JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
A asa é praticamente a mesma do Gripen-C, como é que a AKAER "projetou" a asa?
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
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Re: JAS-39 Gripen
A SAAB foi ao tunel de vento, etc e testou e testou e testou a asa... Daí na hora de fazer o desenho oficial passou para a AKAER que fez o desenho 3D e mandou de volta para a SAAB.Mathias escreveu:A asa é praticamente a mesma do Gripen-C, como é que a AKAER "projetou" a asa?
Foi algo importante porque nunca a Akaer fez esse tipo de desenho. Mas ele foi todo especificado pela SAAB. O pessoal da AKAER passou um tempo por lá aprendendo a usar o software e entendendo o que o projeto do Gripen era e qual seria a tarefa deles.
Os termos "projetou" e "desenvolvimento" foram utilizados no seu mais amplo significado.
[]s
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CB_Lima = Carlos Lima 
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Re: JAS-39 Gripen
15 de Setembro, 2009 - 20:00 ( Brasília )
Brasil vai ajudar a dimensionar asa do supersônico
A emhttp://www.defesanet.com.br/fx2/noticia/5916/B ... nico/presa AKAER participará do projeto do Gripen NG
Enquanto o governo brasileiro decide dar mais uma oportunidade para que as empresas que participam do processo de seleção dos novos aviões de CAÇA que o país irá comprar melhorem as suas propostas, a transferência de tecnologia desse tipo de aeronave já começou a acontecer com pelo menos uma das disputantes. Lideradas pela Akaer, as empresas Friuli, Winnstal, Minoica e Imbra Aerospace enviaram para a Suécia uma equipe de 20 engenheiros e técnicos brasileiros para começar a trabalhar no projeto do novo CAÇA sueco Gripen NG, produzido pela Saab Aerosystems. Além do grupo sueco, disputam a licitação para venda de 36 CAÇAs para a Força Aérea Brasileira a americana Boeing e a francesa Dassault.
"A cooperação efetiva com a Saab foi iniciada no dia 31 de agosto visando o engajamento total das empresas no projeto, o que inclui o domínio de tecnologias importantes da aeronave e acesso a todas as áreas sensíveis na fábrica da empresa, em Linköping, na Suécia", explica o diretor-executivo da Akaer, César Augusto da Silva. A T1, holding que reúne as cinco empresas brasileiras envolvidas no projeto do novo CAÇA sueco, será a responsável pelo projeto e produção da fuselagem central, fuselagem traseira e asas do Gripen NG.
Segundo o diretor da Akaer, embora o sucesso da parceria com a Saab esteja, de certa forma, atrelado ao projeto F-X2, pela possibilidade de o Brasil vir a ser o cliente lançador do Gripen NG, caso ele seja o escolhido, este fator não será, necessariamente, decisivo para que as empresas brasileiras permaneçam no desenvolvimento do novo CAÇA. " As nossas empresas foram selecionadas através de uma concorrência internacional dentro da estratégia da Saab de encontrar parceiros internacionais para o projeto", explica o executivo.
A transferência de tecnologia na área de estruturas feitas em material composto, de acordo com o diretor da Akaer, capacitará as empresas brasileiras a serem fornecedoras de classe mundial de qualquer cliente do CAÇA Gripen NG. A ideia da holding é formar um novo polo aeronáutico no Brasil na área de desenvolvimento da inteligência e do ciclo de produção de aeronaves, deixando no passado a fase de simples fornecedor de peças.
Brasileiros já trabalham no projeto do caça Gripen
"Não estaremos envolvidos simplesmente no processo de fabricação das peças, que não tem valor agregado e atividade de engenharia. A questão não é só fazer, mas saber fazer e isso já começamos a aprender trabalhando em conjunto", comenta o diretor técnico da Akaer, Ricardo Fontes. A troca de informações na área de projeto, engenharia e produção dos CAÇAs suecos, segundo Fontes, está sendo feita com autorização do governo daquele país.
A previsão da Akaer é que a partir do próximo ano uma equipe de pelo menos 150 engenheiros e técnicos das empresas que compõem a holding T1 comecem a trabalhar no Brasil em conjunto com 20 especialistas suecos. Os brasileiros que já estão na Suécia hoje, segundo Fontes, ficarão trabalhando lá por um período de seis meses.
Os diretores da Akaer estimam que em quatro anos o faturamento da holding atinja US$ 500 milhões e cerca de 2,9 mil postos de trabalho sejam criados nos próximos 10 anos. "Se o resultado do F-X2 for favorável ao Gripen, em seis meses dobraremos nosso atual quadro de colaboradores", disse Silva. "A parceria com a Saab pode representar um grande salto tecnológico com o mesmo significado que o AMX teve para a Embraer, que se capacitou para o desenvolvimento da sua bem sucedida família de jatos regionais."
Brasil vai ajudar a dimensionar asa do supersônico
Gerente do Projeto de Segmentos Estruturais do novo caça sueco Gripen NG, o engenheiro de materiais, Fernando Ferraz, responsável pela área de engenharia e qualidade da AKAER, foi convocado para coordenar o treinamento dos 20 engenheiros brasileiros que estão na Suécia aprendendo a decifrar a tecnologia das aeronaves supersônicas. "É a primeira vez que uma empresa brasileira tem a oportunidade de dimensionar uma asa de uma aeronave supersônica."
Do ponto de vista de fabricação, segundo o engenheiro, o nível de requisitos das peças, que serão feitas em material composto, é mais crítico, pois as partes são mais espessas e os materiais mais resistentes que os utilizados pela aviação civil. " A Akaer tem bastante experiência nas áreas de projeto e cálculo, mas com o programa do Gripen NG também vai conquistar know how na área de fabricação."
Um dos pontos destacados pelo engenheiro é que durante a fase de absorção das novas tecnologias, a equipe brasileira estará envolvida no processo de desenvolvimento desde o seu início. "Vamos utilizar ferramentas computacionais que integram desde o conceito inicial até a liberação do produto final." No Brasil, segundo Ferraz, ainda não existe nenhuma empresa do setor aeroespacial, com exceção da Embraer, que consegue integrar todo o processo de produção de uma parte importante de um avião.
As fornecedoras da cadeia aeronáutica brasileira, segundo o engenheiro, atingiram capacidade técnica muito boa, mas possuem deficiências gerenciais e de integração. "Essa oportunidade nos dá a chance de mudar esse paradigma. Ganharemos a integração de maneira mais rápida". Hoje, a integração é feita por fornecedores estrangeiros, que recebem os conjuntos semi prontos e fazem o acabamento no Brasil.
Brasil vai ajudar a dimensionar asa do supersônico
A emhttp://www.defesanet.com.br/fx2/noticia/5916/B ... nico/presa AKAER participará do projeto do Gripen NG
Enquanto o governo brasileiro decide dar mais uma oportunidade para que as empresas que participam do processo de seleção dos novos aviões de CAÇA que o país irá comprar melhorem as suas propostas, a transferência de tecnologia desse tipo de aeronave já começou a acontecer com pelo menos uma das disputantes. Lideradas pela Akaer, as empresas Friuli, Winnstal, Minoica e Imbra Aerospace enviaram para a Suécia uma equipe de 20 engenheiros e técnicos brasileiros para começar a trabalhar no projeto do novo CAÇA sueco Gripen NG, produzido pela Saab Aerosystems. Além do grupo sueco, disputam a licitação para venda de 36 CAÇAs para a Força Aérea Brasileira a americana Boeing e a francesa Dassault.
"A cooperação efetiva com a Saab foi iniciada no dia 31 de agosto visando o engajamento total das empresas no projeto, o que inclui o domínio de tecnologias importantes da aeronave e acesso a todas as áreas sensíveis na fábrica da empresa, em Linköping, na Suécia", explica o diretor-executivo da Akaer, César Augusto da Silva. A T1, holding que reúne as cinco empresas brasileiras envolvidas no projeto do novo CAÇA sueco, será a responsável pelo projeto e produção da fuselagem central, fuselagem traseira e asas do Gripen NG.
Segundo o diretor da Akaer, embora o sucesso da parceria com a Saab esteja, de certa forma, atrelado ao projeto F-X2, pela possibilidade de o Brasil vir a ser o cliente lançador do Gripen NG, caso ele seja o escolhido, este fator não será, necessariamente, decisivo para que as empresas brasileiras permaneçam no desenvolvimento do novo CAÇA. " As nossas empresas foram selecionadas através de uma concorrência internacional dentro da estratégia da Saab de encontrar parceiros internacionais para o projeto", explica o executivo.
A transferência de tecnologia na área de estruturas feitas em material composto, de acordo com o diretor da Akaer, capacitará as empresas brasileiras a serem fornecedoras de classe mundial de qualquer cliente do CAÇA Gripen NG. A ideia da holding é formar um novo polo aeronáutico no Brasil na área de desenvolvimento da inteligência e do ciclo de produção de aeronaves, deixando no passado a fase de simples fornecedor de peças.
Brasileiros já trabalham no projeto do caça Gripen
"Não estaremos envolvidos simplesmente no processo de fabricação das peças, que não tem valor agregado e atividade de engenharia. A questão não é só fazer, mas saber fazer e isso já começamos a aprender trabalhando em conjunto", comenta o diretor técnico da Akaer, Ricardo Fontes. A troca de informações na área de projeto, engenharia e produção dos CAÇAs suecos, segundo Fontes, está sendo feita com autorização do governo daquele país.
A previsão da Akaer é que a partir do próximo ano uma equipe de pelo menos 150 engenheiros e técnicos das empresas que compõem a holding T1 comecem a trabalhar no Brasil em conjunto com 20 especialistas suecos. Os brasileiros que já estão na Suécia hoje, segundo Fontes, ficarão trabalhando lá por um período de seis meses.
Os diretores da Akaer estimam que em quatro anos o faturamento da holding atinja US$ 500 milhões e cerca de 2,9 mil postos de trabalho sejam criados nos próximos 10 anos. "Se o resultado do F-X2 for favorável ao Gripen, em seis meses dobraremos nosso atual quadro de colaboradores", disse Silva. "A parceria com a Saab pode representar um grande salto tecnológico com o mesmo significado que o AMX teve para a Embraer, que se capacitou para o desenvolvimento da sua bem sucedida família de jatos regionais."
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Gerente do Projeto de Segmentos Estruturais do novo caça sueco Gripen NG, o engenheiro de materiais, Fernando Ferraz, responsável pela área de engenharia e qualidade da AKAER, foi convocado para coordenar o treinamento dos 20 engenheiros brasileiros que estão na Suécia aprendendo a decifrar a tecnologia das aeronaves supersônicas. "É a primeira vez que uma empresa brasileira tem a oportunidade de dimensionar uma asa de uma aeronave supersônica."
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Um dos pontos destacados pelo engenheiro é que durante a fase de absorção das novas tecnologias, a equipe brasileira estará envolvida no processo de desenvolvimento desde o seu início. "Vamos utilizar ferramentas computacionais que integram desde o conceito inicial até a liberação do produto final." No Brasil, segundo Ferraz, ainda não existe nenhuma empresa do setor aeroespacial, com exceção da Embraer, que consegue integrar todo o processo de produção de uma parte importante de um avião.
As fornecedoras da cadeia aeronáutica brasileira, segundo o engenheiro, atingiram capacidade técnica muito boa, mas possuem deficiências gerenciais e de integração. "Essa oportunidade nos dá a chance de mudar esse paradigma. Ganharemos a integração de maneira mais rápida". Hoje, a integração é feita por fornecedores estrangeiros, que recebem os conjuntos semi prontos e fazem o acabamento no Brasil.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: JAS-39 Gripen
ALIDE: Para a Akaer qual o grande projeto aqui que está mais lhes motivando?
CS: Inegavelmente é o trabalho do projeto da nova asa em fibra de carbono.
ALIDE: Mas a asa do NG não é justamente a mesma já utilizada no Gripen Demo?
CS: Não exatamente, a asa do Gripen Demo é uma “gambiarra”, no bom sentido... apenas uma solução parcial, temporária. Nela, não houve nenhuma preocupação em se desenhar uma estrutura que fosse efetivamente “certificável’, algo com duração e resistência mínima garantida de “X” horas de vôo. Também, a estrutura da asa do Demo não foi otimizada para se garantir o menor custo, nem de ser aquela mais simplificada para melhorar o processo de produção. Tudo isso é necessário ser feito antes do produto poder passar à produção seriada. Esta será a primeira vez que uma asa supercrítica com superfícies compostas de fibra de carbono será projetada no Brasil. Caberá à Akaer todo o trabalho de “serialização” desta asa. A Saab precisava de parceiros para o refinamento do projeto da célula, da estrutura. Nós faremos todos os ensaios de fadiga de diversos dos módulos estruturais do avião, antes de darmos início a sua fabricação. Se o NG ganhar o F-X2 um dos protótipo será testado por nós até o equivalente a 10.000 horas de vôo.
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Re: JAS-39 Gripen
Afinal, projetou, desenhou, fabricou ou aperfeiçoou?A Saab precisava de parceiros para o refinamento do projeto da célula, da estrutura
Ou NDA?
"A asa é totalmente nova", mas então a AKAER tem o túnel de vento e tal. E se a AKAER já é capaz de fazer tudo sozinha, vamos aprender o quê?
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Re: JAS-39 Gripen
Essa polêmica sobre a AKAER projetar a asa, falaram, desqualificaram um membro do fórum, citaram fontes e...
As fontes confirmam exatamente o que o membro desqualificado do fórum disse:
E tudo isso começou por causa de um boato sobre carga alar alta demais (aerodinâmica) e falta de espaço para o trem de pouso (estrutural), ambos problemas de responsabilidade da SAAB, a solução do primeiro problema (aerodinâmica) é particularmente interessante para ToTs no Brasil, mas não para a AKAER que não trabalha com essa parte.
As fontes confirmam exatamente o que o membro desqualificado do fórum disse:
Tirando a algumas citações onde o jornalista comeu bola todas as fontes deixaram bem claro qual foi a participação da AKAER, engenharia de produção, desenhos de como a asa, já projetada, será fabricada, e, como tudo na engenharia, o trabalho feito para dizer como fabricar a asa recebe o nome de "projeto", a AKAER não faz nenhum trabalho de engenharia aerodinâmica ou estrutural (embora o trabalho deles exija conhecimento desse último), ou seja, a SAAB desenha a asa e a testa em túnel de vento, e essa peça é só a peça aerodinâmica mais importante de toda a aeronave, a SAAB não faria p**** nenhuma de avião se não fizesse a asa, depois a SAAB projeta a estrutura dessa asa de acordo com as necessidades do projeto (carga externa, carga G, etc) e por fim, manda para a AKAER para essa última inventar um jeito de fabricar essa asa pelo menor custo possível e com o devido controle de qualidade, tudo exatamente como as fontes citam e como explicado pelo Leandro.knigh7 escreveu:AKAER - Entrega primeiro desenho de produção do Gripen NG feito no Brasil
E tudo isso começou por causa de um boato sobre carga alar alta demais (aerodinâmica) e falta de espaço para o trem de pouso (estrutural), ambos problemas de responsabilidade da SAAB, a solução do primeiro problema (aerodinâmica) é particularmente interessante para ToTs no Brasil, mas não para a AKAER que não trabalha com essa parte.
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Re: JAS-39 Gripen
Pois é, justamente com o Leandro, ele nem de longe merece esse tipo de bobagem.
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Re: JAS-39 Gripen
Trazendo aqui para uma referência:knigh7 escreveu:Revisão dos projetos de aquisição.Luís Henrique escreveu: ainda não comprei.
O que ele disse?
EC725 provavelmente ficarão em 38 unidades;
Confirmação que apenas 14 A-1 serão modernizados;
Diminuição de 3 para 2 KC-767-200 para o Corsário;
A modernização dos E-99 está parada desde 2014 devido a falta de verbas;
Apenas estão sendo modernizados o F-5 biplace ex-Jordânia, mas pode haver atraso na entrega por falta de pagamento.
Eu leio essas coisas e eu penso cada vez mais que o F-X deveria ter sido resolvido via FMS.
Os riscos de AM-X 2.0 (desdentado) só aumentam cada vez mais... ainda mais considerando o 'horizonte' do projeto.
Enfim... em 2020 (sem atrasos!) veremos.
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Re: JAS-39 Gripen
Releia o que eu postei e certifique-se de que eu tenha desqualificado alguém, aqui !Marechal-do-ar escreveu:Essa polêmica sobre a AKAER projetar a asa, falaram, desqualificaram um membro do fórum, citaram fontes e...
As fontes confirmam exatamente o que o membro desqualificado do fórum disse:Tirando a algumas citações onde o jornalista comeu bola todas as fontes deixaram bem claro qual foi a participação da AKAER, engenharia de produção, desenhos de como a asa, já projetada, será fabricada, e, como tudo na engenharia, o trabalho feito para dizer como fabricar a asa recebe o nome de "projeto", a AKAER não faz nenhum trabalho de engenharia aerodinâmica ou estrutural (embora o trabalho deles exija conhecimento desse último), ou seja, a SAAB desenha a asa e a testa em túnel de vento, e essa peça é só a peça aerodinâmica mais importante de toda a aeronave, a SAAB não faria p**** nenhuma de avião se não fizesse a asa, depois a SAAB projeta a estrutura dessa asa de acordo com as necessidades do projeto (carga externa, carga G, etc) e por fim, manda para a AKAER para essa última inventar um jeito de fabricar essa asa pelo menor custo possível e com o devido controle de qualidade, tudo exatamente como as fontes citam e como explicado pelo Leandro.knigh7 escreveu:AKAER - Entrega primeiro desenho de produção do Gripen NG feito no Brasil
E tudo isso começou por causa de um boato sobre carga alar alta demais (aerodinâmica) e falta de espaço para o trem de pouso (estrutural), ambos problemas de responsabilidade da SAAB, a solução do primeiro problema (aerodinâmica) é particularmente interessante para ToTs no Brasil, mas não para a AKAER que não trabalha com essa parte.
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Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: JAS-39 Gripen
Eu estou rindo muito. Mas, muito mesmo.Carlos Lima escreveu:A SAAB foi ao tunel de vento, etc e testou e testou e testou a asa... Daí na hora de fazer o desenho oficial passou para a AKAER que fez o desenho 3D e mandou de volta para a SAAB.Mathias escreveu:A asa é praticamente a mesma do Gripen-C, como é que a AKAER "projetou" a asa?
Foi algo importante porque nunca a Akaer fez esse tipo de desenho. Mas ele foi todo especificado pela SAAB. O pessoal da AKAER passou um tempo por lá aprendendo a usar o software e entendendo o que o projeto do Gripen era e qual seria a tarefa deles.
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Por aqui execução é confunde-se com concepção. EDIT: Sem provocações, por favor!
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: JAS-39 Gripen
Na mesma matéria que vc quotou uma frase, tem esse trecho:Marechal-do-ar escreveu:Essa polêmica sobre a AKAER projetar a asa, falaram, desqualificaram um membro do fórum, citaram fontes e...
As fontes confirmam exatamente o que o membro desqualificado do fórum disse:Tirando a algumas citações onde o jornalista comeu bola todas as fontes deixaram bem claro qual foi a participação da AKAER, engenharia de produção, desenhos de como a asa, já projetada, será fabricada, e, como tudo na engenharia, o trabalho feito para dizer como fabricar a asa recebe o nome de "projeto", a AKAER não faz nenhum trabalho de engenharia aerodinâmica ou estrutural (embora o trabalho deles exija conhecimento desse último), ou seja, a SAAB desenha a asa e a testa em túnel de vento, e essa peça é só a peça aerodinâmica mais importante de toda a aeronave, a SAAB não faria p**** nenhuma de avião se não fizesse a asa, depois a SAAB projeta a estrutura dessa asa de acordo com as necessidades do projeto (carga externa, carga G, etc) e por fim, manda para a AKAER para essa última inventar um jeito de fabricar essa asa pelo menor custo possível e com o devido controle de qualidade, tudo exatamente como as fontes citam e como explicado pelo Leandro.knigh7 escreveu:AKAER - Entrega primeiro desenho de produção do Gripen NG feito no Brasil
E tudo isso começou por causa de um boato sobre carga alar alta demais (aerodinâmica) e falta de espaço para o trem de pouso (estrutural), ambos problemas de responsabilidade da SAAB, a solução do primeiro problema (aerodinâmica) é particularmente interessante para ToTs no Brasil, mas não para a AKAER que não trabalha com essa parte.
Ao mesmo tempo, as instalações da Akaer relacionadas com o desenvolvimento do Gripen NG foram preparadas e certificadas para as atividades' de trabalho, incluindo segurança especial nas áreas controladas, que foram equipadas com sistemas avançados de rede, em conexão direta com a SAAB, na Suécia.
Em 2010, a equipe da Akaer participou da fase de concepção, o que inclui projeto, estresse, ferramental e industrialização. Após isso, a atividade foi migrando, ao longo do ano, para as instalações da AKAER, no Brasil.
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Re: JAS-39 Gripen
Simples: nos fale quando o Typhoon, o Rafale, Su35Bm irão utilizar o nitrito de gálio nos sistemas EW.LeandroGCard escreveu:Plataforma maior e RCS menor não dizem nada, ele teve que crescer ou não atenderia as exigências de nenhuma FA do mundo (veja a Suíça), e todos os competidores do F-X II tinham como característica a redução do RCS, até nós mesmos sozinhos reduzimos o do F-5M. E quanto aos sensores de nitreto de gálio, eles são um produto da Selex, uma empresa que nem sueca é, e estão disponíveis no mercado para qualquer um que quiser comprar. Então porque só para o NG é que eles são um diferencial? Poderíamos tê-los solicitado para instalação em qualquer avião que escolhêssemos.knigh7 escreveu:Mas no Gripen NG eles tiveram que aumentar o tamanho da plataforma, a fuzelagem engordou, os semicondutores do sistema EW são de nitrito de gálio. Ele vai ter um RCS menor que a versão "C".
Se forem utilizar, quando?A partir de 2.030?Nessa data hipotética seriam já 9 anos de vantagem.
O problema foram as limitações da plataforma. Pergunte ao Justin Case, é possível que ele confirme.LeandroGCard escreveu:No caso o limite nem foi a plataforma, mas o $$$ disponível, 1/4 do que se está pagando por cada Gripen e isso nas últimas unidades ex-Jordânia, nas anteriores o custo foi ainda menor. Mas a 100 milhões a unidade é claro que este não será um problema no programa Gripen-NG.Knigh7 escreveu:Acha...nos F-5EM eles não conseguiram fazer com que o piloto enxergasse o IRST do míssil. Essas plataformas tem um limite...
Mas vocês forçam mesmo contra o GripenNG, hein?LeandroGCard escreveu:
Com relação à comparação entre um Su-35 e um Mig-21, é evidente que no Su-35 o potencial de melhoria é muitíssimo maior, pelo próprio tamanho e capacidade de carga do avião. Mas dentro das limitações de uma plataforma acanhada como a o Mig-21 o uso de materiais mais avançados e eletrônica atual também dariam margem a melhorias muito significativas no desempenho, basta ver como as versões finais indianas se saíram em treinos contra F-16 e F-15 americanos. Apenas a aerodinâmica antiga (desenvolvida na década de 1950) é que seria muito difícil de melhorar. O Gripen pelo menos tem uma aerodinâmica mais recente (da década de 1970), de resto é um "caçinha" pequenininho como o Mig-21, com limitações de espaço e peso não muito diferentes.
Leandro G. Card
O Mig21 tem um MTOW de 7.960kg, ou seja menos da metade do GripenNG!
http://www.militaryfactory.com/aircraft ... raft_id=68
O Mig 21 tem uma área alar de apenas 23m2. A área alar do Gripen C 30m2, que tem uma asa menor que o NG.
O Mig 21F carrega internamente apenas 2.160L enquanto que o GripenNG carregará internamento o DOBRO, 4.310L
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_M ... 1_variants
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Re: JAS-39 Gripen
O analista está falando que o Rafale tem uma baixa potência. É claro que é com relação ao peso.Luís Henrique escreveu:Manuel, mesmo levando mais combustível para a mesma missão, Rafale, Eurofighter e Su-35 possuem relação potência/peso bem superior ao Gripen NG.knigh7 escreveu: Com relação ao Typhoon, a relação potência-peso é evidente. Mas com relação aos outros, não. Eles vão ter de levar bem mais combustível para uma mesma missão.
Pode ser uma longa discussão sobre a relação potência/peso...
Esse daqui é o relatório da fundação Carneggie, feito entre os competidores do MMRCA.
http://carnegieendowment.org/files/dogfight.pdf
Aqui está falando no capítulo do Mig35:
Você está se apegando em curva sustentada. Se isto fosse o mais importante os classificados não teriam sido Eurofighter e Rafale (que foram os piores neste quesito), teriam sido Gripen, F-16 e SH.
O Marechal está falando da relação potência/peso.
O Gripen NG teria que ser equipado com a F-414 EPE para se aproximar neste quesito aos demais caças de 4a geração, com exceção ao Super Hornet que também não é muito bom nisso.
Quer comparar com o peso do MTOW? Dá 1,336x1,338. Ou seja Rafale e GripenNG iguais. E o SU35BM perde feio para os 2, com relação de 1,12...
Embora o analista reconhecesse que o Typhoon era o caça mais adequado aos requisitos do MMRCA (aliá, ele previu pois foi para a Short List e o vencedor era o que tivesse a proposta mais barata (que acabou dando Rafale)) o analista considerou o GripenNG como o mais ágil da competição:
pág. 94 do relatório:
On balance, then, while the Typhoon is an agile aircraft, it is
aerodynamically comparable to the Rafale and the MiG-35, but is not as
nimble as the Gripen, with the F-16IN (without its conformal fuel tanks) and
the F/A-18E/F falling somewhere in the middle.
- Mathias
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Re: JAS-39 Gripen
Ué, não pode?
Vocês comparam Gripen com SU-35S!
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“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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- knigh7
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Re: JAS-39 Gripen
A gente não iguala, não.
Deixando para a mesma capacidade de cargas externas o GripenNG pode colocar um tanque no centerline com aumentando em 25% a quantidade de combustível carregada. Descontando o arrasto, consumindo 40% (pelo fato de ser no centro consome menos), dá cerca de 15% a mais de autonomia. (esse cálculos são aproximados, claro).Vai dar cerca de 2.875km de autonomia contra 3.600km do Su35BM.
O que nós procuramos mostrar é que existe uma diferença de capacidade. Mas não é muito expressiva.
Essa comparação eu fiz sem cargas externas. Para com cargas, existe as simulações da SAAB para comparar.
Deixando para a mesma capacidade de cargas externas o GripenNG pode colocar um tanque no centerline com aumentando em 25% a quantidade de combustível carregada. Descontando o arrasto, consumindo 40% (pelo fato de ser no centro consome menos), dá cerca de 15% a mais de autonomia. (esse cálculos são aproximados, claro).Vai dar cerca de 2.875km de autonomia contra 3.600km do Su35BM.
O que nós procuramos mostrar é que existe uma diferença de capacidade. Mas não é muito expressiva.
Essa comparação eu fiz sem cargas externas. Para com cargas, existe as simulações da SAAB para comparar.