O problema de ToT para o desenvolvimento de equipamentos militares sempre esbarra na falta de fluxo orçamentário para aplicar em novos projetos. Assim, o conhecimento que teve não se desenvolve. Quando existe uma outra oportunidade, 30 anos depois, aí tem de fazer tudo novamente.
A questão do FX2 é um pouco diferente, pois boa parte da tecnologia aeroespacial a ser transferida pode ser utilizada pelas empresas beneficiadas em outros projetos civis ou duais (como é o caso da Embraer e suas subfornecedoras).
Já tecnologias que serão repassadas para o CTA, como de diminuição de assinaturas-radar, nem precisaria ter uma aplicabilidade imediata. Serviria para queimar etapas, e principalmente, economizar dinheiro. Os técnicos podem ir evoluindo a tecnologia a partir do que receberam.
São USD 9,1 Bilhões de offset tecnológicos EM CONTRATO para serem repassados ao longo de 10 anos, uma quantia gigantesca.
Eu havia colocado aqui esse ppt há 6 meses atrás. São de uma palestra do Presidente da COPAC, sobre ToT da SAAB no FX2:
http://jornalggn.com.br/sites/default/f ... os_cha.pdf