Se os concorrentes do FX2 concordaram com 100% de transferência de tecnologia requerida, e essas tecnologias foram formuladas e avaliadas pelos polos receptores, você concorda que eles estão em melhor posição que nós para determinar e avaliar as tecnologias, não?Carlos Lima escreveu:Sim,knigh7 escreveu:Você não está entendendo: estou falando antes da decisão do FX2.
Foram os polos receptores (não apenas as empresas, mas setores da FAB, como o caso do CTA) que formularam e avaliaram as tecnologias requeridas no FX2. E a proposta da SAAB abrangeu 100% das tecnologias requeridas.
Você está querendo saber mais que os polos receptores com "Eles fingem que nos ensinam algo atual e fingimos que a coisa terá uso prático daqui a 10 anos"
Infelizmente isso nos fóruns de internet não é raro...
Ainda bem que em Fóruns de "Debate" de Internet não é raro que as pessoas venham a ter opiniões diferentes, e isso é até motivado! Vai entender!
Além do mais em termos de tecnologia, todos os concorrentes (pelo menos na shortlist) abrangeram 100% das tecnologias requeridas. Para cada proposta (obviamente) uma empresa aqui e outra ali sairiam mais beneficiadas dentro do Brasil.
Sendo assim...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O Brasilia não aproveitou nada do Xingu. Mas o Brasilia, sim, influenciou o 145. Mas sem o projeto do AM-X, com as tecnologias de gerenciamento de projeto, de integração de sistemas, a Embraer não teria dado o salto que deu. A chave foi a década de 80 e ali tem nome, o projeto AM-X. Agora seria melhor citar o Oziris Silva (que aliás, sempre defendeu o programa AM-X): “O programa AMX foi fundamental para a empresa dar o bem-sucedido salto para os eficientes e competitivos jatos que produz hoje, com aceitação mundial”.Carlos Lima escreveu:
Bom... até aí falamos mais ou menos a mesma coisa...
No mais o responsável pelo Brasília (que voou em 1983) foi o programa Xingu que derivou de um Bandeirante "pressurizado", tal tecnologia vindo do OFFSet da compra do F-5.
Bandeirante -> Xingu -> Brasília -> 145
A contribuição maior do AM-X para os nossos projetos de aeronaves regionais foi na questão do trem de pouso.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
knigh7 escreveu:O Brasilia não aproveitou nada do Xingu. Mas o Brasilia, sim, influenciou o 145. Mas sem o projeto do AM-X, com as tecnologias de gerenciamento de projeto, de integração de sistemas, a Embraer não teria dado o salto que deu. A chave foi a década de 80 e ali tem nome, o projeto AM-X. Agora seria melhor citar o Oziris Silva (que aliás, sempre defendeu o programa AM-X): “O programa AMX foi fundamental para a empresa dar o bem-sucedido salto para os eficientes e competitivos jatos que produz hoje, com aceitação mundial”.Carlos Lima escreveu:
Bom... até aí falamos mais ou menos a mesma coisa...
No mais o responsável pelo Brasília (que voou em 1983) foi o programa Xingu que derivou de um Bandeirante "pressurizado", tal tecnologia vindo do OFFSet da compra do F-5.
Bandeirante -> Xingu -> Brasília -> 145
A contribuição maior do AM-X para os nossos projetos de aeronaves regionais foi na questão do trem de pouso.
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O Brasília aproveitou um montão de coisas do Xingu, incluindo aí a pressurização.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Depende necessariamento do que está sendo pedido.knigh7 escreveu:Se os concorrentes do FX2 concordaram com 100% de transferência de tecnologia requerida, e essas tecnologias foram formuladas e avaliadas pelos polos receptores, você concorda que eles estão em melhor posição que nós para determinar e avaliar as tecnologias, não?Carlos Lima escreveu: Sim,
Ainda bem que em Fóruns de "Debate" de Internet não é raro que as pessoas venham a ter opiniões diferentes, e isso é até motivado! Vai entender!
Além do mais em termos de tecnologia, todos os concorrentes (pelo menos na shortlist) abrangeram 100% das tecnologias requeridas. Para cada proposta (obviamente) uma empresa aqui e outra ali sairiam mais beneficiadas dentro do Brasil.
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Afinal o projeto tem 20 anos.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Hummm... de vez em quando, o Cel Rinaldo Nery, que estava na COPAC em 2.009 dá umas palhinhas a respeito das propostas:Carlos Lima escreveu:
Bom... se o Rafale tivesse sido o escolhido em 2009, hoje em 2015 já teríamos condições de saber tal realidade de fato... com vários dos aviões e seus AESA voando na FAB e os questionamentos reais sobre a realidade do projeto e seus benefícios tecnológicos acontecendo de todos os lados... incluindo aí eu para bem ou para o mal.
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http://www.aereo.jor.br/2014/07/25/espe ... -na-india/Rinaldo Nery 25 de julho de 2014 at 23:48
Interessante o comentário do autor sobre ToT, quando fala sobre as leis de controle de voo. Esse é um item importantíssimo do ToT que o NG proporcionará à EMBRAER.
O Rafale proporcionaria a um custo altíssimo, e, quanto ao SH, nem pensar!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Acho que você não quer entender...Carlos Lima escreveu:Depende necessariamento do que está sendo pedido.knigh7 escreveu: Se os concorrentes do FX2 concordaram com 100% de transferência de tecnologia requerida, e essas tecnologias foram formuladas e avaliadas pelos polos receptores, você concorda que eles estão em melhor posição que nós para determinar e avaliar as tecnologias, não?
Afinal o projeto tem 20 anos.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Mas é aí que rola o desafio,knigh7 escreveu:Hummm... de vez em quando, o Cel Rinaldo Nery, que estava na COPAC em 2.009 dá umas palhinhas a respeito das propostas:Carlos Lima escreveu:
Bom... se o Rafale tivesse sido o escolhido em 2009, hoje em 2015 já teríamos condições de saber tal realidade de fato... com vários dos aviões e seus AESA voando na FAB e os questionamentos reais sobre a realidade do projeto e seus benefícios tecnológicos acontecendo de todos os lados... incluindo aí eu para bem ou para o mal.
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http://www.aereo.jor.br/2014/07/25/espe ... -na-india/Rinaldo Nery 25 de julho de 2014 at 23:48
Interessante o comentário do autor sobre ToT, quando fala sobre as leis de controle de voo. Esse é um item importantíssimo do ToT que o NG proporcionará à EMBRAER.
O Rafale proporcionaria a um custo altíssimo, e, quanto ao SH, nem pensar!
Vamos pinçar um ítem de uma opinião e fazer isso o símbolo do problema ou solução do projeto.
A realidade é que como nem o Rafale e nem o SHornet venceram, ninguém vai poder dizer necessariamente que essas empresas não iriam transferir o que era pedido.
Hoje, "Militarmente" falando tanto o Rafale quanto o SHornet estariam voando com o cocar da FAB, pilotos, técnicos, etc estariam treinando/operando equipamento que no momento só devem ao Raptor e ao F-35, estão no mesmo patamar do Su-35 (ou algo parecido) e coisas tipo AMRAAM já seriam parte da nossa realidade. Um montão de fornecedores no Brasil, (hoje) em 2015 estariam sendo treinados e qualificados com um zilhão de equipamentos acompanhando esse tipo tecnologia, e benefícios e malefícios, promessas cumpridas e não cumpridas poderiam ser debatidas, compatíveis com a época aonde a 4 geração e o F-5 e todo o cambalacho ao redor dele poderia ser coisa do passado...
Por exemplo, caso no SHornet se a Embraer não tivesse recebido nada com relação as "leis de controle de vôo" (do que ele está falando exatamente???), existem mil e uma outras partes que a Embraer estaria feliz da vida em receber ajuda tecnológica ou comercial.
Ou vão me dizer que todas as negociações com a SAAB são na base do tapinhas das costas e todo mundo saí sempre concordando com tudo?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Se esqueceu que a SAAB foi a melhor avaliada no quesito de transferência de tecnologia? Vamos ter de colocar novamente entrevistas com o Presidente da COPAC, vazamentos antes da decisão, etc?Carlos Lima escreveu:Mas é aí que rola o desafio,knigh7 escreveu: Hummm... de vez em quando, o Cel Rinaldo Nery, que estava na COPAC em 2.009 dá umas palhinhas a respeito das propostas:
http://www.aereo.jor.br/2014/07/25/espe ... -na-india/
Vamos pinçar um ítem de uma opinião e fazer isso o símbolo do problema ou solução do projeto.
A realidade é que como nem o Rafale e nem o SHornet venceram, ninguém vai poder dizer necessariamente que essas empresas não iriam transferir o que era pedido.
Olha, para a FAB havia 2 alternativas boas, cada uma com suas vantagens e desvantagens: uma com um caça pronto, solução sem riscos, relativamente barato de operar, sem frescuras, mas com menor brasilidade e ToT.Hoje, "Militarmente" falando tanto o Rafale quanto o SHornet estariam voando com o cocar da FAB, pilotos, técnicos, etc estariam treinando/operando equipamento que no momento só devem ao Raptor e ao F-35, estão no mesmo patamar do Su-35 (ou algo parecido) e coisas tipo AMRAAM já seriam parte da nossa realidade. Um montão de fornecedores no Brasil, (hoje) em 2015 estariam sendo treinados e qualificados com um zilhão de equipamentos acompanhando esse tipo tecnologia, e benefícios e malefícios, promessas cumpridas e não cumpridas poderiam ser debatidas, compatíveis com a época aonde a 4 geração e o F-5 e todo o cambalacho ao redor dele poderia ser coisa do passado...
Por exemplo, caso no SHornet se a Embraer não tivesse recebido nada com relação as "leis de controle de vôo" (do que ele está falando exatamente???), existem mil e uma outras partes que a Embraer estaria feliz da vida em receber ajuda tecnológica ou comercial.
Ou vão me dizer que todas as negociações com a SAAB são na base do tapinhas das costas e todo mundo saí sempre concordando com tudo?
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Outra, um projeto, com seus riscos, mais tempo para entrar em operação, entretanto com mais "brasilidade" (termo usado pelo Carlos Lorch) e independência, mais ToT, e assim como o outro, um baixo custo operacional e sem frescuras.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
"Brasilidade" as vezes eu me sinto feliz por não poder comprar mais a Revista Força Aérea.knigh7 escreveu:Se esqueceu que a SAAB foi a melhor avaliada no quesito de transferência de tecnologia? Vamos ter de colocar novamente entrevistas com o Presidente da COPAC, vazamentos antes da decisão, etc?Carlos Lima escreveu: Mas é aí que rola o desafio,
Vamos pinçar um ítem de uma opinião e fazer isso o símbolo do problema ou solução do projeto.
A realidade é que como nem o Rafale e nem o SHornet venceram, ninguém vai poder dizer necessariamente que essas empresas não iriam transferir o que era pedido.
Olha, para a FAB havia 2 alternativas boas, cada uma com suas vantagens e desvantagens: uma com um caça pronto, solução sem riscos, relativamente barato de operar, sem frescuras, mas com menor brasilidade e ToT.Hoje, "Militarmente" falando tanto o Rafale quanto o SHornet estariam voando com o cocar da FAB, pilotos, técnicos, etc estariam treinando/operando equipamento que no momento só devem ao Raptor e ao F-35, estão no mesmo patamar do Su-35 (ou algo parecido) e coisas tipo AMRAAM já seriam parte da nossa realidade. Um montão de fornecedores no Brasil, (hoje) em 2015 estariam sendo treinados e qualificados com um zilhão de equipamentos acompanhando esse tipo tecnologia, e benefícios e malefícios, promessas cumpridas e não cumpridas poderiam ser debatidas, compatíveis com a época aonde a 4 geração e o F-5 e todo o cambalacho ao redor dele poderia ser coisa do passado...
Por exemplo, caso no SHornet se a Embraer não tivesse recebido nada com relação as "leis de controle de vôo" (do que ele está falando exatamente???), existem mil e uma outras partes que a Embraer estaria feliz da vida em receber ajuda tecnológica ou comercial.
Ou vão me dizer que todas as negociações com a SAAB são na base do tapinhas das costas e todo mundo saí sempre concordando com tudo?
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Outra, um projeto, com seus riscos, mais tempo para entrar em operação, entretanto com mais "brasilidade" (termo usado pelo Carlos Lorch) e independência, mais ToT, e assim como o outro, um baixo custo operacional e sem frescuras.
Como assim mais independência e ToT?
E desde quando fazer pedaço de lataria realmente garante independência?? O que custa caro no avião é radar, FBW e motor e não vamos chegar perto nem de um e nem do outro... esses são ítens que ajudariam de verdade. O resto é o que sobrou mesmo... a Embraer já é renomada empresa integradora, faz até FBW de domínio próprio, e ela vende aeronave Civil, treinador e aviões especiais. Alguém realmente acha que vamos fazer caça no Brasil e exportar para o mundo?
Outro ponto é o baixo custo operacional... o avião nem está pronto, não tem nem 1/3 encomendado do que foi o seu projeto original, agrega um monte de coisas caras tipo o Radar AESA e alguém acha que vai sair 'barato'?
"Sem frescuras". O que é um avião "Sem frescuras"? O P-47 tinha frescuras... dependendo do ponto de vista.
Até o F-5M hoje "tem frescuras" já que quanto mais parafernália tecnológica se empurra dentro de um avião desses pior fica. Eu me lembro de ver inclusive um ítem (que é importante) que era relacionado a "tropicalização" do Gripen no Brasil... já que o ambiente de operação brasileiro é absolutamente fora do escopo do projeto original e vai exigir mudanças em determinadas partes (refletidas em divergências na cadeia logística e custos $$$ ao longo do tempo).
Esses termos de marketing e 'apelidos' para tentar simbolizar uma certa 'superioridade' são de matar. É só perguntar a lista de lições que os suecos levaram para casa quando foram na Red Flag na mesma época que levamos o F-5M e nas operações da Líbia para ver que para um avião "sem frescuras" o bicho pegou para o lado deles.
Mas é bom deixar claro... eu não considero o que eles passaram algo ruim... são lições que você aprende na vida operacional, agora só não pode achar que os outros são 'frescos'. Que bobagem.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Nossa, isso porque foi colocado por mim 2 vezes (inclusive uma vez ontem) e outra vez pelo Penguin as transferências de tecnologias, para quais empresas seriam repassadas e a participação delas no projeto, divulgadas em palestra da COPAC em 27 de maio deste ano.Carlos Lima escreveu:
"Brasilidade" as vezes eu me sinto feliz por não poder comprar mais a Revista Força Aérea.
Como assim mais independência e ToT?
E desde quando fazer pedaço de lataria realmente garante independência?? O que custa caro no avião é radar, FBW e motor e não vamos chegar perto nem de um e nem do outro... esses são ítens que ajudariam de verdade. O resto é o que sobrou mesmo... a Embraer já é renomada empresa integradora, faz até FBW de domínio próprio, e ela vende aeronave Civil, treinador e aviões especiais. Alguém realmente acha que vamos fazer caça no Brasil e exportar para o mundo?
Como se já não tivéssemos colocados (várias vezes aliás) aqui informação do DefenseIndustryDaily dos custo dos pacotes logísticos do Rafale, SH e GripenNG para a FAB. E também o custo da hora-voo calculados pela FAB divulgado pela Folha. O Rafale era o dobro do SH e o triplo do GripenNG.Carlos Lima escreveu: Outro ponto é o baixo custo operacional... o avião nem está pronto, não tem nem 1/3 encomendado do que foi o seu projeto original, agrega um monte de coisas caras tipo o Radar AESA e alguém acha que vai sair 'barato'?
"Sem frescuras". O que é um avião "Sem frescuras"? O P-47 tinha frescuras... dependendo do ponto de vista.
Eu acho que a FAB tem mais condições de calcular essas coisas mais do que você. Assim como os polos receptores tem mais capacidade de calcular do que você.
Assim como eles são mais racionais do que você. Basta ver o tipo de conversa que você vem fazendo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Engraçado,knigh7 escreveu:Nossa, isso porque foi colocado por mim 2 vezes (inclusive uma vez ontem) e outra vez pelo Penguin as transferências de tecnologias, para quais empresas seriam repassadas e a participação delas no projeto, divulgadas em palestra da COPAC em 27 de maio deste ano.Carlos Lima escreveu:
"Brasilidade" as vezes eu me sinto feliz por não poder comprar mais a Revista Força Aérea.
Como assim mais independência e ToT?
E desde quando fazer pedaço de lataria realmente garante independência?? O que custa caro no avião é radar, FBW e motor e não vamos chegar perto nem de um e nem do outro... esses são ítens que ajudariam de verdade. O resto é o que sobrou mesmo... a Embraer já é renomada empresa integradora, faz até FBW de domínio próprio, e ela vende aeronave Civil, treinador e aviões especiais. Alguém realmente acha que vamos fazer caça no Brasil e exportar para o mundo?
Como se já não tivéssemos colocados (várias vezes aliás) aqui informação do DefenseIndustryDaily dos custo dos pacotes logísticos do Rafale, SH e GripenNG para a FAB. E também o custo da hora-voo calculados pela FAB divulgado pela Folha. O Rafale era o dobro do SH e o triplo do GripenNG.Carlos Lima escreveu: Outro ponto é o baixo custo operacional... o avião nem está pronto, não tem nem 1/3 encomendado do que foi o seu projeto original, agrega um monte de coisas caras tipo o Radar AESA e alguém acha que vai sair 'barato'?
"Sem frescuras". O que é um avião "Sem frescuras"? O P-47 tinha frescuras... dependendo do ponto de vista.
Eu acho que a FAB tem mais condições de calcular essas coisas mais do que você. Assim como os polos receptores tem mais capacidade de calcular do que você.
Assim como eles são mais racionais do que você. Basta ver o tipo de conversa que você vem fazendo.
Realmente eu me lembro bem da hora de vôo a 4k por hora.
No mais o que eu vejo são ofensas pessoais... qual a necessidade para isso? Deve ter um bom motivo.
Vai entender...
Pelo visto de fato eu atirei o que vi e acertei o que não vi...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Ataque pessoal ??? ... onde ???Carlos Lima escreveu:Não entendi o post "emocional" disfarçando ataque pessoal Kirk.kirk escreveu: Então almejar um caça "Made in BraZil" não passa de algo a afagar o "ego nacional" ... apenas uma "vaidade" à beira de uma estupidez ?
O que seria então sensato e inteligente de nossa parte Lima ? ... afinal PRA QUE almejar desenvolver nossa indústria aeroespacial ??? ... isso não passa de uma vaidade estupida de nosso egocentrismo ... assim, pra não nos apegarmos a essa bobagem de ficar alimentando o "ego nacional" ... e querer desenvolver a porcaria de nossa indústria ... porque não reconhecemos o que de fato SOMOS ??? ... um paiseco do terceiro mundo ... que não deveria se meter a fazer aviões de combate ... muito MELHOR seria :
- Comprar aviões fuderozissimos "Made in RúXia" onde aprenderíamos a fazer algo coerente com nossos "status internacional" ... sem essa bobagem de "ego" ... algo que estaria em "nosso alcance" como por exemplo fabricar os pneus do SU-35S ... quem sabe retrovisores e seus espelhinhos ... talvez até um radio AM/FM, ventilador de cabine, essa tecnologia exclusiva da RuXia e talvez um dia podermos almejar, quem sabe, a transferência de Tecnologia de TINTA VERDE CALCINHA pra pintar as cabines de todos os aviões da FAB ??? ... heim ... seria ou não o MÁXIMO ????
Você está totalmente certo viu Lima ... temos que nos colocar em nosso devido lugar ...
Manera ok?
Fale sobre os aviões e não as pessoas... E por favor não venha com essa bobagem de distorcer o que eu falei.
Nunca disse que a industira nacional não tem que ser desenvolvida, só que a lição que deveríamos ter aprendido a muito tempo é fazer os investimentos corretos.
Definitivamente não concordamos sobre a maneira como a coisa é feita e é isso aí.
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Ataque "fulminante" a essa sua ideia ... sim sem dúvida ... é exatamente essa a ideia que tem passado ... vir aqui dizer que a FAB/GF escolheu o Gripen somente pra afagar o "ego nacional" ??? ... como se todos fosse um bando de estúpidos apegados a questões de "ego" ???
Ah Lima por favor !!!
A proposta da Saab atendeu e superou todas as expectativas dos envolvidos, a indústria nacional solicitou uma série de tecnologias ... isso não tem nada haver com ego, tem haver com o desenvolvimento de nossa indústria aeroespacial ... coisa que faz questão de reduzir a uma mera vaidade ridícula ... como se a própria indústria não soubesse o que quer e onde quer chegar ...
Não concordar como a coisa foi conduzida é um direito teu, querem reduzir a escolha a uma mera vaidade é direito meu não concordar ... como acho o cúmulo do absurdo tal pensamento.
Mas já que não concorda "sobre a maneira como a coisa é feita" diz aí o que deveria ser feito para que possamos comparar com o que foi efetivamente feito ...
Como deveria ter sido conduzido ??? porque até agora somente li defesa de compra de prateleira ... qual a sua sugestão afinal ??? ... o que seria melhor para a nossa indústria ???
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
.
Editado pela última vez por Mathias em Qua Dez 23, 2015 2:32 pm, em um total de 1 vez.
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Cavalheiros, estou pasmo de me ver citado tantas vezes totalmente fora do contexto: a citação se referia ao que a MB fez noa anos 70, pagando à Alemanha para supostamente aprender a fazer sub a partir de um modelo já operacional - IKL 209-1400 - e à Inglaterra para supostamente aprender a fazer fragata - Classe Niterói, um meio termo entre a já então antiga Leander e a quase pronta Type 22.
()?!
Na década passada, foi anunciado que iríamos pagar à França para supostamente aprendermos a fazer sub (mas perae, e o que pagamos aos Alemães nos anos 70?) e a um País não citado para supostamente aprendermos a fazer fragata, o que não chegou a acontecer porque o PROSUPER afundou antes. Que máxima podemos extrair daí? Oras, que as gerações posteriores repetem à risca os erros das anteriores. Mas, a rigor, os acertos também. E finalmente voltamos ao tópico.
Mencionar o Programa AX, que depois se tornou AMX, como um fim em si e julgar apenas pelos resultados diretos para a FAB é de um reducionismo atroz: nem é questão de nos limitarmos aos ganhos tecnológicos da EMBRAER, mas de outros efeitos, como a criação de empresas como a Aeroeletrônica (hoje AEL, comprada que foi pela Elbit, que começou com 40% do capital e depois comprou o resto) para fazer aviônicos aqui ou a que resultou na atual MECTRON (hoje parte do grupo Odebrecht e em vias de ter, para começar, metade de seu capital vendido aos Chineses). Os ganhos totais foram muito maiores do que os custos do Programa e aquisição de meia centena de aeronaves. Porque, mesmo com pouquíssima experiência, fizemos JUNTO com os Italianos! A evolução do conhecimento obtido pode ser avaliada se relembrarmos como foi quando a Venezuela encomendou (depois os EUA vetaram) alguns como Trainers com capacidade de ataque, mas em uma versão muitíssimo melhorada. À medida que as discussões do grupo Ítalo-Brasileiro sobre como fazer o que a FAV pedia evoluíam, ficou assombrosamente claro que iam sendo paulatinamente lideradas pelos Brasileiros, que haviam começado com menos de 30% do Programa. O espanto dos Italianos não poderia ser maior...
E me parece que este mesmo ciclo se repete agora com o Gripen: estamos fazendo JUNTO com os Suecos (que têm muito desenho e até Demo mas sequer UM protótipo, nem mesmo aquele que nunca voa, sendo usado para checar e melhorar RCS, testes em túnel de vento, vibração, etc) e agora, a partir do que já aprendemos com o AMX, podemos dar este passo com confiança. Notar ainda que é O ÚNICO Programa que nos oferece isso, ou seja, uma Empresa com sólidos conhecimentos sobre caças de alto desempenho (chequem a SAAB e me digam qual outra aeronave eles estão desenvolvendo, qual outra eles fabricam ou montam inteira em suas instalações: ZERO!) mas que ou leva a bom termo o NG ou dá adeus à sua capacidade de desenvolvimento e produção independente de aeronaves, passando a ser definitivamente o que na prática quase já é: uma subcontratada da Boeing e Airbus, fornecendo peças, partes e mesmo subconjuntos inteiros para aeronaves estrangeiras. E isso não estava sobre a mesa com nenhum outro dos concorrentes do FX: os EUA não vão perder sua capacidade de produção aeronáutica em geral e de caças em particular se não exportarem F-18 (projeto pronto, aliás); a França embirrou com os Indianos e parece que acabou se acertando com os Egípcios, ou seja, seu Rafale (projeto pronto, aliás) e sua independência na capacidade de desenvolver e construir aeronaves (incluindo caças) também não corre riscos. E aí olhemos para o futuro:
Poucas coisas, em termos de caças, são tão óbvias como que o próximo caça Europeu será feito em conjunto, por Empresas experientes e up-to-date neste tipo de desenvolvimento. Até os mais renitentes (os Franceses) já admitem isso. Não vai ter, como hoje, três eurocanards disputando contratos uns contra os outros, vai ser um único 5G ou mesmo 6G feito entre todos os capazes e disputando mercado no mundo todo. Para a SAAB isso significa que ou o Gripen NG deslancha e se torna um caça excelente ou vai ter que se contentar com a condição de eterna subcontratada, sem desenvolver (nem mesmo como parte sócia de um grupo maior) nada com alto valor financeiro e tecnológico agregado. E o Governo Sueco está vendo isso.
E me parece que a FAB viu também. E convenceu o GF. Se tem alguém no mundo disposto a sacrificar alguns anéis para salvar os dedos, bueno, são os Suecos. É vida ou morte para sua Indústria Aeronáutica. Assim, ao menos a meu ver, são de longe os mais propensos a uma colaboração bem extensa conosco, compartilhando recursos técnicos e custos para desenvolver e atualizar tecnologia de ponta com a intenção de, quando se formar o grupo de estudos que definirá o futuro caça Pan-Europeu, estejam perfeita e indiscutivelmente qualificados para participar desde o princípio. A alternativa lhes seria amarga. E nós, Brasileiros, só temos a ganhar com isso. E volto ao AMX: olhemos um pouco menos para uma parte (a de baixo, infelizmente) do que representou este programa e um pouco mais para o quadro geral, onde se destaca o progresso tecnológico e industrial que este Programa trouxe. Será tão difícil assim, vislumbrar o Gripen com os mesmos olhos? Para mim parece ÓBVIO...
É a minha opinião.
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Na década passada, foi anunciado que iríamos pagar à França para supostamente aprendermos a fazer sub (mas perae, e o que pagamos aos Alemães nos anos 70?) e a um País não citado para supostamente aprendermos a fazer fragata, o que não chegou a acontecer porque o PROSUPER afundou antes. Que máxima podemos extrair daí? Oras, que as gerações posteriores repetem à risca os erros das anteriores. Mas, a rigor, os acertos também. E finalmente voltamos ao tópico.
Mencionar o Programa AX, que depois se tornou AMX, como um fim em si e julgar apenas pelos resultados diretos para a FAB é de um reducionismo atroz: nem é questão de nos limitarmos aos ganhos tecnológicos da EMBRAER, mas de outros efeitos, como a criação de empresas como a Aeroeletrônica (hoje AEL, comprada que foi pela Elbit, que começou com 40% do capital e depois comprou o resto) para fazer aviônicos aqui ou a que resultou na atual MECTRON (hoje parte do grupo Odebrecht e em vias de ter, para começar, metade de seu capital vendido aos Chineses). Os ganhos totais foram muito maiores do que os custos do Programa e aquisição de meia centena de aeronaves. Porque, mesmo com pouquíssima experiência, fizemos JUNTO com os Italianos! A evolução do conhecimento obtido pode ser avaliada se relembrarmos como foi quando a Venezuela encomendou (depois os EUA vetaram) alguns como Trainers com capacidade de ataque, mas em uma versão muitíssimo melhorada. À medida que as discussões do grupo Ítalo-Brasileiro sobre como fazer o que a FAV pedia evoluíam, ficou assombrosamente claro que iam sendo paulatinamente lideradas pelos Brasileiros, que haviam começado com menos de 30% do Programa. O espanto dos Italianos não poderia ser maior...
E me parece que este mesmo ciclo se repete agora com o Gripen: estamos fazendo JUNTO com os Suecos (que têm muito desenho e até Demo mas sequer UM protótipo, nem mesmo aquele que nunca voa, sendo usado para checar e melhorar RCS, testes em túnel de vento, vibração, etc) e agora, a partir do que já aprendemos com o AMX, podemos dar este passo com confiança. Notar ainda que é O ÚNICO Programa que nos oferece isso, ou seja, uma Empresa com sólidos conhecimentos sobre caças de alto desempenho (chequem a SAAB e me digam qual outra aeronave eles estão desenvolvendo, qual outra eles fabricam ou montam inteira em suas instalações: ZERO!) mas que ou leva a bom termo o NG ou dá adeus à sua capacidade de desenvolvimento e produção independente de aeronaves, passando a ser definitivamente o que na prática quase já é: uma subcontratada da Boeing e Airbus, fornecendo peças, partes e mesmo subconjuntos inteiros para aeronaves estrangeiras. E isso não estava sobre a mesa com nenhum outro dos concorrentes do FX: os EUA não vão perder sua capacidade de produção aeronáutica em geral e de caças em particular se não exportarem F-18 (projeto pronto, aliás); a França embirrou com os Indianos e parece que acabou se acertando com os Egípcios, ou seja, seu Rafale (projeto pronto, aliás) e sua independência na capacidade de desenvolver e construir aeronaves (incluindo caças) também não corre riscos. E aí olhemos para o futuro:
Poucas coisas, em termos de caças, são tão óbvias como que o próximo caça Europeu será feito em conjunto, por Empresas experientes e up-to-date neste tipo de desenvolvimento. Até os mais renitentes (os Franceses) já admitem isso. Não vai ter, como hoje, três eurocanards disputando contratos uns contra os outros, vai ser um único 5G ou mesmo 6G feito entre todos os capazes e disputando mercado no mundo todo. Para a SAAB isso significa que ou o Gripen NG deslancha e se torna um caça excelente ou vai ter que se contentar com a condição de eterna subcontratada, sem desenvolver (nem mesmo como parte sócia de um grupo maior) nada com alto valor financeiro e tecnológico agregado. E o Governo Sueco está vendo isso.
E me parece que a FAB viu também. E convenceu o GF. Se tem alguém no mundo disposto a sacrificar alguns anéis para salvar os dedos, bueno, são os Suecos. É vida ou morte para sua Indústria Aeronáutica. Assim, ao menos a meu ver, são de longe os mais propensos a uma colaboração bem extensa conosco, compartilhando recursos técnicos e custos para desenvolver e atualizar tecnologia de ponta com a intenção de, quando se formar o grupo de estudos que definirá o futuro caça Pan-Europeu, estejam perfeita e indiscutivelmente qualificados para participar desde o princípio. A alternativa lhes seria amarga. E nós, Brasileiros, só temos a ganhar com isso. E volto ao AMX: olhemos um pouco menos para uma parte (a de baixo, infelizmente) do que representou este programa e um pouco mais para o quadro geral, onde se destaca o progresso tecnológico e industrial que este Programa trouxe. Será tão difícil assim, vislumbrar o Gripen com os mesmos olhos? Para mim parece ÓBVIO...
É a minha opinião.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Túlio, até entendo a defesa do "empurrão inicial" através de programas de governo, entramos no AMX, a Embraer aprendeu muito, foi vendida, e hoje é a terceira maior fabricante de aviões do mundo com jatos modernos e competitivos, o marco final do sucesso é andar com suas próprias pernas, não? Por que ainda precisam de ToTs financiadas pelo governo?
As outras empresas beneficiadas são ou serão multinacionais, não faz sentido nenhum o governo brasileiro financiar ToTs para empresas multinacionais, até para nacionais privadas é questionável, mas quando o dono é de fora... Lembrando que na época do AMX a Embraer era estatal.
E por fim, comprar as plantas e direitos de produção do Gripen ainda faria sentido se fosse em grande quantidade, mas se ficar nos 36 (e provavelmente vai), ai é difícil de justificar, mesmo que na próxima década mudem de idéia ainda ficaria difícil de justificar porque estaríamos fabricando aeronaves de 4G em 2030.
Enfim, o FX demorou demais.
As outras empresas beneficiadas são ou serão multinacionais, não faz sentido nenhum o governo brasileiro financiar ToTs para empresas multinacionais, até para nacionais privadas é questionável, mas quando o dono é de fora... Lembrando que na época do AMX a Embraer era estatal.
E por fim, comprar as plantas e direitos de produção do Gripen ainda faria sentido se fosse em grande quantidade, mas se ficar nos 36 (e provavelmente vai), ai é difícil de justificar, mesmo que na próxima década mudem de idéia ainda ficaria difícil de justificar porque estaríamos fabricando aeronaves de 4G em 2030.
Enfim, o FX demorou demais.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)