luisabs escreveu:- Vocês (BR) não podem receber tecnologia da Rússia, de sistemas anti-aéreos;
E que diferença fará isso? Ninguém no país dá bola para antiaérea mesmo, nunca deu. No máximo iríamos fabricar sob licença meia dúzia de Iglas trazendo metade das peças de lá da Rússia mesmo. Com este acordo com os americanos talvez possamos receber algumas baterias de Hawk via FMS, o que seria muito melhor.
O Tomahawk de vocês só pode ter alcance de 300km, e nada mais que isso;
Bobagem, só não podemos VENDER com mais alcance do que isso, e já não poderíamos de qualquer forma porque somos signatários do MTCR independentemente de qualquer novo acordo com quem quer que seja. Mas como o míssil (se vier mesmo um dia a entrar em operação) seria movido à turbina, é só colocar mais combustível e teríamos o alcance que quisermos.
Primeiro vocês tem que assinar o protocolo adicional ao TNP;
E porque não também? Não faremos nenhum desenvolvimento no setor além dos reatores dos submarinos (e mesmo isso apenas talvez, ainda estou esperando para ver), que estão dentro das regras. O mundo inteiro está indo para tecnologias mais avançadas na área nuclear, muitas das quais prescindem do enriquecimento de urânio como feito atualmente, então estas preocupações em "proteger nossa tecnologia de enriquecimento" já estão de qualquer forma ultrapassadas pelos acontecimentos.
Quetales....
Dos quetales que atrasam o nosso desenvolvimento já cuidamos nós mesmos, não são os EUA que vão fazer qualquer diferença.
A questão é que sem alguém que bote dinheiro em Alcântara para manter a base funcionando ela vai cair aos pedaços muito antes que possamos pensar em utilizá-la para lançar qualquer coisa mais impressionante que os foguetes que universitários americanos já lançam há décadas. Se os EUA estão dispostos a isso, que o façam e o melhor que podemos fazer é deixá-los em paz. Se um dia nos incomodarem, denunciamos o acordo e mandamos eles para casa. Simples assim.
Aliás, estas preocupações dos EUA são inócuas de qualquer jeito, o Brasil continuaria sendo um zero à esquerda no setor espacial com ou sem acordo com eles, com a Rússia ou com quem quer que fosse. Não seria o primeiro e nem o segundo acordo que assinamos com toda a pompa e circunstância, e isso nunca adiantou para nada. Eles deviam é se preocupar com a Argentina, que tem maiores chances de virar um player no cenário espacial do que nós
.
Leandro G. Card