APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?

[Túlio]

Fazendo um exercício mental, senhores se habilitam a tentar fazer o calculo:

Custo básico de comprar o navio do jeito que esta hoje NÃO, os EUA ganham ao ser feito todo o retrofi mais os updates e upgrades em seus estaleiros.
Custo para colocar ele navegando para trazer para o Brasil O mesmo de qualquer navio importado, já em excelentes condições.

Custo de revisão da turbina a gás.
Custo de revisão dos outros componentes, da praça de máquinas, geradores etc.
Custo de revisar outros componentes, máquina do leme, bombas etc.
Custo de dar uma geral nos compartimentos, camarotes, cozinha, ar condicionado etc, etc.
Custo de revisar os sistemas de combate a incêndio etc. Fazer aqui ou nos EUA, do jeito que estamos tá mais viável negociar em dólar (dívida externa) do que em real (dívida interna, astronômica pelos juros)

Custo de revitalizar o sonar do barco e os sistemas submarinos, este barco tem até Praire Masker, será que daria para colocar em funcionamento estes sistemas que são um diferencial neste barco. Prairie Masker já está obsoleto.

Custo de retirar o sistema Standard e colocar um Vickers Mk 8 no lugar, o que tem que mudar na estrutura. A maior parte destes sistemas já foi retirada.

Custo dos outros sistemas mencionados pelos senhores, como o mastro integrado, radares etc.
Quanto fica aproximadamente?

Por mim mantenho a cifra citada. Dobraria com sistemas realmente de ponta mas não creio que isso valeria a pena para encarar castelhano nojinho.

[Túlio]

Apoiadíssimo, já deveria ter um só para os contos dele em Sci-Fi...

Falando nisso, percebeu que eu coloquei um conto novo na seção "Livros"?


Leandro G. Card

Cupincha, tu achas que eu iria perder? Como sempre, tens O DOM, não comentei para não cometer de novo uma besteira que fiz certa vez, corrigindo o que (para mim) são erros de sequência e ainda sugerindo alternativas. Deixaste claro que era nadavê, daí fico na minha. Não gosto de repetir erro...

Mas podes ter certeza que leio e gosto, tanto que me vi dia desses bolando um conto em Sci-Fi (influência tua)...

A josta é estarmos sem o "joinha"...

[JL]

Um considerações, estou desatualizado o Prairie Masker é antigo, mas esta obsoleto, não estou questionando a sua opinião, apenas perguntando o que estão usando hoje como substituto, ou esta obsoleto frente aos novos torpedos?
Outro ponto, parece, digo parece, não sou da marinha para afirmar isto com certeza, de que os Vickers Mk 8 estão com problemas, porque são de um modelo antigo, com componentes que não são mais fabricados pela Vickers e desta forma não tem a assistência técnica do fabricante. Exponho mais como dúvida do que afirmação.
Neste ponto, sou a favor de substituir pelo Oto Melara 76, em que pese o custo de adquirir uma arma nova.

[Túlio]

No Vickers também estou meio por fora, melhor esperar o Mestre Nauta. O Prairie Masker já era conhecido por todo mundo que precisava (bobear e até nós) em fins do século passado.

EDIT - O Prairie Masker não era usado por SSKs para se reabastecer de ar? Quando migrou para navios de superfície?

[JL]

Se você dar uma olhada os britânicos usam uma nova versão com torre de forma furtiva do Mk 8 e parece que trocaram vários sistemas da arma, acho que no modelo antigo eram atuadores hidraulicos e agora são elétricos ou o contrário, não lembro. E não tem mais peça para o canhão antigo.

[Túlio]

No modelo atual são elétricos (remuniciamento); no anterior, para isso, eram hidráulicos; Elevação e giro já eram elétricos.

[JL]

Parece que o problema é esse, agora o que realmente se passa desconheço, como temos 06 canhões nas Niterói, mas outros 05 nas corvetas, são 11 armas. Acho que depois da Grã Bretanha, somos o maior operador da arma, talvez haja peças similares nacionais para substituir as britânicas, não sei se é possível legalmente fazer isto. Mas espero que o próximo canhão da Marinha, tenha um bom estoque de peças e alguma nacionalização dos componentes de maior desgaste.

[Túlio]

Parece que o problema é esse, agora o que realmente se passa desconheço, como temos 06 canhões nas Niterói, mas outros 05 nas corvetas, são 11 armas. Acho que depois da Grã Bretanha, somos o maior operador da arma, talvez haja peças similares nacionais para substituir as britânicas, não sei se é possível legalmente fazer isto. Mas espero que o próximo canhão da Marinha, tenha um bom estoque de peças e alguma nacionalização dos componentes de maior desgaste.

No lado "bom" temos a fabricação da munição completa para o 4,5 pol Inglês (Vickers Mk 8) na FI (MG); no lado "ruim" vimos a MB estabelecer opções entre peças Italianas (3 e 5 pol).

Vai entender...

[JL]

Você tem certeza que nós temos a fabricação completa ou apenas parcial da munição de 4.5 polegadas? Fazemos uma parte e importamos alguns componentes?

[Túlio]

Não tenho, JL véio, só o que li na T&D no século passado...

[JL]

Eu também não tenho, puxando pela memória creio que era parcial, fabricamos coisas como corpo do projétil e o enchimento com explosivo era feito em uma instalação da marinha, em uma ilha devido aos riscos, sendo que creio que também fazemos o estojo, talvez importamos a espoleta, o explosivo e o propelente. Mas não tenho certeza sobre nada disso.

[Túlio]

Que eu saiba, a espoleta PFHE era feita aqui...

[JL]

Realmente não posso dar certeza de nada. Esta informação que eu tenho na memória é coisa antiga, geralmente os processos de nacionalização são progressivos, como adquirimos estas armas na década de 70 é possível que tenhamos hoje 100% de nacionalização das munições.

[Wingate]

Material interessante sobre as corvetas classes Inhaúma e Barroso:


http://www.naval.com.br/blog/2015/12/27 ... e-barroso/






SDS,

Wingate

[alex]

Quando se pensa no SP escoltado por CV3 a possivel aquisição de OHP fica mais aceitavel....o que também não é um boa referência