Programa Espacial Brasileiro
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Embraer Space.
Ainda assim obviamente precisaríamos de um orgão específico do governo só para essa área, para formular os programas, estabelecer as metas, etc, poderia até ser uma AEB reformada. A Embraer entraria como a principal contratada e aquela que buscaria os parceiros industriais nacional ou internacionalmente.
Ainda assim obviamente precisaríamos de um orgão específico do governo só para essa área, para formular os programas, estabelecer as metas, etc, poderia até ser uma AEB reformada. A Embraer entraria como a principal contratada e aquela que buscaria os parceiros industriais nacional ou internacionalmente.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Sugestão aos administradores, moderadores e demais foristas:
Para sermos mais realistas, a partir deste ano de 2016 que vai se iniciar, sugiro que o título deste tópico seja modificado para
A Involução do Programa Espacial Brasileiro
Abs,
JT
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
JT8D escreveu:Sugestão aos administradores, moderadores e demais foristas:
Para sermos mais realistas, a partir deste ano de 2016 que vai se iniciar, sugiro que o título deste tópico seja modificado para
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
É uma pena dizer, mas nosso programa espacial está "acabado", ao menos por enquanto.
Num momento em que mais precisava demonstrar algum resultado, algum 'retorno', viu explodir o VS-40, um veículo que não falhou aqui nem na Europa, falhou com a plataforma SARA, um dos projetos mais interessantes e promissores do nosso programa.
Mal posso imaginar o tamanho do desânimo que deve ter se abatido sobre as equipes do CTA/IAE.
Num momento em que mais precisava demonstrar algum resultado, algum 'retorno', viu explodir o VS-40, um veículo que não falhou aqui nem na Europa, falhou com a plataforma SARA, um dos projetos mais interessantes e promissores do nosso programa.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
E isso porque o lançamento sub-orbital do Sara já seria um resultado pífio, pois sua programação original era ter sido colocado em órbita por um VLS no início do século. Mas seu desenvolvimento foi sendo postergado até hoje, e quando o primeiro finalmente ficou pronto, acontece isso.Brasileiro escreveu:É uma pena dizer, mas nosso programa espacial está "acabado", ao menos por enquanto.
Num momento em que mais precisava demonstrar algum resultado, algum 'retorno', viu explodir o VS-40, um veículo que não falhou aqui nem na Europa, falhou com a plataforma SARA, um dos projetos mais interessantes e promissores do nosso programa.
Mal posso imaginar o tamanho do desânimo que deve ter se abatido sobre as equipes do CTA/IAE.
Pessoalmente não acredito que o Sara jamais venha a ser lançado por um VLS.
Leandro G. Card
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Senado Federal, via NOTIMP
http://www.fab.mil.br/notimp#n99193
"Faltam governança, estratégia e recursos ao setor aeroespacial", dizem debatedores
Da Redação
O setor aeroespacial brasileiro precisa de governança, visão estratégica e recursos para que o Brasil alcance independência no acesso ao espaço, apontaram nesta terça-feira (16) os especialistas ouvidos pela pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Eles debateram as perspectivas para o setor.
ImagemSegundo os convidados para a audiência pública, a indústria aeroespacial brasileira está há quatro anos sem nenhum contrato e corre o risco de, no futuro, não conseguir acompanhar a indústria mundial, que está em crescimento. O setor também enfrenta falta de recursos humanos e limitação orçamentária, que corresponde a 0,004% do PIB brasileiro atualmente.
Segundo os expositores, o Brasil perdeu posição para a Argentina, que hoje é o país mais avançado na atividade espacial da América Latina. De acordo com uma escala de capacidade espacial da NASA, o Brasil está no nível 4, que representa um grupo de países que possuem sua própria agência espacial, opera seus próprios satélites, mas ainda não dominou o ciclo completo de acesso ao espaço. Os Estados Unidos, que são o único país que conseguiu enviar uma tripulação à lua e que tem permanência de tripulantes no espaço, estão no nível 8.
O senador Lasier Martins (PDT-RS), autor do requerimento da audiência pública, disse que a reunião serviu para trazer a verdade à tona e que o Brasil precisa fazer algo para se recuperar, embora o momento seja de crise.
— O Brasil fica sabendo hoje qual é a nossa realidade, e que estamos tão distante das lideranças. Estamos no nível 4. Estados Unidos, no ápice. China, Índia. E a nossa vizinha Argentina está muito à nossa frente. Onde está o nosso amor próprio, o nosso orgulho? Como nos deixaram afundar de tal maneira nos últimos anos de governo? — questionou o senador.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), presidente da CCT, disse que a audiência pública foi a melhor até o momento desde que começou a presidir a comissão. Ele afirmou que vai preparar um documento que possa chamar a atenção do Brasil para o potencial que o país tem e que não está utilizando.
De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Fernando Perondi, o Brasil tem hoje a oportunidade de ser um grande ator na indústria espacial, mas essa oportunidade deve passar em entre 5 a 10 anos.
— Porque em 5 a 10 anos, essa indústria já estará totalmente estabelecida e nós teremos aquele famoso late entrance fee, quer dizer, são países retardatários que querem entrar numa indústria. Eles vão ter que pagar muito mais porque, naquele momento, os sistemas produzidos já estão muito baratos — afirmou.
Avanços e desafios
De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coêlho, embora enfrente muitos desafios, o setor espacial brasileiro tem avançado. Ele afirmou que o Centro de Lançamento de Alcântara está preparado para promover todas as atividades preconizadas no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).
O diretor do Inpe informou que o Brasil está entre os nove países no mundo que fabrica câmeras para colocar no espaço e que conseguiu grandes avanços em dez anos.
— Nós conseguimos grandes avanços. Conseguimos em dez anos contratar três sistemas, gerando um arranjo industrial, temos inovação com essas câmeras, mas estamos perdendo esse arranjo — afirmou.
Para Coêlho, o setor enfrenta três desafios que precisam ser superados para que a situação do país se reverta. O primeiro está relacionado ao orçamento destinado às atividades espaciais brasileiras. O segundo é a burocracia e as incertezas jurídicas que prejudicam as instituições executoras dos projetos. E o terceiro é que os programas de estado, como os programas espaciais, precisam da presença e competência do Estado para formular os requisitos e deixar que a indústria os execute.
— Torna-se fundamental que o Brasil entenda que não há alternativa fora da plena atribuição à industria nacional — afirmou o presidente da AEB, referindo-se à responsabilidade sobre o desenvolvimento dos projetos em sua fase industrial.
O presidente do sindicato de metalúrgicos de São José dos Campos, Antônio Ferreira de Barros, relatou exemplos de indústrias que estão à beira da falência, como a Avibras, que fabrica lançadores, e a Mectron, que fabrica mísseis.
— O nosso país é um país de dimensão continental, rico pela natureza, mas nós não temos hoje um preparo para enfrentar uma situação de guerra ou ameaça que não é descartado que no futuro a gente venha a viver — afirmou.
O diretor de comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da área de Ciência e Tecnologia (SindCT), Gino Genaro, criticou as falhas do governo com iniciativas que deram errado, como um contrato com a Ucrânia para lançamento de um foguete, rompido unilateralmente em 2015. Para ele, depende agora do governo e do Congresso traçar uma estratégia para que o setor espacial volte a crescer.
— Está nas mãos do Estado brasileiro, do governo e do parlamento traçar essa estratégia do programa espacial brasileiro — afirmou.
http://www.fab.mil.br/notimp#n99193
"Faltam governança, estratégia e recursos ao setor aeroespacial", dizem debatedores
Da Redação
O setor aeroespacial brasileiro precisa de governança, visão estratégica e recursos para que o Brasil alcance independência no acesso ao espaço, apontaram nesta terça-feira (16) os especialistas ouvidos pela pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Eles debateram as perspectivas para o setor.
ImagemSegundo os convidados para a audiência pública, a indústria aeroespacial brasileira está há quatro anos sem nenhum contrato e corre o risco de, no futuro, não conseguir acompanhar a indústria mundial, que está em crescimento. O setor também enfrenta falta de recursos humanos e limitação orçamentária, que corresponde a 0,004% do PIB brasileiro atualmente.
Segundo os expositores, o Brasil perdeu posição para a Argentina, que hoje é o país mais avançado na atividade espacial da América Latina. De acordo com uma escala de capacidade espacial da NASA, o Brasil está no nível 4, que representa um grupo de países que possuem sua própria agência espacial, opera seus próprios satélites, mas ainda não dominou o ciclo completo de acesso ao espaço. Os Estados Unidos, que são o único país que conseguiu enviar uma tripulação à lua e que tem permanência de tripulantes no espaço, estão no nível 8.
O senador Lasier Martins (PDT-RS), autor do requerimento da audiência pública, disse que a reunião serviu para trazer a verdade à tona e que o Brasil precisa fazer algo para se recuperar, embora o momento seja de crise.
— O Brasil fica sabendo hoje qual é a nossa realidade, e que estamos tão distante das lideranças. Estamos no nível 4. Estados Unidos, no ápice. China, Índia. E a nossa vizinha Argentina está muito à nossa frente. Onde está o nosso amor próprio, o nosso orgulho? Como nos deixaram afundar de tal maneira nos últimos anos de governo? — questionou o senador.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), presidente da CCT, disse que a audiência pública foi a melhor até o momento desde que começou a presidir a comissão. Ele afirmou que vai preparar um documento que possa chamar a atenção do Brasil para o potencial que o país tem e que não está utilizando.
De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Fernando Perondi, o Brasil tem hoje a oportunidade de ser um grande ator na indústria espacial, mas essa oportunidade deve passar em entre 5 a 10 anos.
— Porque em 5 a 10 anos, essa indústria já estará totalmente estabelecida e nós teremos aquele famoso late entrance fee, quer dizer, são países retardatários que querem entrar numa indústria. Eles vão ter que pagar muito mais porque, naquele momento, os sistemas produzidos já estão muito baratos — afirmou.
Avanços e desafios
De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coêlho, embora enfrente muitos desafios, o setor espacial brasileiro tem avançado. Ele afirmou que o Centro de Lançamento de Alcântara está preparado para promover todas as atividades preconizadas no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).
O diretor do Inpe informou que o Brasil está entre os nove países no mundo que fabrica câmeras para colocar no espaço e que conseguiu grandes avanços em dez anos.
— Nós conseguimos grandes avanços. Conseguimos em dez anos contratar três sistemas, gerando um arranjo industrial, temos inovação com essas câmeras, mas estamos perdendo esse arranjo — afirmou.
Para Coêlho, o setor enfrenta três desafios que precisam ser superados para que a situação do país se reverta. O primeiro está relacionado ao orçamento destinado às atividades espaciais brasileiras. O segundo é a burocracia e as incertezas jurídicas que prejudicam as instituições executoras dos projetos. E o terceiro é que os programas de estado, como os programas espaciais, precisam da presença e competência do Estado para formular os requisitos e deixar que a indústria os execute.
— Torna-se fundamental que o Brasil entenda que não há alternativa fora da plena atribuição à industria nacional — afirmou o presidente da AEB, referindo-se à responsabilidade sobre o desenvolvimento dos projetos em sua fase industrial.
O presidente do sindicato de metalúrgicos de São José dos Campos, Antônio Ferreira de Barros, relatou exemplos de indústrias que estão à beira da falência, como a Avibras, que fabrica lançadores, e a Mectron, que fabrica mísseis.
— O nosso país é um país de dimensão continental, rico pela natureza, mas nós não temos hoje um preparo para enfrentar uma situação de guerra ou ameaça que não é descartado que no futuro a gente venha a viver — afirmou.
O diretor de comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da área de Ciência e Tecnologia (SindCT), Gino Genaro, criticou as falhas do governo com iniciativas que deram errado, como um contrato com a Ucrânia para lançamento de um foguete, rompido unilateralmente em 2015. Para ele, depende agora do governo e do Congresso traçar uma estratégia para que o setor espacial volte a crescer.
— Está nas mãos do Estado brasileiro, do governo e do parlamento traçar essa estratégia do programa espacial brasileiro — afirmou.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Quanto otimismo .Penguin escreveu:De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Fernando Perondi, o Brasil tem hoje a oportunidade de ser um grande ator na indústria espacial, mas essa oportunidade deve passar em entre 5 a 10 anos.
— Porque em 5 a 10 anos, essa indústria já estará totalmente estabelecida e nós teremos aquele famoso late entrance fee, quer dizer, são países retardatários que querem entrar numa indústria. Eles vão ter que pagar muito mais porque, naquele momento, os sistemas produzidos já estão muito baratos — afirmou.
A oportunidade passou lá atrás, antes do ano 2000, quando foi decidido manter a estrutura de nossos órgãos ligados ao setor espacial e o programa do VLS. De lá para cá a única tentativa de fazer algo diferente foi a malfadada e caríssima aventura da Alcântara Cyclone Space, que deu em nada.
O programa está morto. O Brasil não é nível 4, é nível zero bem redondo, e nem vai ter recursos para fazer nada na área antes de no mínimo mais 10 anos. Portanto, é uma boa hora para seguir meu conselho: Fecha tudo e daqui a dez anos voltamos a conversar sobre o assunto e ver o que dá para fazer a sério. E se precisarmos de alguma coisa espacial antes disso, compramos de nossos hermanos argentinos. Porque brincar de ter um programa espacial já fazemos há 50 anos, e isso já encheu o saco .
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Desculpem a minha ignorância, mas qual a finalidade e aplicação prática do desenvolvimento do SARA?
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
O SARA seria uma espécie de laboratório automático de micro-gravidade. Ele permitiria levar ao espaço experiências de vários tipos (quaisquer que os eventuais clientes imaginassem e que coubessem no veículo, como crescimento de cristais, exposição de materiais às condições do espaço, produção de algumas substâncias químicas e etc...) a serem realizadas automaticamente em gravidade zero por um período de até 10 dias (que depois poderia ser estendido para até algumas semanas), e depois trazê-los de vota a Terra para recuperação dos resultados.henriquejr escreveu:Desculpem a minha ignorância, mas qual a finalidade e aplicação prática do desenvolvimento do SARA?
Além disso permitiria também testar conceitos de reentrada atmosférica controlada (pense em ogivas nucleares).
O problema do SARA é que foi projetado para ser lançado pelo VLS, e portanto é muito leve (350Kg) e pequeno. Serviria muito bem para o desenvolvimento de ogivas nucleares, mas teria pouca capacidade para receber experiências científicas úteis.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Entendi. E o projeto foi cancelado? É tão difícil é caro fazer outra tentativa?
Desde já agradeço pelos esclarecimentos, Leandro.
Desde já agradeço pelos esclarecimentos, Leandro.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Bem... O VLS está parado...
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
henriquejr escreveu:Entendi. E o projeto foi cancelado? É tão difícil é caro fazer outra tentativa?
Quase não há mais técnicos para fazer nada, e nem verba. A última ideia era testar um protótipo simplificado com um VS-40, mas o foguete explodiu na base de lançamento por causas desconhecidas (ao que parece eles não estão mais sendo completamente instrumentados para identificar qualquer problema) e a própria base foi avariada ou destruída. Não era nenhuma estrutura super-sofisticada, mas no ritmo que as coisas andam no PEB acho que vai levar uns 3 ou 4 anos no mínimo para construírem outra.Marechal-do-ar escreveu:Bem... O VLS está parado...
O programa está uns 25 anos atrasado, e um lançamento orbital, se houver um algum dia, não deve acontecer antes de uns 10 anos. E mesmo que isso venha a acontecer, não significará muita coisa, pois outros países e empresas privadas já estão desenvolvendo veículos equivalentes, que muito provavelmente estarão plenamente operacionais antes de qualquer vôo orbital do SARA e serão muito mais práticos e eficientes do que o conjunto SARA/VLS:
https://www.researchgate.net/publicatio ... xperiments
http://solarsystem.nasa.gov/docs/Empey_SPRITE-Paper.pdf
http://www.nimextechnologies.com/NimTec ... t_2012.pdf
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
E o VLM, que estava sendo construído, também foi cancelado?
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Em princípio não.henriquejr escreveu:E o VLM, que estava sendo construído, também foi cancelado?
O VLM está (ou estava) sendo desenvolvido a pedido da DLR, a agência espacial alemã. Eles precisariam de um foguete maior que os atualmente disponíveis no IAE para pesquisas em microgravidade. Este novo foguete com um estágio a mais (ou com carga útil bem menor) daria origem ao VLM.
A DLR estaria bancando pelo menos parte dos custos de desenvolvimento, por isso o programa não estaria de todo parado. Mas havia problemas de falta de recursos (principalmente humanos) e o ritmo do trabalho estaria muito aquém do desejável. O primeiro vôo deveria ser este ano (a previsão inicial era para o ano passado) com o lançamento do veículo de testes Shefex alemão (outro concorrente direto do SARA), mas até onde eu sei não vai acontecer e nem existe data prevista para que aconteça.
Leandro G. Card