
Ia faltar militante na verdade
E agora em 2016 o PT só vai emplacar onde historicamente é feudo do partido ou onde a um ou outro petista excepcional que tem fama na cidade de trabalhar mais que o rival. (diz a lenda que existem)
Não duvido que possa ter ocorrido em alguns concursos especificos. Mas complicado dizer que todo concurso público teve isso.
Ia faltar militante na verdade
- Valdemort
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Cunha fala em 'interferência indevida do STF’ ao questionar julgamento sobre impeachment
Antes mesmo de acórdão, presidente da Câmara apresentou à corte embargo de declaração em que afirma que argumentos adotados pelo Supremo são contraditórios.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ingressou nesta segunda-feira com embargos de declaração no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a recente decisão da corte que disciplinou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em tom duro, o deputado afirma que os fundamentos adotados pelo Supremo são "contraditórios" e que o recurso decorre da "indevida interferência" da corte em assuntos internos do Parlamento.
No documento, Cunha questiona os três principais pontos da decisão tomada pelo supremo no último dia 17 de dezembro, quando jogou ao Senado a palavra final sobre o impeachment e determinou que à Câmara cabe apenas analisar a admissibilidade do pedido de deposição. O Supremo também derrubou a chapa avulsa criada para disputar a eleição para a comissão especial que dá parecer prévio na Câmara ao impedimento de Dilma e a impossibilidade de eleição do colegiado se dar em voto aberto.
A ação foi apresentada antes mesmo da publicação do acórdão, que traz a íntegra da decisão e é justamente considerado o trâmite necessário para a formalização de recursos. No fim do ano passado, Cunha pediu ao presidente do supremo, ministro Ricardo Lewandowski, celeridade na análise dos embargos e afirmou que ingressaria com a ação antes do acórdão. Ouviu dele, no entanto, que o recurso poderia ser considerado intempestivo e que ministros da corte poderiam ver a antecipação como uma "futurologia".
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O documento, assinado pelos advogados da Câmara Renato Oliveira Ramos e Marcelo Ribeiro do Val, fez questão de destacar jurisprudência da corte que passou a considerar válidos recursos interpostos antes da publicação da decisão desde que a parte tenha conhecimento de seus fundamentos e que o recurso apresentado tenha pertinência temática com o que restou decidido. "É importante registrar que a interposição desde logo dos embargos de declaração se justifica porque a matéria decidida é inédita, relevantíssima do ponto de vista institucional e acarretou uma guinada na jurisprudência dessa Corte quanto à intervenção em matéria interna corporis de outro Poder da República".
Os juristas atacam diretamente o ministro Roberto Barroso, que, em voto, emplacou as teses vencedoras na corte. No embargo, eles chamam a solução do ministro, que vetou a existência de uma chapa avulsa para formação da Comissão Especial que avaliará o pedido de impeachment, de "inusitada", destacam que a comissão do não pode ser equiparada a qualquer outro colegiado da Câmara e que o grupo deve retratar o sentimento geral da Casa e não de "um ou outro líder partidário". Com a impossibilidade de chapa avulsa, diz o texto, "há o risco de sucessivas deliberações do plenário denegatórias das indicações feitas pelos líderes, inviabilizando a formação da comissão".
O texto cita uma referência de Barroso ao dicionário Aurélio para justificar a interpretação de eleição como "escolha". "Desconsiderou, todavia, que 'escolher' nada mais é do que 'eleger', o que não se confunde com 'indicação', e que o Dicionário Jurídico, mais apropriado para essas questões jurídicas, apresenta como significado para 'eleição' a expressão 'sufrágio', que significa o direito de votar e ser votado". E prossegue: "Se a lei fala em Comissão eleita, é de 'eleição' de que se cuida, e não de indicação'". Sobre a alegação de que no julgamento do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello não houve chapa avulsa, o documento reconhece que sim, mas lembra que isso não significa que a existência da chapa tenha sido vetada.
Cunha pretende deixar a Câmara paralisada até que o Supremo delibere sobre os embargos. A intenção está expressa também no recurso, que afirma que, ao aplicar, na decisão, o recurso interno da Casa com "dispositivos regimentais absolutamente inaplicáveis", o Supremo acabou por acarretar "uma decisão para lá de salomônica, criando uma verdadeira celeuma aos próximos passos do impeachment, e no próprio funcionamento da Câmara, sem contar que impediu o livre exercício do parlamento e de seus membros, incorrendo em indevida intervenção em assuntos internos do Poder Legislativo".
O documento também serve como uma auto-defesa de Cunha, que busca se afastar do rito do processo de impeachment adotado por ele e ressalta que o trâmite foi estabelecido entre os líderes partidários. "Estes embargos, é bom que se diga, não interessam pessoalmente ao atual presidente da Câmara ou a esta ou aquela força política. Cuida-se, sem dúvida alguma, de questão institucional das mais graves, envolvendo o prestígio e as prerrogativas de um dos poderes da República, incluindo a defesa da liberdade da Câmara dos Deputados em praticar seus atos internos. Ora, não se pode considerar que as pessoas passam, mas as instituições ficam", diz a ação.
Sobre a obrogatoriedade do voto aberto para escolha da comissão, os advogados da Câmara afirmam que, ao contrário do que disse Barroso, a decisão pelo voto fechado não foi tomada monocraticamente por Cunha, mas pelo Colégio de Líderes. "A controvérsia é tão sensível do ponto de vista interpretativo que a existência de 5 votos em sentido contrário à tese defendida pela maioria dessa corte já tem o condão de demonstrar que a decisão tomada não foi de forma alguma por vontade unipessoal pura e simples, sem autorização constitucional, sem aurotização legal, sem autorização regimental, como bradou o voto vencedor".
"A Comissão Especial do impachment não se constitui como uma comissão qualquer, corriqueira. Trata-se da comissão mais importante que a Câmara dos Deputados pode instaurar. Na democracia, é a segunda vez que uma comissão dessa natureza será instaurada. Daí a razão para que sua composição seja formada decorrente de uma 'eleição', por escrutínio fechado, preservando a escolha dos 'votantes'. Os parlamentares eleitos terão uma função relevantíssima, porque representarão a própria instituição parlamentar", diz o texto.
Sobre o papel do Senado, o documento aponta um vício 'gravíssimo' no voto vencedor. Aponta que no julgamento sobre o rito de impeachment de Collor, o STF não teria entendido que caberia ao Senado instaurar ou não o processo. "A premissa adotada pelo voto vencedor é absolutamente errônea". Ao admitir que, em sessão administrativa, o STF delegou essa competência ao Senado, o texto afirma que o rito não foi submetido ao contraditório, e por isso não pode prevalecer.
Por: Marcela Mattos, de Brasília01/02/2016 às 19:10 - Atualizado em 01/02/2016 às 19:55
Antes mesmo de acórdão, presidente da Câmara apresentou à corte embargo de declaração em que afirma que argumentos adotados pelo Supremo são contraditórios.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ingressou nesta segunda-feira com embargos de declaração no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a recente decisão da corte que disciplinou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em tom duro, o deputado afirma que os fundamentos adotados pelo Supremo são "contraditórios" e que o recurso decorre da "indevida interferência" da corte em assuntos internos do Parlamento.
No documento, Cunha questiona os três principais pontos da decisão tomada pelo supremo no último dia 17 de dezembro, quando jogou ao Senado a palavra final sobre o impeachment e determinou que à Câmara cabe apenas analisar a admissibilidade do pedido de deposição. O Supremo também derrubou a chapa avulsa criada para disputar a eleição para a comissão especial que dá parecer prévio na Câmara ao impedimento de Dilma e a impossibilidade de eleição do colegiado se dar em voto aberto.
A ação foi apresentada antes mesmo da publicação do acórdão, que traz a íntegra da decisão e é justamente considerado o trâmite necessário para a formalização de recursos. No fim do ano passado, Cunha pediu ao presidente do supremo, ministro Ricardo Lewandowski, celeridade na análise dos embargos e afirmou que ingressaria com a ação antes do acórdão. Ouviu dele, no entanto, que o recurso poderia ser considerado intempestivo e que ministros da corte poderiam ver a antecipação como uma "futurologia".
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O documento, assinado pelos advogados da Câmara Renato Oliveira Ramos e Marcelo Ribeiro do Val, fez questão de destacar jurisprudência da corte que passou a considerar válidos recursos interpostos antes da publicação da decisão desde que a parte tenha conhecimento de seus fundamentos e que o recurso apresentado tenha pertinência temática com o que restou decidido. "É importante registrar que a interposição desde logo dos embargos de declaração se justifica porque a matéria decidida é inédita, relevantíssima do ponto de vista institucional e acarretou uma guinada na jurisprudência dessa Corte quanto à intervenção em matéria interna corporis de outro Poder da República".
Os juristas atacam diretamente o ministro Roberto Barroso, que, em voto, emplacou as teses vencedoras na corte. No embargo, eles chamam a solução do ministro, que vetou a existência de uma chapa avulsa para formação da Comissão Especial que avaliará o pedido de impeachment, de "inusitada", destacam que a comissão do não pode ser equiparada a qualquer outro colegiado da Câmara e que o grupo deve retratar o sentimento geral da Casa e não de "um ou outro líder partidário". Com a impossibilidade de chapa avulsa, diz o texto, "há o risco de sucessivas deliberações do plenário denegatórias das indicações feitas pelos líderes, inviabilizando a formação da comissão".
O texto cita uma referência de Barroso ao dicionário Aurélio para justificar a interpretação de eleição como "escolha". "Desconsiderou, todavia, que 'escolher' nada mais é do que 'eleger', o que não se confunde com 'indicação', e que o Dicionário Jurídico, mais apropriado para essas questões jurídicas, apresenta como significado para 'eleição' a expressão 'sufrágio', que significa o direito de votar e ser votado". E prossegue: "Se a lei fala em Comissão eleita, é de 'eleição' de que se cuida, e não de indicação'". Sobre a alegação de que no julgamento do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello não houve chapa avulsa, o documento reconhece que sim, mas lembra que isso não significa que a existência da chapa tenha sido vetada.
Cunha pretende deixar a Câmara paralisada até que o Supremo delibere sobre os embargos. A intenção está expressa também no recurso, que afirma que, ao aplicar, na decisão, o recurso interno da Casa com "dispositivos regimentais absolutamente inaplicáveis", o Supremo acabou por acarretar "uma decisão para lá de salomônica, criando uma verdadeira celeuma aos próximos passos do impeachment, e no próprio funcionamento da Câmara, sem contar que impediu o livre exercício do parlamento e de seus membros, incorrendo em indevida intervenção em assuntos internos do Poder Legislativo".
O documento também serve como uma auto-defesa de Cunha, que busca se afastar do rito do processo de impeachment adotado por ele e ressalta que o trâmite foi estabelecido entre os líderes partidários. "Estes embargos, é bom que se diga, não interessam pessoalmente ao atual presidente da Câmara ou a esta ou aquela força política. Cuida-se, sem dúvida alguma, de questão institucional das mais graves, envolvendo o prestígio e as prerrogativas de um dos poderes da República, incluindo a defesa da liberdade da Câmara dos Deputados em praticar seus atos internos. Ora, não se pode considerar que as pessoas passam, mas as instituições ficam", diz a ação.
Sobre a obrogatoriedade do voto aberto para escolha da comissão, os advogados da Câmara afirmam que, ao contrário do que disse Barroso, a decisão pelo voto fechado não foi tomada monocraticamente por Cunha, mas pelo Colégio de Líderes. "A controvérsia é tão sensível do ponto de vista interpretativo que a existência de 5 votos em sentido contrário à tese defendida pela maioria dessa corte já tem o condão de demonstrar que a decisão tomada não foi de forma alguma por vontade unipessoal pura e simples, sem autorização constitucional, sem aurotização legal, sem autorização regimental, como bradou o voto vencedor".
"A Comissão Especial do impachment não se constitui como uma comissão qualquer, corriqueira. Trata-se da comissão mais importante que a Câmara dos Deputados pode instaurar. Na democracia, é a segunda vez que uma comissão dessa natureza será instaurada. Daí a razão para que sua composição seja formada decorrente de uma 'eleição', por escrutínio fechado, preservando a escolha dos 'votantes'. Os parlamentares eleitos terão uma função relevantíssima, porque representarão a própria instituição parlamentar", diz o texto.
Sobre o papel do Senado, o documento aponta um vício 'gravíssimo' no voto vencedor. Aponta que no julgamento sobre o rito de impeachment de Collor, o STF não teria entendido que caberia ao Senado instaurar ou não o processo. "A premissa adotada pelo voto vencedor é absolutamente errônea". Ao admitir que, em sessão administrativa, o STF delegou essa competência ao Senado, o texto afirma que o rito não foi submetido ao contraditório, e por isso não pode prevalecer.
Por: Marcela Mattos, de Brasília01/02/2016 às 19:10 - Atualizado em 01/02/2016 às 19:55
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Winston Churchill
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Deu no Financial Times que a única saída para o Brasil e tirar a Dilma.
E que os brasileiros vão se divertir no carnaval mas o Brasil esta a beira do precipício de acordo com o The Economist.
Acho que a melhor saída é a cassação da chapa inteira no TSE por abuso de poder econômico e novas eleições.
E que os brasileiros vão se divertir no carnaval mas o Brasil esta a beira do precipício de acordo com o The Economist.
Acho que a melhor saída é a cassação da chapa inteira no TSE por abuso de poder econômico e novas eleições.
Editado pela última vez por Valdemort em Ter Fev 02, 2016 9:30 am, em um total de 1 vez.
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