O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Mathias
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8716 Mensagem por Mathias » Sáb Out 31, 2015 2:38 am

Bem, se o EB prefere continuar com sua AAAer de faz de conta, merece mesmo ficar sem isso.
Podendo se equiparar aos melhores exércitos pelo menos numa área vai preferir uma colher de prástico, fazer o que então?




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8717 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Out 31, 2015 3:12 am

Mathias, você tem que concordar que ter equipamentos valiosos o bastante para precisarem de proteção AAAer é mais importante do que ter a AAAer em si.

ps: Eu uso hashi para comer miojo, é menos incomodo que talheres de plástico e custam a metade do preço.

ps2: Não me conformo em pagar 50 reais e ter que usar os hashi em um lugar que não gasta nem para cozinhar a comida.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8718 Mensagem por gabriel219 » Sáb Out 31, 2015 4:47 am

Mathias escreveu:O que você parece que não entendeu é que a AVIBRAS citada como finte fidedigna da opinião do EB, ou algo assim, só vê espaço pro produto dela, mais nada, nem aqueles lasers do Star Wars serviriam.
Eles querem vender o peixe deles e para isso vão dizer que o peixe de todo mundo está podre, captou? :wink:
E o que isso tem a ver com o que estou dizendo?

Estou dizendo que deveríamos adquirir e produzir a maioria de ambos aqui, principalmente as munições (30x165 mm e os mísseis). Deveríamos possuir o Pantsyr pra escolta de curto alcance e os CAMM-L (ER) como sistema de médio alcance, chegando a 45 km. Se colocar um booster parecido com o do Aster, pode chegar a 120 km. Nesse caso, poderíamos usar o próprio Pantsyr para proteger.

Aliás, negociando com os Russos, não deveríamos parar nos Pantsyr e Igla-S, mas adquirir o Tor-M2 e S-400, com tanto que seja produzido suas munições nacionalmente e sejam adaptados as nossas necessidades (como utilizarem a viatura Mk6 no Chassis Tatra 8x8, assim como no Pantsyr). O Buk não seria de grande serventia, já que teríamos o CAMM.

Vejo lugar para os 2, assim como RBS-70 e Igla-S.

Abs




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8719 Mensagem por ABULDOG74 » Sáb Out 31, 2015 9:11 am

Olá camaradas, defendo qualquer sistema eficiente, desde que seja fabricado aqui nos gerando autonomia e empregos;o PANTSYR é eficiente sim para uma defesa curta para média; mas também precisamos de um sistema de interceptação anti-aérea de longo alcance .Os russos tem mostrado muito mais eficiência(até pela prática adquirida ao longo dos anos), lembrem-se da histórica defesa anti-aérea de HANOI na guerra do VIETNÃ

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8720 Mensagem por JL » Sáb Out 31, 2015 10:39 am

Defesa AAA é vital desde que os aviões passaram a lançar bombas;
Sistemas AAA são complexos e aparentemente sempre estão em desvantagem, por um ponto básico atiram para cima enquanto o agressor tem a favor a gravidade, na II Grande Guerras os grandes bombardeiros estratégicos lançavam as bombas de 9000 m de altitude com alguns quilometros do alvo. Os projéteis chegarem lá tinham que ter canhões enormes, os mísseis mudaram o quadro, as ECM voltaram a atrapalhar.
Hoje qualquer aviãozinho, como o A29 Tucano por exemplo com bombas inteligentes pode atacar um alvo de 6000 metros de altitude e a mais de 20 km de distância, ficou bem difícil. Isso sem falar de UAV com mísseis Hellfire por exemplo.
Desta forma, com um quadro de tamanha complexidade, somente combinando sistemas em camadas, ou seja um míssil de longo alcance, outro de médio e sistemas de defesa de ponto muito ágeis por exemplo para abaterem um míssil anti radar é que se pode conseguir se defender.
Tudo com muita mobilidade e amplo recursos de guerra eletrônica, como inclusive jammer para GPS.
Se não for desta forma as defesas AAA serão a primeira vítima da aviação, nas primeiras missões de supressão de defesa, como vimos em guerras recentes.
Aí somente sobrarão MANPADS e armas de tubo pequenas como metralhadoras ou canhões leves, descoordenadas, atuando sozinhas, muitas vezes na base da mira óptica e do tiro de oportunidade aí os aviões inimigos ficam voando livres escolhendo os alvos com precisão, apenas evitam o voo abaixa altitude, algo hoje totalmente desnecessário, porque com os equipamentos optrônicos que dispõem na atualidade não precisam baixar para ver nada, enxergam tudo com olhos de águia.
Aqui no Brasil, na prática isso é desconsiderado, pode até ser visto na teoria, mas na prática tudo o que temos é para baixa altitude e diante do custo elevado para montar estes sistemas e como fazem parte de um conjunto grande, sendo que o Exército tem muitas outras lacunas em que tem que investir para sanar problemas sérios, por exemplo seus obuses de artilharia rebocados são muito antigos, dúvido que haja recurso para montar sistemas antiaéreos deste tipo.
Talvez se houvesse visão política e estratégica, a FAB poderia ser responsável pela defesa antiaérea, de pontos estratégicos, combinando alguma coisa assim para a miríade de alvos estratégicos existentes no sudeste.
Bem de qualquer forma o atual governo, talvez consiga ser mais destrutivo do que a praticamente improvável agressão aérea de uma potência estratégica, afinal aqui na Baixada Santista, chega a notícia que a Usiminas irá desativar dois altos fornos.
Quanto esforço foi feito para que o Brasil adquiri-se uma indústria de base siderúrgica, quanto desafio foi vencido para se construir estes alto fornos, para produzir a matéria básica da indústria; "o aço" e depois de privatizadas, perdido o controle estratégico, sobre este valioso item, agora são desativadas, quando voltarão a funcionar.
Claro nem conto o desemprego absurdo que a medida vai causar, apenas o que vamos perder em termos industriais.
Desculpe, apenas uma manifestação, estou cada vez mais indignado e aborrecido com tudo o que se passa.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8721 Mensagem por Wingate » Sáb Out 31, 2015 11:10 am

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, defendo qualquer sistema eficiente, desde que seja fabricado aqui nos gerando autonomia e empregos;o PANTSYR é eficiente sim para uma defesa curta para média; mas também precisamos de um sistema de interceptação anti-aérea de longo alcance .Os russos tem mostrado muito mais eficiência(até pela prática adquirida ao longo dos anos), lembrem-se da histórica defesa anti-aérea de HANOI na guerra do VIETNÃ

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8722 Mensagem por Mathias » Qua Nov 04, 2015 1:01 am

E percebem que os russos nunca usam mísseis derivados de armas ar-ar?
Sistema de médio alcance eu iria na mesma janela que a Coreia foi e buscaria uma parceria com a Rússia num sistema como o K-SAM, que é fato e prova concreta de que é possível.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8723 Mensagem por Túlio » Qua Nov 04, 2015 10:56 am

Mathias escreveu:E percebem que os russos nunca usam mísseis derivados de armas ar-ar?
Sistema de médio alcance eu iria na mesma janela que a Coreia foi e buscaria uma parceria com a Rússia num sistema como o K-SAM, que é fato e prova concreta de que é possível.
[justificar]Em que pese o imenso respeito - preferência mesmo, nunca escondi isso - que tenho pela capacidade Russa em desenvolver AAAe de ponta, não vejo relação causal entre optarem ou não por derivativos de AAMs. A rigor, se um booster for capaz de colocar, digamos, um R-73 à mesma velocidade, altitude e posição que o faria, por exemplo, um Flanker, qual a diferença para o alvo a ser atacado? É um R-73 vindo com tudo pra cima dele, se escapar do lançado de terra, escaparia do aerolançado; se não escapar estará tão morto perante a AAAe quanto estaria perante o Flanker. Para mim é costume mesmo...[/justificar]




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8724 Mensagem por gabriel219 » Qui Nov 05, 2015 1:10 am

Negativo, há duas variantes do R-77 para serem lançados como SAM's, o R-77-SRK (navio-ar) e o R-77-LRK (solo-ar).

Abs.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8725 Mensagem por MasterCaiafa » Sex Nov 06, 2015 8:22 pm

1- Ninguém aqui desconhece a capacidade russa em AAAe, pois eles a criaram daforma como a conhecemos, são mestres nisso - talvez devessem ter maior controle sobre para quem vendem determinados sistemas, mas isso é outro tópico.

2- Não entendo essa SANHA em descaracterizar não só a AVIBRAS como qualquer empresa nacional de sucesso. A impressão que tenho, lendo alguns, é que se fora a Orbital a empresa com as capacidades da Avibras, sofreria o mesmo tipo de ataque complexo de "No Brasil nada presta, as empresas são desonestas e o interesse é pelo lucro em detrimento do sistema de Defesa". Sabemos, se formos honestos, que não é assim.

3- Muito se fala que Pantsir isso, Pantsir aquilo. Minha opinião, expressa em alguns artigos, é a mesma: O sistema é bom, funciona, não é barato como querem alguns, não acrescenta quase NADA industrialmente em termos ToT, e só vai drenar recursos que podem ser empregados alhures no desenvolvimento do S-200 e demais equipamentos do sistema de radares de vigilância e aquisição, de desenvolvimento nacional (BRADAR e associadas).

4-Aqueles que observam sobre rótulos, méritos e deméritos, se tiverem honestidade moral, sabem que essas são as minhas primeiras participações aqui, motivadas pelos ataques infantis e descontextualizados de que fui alvo. Jogue a última pedra aquele que não me atacou pelas costas enquanto eu aqui não frequentava.

5- Nossa AAAe é, e será por bom tempo, MANPADS e tubos de tiro rápido, antigos retrofitados, ou semi-novos modernizados.

6- Defender a Indústria Nacional é DEVER de todo brasileiro. Alguns aqui devem ser alienígenas, portanto.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8726 Mensagem por Mathias » Sáb Nov 07, 2015 12:11 am

Bem, o R-77 terra ar nunca entrou em serviço por lá, devem ter suas razões.
Mas fica registrado que existe essa possibilidade.
--------------------X----------------------

TÚLIO, eu não sei a explicação, mas sei que eles sempre usam mísseis dedicados e são mestres em defesa AAer. Talvez porque um míssil ar-ar seja caro , muito mais caro que um terra ar, sei lá.

--------------------X----------------------
1- Ninguém aqui desconhece a capacidade russa em AAAe, pois eles a criaram daforma como a conhecemos, são mestres nisso - talvez devessem ter maior controle sobre para quem vendem determinados sistemas, mas isso é outro tópico.
EUA, Arábia Saudita e Turquia estão estudando entregar MANPADS para os "rebeldes moderados, aqueles conhecidos como ISIS.
2- Não entendo essa SANHA em descaracterizar não só a AVIBRAS como qualquer empresa nacional de sucesso. A impressão que tenho, lendo alguns, é que se fora a Orbital a empresa com as capacidades da Avibras, sofreria o mesmo tipo de ataque complexo de "No Brasil nada presta, as empresas são desonestas e o interesse é pelo lucro em detrimento do sistema de Defesa". Sabemos, se formos honestos, que não é assim.
Eu falei da AVIBRÁS (entre outras) então me sindo citado.
Não se trata de "sanha" nem de descaracterizar empresa nenhuma, se trata do óbvio ululante, afinal toda empresa privada visa lucro, lugar de fazer caridade é orfanato, igreja.

Seria de se espantar se a AVIBRAS estivesse defendendo a concorrência, na verdade seria burrice, idiotice.
Como isso não existe no mundo das armas, ela só está fazendo o que toda empresa do setor faz, meter a lenha no concorrente e polir com ouro seu produto, mesmo que este ainda não exista e custo os tubos.
Para isso e por isso empresas do setor se valem de meios bem conhecidos: lobistas, matérias pagas, entrevistas direcionadas, etc.
Nenhuma novidade, nem nisso, é o que todas fazem, inclusive as nacionais.

Creio que ninguém na verdade disse que "a empresa não presta", mas também seria no mínimo cômico ficar rasgando sedas pra elas só porque são nacionais, como se o selo verde e amarelo fosse atestado de virgindade e comportamento angelical.
Se há padre pédofilo e pastor com conta na Suíça, porque não haveria empresa de armas nacional trabalhando pelo seu produto em detrimento de outro?
3- Muito se fala que Pantsir isso, Pantsir aquilo. Minha opinião, expressa em alguns artigos, é a mesma: O sistema é bom, funciona, não é barato como querem alguns, não acrescenta quase NADA industrialmente em termos ToT, e só vai drenar recursos que podem ser empregados alhures no desenvolvimento do S-200 e demais equipamentos do sistema de radares de vigilância e aquisição, de desenvolvimento nacional (BRADAR e associadas).
Quem tem que julgar isso de ser bom ou não é o EB, eu acho. De qualquer forma, outras pessoas ditas "especialistas" acham que o sistema russo é mais que meramente "bom".
Fusca é bom, bicicleta é bom, pão com ovo é bom... Não é lá essas coisas... É bom.
O que se lê mundo afora é que é um excelente sistema na sua categoria, quase inigualável em desempenho e que tem provado o que promete em todos os testes, operacional e adotado pelo país de origem, entre outros.
Mas opinião é assim mesmo, cada um tem a sua e respeitemos todas.

Sobre o que "vai acrescentar" ou não à nossa indústria de defesa, seria preciso ouvir quem vai ser depositário das ToTs do Pantsyr antes de falar. Acho que isso nem foi definido ainda.

Vai "drenar recursos"?
Imagina um sistema ainda por desenvolver, cuja munição é um míssil com radar ativo AESA, data link bidirecional, feito pela MBDA... Só coisa baratinha que não drena nada!
Mas se o EB escolher mesmo assim o sistema europeu, que seja, parabéns para a AVIBRAS!
4-Aqueles que observam sobre rótulos, méritos e deméritos, se tiverem honestidade moral, sabem que essas são as minhas primeiras participações aqui, motivadas pelos ataques de que fui alvo. Jogue a última pedra aquele que não me atacou pelas costas enquanto eu aqui não frequentava.
Jogue a última pedra aquele que nunca fez "insinuações infantis e descontextualizados" sobre a "honestidade moral" de outrem!

O ruim das insinuações e generalizações nebulosas é isso, qualquer um pode se sentir atacado e responder como tendo sido dirigido para si.
5- Nossa AAAe é, e será por bom tempo, MANPADS e tubos de tiro rápido, antigos retrofitados, ou semi-novos modernizados.
Sim, lamentavelmente.
6- Defender a Indústria Nacional é DEVER de todo brasileiro. Alguns aqui devem ser alienígenas, portanto.
Existem maneiras e maneiras de "defender a indústria nacional".

Existem aqueles que defendem a indústria nacional, ou mesmo UMA indústria nacional; as vezes por paixão e afinidade pela marca, outras por receber para isso, outras para obter vantagens e condições... Enfim, essas são formas de "defender a indústria nacional". Mas não precisa ser "alienígena" para isso, tem muito nacional que se mete nessas práticas de "defesa da indústria nacional" e cumpre seu muito bem seu DEVER, seja este para com quem for.

Outra forma de fazer isso, sendo nacional ou "alienígena", é ler e debater sobre Defesa por uns trinta anos ininterruptamente, SEMPRE defendendo TODA a indústria nacional de defesa e especialmente os interesses do Brasil acima de tudo, sempre sem receber absolutamente nada por isso, sob qualquer forma, só por amor ao Brasil mesmo.
Muitas vezes os que defendem a industria nacional dessa forma o fazem aguentando insinuações, ofensas, críticas caluniosas, enfrentando preconceitos, profissionais do ramo do lobismo, sendo exposto a uma prática nojenta e escrota da nossa cultura, a famigerada carteirada, sob as mais variadas formas.

Resistir a tudo isso e seguir defendendo a indústria nacional de Defesa, só por amor ao Brasil mesmo!

Também é possível defender a indústria nacional de Defesa apontando aquilo que se considera seus erros, fazendo a sempre benéfica crítica construtiva e não sendo hipócrita, por mais que as vezes pareça ser "anti patriótico".
Aliás esse é um rótulo bem no estilo "Empresa X, ame-a ou deixe-a!", o que se pode traduzir na prática por um desejo de que não se faça crítica alguma, que se aceite bovinamente tudo sem contestação.

Master caifada, você pode encontrar alguém que defenda esse país e sua indústria de Defesa tanto quanto eu, mas mais do que eu não vai encontrar, sempre honestamente e altruisticamente.
Só não me peçam hipocrisia e silêncio diante do que eu acho que merece comentários.

Abraços!




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8727 Mensagem por MasterCaiafa » Sáb Nov 07, 2015 1:16 am

Mathias escreveu:Bem, o R-77 terra ar nunca entrou em serviço por lá, devem ter suas razões.
Mas fica registrado que existe essa possibilidade.
--------------------X----------------------

TÚLIO, eu não sei a explicação, mas sei que eles sempre usam mísseis dedicados e são mestres em defesa AAer. Talvez porque um míssil ar-ar seja caro , muito mais caro que um terra ar, sei lá.

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1- Ninguém aqui desconhece a capacidade russa em AAAe, pois eles a criaram daforma como a conhecemos, são mestres nisso - talvez devessem ter maior controle sobre para quem vendem determinados sistemas, mas isso é outro tópico.
EUA, Arábia Saudita e Turquia estão estudando entregar MANPADS para os "rebeldes moderados, aqueles conhecidos como ISIS.
2- Não entendo essa SANHA em descaracterizar não só a AVIBRAS como qualquer empresa nacional de sucesso. A impressão que tenho, lendo alguns, é que se fora a Orbital a empresa com as capacidades da Avibras, sofreria o mesmo tipo de ataque complexo de "No Brasil nada presta, as empresas são desonestas e o interesse é pelo lucro em detrimento do sistema de Defesa". Sabemos, se formos honestos, que não é assim.
Eu falei da AVIBRÁS (entre outras) então me sindo citado.
Não se trata de "sanha" nem de descaracterizar empresa nenhuma, se trata do óbvio ululante, afinal toda empresa privada visa lucro, lugar de fazer caridade é orfanato, igreja.

Seria de se espantar se a AVIBRAS estivesse defendendo a concorrência, na verdade seria burrice, idiotice.
Como isso não existe no mundo das armas, ela só está fazendo o que toda empresa do setor faz, meter a lenha no concorrente e polir com ouro seu produto, mesmo que este ainda não exista e custo os tubos.
Para isso e por isso empresas do setor se valem de meios bem conhecidos: lobistas, matérias pagas, entrevistas direcionadas, etc.
Nenhuma novidade, nem nisso, é o que todas fazem, inclusive as nacionais.

Creio que ninguém na verdade disse que "a empresa não presta", mas também seria no mínimo cômico ficar rasgando sedas pra elas só porque são nacionais, como se o selo verde e amarelo fosse atestado de virgindade e comportamento angelical.
Se há padre pédofilo e pastor com conta na Suíça, porque não haveria empresa de armas nacional trabalhando pelo seu produto em detrimento de outro?
3- Muito se fala que Pantsir isso, Pantsir aquilo. Minha opinião, expressa em alguns artigos, é a mesma: O sistema é bom, funciona, não é barato como querem alguns, não acrescenta quase NADA industrialmente em termos ToT, e só vai drenar recursos que podem ser empregados alhures no desenvolvimento do S-200 e demais equipamentos do sistema de radares de vigilância e aquisição, de desenvolvimento nacional (BRADAR e associadas).
Quem tem que julgar isso de ser bom ou não é o EB, eu acho. De qualquer forma, outras pessoas ditas "especialistas" acham que o sistema russo é mais que meramente "bom".
Fusca é bom, bicicleta é bom, pão com ovo é bom... Não é lá essas coisas... É bom.
O que se lê mundo afora é que é um excelente sistema na sua categoria, quase inigualável em desempenho e que tem provado o que promete em todos os testes, operacional e adotado pelo país de origem, entre outros.
Mas opinião é assim mesmo, cada um tem a sua e respeitemos todas.

Sobre o que "vai acrescentar" ou não à nossa indústria de defesa, seria preciso ouvir quem vai ser depositário das ToTs do Pantsyr antes de falar. Acho que isso nem foi definido ainda.

Vai "drenar recursos"?
Imagina um sistema ainda por desenvolver, cuja munição é um míssil com radar ativo AESA, data link bidirecional, feito pela MBDA... Só coisa baratinha que não drena nada!
Mas se o EB escolher mesmo assim o sistema europeu, que seja, parabéns para a AVIBRAS!
4-Aqueles que observam sobre rótulos, méritos e deméritos, se tiverem honestidade moral, sabem que essas são as minhas primeiras participações aqui, motivadas pelos ataques de que fui alvo. Jogue a última pedra aquele que não me atacou pelas costas enquanto eu aqui não frequentava.
Jogue a última pedra aquele que nunca fez "insinuações infantis e descontextualizados" sobre a "honestidade moral" de outrem!

O ruim das insinuações e generalizações nebulosas é isso, qualquer um pode se sentir atacado e responder como tendo sido dirigido para si.
5- Nossa AAAe é, e será por bom tempo, MANPADS e tubos de tiro rápido, antigos retrofitados, ou semi-novos modernizados.
Sim, lamentavelmente.
6- Defender a Indústria Nacional é DEVER de todo brasileiro. Alguns aqui devem ser alienígenas, portanto.
Existem maneiras e maneiras de "defender a indústria nacional".

Existem aqueles que defendem a indústria nacional, ou mesmo UMA indústria nacional; as vezes por paixão e afinidade pela marca, outras por receber para isso, outras para obter vantagens e condições... Enfim, essas são formas de "defender a indústria nacional". Mas não precisa ser "alienígena" para isso, tem muito nacional que se mete nessas práticas de "defesa da indústria nacional" e cumpre seu muito bem seu DEVER, seja este para com quem for.

Outra forma de fazer isso, sendo nacional ou "alienígena", é ler e debater sobre Defesa por uns trinta anos ininterruptamente, SEMPRE defendendo TODA a indústria nacional de defesa e especialmente os interesses do Brasil acima de tudo, sempre sem receber absolutamente nada por isso, sob qualquer forma, só por amor ao Brasil mesmo.
Muitas vezes os que defendem a industria nacional dessa forma o fazem aguentando insinuações, ofensas, críticas caluniosas, enfrentando preconceitos, profissionais do ramo do lobismo, sendo exposto a uma prática nojenta e escrota da nossa cultura, a famigerada carteirada, sob as mais variadas formas.

Resistir a tudo isso e seguir defendendo a indústria nacional de Defesa, só por amor ao Brasil mesmo!

Também é possível defender a indústria nacional de Defesa apontando aquilo que se considera seus erros, fazendo a sempre benéfica crítica construtiva e não sendo hipócrita, por mais que as vezes pareça ser "anti patriótico".
Aliás esse é um rótulo bem no estilo "Empresa X, ame-a ou deixe-a!", o que se pode traduzir na prática por um desejo de que não se faça crítica alguma, que se aceite bovinamente tudo sem contestação.

Master caifada, você pode encontrar alguém que defenda esse país e sua indústria de Defesa tanto quanto eu, mas mais do que eu não vai encontrar, sempre honestamente e altruisticamente.
Só não me peçam hipocrisia e silêncio diante do que eu acho que merece comentários.

Abraços!

Sensacional mathias, isso que é debate de alto nível. Obrigado.

permita-me só uma correção?

Pão com Ovo NÂo é bom.

ODEIO Ovo. Mesmo. Asco total de OVO. Pão com Pão ´melhor, rsrsrsrsrs




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8728 Mensagem por Mathias » Sáb Nov 07, 2015 6:47 pm

Não como pão com ovo desde criança, mas não me atrai mais. Mas mesmo pra quem como é só bom, nada de excepcional.
Quanto à qualidade do meu post, se você foi irônico ou não, ele é diretamente proporcional ao seu, em todos os aspectos.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8729 Mensagem por Túlio » Dom Nov 08, 2015 12:31 pm

PAREM COM ISSO! Cada vez que leio tenho que ir fritar ovo e comprar pão (não necessariamente nessa ordem), POWS!!!

Sou viciado nessa josta e VOSMEÇÊS só pioram isso, que inferno mesmo! :evil: :evil: :evil: :evil:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8730 Mensagem por Túlio » Dom Nov 08, 2015 12:47 pm

MasterCaiafa escreveu:
2- Não entendo essa SANHA em descaracterizar não só a AVIBRAS como qualquer empresa nacional de sucesso. A impressão que tenho, lendo alguns, é que se fora a Orbital a empresa com as capacidades da Avibras, sofreria o mesmo tipo de ataque complexo de "No Brasil nada presta, as empresas são desonestas e o interesse é pelo lucro em detrimento do sistema de Defesa". Sabemos, se formos honestos, que não é assim.
Nem eu. Mas é uma realidade entre nós (Militares inclusos), como ambos sabemos.
MasterCaiafa escreveu:3- Muito se fala que Pantsir isso, Pantsir aquilo. Minha opinião, expressa em alguns artigos, é a mesma: O sistema é bom, funciona, não é barato como querem alguns, não acrescenta quase NADA industrialmente em termos ToT, e só vai drenar recursos que podem ser empregados alhures no desenvolvimento do S-200 e demais equipamentos do sistema de radares de vigilância e aquisição, de desenvolvimento nacional (BRADAR e associadas).
A rigor, seria um FILA com mísseis e canhões (ou seja, de novo quase tudo importado), se entendi direito a premissa.
MasterCaiafa escreveu:4-Aqueles que observam sobre rótulos, méritos e deméritos, se tiverem honestidade moral, sabem que essas são as minhas primeiras participações aqui, motivadas pelos ataques infantis e descontextualizados de que fui alvo. Jogue a última pedra aquele que não me atacou pelas costas enquanto eu aqui não frequentava.
Creio não ser meu caso, sabes o quanto te respeito. Eu desisti, tu permaneceste.
MasterCaiafa escreveu:5- Nossa AAAe é, e será por bom tempo, MANPADS e tubos de tiro rápido, antigos retrofitados, ou semi-novos modernizados.
De fato, brabo de imaginar outro cenário.
MasterCaiafa escreveu:6- Defender a Indústria Nacional é DEVER de todo brasileiro. Alguns aqui devem ser alienígenas, portanto.
Igualmente concordo. Mas creio que tu deverias concordar que tanto as FFAA quanto o GF (os supostamente maiores interessados) têm bem menos interesse nisso do que nós do DB, e poderia me estender (de novo)...




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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