Programa de Reaparelhamento da Marinha

[alex]

Excelente decisão, do defesanet

Na mensagem enviada pelo diretor da Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM), Contra-Almirante Roberto Gondim Carneiro da Cunha, na sexta-feira (30OUT2015), aos consórcios participantes do Programa Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz) havia duas importantes informações.

A primeira informação é a decisão de não definir a Short-List, pois colocou os três consórcios na lista. Os consórcios participantes são:

A - Consórcio ÁGUAS BRASILEIRAS - EMBRAER Defesa & Segurança (EDS), participam as empresas suas controladas: BRADAR e o Consórcio SAVIS responsável pela implantação do Projeto Sistema Integrado de Vigilância da Fronteira (SISFRON) A europeia Airbus Defence & Space, também está associada à EDS com satélites de vigilância;

B – Consórcio NOSSO MAR - ODEBRECHT Defesa e Tecnologia (ODT) – tem como parceiras a MDA Canadense-americana (radares), a espanhola INDRA e a sueca SAAB.

C – Consórcio MAR AZUL - A ORBITAL Engenharia que tem como parceira o grupo chinês China Aerospace Science and Industry Corporation (CASIC).

A Segunda informação é que a Marinha do Brasil interrompe, neste momento, as atividades relacionadas ao Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz).

A carta enviada pela Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM) é muito similar à adotada pelo Comando da Aeronáutica, quando encerrou as atividades do Programa F-X1, em 2006.

A segunda informação é relevante pois o SisGAAz era considerado e definido pela Marinha do Brasil como um sistema de defesa estratégico para a defesa nacional. Um dos seus requisitos era ser desenvolvido totalmente no Brasil e com forte índice de nacionalização.

Apesar de seu nome referenciar a expressão “Amazônia Azul”, sua cobertura abrangerá, também, as Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), incluindo cerca de 22.000 Km de rios navegáveis das bacias hidrográficas brasileiras, e, ainda, as áreas internacionais de responsabilidade para Operações de Busca e Salvamento (SAR – Search and Rescue).

O Programa SisGAAz estava previsto para ser executado em três etapas: conceituação, contratação e desenvolvimento.

Somente a esta de conceituação foi realizada, A fase da contratação estava em curso com as empresas apresentando em Julho as suas propostas à Marinha. Cada apresentaçãao tomou uma semana.

Após estas deviam ser definidas as empresas do Short-List, que no presente caso não ocorreu.

As razões apresentada pela Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM), para interromper o SisGAAz são de ordem Orçamentária e Financeira.

O objetivo do SisGAAz tinha como foco em dar subsídio às ações da Marinha do Brasil em apoio à Amazônia Azul e ao Pré-Sal. Uma das prioridades máximas do Comando da Marainha anterior liderado pelo Almirante-de-Esquadra Moura Neto.

Os valores a serem investidos no SisGAAz nunca foram delimitados ou definidos pela MB, que baseava-se nas arquiteturas técnico-operacionais das propostas a serem apresentadas.

O Almirante-de-Esquadra Leal Ferreira, Comandante da Marinha, em conversa com a imprensa, a sexta-feira (30OUT2015), no 8º Distrito Naval, em São Paulo, enquanto mantinha o SisGAAZ como Projeto Estratégico era desmentido pelas ações da sua própria Força.

[Lord Nauta]

Temos uma alternativa Italiana, muito boa por sinal, e temos a alternativa americana que precisa do GF para sair. Os italianos vão descomissionar um meio poucos de uso e que nos serviria idealmene como patrulheiro de frota oceanica. quase uma barroso. Estamos de olho. E nos proximos descomissionamentos da mesma frota também.

https://it.wikipedia.org/wiki/Granatiere_(F_585)

Tikuna,


As fragatas da classe Artigliere foram incorporadas entre 1994 e 1996. Navios relativamento novos e bem armados e que poderiam ser uma alternativa de compra de oportunidade condizente com a realidade orçamentaria no momento da MB.

Sds


Lord Nauta

[FABIO]

Resta saber quando a marinha da Itália vai descomissionar essas fragatas?e outra eles tem navios caça minas para vender??

2-Pergunta o HMS Albion pode ser opção para MB?

[Tikuna]

Resta saber quando a marinha da Itália vai descomissionar essas fragatas?e outra eles tem navios caça minas para vender??

2-Pergunta o HMS Albion pode ser opção para MB?

Recentemente se deu baixa na Artigliere (F 582) e na Granatiere (F 585).




A proxima sera a Aviere, tambem de la clase Soldati; as corvetas Danaide, Urania, Sfinge e Driade, da classe Minerva Serie I; a corbeta Fenice e Chimera, da Classe Minerva Serie II e a fragata F-576 Espero da Clase Maestrale, o segundo navio desse tipo pois já foi retirada a lider da serie, F-570 Maestrale.



Abraços

[Tikuna]

Voltando ao assunto dos Arleigh Burke, o USS Chafee (DDG-90) navega rumo a águas juridicionais brasileiras escoltando o porta aviões USS George Washington (CVN-73). Junto dele também estão o navio de apoio logístico Guadalupe e o cutter da Guarda costeira WMSL Berthoff. Acompanhando o deslocamento dessa frota está a fragata Almirante Riveros da marinha chilena.

[JL]

Por favor, alguém sabe se estes navios ( escoltas) irão fazer alguma escala em algum outro porto brasileiro sem ser o Rio de Janeiro.

[FCarvalho]

Se for para comprar navios com mais de vinte anos da Itália, prefiro mandar fazer uma mandinga em alguma encruzilhada de Brasilia para ver se sai algo por aqui mesmo relativo aos NaPaOc.

Melhor "mandingar" por cinco novos construídos aqui, do que mendigar por 2 ou 3 usados e capados por aí.

abs.

[J.Ricardo]

Pow gente, a coisa mais simples em uma marinha são justamente os navios patrulhas, melhor construir então mais 05 Amazonas para se fazer presente em nossa "Amazônia Azul" do que comprar essas velharias italianas...

Aliás, qual a dificuldade em construir logo aqueles patrulhões da Engepron?
Há, já sei, falta de dinheiro, vontade, planejamento...

[MasterCaiafa]

Defendo que a Marinha do Brasil use os direitos de construção que adquiriu, dos NaPaOc Classe Amazonas, e os construam aqui no Brasil. É possível, por que já foi feito, aumentar o tamanho dos cascos, e sua boca, tornando-os corvetas bem equipadas e armadas. Poderíamos obter novos NaPAOc e uma nova classe de corvetas rapidamente, com pouquíssimo reprojeto e testes hidrodinâmicos. Esse projeto poderia receber todos os armamentos e sistemas selecionados para a Classe Tamandaré, criando escala, padronizando a frota e permitindo a MB escalonar o emprego de suas forças.

Na foto, o P120 Amazonas fotografado por Roberto Caiafa durante sua viagem inaugural de traslado ao Brasil, ao largo do litoral pernambucano.

[Tchelo]

Eu sou um daqueles que ainda sonha alto.

Não gostaria de ver nossa marinha com navios patrulha gambiarrados e disfarçados de corvetas.

Prefiro AB de prateleira e com coleira!!!

Abçss

[JL]

Muito bom ter AB, claro que vai discordar de ter um navio daqueles, não um contratorpedeiro, mas sim um verdadeiro cruzador lança-mísseis, mas do que adianta tem um porta aviões parado no porto. Enquanto isso o que navega no litoral do Amapá, o que navega lá no norte. Sabe nada, nada vigia, nada impõem a nossa soberania. O que temos para ir ao mar?
Então vamos fazer a lição de casa básica, vamos fechar este mar, mostrar a bandeira, depois vamos pensar na esquadra, para ir ter o controle do Atlântico Sul. Da base para o alto.
Quanto ao casco do Amazonas, não sei, mas se termos a licença, por que não se ele é cantado como um ótimo navio e hoje estão operando.
Aliás como já defendi aqui antes o conceito de OPV grandes e com mais armas é algo que esta sendo implantado em muitas marinhas.

[JL]

Olha só que opção, não comparem por favor com contratorpedeiros ou fragatas, pensem em vigilância e presença no nosso mar territorial, em curto prazo e com custo reduzido.

Notícia vinculada no Plano Brasil, sobre novos OPV colombianos, trata-se da classe alemã Fässmer OPV-80 alterada:
Com custo de 63 milhões de dólares, 6 unidades ficariam em 378 milhões de dólares.
Considerem que com armamento de tubo, tem plena capacidade de fazer intervenções armadas típicas de operações policiais e até combate a curta distância contra outros navios do mesmo porte;
Considerem que poderia levar ao mar e operar os Sea Hawk que já tempos dando alguma capacidade ASW e AsuW, claro alguma não total, vejam que hoje nenhuma escolta nossa embarca estes helicópteros;
São rápidas 21 nós sustentado, mais rápidas que as Niterói quando estas estão usando os motores diesel somente, ou seja, quase sempre;
Entrega rápida;
São navios novos, com condições de bordo excelentes.
Resolveriam o gap, enquanto isso continuáriamos os estudos /projetos de novas escoltas.
E claro são OPV excelentes.
Lembrem-se que os colombianos mandaram uma versão mais fraca fazer missões antipirataria no Chifre da África, lá do outro lado do continente, o Brasil tirando a Barroso não teria nenhuma escolta capaz de empenhar uma missão destas.
Link:

http://www.planobrazil.com/confirmado-c ... nas-atras/

[FCarvalho]

Eu gostaria muito de saber se a MB já chegou de fato a uma perspectiva real dos custos da classe e NaPaOc BR da Engepron. E digo mais, concordo com o Caiafa, se temos pouco para investir e oportunidade de investimentos mais em conta, de acordo com nossas limitações, porque não lançar mão da Classe Amazonas e constuir os 5navios propostos no PAEMB? E sendo viável, mesmo propor uma nova classe de corvetas a paritr deles? Não vejo nenhum impedimento quanto a isso. O PAEMB previa 12 NaPaOc. Nada impede inclusie que esta experiência com a classe Amazonas nos subsidie em termo induistriais e técnicos para projetar e produzir em um segundo momento, os 4 navios que ainda faltariam.
O AMRJ anda precisando de uma força não é mesmo. Então, que melhor forma do que isso, dando-lhe trabalho e modernização?
Ou construir 9 navios, e atualizar mais três não seria um bom começo?

abs

[alex]

É como está a construção dos 5 Macae? O estaleiro faliu ou não?

[Energys]

Uma pena que os italianos tiraram todos os sistema ASW das fragatas da classe Soldati quando decidiram absorvê-las ao não serem entregues ao Iraque, em média, 10 anos após terminadas de serem construídas em meados da década de 80.

São belos navios, como são todas as suas irmãs da classe Lupo!

Att.