ascensão das tensões na Europa
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- Ilya Ehrenburg
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Re: ascensão das tensões na Europa
Um artigo deste simples e humilde escriba, publicado no PB:
http://www.planobrazil.com/franca-merece/
A França merece?
Autor: César A. Ferreira
[justificar]É difícil visto os laços fortes que nos une, como ocidentais, à França, berço dos ideais que embalam todas as gerações, em volta das três palavras mágicas: Liberté, Egalité, Fraternité (Liberdade, Igualdade e Fraternidade). Mas, faz-se necessário apontar, que o atual estado francês, devido a sua pusilanimidade, interesses mesquinhos, pequenez de pensamento, além de um estranho ativismo neocolonial, tornou-se antes de vítima em protagonista dos ataques bárbaros que agora vitimaram inocentes, às centenas, nas ruas de Paris.
Não se trata, aqui, do surrado argumento de que tais ataques são apenas uma resposta, desproporcional, aos atos imperiais do estado francês. Esta primariedade não cabe a este escriba. Trata-se, isto sim, da responsabilidade inconteste da França, como real promotora, viabilizadora, dos grupos afeitas à jihad, por meio das suas ações diretas, como pelo apoio declarado à mente inspiradora destas aberrações bárbaras: o wahabismo, corrente ideológica da fé islâmica, de cunho fundamentalista, cujo proselitismo é patrocinado à larga pela Casa de Saud, inclusive, em solo francês.
Os franceses, infelizmente, não podem se declarar como ignorantes dos fatos, pois um dos mais claros e contundentes denunciantes deste processo é francês: Alexandre Del Valle, autor da obra Guerra Contra a Europa, publicação tida como polêmica, mas que com o passar dos anos torna-se, antes, profética, do que fonte para discussões acaloradas. Obra com mais de uma década de publicada, Guerra Contra a Europa denuncia o proselitismo da Casa de Saud, que patrocina mesquitas na casa dos milhares por toda a Europa, cujos clérigos, nelas alocadas, são todos advindos da vertente wahabita do credo sunita. Aponta a conivência da França para com políticas que a enfraquecem, enquanto fortalecem de maneira inaudita a posição dos Estados Unidos da América no continente europeu, em face de uma ameaça pan eslava que não existe em absoluto. O exemplo citado pelo pensador, então em voga, foi o enclave muçulmano albanês no Kosovo, após a guerra criminosa travada pela OTAN contra a Sérvia, que segundo o autor outro objetivo não teve que não fosse o de enfraquecer a Europa, e torná-la, contra a sua vontade em uma rival em potencial do renascido estado russo.
Os tricolores, como se percebe, cumprem à perfeição o seu papel de agentes do destino alheio, quando deveriam ser do próprio. Exemplo maior desta submissão aos interesses do outro lado do Atlântico está cristalizado na novela “MIstral”. Os dois vasos de projeção estratégica, ou de comando (Bâtiments de Projection et de Commandement ou BPC), “Novorossiysk”, depois batizado como “Sebastopol”, e “Vladivostok”, ambos construídos pelo estaleiro STX France, com partes feitas na Rússia, prontos para entrega, com os compromissos acordados pagos em dia pela Federação Russa, foram primeiramente retidos, e depois tiveram a sua entrega suspensa, mediante a recisão contratual realizada entre as partes, extremamente onerosa para o tesouro francês, em função de pressões exercidas pelos EUA que foram de maneira surpreendente acatadas pelo governo francês. Em outras palavras, não cumpriram um contrato, romperam-no mediante a pressão externa, demonstrando ao mundo, portanto, que a República da França não é a senhora dos seus interesses.
É preciso ressaltar, todavia, que confusão entre os gauleses parece ser uma constante. Difícil é entender este alinhamento automático com os EUA, quando não muito antes havia da parte francesa um curso de independência, ainda que aparente, em sua política externa. Ademais, são constantes as penalizações anglo-saxãs aos interesses franceses, tal como a multa aplicada ao BNP Paribas, da ordem de 10 bilhões de dólares por fazer aquilo que as instituições bancárias norte-americanas fazem à perfeição: operações bancárias com nações sob sanções econômicas impostas pelos EUA. A França, nação de importância no Tratado do Atlântico Norte, OTAN, é tratada como um sócio menor, não tendo acesso as informações privilegiadas colhidas pelos sistemas da NSA, ao contrário da liga anglófila, conhecido como Five Eyes: Inglaterra, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e EUA. Humilhação maior, todavia, do que ser colocada em posição inferior como aliada frente à Nova Zelândia é saber que a França foi alvo de coleta sistemática e invasiva por meio dos sistemas da NSA.
Nada disso, entretanto, impediu que a França seguisse o seu curso, traçado como coadjuvante. A tentativa francesa de se tornar protagonista, foi antes um exercício brutal da futilidade, da imprevidência mesquinha e da ganância impudica, cristalizada em um crime cujo nome atende por No Fly Zone, também conhecido como ato de agressão contra a Líbia. Foi a França a principal instigadora do ataque à Líbia, pelo simples fato de Khadaffi ter se inclinado ao favorecimento das propostas de investimento oferecidas por chineses e italianos, bem como à compra de armas russas em detrimento do equipamento francês (Rafale) para substituir o arsenal líbio, que então se encontrava em claro estado de obsolescência. Instituída como uma missão que deveria evitar o uso de vetores aéreos pelo regime de Khadaffi contra a população civil, serviu para proteger os insurretos, tornando-se um instrumento de bombardeio às forças legalistas, cobrindo desta maneira os jihadistas, que tal como uma horda invadiam a Líbia pela fronteira do Egito com a Cirenaica. Terroristas de várias partes do mundo árabe, notadamente do golfo, tomaram parte no assalto à Líbia, transformando o mais próspero país da África em um lodaçal de grupos armados, movidos por ideologias fundamentalistas que hoje alimentam insurreições na Síria e no Iraque, inclusive, com armas por eles apreendidas nos arsenais do antigo regime líbio. Um presente, dentre outros, dado à Jihad globalizada, pela Republica da França.
Observa-se, agora, um esperado discurso belicista, marcado com justo valor de vingança do dignitário François Holland, deve-se perguntar, no entanto, onde estava a coragem antes, quando do ataque à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, por exemplo. Em 10 meses nada foi feito na França, não se desenvolveu uma metodologia eficaz de monitoramento dos suspeitos de sempre, os adeptos de organizações e seitas afeitas à ideologia wahab, nem um esforço condizente na ofensiva aérea da “coalizão”, totalmente ineficaz nestes 14 meses de atuação. Apenas após a intervenção russa na Síria houve mudança de quadro naquele desgraçado país, onde a VSK, Voyska Vozdushno-Kosmicheskoy Oborony, conseguiu em 2 meses o que a AdlA, Armée de l‘Air, e a USAF, United States Air Force, se mostram incapazes de fazer em mais de um ano de campanha. O contraste é nítido: Vladmir Putin entende a República Árabe da Síria como uma nação em guerra, que tem Al-Assad como o seu dignitário e desconhece legitimidade alguma que seja dos grupos que pregam a barbárie armada naquele território esquecido pela sorte, já Holland, compra a miragem da existência de grupos armados “moderados”, arma-os, como se fosse possível haver moderação ao se empunhar um fuzil Ak-47. Talvez o Senador McCain possa explicar.
Daí dizer: a França merece. Merece ser humilhada pela posição subserviente ao caos impetrado pelo EUA, pela condição voluntária de lacaio do senhor de além mar. Não há volta, sangrar em silêncio devido a vergonha sentida da aliança indecente com a Casa de Saud já não é mais possível, as entranhas da hipocrisia atávica do Palais de l’Élysée estão expostas para quem quiser ver, isto, apesar da velha ilusão da “Guerra Ao Terror” estar em marcha em todos os canais midiáticos possíveis. Gritos de sofrimento e mágoas sentidas estão ecoando, agora, por toda Paris, 158 testemunhas emudecidas pelo destino hão de cobrar um dia. Quando acontecer, Paris agradecerá.
Nota do Editor: As análises contidas no artigo são de inteira responsabilidade do autor, de modo que podem não representar a opinião do Plano Brasil.[/justificar]
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Não se trata, aqui, do surrado argumento de que tais ataques são apenas uma resposta, desproporcional, aos atos imperiais do estado francês. Esta primariedade não cabe a este escriba. Trata-se, isto sim, da responsabilidade inconteste da França, como real promotora, viabilizadora, dos grupos afeitas à jihad, por meio das suas ações diretas, como pelo apoio declarado à mente inspiradora destas aberrações bárbaras: o wahabismo, corrente ideológica da fé islâmica, de cunho fundamentalista, cujo proselitismo é patrocinado à larga pela Casa de Saud, inclusive, em solo francês.
Os franceses, infelizmente, não podem se declarar como ignorantes dos fatos, pois um dos mais claros e contundentes denunciantes deste processo é francês: Alexandre Del Valle, autor da obra Guerra Contra a Europa, publicação tida como polêmica, mas que com o passar dos anos torna-se, antes, profética, do que fonte para discussões acaloradas. Obra com mais de uma década de publicada, Guerra Contra a Europa denuncia o proselitismo da Casa de Saud, que patrocina mesquitas na casa dos milhares por toda a Europa, cujos clérigos, nelas alocadas, são todos advindos da vertente wahabita do credo sunita. Aponta a conivência da França para com políticas que a enfraquecem, enquanto fortalecem de maneira inaudita a posição dos Estados Unidos da América no continente europeu, em face de uma ameaça pan eslava que não existe em absoluto. O exemplo citado pelo pensador, então em voga, foi o enclave muçulmano albanês no Kosovo, após a guerra criminosa travada pela OTAN contra a Sérvia, que segundo o autor outro objetivo não teve que não fosse o de enfraquecer a Europa, e torná-la, contra a sua vontade em uma rival em potencial do renascido estado russo.
Os tricolores, como se percebe, cumprem à perfeição o seu papel de agentes do destino alheio, quando deveriam ser do próprio. Exemplo maior desta submissão aos interesses do outro lado do Atlântico está cristalizado na novela “MIstral”. Os dois vasos de projeção estratégica, ou de comando (Bâtiments de Projection et de Commandement ou BPC), “Novorossiysk”, depois batizado como “Sebastopol”, e “Vladivostok”, ambos construídos pelo estaleiro STX France, com partes feitas na Rússia, prontos para entrega, com os compromissos acordados pagos em dia pela Federação Russa, foram primeiramente retidos, e depois tiveram a sua entrega suspensa, mediante a recisão contratual realizada entre as partes, extremamente onerosa para o tesouro francês, em função de pressões exercidas pelos EUA que foram de maneira surpreendente acatadas pelo governo francês. Em outras palavras, não cumpriram um contrato, romperam-no mediante a pressão externa, demonstrando ao mundo, portanto, que a República da França não é a senhora dos seus interesses.
É preciso ressaltar, todavia, que confusão entre os gauleses parece ser uma constante. Difícil é entender este alinhamento automático com os EUA, quando não muito antes havia da parte francesa um curso de independência, ainda que aparente, em sua política externa. Ademais, são constantes as penalizações anglo-saxãs aos interesses franceses, tal como a multa aplicada ao BNP Paribas, da ordem de 10 bilhões de dólares por fazer aquilo que as instituições bancárias norte-americanas fazem à perfeição: operações bancárias com nações sob sanções econômicas impostas pelos EUA. A França, nação de importância no Tratado do Atlântico Norte, OTAN, é tratada como um sócio menor, não tendo acesso as informações privilegiadas colhidas pelos sistemas da NSA, ao contrário da liga anglófila, conhecido como Five Eyes: Inglaterra, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e EUA. Humilhação maior, todavia, do que ser colocada em posição inferior como aliada frente à Nova Zelândia é saber que a França foi alvo de coleta sistemática e invasiva por meio dos sistemas da NSA.
Nada disso, entretanto, impediu que a França seguisse o seu curso, traçado como coadjuvante. A tentativa francesa de se tornar protagonista, foi antes um exercício brutal da futilidade, da imprevidência mesquinha e da ganância impudica, cristalizada em um crime cujo nome atende por No Fly Zone, também conhecido como ato de agressão contra a Líbia. Foi a França a principal instigadora do ataque à Líbia, pelo simples fato de Khadaffi ter se inclinado ao favorecimento das propostas de investimento oferecidas por chineses e italianos, bem como à compra de armas russas em detrimento do equipamento francês (Rafale) para substituir o arsenal líbio, que então se encontrava em claro estado de obsolescência. Instituída como uma missão que deveria evitar o uso de vetores aéreos pelo regime de Khadaffi contra a população civil, serviu para proteger os insurretos, tornando-se um instrumento de bombardeio às forças legalistas, cobrindo desta maneira os jihadistas, que tal como uma horda invadiam a Líbia pela fronteira do Egito com a Cirenaica. Terroristas de várias partes do mundo árabe, notadamente do golfo, tomaram parte no assalto à Líbia, transformando o mais próspero país da África em um lodaçal de grupos armados, movidos por ideologias fundamentalistas que hoje alimentam insurreições na Síria e no Iraque, inclusive, com armas por eles apreendidas nos arsenais do antigo regime líbio. Um presente, dentre outros, dado à Jihad globalizada, pela Republica da França.
Observa-se, agora, um esperado discurso belicista, marcado com justo valor de vingança do dignitário François Holland, deve-se perguntar, no entanto, onde estava a coragem antes, quando do ataque à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, por exemplo. Em 10 meses nada foi feito na França, não se desenvolveu uma metodologia eficaz de monitoramento dos suspeitos de sempre, os adeptos de organizações e seitas afeitas à ideologia wahab, nem um esforço condizente na ofensiva aérea da “coalizão”, totalmente ineficaz nestes 14 meses de atuação. Apenas após a intervenção russa na Síria houve mudança de quadro naquele desgraçado país, onde a VSK, Voyska Vozdushno-Kosmicheskoy Oborony, conseguiu em 2 meses o que a AdlA, Armée de l‘Air, e a USAF, United States Air Force, se mostram incapazes de fazer em mais de um ano de campanha. O contraste é nítido: Vladmir Putin entende a República Árabe da Síria como uma nação em guerra, que tem Al-Assad como o seu dignitário e desconhece legitimidade alguma que seja dos grupos que pregam a barbárie armada naquele território esquecido pela sorte, já Holland, compra a miragem da existência de grupos armados “moderados”, arma-os, como se fosse possível haver moderação ao se empunhar um fuzil Ak-47. Talvez o Senador McCain possa explicar.
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Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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- EDSON
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Re: ascensão das tensões na Europa
Depois de hoje fiquei preocupado com a França. Uma fraqueza eminente deixou transparecer.
- prp
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Re: ascensão das tensões na Europa
Também percebi isso.Ziba escreveu:Essa polícia da França precisa fazer um cursinho aqui no RJ urgente, heim? Bando de cagão... saíram correndo!
Nossa polícia pode ser tudo, menos cagões. Lembro-me do massacre de Realengo, onde dois policiais "normais" simplesmente "cairam pra dentro" e resolveram a situação, se fosse na França esperariam reforços e o diabo a quatro, duvido que entrariam na escola com a cara e a coragem.
Nossos heróis salpicam em todos os cantos, mas uma mancha simplesmente os ofuscam.
- cassiosemasas
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Re: ascensão das tensões na Europa
Ainda bem que não fui só eu que achei que os policiais franceses deram uma de bundões naquela ocasião, quando eu vi o video do confronto, e vi eles fugindo do embate, fiquei muito decepcionado com as forças policias naquela situação.prp escreveu:Também percebi isso.Ziba escreveu:Essa polícia da França precisa fazer um cursinho aqui no RJ urgente, heim? Bando de cagão... saíram correndo!
Nossa polícia pode ser tudo, menos cagões. Lembro-me do massacre de Realengo, onde dois policiais "normais" simplesmente "cairam pra dentro" e resolveram a situação, se fosse na França esperariam reforços e o diabo a quatro, duvido que entrariam na escola com a cara e a coragem.
Nossos heróis salpicam em todos os cantos, mas uma mancha simplesmente os ofuscam.
Ainda não entra na minha cabeça, os caras esperarem para invadir o Bataclam...se a intervenção fosse mais rápida, talvez o massacre teria sido menor...
...
- cabeça de martelo
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Re: ascensão das tensões na Europa
Para mim isso é chapa 5, é claro que o plano era esse.P44 escreveu:de outro colega portugues, sobre o que talvez fosse o objectivo dos terroristas no STADE DE FRANCE
Ja consegui voltar um pouco à normal aqui em casa...
Talvez posso explicar-vos um pouco melhor a minha "teoria" sobre o estadio.
Alguns aqui sabem que trabalhei na Federação Francesa de Futebol, mais precisamente nos direitos TV, o que me levou a conhecer os planos do Stade de France para o posicionamento das equipas TV. Quando ouvi o estalo durante o jogo sabia que não era um petardo porque os fãs da equipa são de puxarem mas não de levar este tipo de coisas ao estádio. A imagem do que sucede com a Selecção, é um publico mais popular, com crianças e tal.
Depois mais tarde vi que tinha explodido algo Porta D e H, e ouvi que estavam a decorrer os ataques em Paris. Percebi logo que era atentado, não existiam duvidas...
As portas D e H são aquelas que permitem aceder às bancadas que ficam em campo de visualização da câmera de maneira constante (a bancada BTV da Luz se quiserem).
Queriam entrar e explodir em directo na TV, parece-me. Com isto iriam matar dezenas de pessoas ao explodir e iria haver centenas de mortos no pânico.
Não posso dizer que evitamos o pior (até porque estou tocado de "perto" pelo atentado), mas acho que eles não conseguiram o que era o mais importante para eles...
- wagnerm25
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Re: ascensão das tensões na Europa
Menos, por favor. Olhem como ficou o escudo dos policiais que invadiram o Bataclan.
- cabeça de martelo
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Re: ascensão das tensões na Europa
Pessoal pelo amor da Santa, vocês estão numa situação que nunca passaram na vida, contra atacantes com poder de fogo muito superior, sem saber ao certo o número dos terroristas e fazem o quê? Eles retiraram ao estarem a ser atingidos e? E depois voltaram e continuaram a progressão, mesmo tendo maioritariamente apenas pistolas e os terroristas tendo espingardas-automáticas.
Eu devo ser mesmo um cobardolas, porque provavelmente faria o mesmo que eles fizeram.
Eu devo ser mesmo um cobardolas, porque provavelmente faria o mesmo que eles fizeram.
- Poti
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Re: ascensão das tensões na Europa
Concordo com o cabeça. O objetivo ali era fixar os terroristas. Impedir que saiam do local e matem civis até a chegada do RAID...
Não havia muito o que fazer e sinceramente, correr e buscar abrigo faz parte.
Não estamos falando do GIGN ou RAID que tem equipamento e treinamento para lidar com a situação.
Sei que comparamos com a polícia (militar) do RJ, mas não acho a comparação adequada. Nossos policiais são mais preparados para este tipo de situação e vão para as ruas de FAL nas mãos. No RJ em 2-3mns os carinhas teriam 10-12 policiais em cima e de FAL.
Os franceses, por sorte deles, não têm este tipo de criminalidade e são policiais não têm esta experiência.
O procedimento na França ao se deparar com um homem armado é 1. Verificar o acontecido 2. Cercar e evacuar a zona 3. aguardar a unidade de intervenção.
Estes policiais foram no improviso, para salvar vidas, e salvaram.
Não havia muito o que fazer e sinceramente, correr e buscar abrigo faz parte.
Não estamos falando do GIGN ou RAID que tem equipamento e treinamento para lidar com a situação.
Sei que comparamos com a polícia (militar) do RJ, mas não acho a comparação adequada. Nossos policiais são mais preparados para este tipo de situação e vão para as ruas de FAL nas mãos. No RJ em 2-3mns os carinhas teriam 10-12 policiais em cima e de FAL.
Os franceses, por sorte deles, não têm este tipo de criminalidade e são policiais não têm esta experiência.
O procedimento na França ao se deparar com um homem armado é 1. Verificar o acontecido 2. Cercar e evacuar a zona 3. aguardar a unidade de intervenção.
Estes policiais foram no improviso, para salvar vidas, e salvaram.
- Ziba
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Re: ascensão das tensões na Europa
Pelo amor da Santa, alguns não conseguem ler e muito menos interpretar...
É bem por ai mesmo... aqui no RJ é comum, inclusive trabalhar de pistola onde teríamos que estar com fuzis. Via de regra não se sai na rua sem fuzil, mas lá na França a situação é completamente outra. Comentei porque na TV foi mostrado esse vídeo e disseram que era uma espécie de "polícia anti-terror". Já fiz o mea culpa, alguns entenderam e outros não.Poti escreveu:Concordo com o cabeça. O objetivo ali era fixar os terroristas. Impedir que saiam do local e matem civis até a chegada do RAID...
Não havia muito o que fazer e sinceramente, correr e buscar abrigo faz parte.
Não estamos falando do GIGN ou RAID que tem equipamento e treinamento para lidar com a situação.
Sei que comparamos com a polícia (militar) do RJ, mas não acho a comparação adequada. Nossos policiais são mais preparados para este tipo de situação e vão para as ruas de FAL nas mãos. No RJ em 2-3mns os carinhas teriam 10-12 policiais em cima e de FAL.
Os franceses, por sorte deles, não têm este tipo de criminalidade e são policiais não têm esta experiência.
O procedimento na França ao se deparar com um homem armado é 1. Verificar o acontecido 2. Cercar e evacuar a zona 3. aguardar a unidade de intervenção.
Estes policiais foram no improviso, para salvar vidas, e salvaram.
- P44
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- EDSON
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Re: ascensão das tensões na Europa
França pediu arrego militar par União Européia. No discurso é bonito mas na pratica é bem diferente.
- prp
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Re: ascensão das tensões na Europa
Nós apenas comparamos com a polícia do Rio, ponto!Poti escreveu:Concordo com o cabeça. O objetivo ali era fixar os terroristas. Impedir que saiam do local e matem civis até a chegada do RAID...
Não havia muito o que fazer e sinceramente, correr e buscar abrigo faz parte.
Não estamos falando do GIGN ou RAID que tem equipamento e treinamento para lidar com a situação.
Sei que comparamos com a polícia (militar) do RJ, mas não acho a comparação adequada. Nossos policiais são mais preparados para este tipo de situação e vão para as ruas de FAL nas mãos. No RJ em 2-3mns os carinhas teriam 10-12 policiais em cima e de FAL.
Os franceses, por sorte deles, não têm este tipo de criminalidade e são policiais não têm esta experiência.
O procedimento na França ao se deparar com um homem armado é 1. Verificar o acontecido 2. Cercar e evacuar a zona 3. aguardar a unidade de intervenção.
Estes policiais foram no improviso, para salvar vidas, e salvaram.
E essa equipe que tomo tiro e recuou não me parece policiais comuns, já que estavam com fuzis e escudos.
O fato é, os policiais COMUNS do rio estão a anos luz da polícia francesa.
Imagina no massacre de realengo, se os dois patrulheiros estivessem agido como os franceses, cercado a área e esperado o esquadrão antiterrorismo chegar. O número de crianças mortas certamente subiria para centenas ou mais, tal qual no Bataclam.
- Clermont
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Re: ascensão das tensões na Europa
Em Realengo, o atacante estava armado com um revólver .38. Não existindo a hipótese de um ataque terrorista coletivo, os policiais poderiam esperar encontrar uma briga; um caso passional ou até um acerto de contas de traficantes, coisas que eles esperariam serem capazes de dar conta.prp escreveu:Imagina no massacre de realengo, se os dois patrulheiros estivessem agido como os franceses, cercado a área e esperado o esquadrão antiterrorismo chegar. O número de crianças mortas certamente subiria para centenas ou mais, tal qual no Bataclam.
Na França, os policiais já deviam saber que era um ataque terrorista. Mas de que tipo? Homens-bomba? Seqüestradores em busca de resgate? Quantos seriam? E que armas possuíriam?
Diante de tantas incertezas, como o policial pode saber se uma ação inopinada trará mais bem do que mal?
- cabeça de martelo
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Re: ascensão das tensões na Europa
Os cinco terroristas já identificados
http://www.publico.pt/mundo/noticia/os- ... os-1714687
::)
Ismaïl Omar Mostefai
http://www.publico.pt/mundo/noticia/os- ... os-1714687
::)
Ismaïl Omar Mostefai
Samy AmimourEra conhecido por pequenos delitos, constando do seu cadastro oito condenações entre 2004 e 2010, sem ter cumprido nenhuma pena de prisão. Foi radicalizado numa mesquita de Chartres (Eure-et-Loir, onde vivia actualmente) em 2010 e foi-lhe atribuída uma “ficha S” pelos serviços de segurança franceses. A ficha S designa pessoas potencialmente ameaçadoras para “segurança de Estado” e no caso de Omar relaciona-se com o seu processo de radicalização,
Bilal HadfiAcusado em 2012 por associação criminosa relacionada com actividades terroristas, estava sujeito a um controlo judiciário (comparência na esquadra local todas as semanas, interdição de porte de arma e proibição de sair do pais) que não respeitava há mais de dois anos. Samy foi para a Síria em 2014,
Ibrahim AbdeslamO seu processo de radicalização terá ocorrido na Primavera de 2014 e depois terá combatido nas fileiras do Estado Islâmico na Síria. Não era conhecido pelas autoridades francesas mas tinha ficha nos serviços secretos belgas.
Salah Abdeslamgeria há cerca de dois anos um café, Les Béguines, no bairro de Molenbeek, em Bruxelas. O café tinha sido entretanto fechado por suspeitas de tráfico de droga.
Foi sujeito a um controlo policial no sábado de manhã quando já estava perto da fronteira com a Bélgica mas não foi preso pelos gendarmes porque não estava referenciado.