NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Moderador: Conselho de Moderação
-
- Sênior
- Mensagens: 1960
- Registrado em: Dom Nov 14, 2004 9:17 pm
- Localização: Santos
- Agradeceram: 63 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Vou comentar um pensamento sobre este projeto, do qual sou crítico.
Sabem quando se começou a falar na mídia sobre este projeto, bem foi lá nos anos 80. Na década de 70 a nossa marinha, sempre muito tradicionalista ( afinal é herdeira de tradições seculares e uma das marinhas modernas mais antigas do mundo), olhava para as guerras do passado, principalmente para a II Grande Guerra Mundial, para as ações ASW dos aliados contra a arma submarino do Eixo, naquela época Guerra Fria, os almirantes imaginavam que em um hipotético conflito mundial a marinha brasileira atuaria como auxiliar da US Navy, contra os submarinos nucleares soviéticos. Bem assim o Minas Gerais embarcava aeronaves anti submarino somente, tínhamos quatro fragatas anti submarino, que levavam 3 tipos diferentes de armas anti submarino além do helicóptero, por isso elas vieram com o Ikara, com o Bofors 375 mm, quando bastava terem os torpedos Mark 46 como a maioria, bem o pensamento naval brasileira era a luta anti submarino.
Só que estourou a guerra das Malvinas e a Armada Argentina, que não era fraca no papel, ficou em maus lençóis perante a ameaça dos submarinos nucleares, se escreveram inúmeros textos sobre como os submarinos nucleares ingleses colocaram a Argentina em cheque, lembre-se que teve o afundamento do Cruzador General Belgrano, bem o assunto era Exocet e submarino nuclear, o inimigo invisível e invencivel. Então começou a vincular na mídia que o Brasil desenvolveria o seu submarino nuclear. Faz mais de 30 anos que estou lendo sobre esse assunto. Então de 2025 virá, 35, depois 45, depois 55, depois 65. E se um dia nascer, talvez nasça deformado pela gestação longa de mais e talvez não venha a ter irmãos. Do jeito que vai não seria mais fácil comprar um usado dos franceses ou dos russos. A eles não vendem, claro não vendem mas ensinam a fazer.
Sabem quando se começou a falar na mídia sobre este projeto, bem foi lá nos anos 80. Na década de 70 a nossa marinha, sempre muito tradicionalista ( afinal é herdeira de tradições seculares e uma das marinhas modernas mais antigas do mundo), olhava para as guerras do passado, principalmente para a II Grande Guerra Mundial, para as ações ASW dos aliados contra a arma submarino do Eixo, naquela época Guerra Fria, os almirantes imaginavam que em um hipotético conflito mundial a marinha brasileira atuaria como auxiliar da US Navy, contra os submarinos nucleares soviéticos. Bem assim o Minas Gerais embarcava aeronaves anti submarino somente, tínhamos quatro fragatas anti submarino, que levavam 3 tipos diferentes de armas anti submarino além do helicóptero, por isso elas vieram com o Ikara, com o Bofors 375 mm, quando bastava terem os torpedos Mark 46 como a maioria, bem o pensamento naval brasileira era a luta anti submarino.
Só que estourou a guerra das Malvinas e a Armada Argentina, que não era fraca no papel, ficou em maus lençóis perante a ameaça dos submarinos nucleares, se escreveram inúmeros textos sobre como os submarinos nucleares ingleses colocaram a Argentina em cheque, lembre-se que teve o afundamento do Cruzador General Belgrano, bem o assunto era Exocet e submarino nuclear, o inimigo invisível e invencivel. Então começou a vincular na mídia que o Brasil desenvolveria o seu submarino nuclear. Faz mais de 30 anos que estou lendo sobre esse assunto. Então de 2025 virá, 35, depois 45, depois 55, depois 65. E se um dia nascer, talvez nasça deformado pela gestação longa de mais e talvez não venha a ter irmãos. Do jeito que vai não seria mais fácil comprar um usado dos franceses ou dos russos. A eles não vendem, claro não vendem mas ensinam a fazer.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
-
- Sênior
- Mensagens: 8789
- Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 419 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Nós temos algumas leis boas mas também temos algumas leis ruins.shucrut escreveu:Não concordo, e vejo muita gente não concordar!!
Em cima disso temos um outro problema, o fato de que as leis não são cumpridas, tanto faz se as leis são boas ou ruins se os ministros do STF (maioria nomeada pelo PT e sabatinada pela câmera, antes que algum maluquinho venha reclamar de perseguição política) ignoram as leis e fazem o que da vontade.
Se as leis fossem cumpridas seria muito mais fácil apontar as leis ruins e exigir mudanças.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- alex
- Sênior
- Mensagens: 2433
- Registrado em: Sáb Ago 30, 2003 8:49 pm
- Agradeceu: 10 vezes
- Agradeceram: 79 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Realmente a guerra das Malvinas virou o norte de nossa FA. Assim como o sub nuclear outro filhote gerado foi o AMX que foi vendido como uma arma que se os argentinos o tivessem poderiam ter mudado o destino da guerra, o que para mim é equivocado. O que mais foi traumático para os governos da AMerica do Sul foi constatar que os Eua permitiram uma guerra em seu quintal e favoreceram seu parceiro da OTAN. Isso não era esperado e constatou se que a OEA não valia muito quando era contrário aos interesses norte americanos.
-
- Sênior
- Mensagens: 4579
- Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
- Agradeceram: 455 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
JL escreveu:Vou comentar um pensamento sobre este projeto, do qual sou crítico.
Sabem quando se começou a falar na mídia sobre este projeto, bem foi lá nos anos 80. Na década de 70 a nossa marinha, sempre muito tradicionalista ( afinal é herdeira de tradições seculares e uma das marinhas modernas mais antigas do mundo), olhava para as guerras do passado, principalmente para a II Grande Guerra Mundial, para as ações ASW dos aliados contra a arma submarino do Eixo, naquela época Guerra Fria, os almirantes imaginavam que em um hipotético conflito mundial a marinha brasileira atuaria como auxiliar da US Navy, contra os submarinos nucleares soviéticos. Bem assim o Minas Gerais embarcava aeronaves anti submarino somente, tínhamos quatro fragatas anti submarino, que levavam 3 tipos diferentes de armas anti submarino além do helicóptero, por isso elas vieram com o Ikara, com o Bofors 375 mm, quando bastava terem os torpedos Mark 46 como a maioria, bem o pensamento naval brasileira era a luta anti submarino.
Só que estourou a guerra das Malvinas e a Armada Argentina, que não era fraca no papel, ficou em maus lençóis perante a ameaça dos submarinos nucleares, se escreveram inúmeros textos sobre como os submarinos nucleares ingleses colocaram a Argentina em cheque, lembre-se que teve o afundamento do Cruzador General Belgrano, bem o assunto era Exocet e submarino nuclear, o inimigo invisível e invencivel. Então começou a vincular na mídia que o Brasil desenvolveria o seu submarino nuclear. Faz mais de 30 anos que estou lendo sobre esse assunto. Então de 2025 virá, 35, depois 45, depois 55, depois 65. E se um dia nascer, talvez nasça deformado pela gestação longa de mais e talvez não venha a ter irmãos. Do jeito que vai não seria mais fácil comprar um usado dos franceses ou dos russos. A eles não vendem, claro não vendem mas ensinam a fazer.
Paralelo a ''luta'' pelo SNA em minha opinião o caminho a ser seguido pela For Sub:
1. Modernizar/estender a vida útil de 3 SSK classe Tupi e do Tikuna;
2. Manter o cronograma atual de incorporação da classe Riachuelo;
3. Iniciar os estudos de uma nova classe de SSK que viria substituir os Tupi/Tikuna modernizados; e
4. Construir/obter um novo NSS.
Sds
Lord Nauta
-
- Sênior
- Mensagens: 1960
- Registrado em: Dom Nov 14, 2004 9:17 pm
- Localização: Santos
- Agradeceram: 63 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Não sou contra o programa de submarinos, aliás é a única arma da marinha com real poder de dissuasão contra aventuras de uma potência estrangeira.
De mais, se poder de dissuasão, uma marinha é apenas uma guarda costeira forte, porque se for para pensar em termos sul americanos, basta nós igualarmos os vizinhos, que certamente não tem a mínima capacidade de virem até digamos o litoral do sudeste.
Então, manter uma esquadra ou força de combate naval, somente se justifica quando se pensa em marinhas estrangeiras de águas azuis, se não é para isso, então me desculpem estão gastando dinheiro apenas para ser algo figurante e talvez na maior realidade sustentar o emprego de pessoas.
Assim os submarinos são importantes, mas o programa esta longe da perfeição, no caso do acordo com Alemanha, os resultados foram muito abaixo dos projetos anunciados no passado.
Acredito que o acordo com os franceses segue no mesmo rumo e produzirá resultados ínfimos, porque simplesmente o país deu a volta no timão, de progresso para uma estúpida recessão com inflação e crise política. Isto já esta pondo lentamente o programa para baixo.
A culpa como sempre da falta de visão estratégica nacional, não é exclusiva da marinha, qual o erro dos almirantes, o mesmo de sempre projetar planos para uma nação grandiosa com enfâse a se tornar uma potência naval, esquecendo que o povo não enxerga isso, que a nação se posiciona de costas para o mar e apenas o ver como meio de diversão, praia etc. E que a nação e o governo eleito por ela não pensam em potência militar nenhuma, assim sempre estamos neste maldito ciclo vicioso.
Todo o dinheiro gasto neste gigantesco programa, poderia ter sido muito melhor investido, com os pés no chão, nos itens abaixo elencados:
1-) Continuidade da construção de mais submarinos diesel elétricos com a tecnologia que já estava sendo implantada, no caso seguindo a linha alemã, afinal submarinos do tipo do Tikuna ainda são muito bons, desta forma poderíamos esta visando ter mais 04 submarinos.
Desenvolvimento de sistemas nacionais como:
2-) Acelerar o desenvolvimento de um míssil anti navio com capacidade maior do que o projeto atual, o qual ainda não esta implantando isto em 2015, uma arma com características mais avançadas ou nacionalização de algo que já existe com mais capacidade como o Rbs 15 ou similar;
3-) A marinha deveria ser a responsável pela defesa de costa e não o exército, estes mísseis nacionais poderiam muito bem além dos navios serem usados em baterias de costas e inclusive em baterias insulares em ilhas como Trindade, por exemplo (LEMBRO QUE O EXÉRCITO abandonou a defesa da costa);
4-) Desenvolvimento de torpedos nacionais afinal temos submarinos totalmente dependentes de armas importadas;
5-) Produção no Brasil com a fabricação das peças de desgaste de um canhão naval nacional, no caso deveria se buscar a produção sob licença do italiano Oto Melara, esta arma poderia ser produzida em um número maior pois além de ser instalado em todas as eventuais escoltas usadas ou novas, poderia armar todos os OPV do Amazonas a outros futuros projetos. Assim não teríamos no futuro o vexame que temos hoje com o problema atual dos Vickers Mk 8;
5-) Acelerar os programas de guerra eletrônica e outros sistemas que a própria marinha desenvolve os quais poderiam equipar diversos navios;
6-) Implantar meios adequados de vigilância costeira, integrados e em rede, como sensores instalados em terra e em plataformas, para vigiar o pré sal;
7-) Implantar o patrulhamento da costa com UAV como o Hermes 900 e aeronaves pequenas bimotoras como o Indra, aqui vai o folder em pdf http://tecnam.net/Documents/Brochures/P2006T-MRI.pdf Hoje do jeito que esta ta tudo vazado;
Reformar e modernizar as instalações atuais da Marinha no Rio que estão em condições inadequadas, segundo informes;
9-) Construir OPV's em maior número com alguma capacidade de combate, ou seja ter um canhão de 76 mm, diretora de tiro optrônica, capacidade para receber em emergência SSM nacional, bem como operar UAV, estes OPV deveriam ser implantados em duas flotilhas uma no litoral norte para fechar o "gap" que existe lá, um vazio total, tá tudo aberto qualquer um entra e navega por lá e outro menor para modernizar a força Distrital do Rio Grande no Sul;
10-) Não esquecer das forças fluviais, no local onde as chances de eventuais atritos e conflitos sul americano são muito maiores, por tá na hora de modernizar os nossos meios fluviais com novas tecnologias, sensores optrônicos, navios com blindagem composta, minas fluviais, armas novas. Lá as coisas pararam no tempo. A marinha de águas azuis esqueceu dos seus rios, onde colheu as glórias das suas maiores batalhas.
Como podem ver existe muito o que fazer, sem pensar em navio aeródromo, submarino nuclear, escoltas modernas de 6000 toneladas, contratorpedeiros norte americanos de grande porte, navio de desembarque anfíbio Bahia (este sim o único acerto até o momento).
Bem somente mais uma opinião, que a única validade é contar com a leitura dos colegas.
Obrigado
De mais, se poder de dissuasão, uma marinha é apenas uma guarda costeira forte, porque se for para pensar em termos sul americanos, basta nós igualarmos os vizinhos, que certamente não tem a mínima capacidade de virem até digamos o litoral do sudeste.
Então, manter uma esquadra ou força de combate naval, somente se justifica quando se pensa em marinhas estrangeiras de águas azuis, se não é para isso, então me desculpem estão gastando dinheiro apenas para ser algo figurante e talvez na maior realidade sustentar o emprego de pessoas.
Assim os submarinos são importantes, mas o programa esta longe da perfeição, no caso do acordo com Alemanha, os resultados foram muito abaixo dos projetos anunciados no passado.
Acredito que o acordo com os franceses segue no mesmo rumo e produzirá resultados ínfimos, porque simplesmente o país deu a volta no timão, de progresso para uma estúpida recessão com inflação e crise política. Isto já esta pondo lentamente o programa para baixo.
A culpa como sempre da falta de visão estratégica nacional, não é exclusiva da marinha, qual o erro dos almirantes, o mesmo de sempre projetar planos para uma nação grandiosa com enfâse a se tornar uma potência naval, esquecendo que o povo não enxerga isso, que a nação se posiciona de costas para o mar e apenas o ver como meio de diversão, praia etc. E que a nação e o governo eleito por ela não pensam em potência militar nenhuma, assim sempre estamos neste maldito ciclo vicioso.
Todo o dinheiro gasto neste gigantesco programa, poderia ter sido muito melhor investido, com os pés no chão, nos itens abaixo elencados:
1-) Continuidade da construção de mais submarinos diesel elétricos com a tecnologia que já estava sendo implantada, no caso seguindo a linha alemã, afinal submarinos do tipo do Tikuna ainda são muito bons, desta forma poderíamos esta visando ter mais 04 submarinos.
Desenvolvimento de sistemas nacionais como:
2-) Acelerar o desenvolvimento de um míssil anti navio com capacidade maior do que o projeto atual, o qual ainda não esta implantando isto em 2015, uma arma com características mais avançadas ou nacionalização de algo que já existe com mais capacidade como o Rbs 15 ou similar;
3-) A marinha deveria ser a responsável pela defesa de costa e não o exército, estes mísseis nacionais poderiam muito bem além dos navios serem usados em baterias de costas e inclusive em baterias insulares em ilhas como Trindade, por exemplo (LEMBRO QUE O EXÉRCITO abandonou a defesa da costa);
4-) Desenvolvimento de torpedos nacionais afinal temos submarinos totalmente dependentes de armas importadas;
5-) Produção no Brasil com a fabricação das peças de desgaste de um canhão naval nacional, no caso deveria se buscar a produção sob licença do italiano Oto Melara, esta arma poderia ser produzida em um número maior pois além de ser instalado em todas as eventuais escoltas usadas ou novas, poderia armar todos os OPV do Amazonas a outros futuros projetos. Assim não teríamos no futuro o vexame que temos hoje com o problema atual dos Vickers Mk 8;
5-) Acelerar os programas de guerra eletrônica e outros sistemas que a própria marinha desenvolve os quais poderiam equipar diversos navios;
6-) Implantar meios adequados de vigilância costeira, integrados e em rede, como sensores instalados em terra e em plataformas, para vigiar o pré sal;
7-) Implantar o patrulhamento da costa com UAV como o Hermes 900 e aeronaves pequenas bimotoras como o Indra, aqui vai o folder em pdf http://tecnam.net/Documents/Brochures/P2006T-MRI.pdf Hoje do jeito que esta ta tudo vazado;
Reformar e modernizar as instalações atuais da Marinha no Rio que estão em condições inadequadas, segundo informes;
9-) Construir OPV's em maior número com alguma capacidade de combate, ou seja ter um canhão de 76 mm, diretora de tiro optrônica, capacidade para receber em emergência SSM nacional, bem como operar UAV, estes OPV deveriam ser implantados em duas flotilhas uma no litoral norte para fechar o "gap" que existe lá, um vazio total, tá tudo aberto qualquer um entra e navega por lá e outro menor para modernizar a força Distrital do Rio Grande no Sul;
10-) Não esquecer das forças fluviais, no local onde as chances de eventuais atritos e conflitos sul americano são muito maiores, por tá na hora de modernizar os nossos meios fluviais com novas tecnologias, sensores optrônicos, navios com blindagem composta, minas fluviais, armas novas. Lá as coisas pararam no tempo. A marinha de águas azuis esqueceu dos seus rios, onde colheu as glórias das suas maiores batalhas.
Como podem ver existe muito o que fazer, sem pensar em navio aeródromo, submarino nuclear, escoltas modernas de 6000 toneladas, contratorpedeiros norte americanos de grande porte, navio de desembarque anfíbio Bahia (este sim o único acerto até o momento).
Bem somente mais uma opinião, que a única validade é contar com a leitura dos colegas.
Obrigado
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
-
- Sênior
- Mensagens: 4579
- Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
- Agradeceram: 455 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
JL escreveu:Não sou contra o programa de submarinos, aliás é a única arma da marinha com real poder de dissuasão contra aventuras de uma potência estrangeira.
De mais, se poder de dissuasão, uma marinha é apenas uma guarda costeira forte, porque se for para pensar em termos sul americanos, basta nós igualarmos os vizinhos, que certamente não tem a mínima capacidade de virem até digamos o litoral do sudeste.
Então, manter uma esquadra ou força de combate naval, somente se justifica quando se pensa em marinhas estrangeiras de águas azuis, se não é para isso, então me desculpem estão gastando dinheiro apenas para ser algo figurante e talvez na maior realidade sustentar o emprego de pessoas.
Assim os submarinos são importantes, mas o programa esta longe da perfeição, no caso do acordo com Alemanha, os resultados foram muito abaixo dos projetos anunciados no passado.
Acredito que o acordo com os franceses segue no mesmo rumo e produzirá resultados ínfimos, porque simplesmente o país deu a volta no timão, de progresso para uma estúpida recessão com inflação e crise política. Isto já esta pondo lentamente o programa para baixo.
A culpa como sempre da falta de visão estratégica nacional, não é exclusiva da marinha, qual o erro dos almirantes, o mesmo de sempre projetar planos para uma nação grandiosa com enfâse a se tornar uma potência naval, esquecendo que o povo não enxerga isso, que a nação se posiciona de costas para o mar e apenas o ver como meio de diversão, praia etc. E que a nação e o governo eleito por ela não pensam em potência militar nenhuma, assim sempre estamos neste maldito ciclo vicioso.
Todo o dinheiro gasto neste gigantesco programa, poderia ter sido muito melhor investido, com os pés no chão, nos itens abaixo elencados:
1-) Continuidade da construção de mais submarinos diesel elétricos com a tecnologia que já estava sendo implantada, no caso seguindo a linha alemã, afinal submarinos do tipo do Tikuna ainda são muito bons, desta forma poderíamos esta visando ter mais 04 submarinos.
Desenvolvimento de sistemas nacionais como:
2-) Acelerar o desenvolvimento de um míssil anti navio com capacidade maior do que o projeto atual, o qual ainda não esta implantando isto em 2015, uma arma com características mais avançadas ou nacionalização de algo que já existe com mais capacidade como o Rbs 15 ou similar;
3-) A marinha deveria ser a responsável pela defesa de costa e não o exército, estes mísseis nacionais poderiam muito bem além dos navios serem usados em baterias de costas e inclusive em baterias insulares em ilhas como Trindade, por exemplo (LEMBRO QUE O EXÉRCITO abandonou a defesa da costa);
4-) Desenvolvimento de torpedos nacionais afinal temos submarinos totalmente dependentes de armas importadas;
5-) Produção no Brasil com a fabricação das peças de desgaste de um canhão naval nacional, no caso deveria se buscar a produção sob licença do italiano Oto Melara, esta arma poderia ser produzida em um número maior pois além de ser instalado em todas as eventuais escoltas usadas ou novas, poderia armar todos os OPV do Amazonas a outros futuros projetos. Assim não teríamos no futuro o vexame que temos hoje com o problema atual dos Vickers Mk 8;
5-) Acelerar os programas de guerra eletrônica e outros sistemas que a própria marinha desenvolve os quais poderiam equipar diversos navios;
6-) Implantar meios adequados de vigilância costeira, integrados e em rede, como sensores instalados em terra e em plataformas, para vigiar o pré sal;
7-) Implantar o patrulhamento da costa com UAV como o Hermes 900 e aeronaves pequenas bimotoras como o Indra, aqui vai o folder em pdf http://tecnam.net/Documents/Brochures/P2006T-MRI.pdf Hoje do jeito que esta ta tudo vazado;
Reformar e modernizar as instalações atuais da Marinha no Rio que estão em condições inadequadas, segundo informes;
9-) Construir OPV's em maior número com alguma capacidade de combate, ou seja ter um canhão de 76 mm, diretora de tiro optrônica, capacidade para receber em emergência SSM nacional, bem como operar UAV, estes OPV deveriam ser implantados em duas flotilhas uma no litoral norte para fechar o "gap" que existe lá, um vazio total, tá tudo aberto qualquer um entra e navega por lá e outro menor para modernizar a força Distrital do Rio Grande no Sul;
10-) Não esquecer das forças fluviais, no local onde as chances de eventuais atritos e conflitos sul americano são muito maiores, por tá na hora de modernizar os nossos meios fluviais com novas tecnologias, sensores optrônicos, navios com blindagem composta, minas fluviais, armas novas. Lá as coisas pararam no tempo. A marinha de águas azuis esqueceu dos seus rios, onde colheu as glórias das suas maiores batalhas.
Como podem ver existe muito o que fazer, sem pensar em navio aeródromo, submarino nuclear, escoltas modernas de 6000 toneladas, contratorpedeiros norte americanos de grande porte, navio de desembarque anfíbio Bahia (este sim o único acerto até o momento).
Bem somente mais uma opinião, que a única validade é contar com a leitura dos colegas.
Obrigado
BZ.
Caminhos a serem seriamente analisados. A unica ressalva que faço e em relação aos SSK, os Scorpené estão trazendo competências para os nossos projetistas que não foram alcançadas com a parceria com os alemães.
Sds
Lord Nauta
-
- Sênior
- Mensagens: 1960
- Registrado em: Dom Nov 14, 2004 9:17 pm
- Localização: Santos
- Agradeceram: 63 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Com relação a opção francesa em demérito da alemã, realmente não tenho bases para opinar, visto que não tenho acesso às informações confidenciais, para saber o que realmente se perdeu no acordo com os alemães e o que realmente se esta ganhando com os franceses. Mas mantenho a ressalva que se não existir uma base industrial e uma demanda de produção, a transferência de tecnologia perde o seu sentido. Neste ponto é que questiono o valor do acordo, que na minha opinião tem um custo muito elevado para o país, principalmente considerando a absoluta falta dinheiro para outras demandas, muito mais simples, mas que o não cumprimento gera lacunas absurdas.
No meu post anterior apenas listei alguns pontos do básico, ou seja o "arroz com feijão", uma espécie de arrumação da casa, que creio que deveria ser realizado antes de se partir para projetos maiores.
No entanto o governo parece agir como um pai que deu um presente caro para o seu filho e depois não quer ceder a outros pedidos, dizendo você já fez a sua escolha e ganhou, afinal não é o programa de submarinos, já comprei não gostou ou esta querendo outras coisas, problema seu. Ou melhor dei o que podia agora o dinheiro acabou. E o pior do jeito que vai nem sei se este programa terá um êxito, muito grande.
No meu post anterior apenas listei alguns pontos do básico, ou seja o "arroz com feijão", uma espécie de arrumação da casa, que creio que deveria ser realizado antes de se partir para projetos maiores.
No entanto o governo parece agir como um pai que deu um presente caro para o seu filho e depois não quer ceder a outros pedidos, dizendo você já fez a sua escolha e ganhou, afinal não é o programa de submarinos, já comprei não gostou ou esta querendo outras coisas, problema seu. Ou melhor dei o que podia agora o dinheiro acabou. E o pior do jeito que vai nem sei se este programa terá um êxito, muito grande.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
-
- Sênior
- Mensagens: 3584
- Registrado em: Dom Jul 31, 2005 7:34 am
- Localização: Rio Claro/SP
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 98 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
.
Sous-marins brésiliens : Que se passe-t-il à Itaguaí ?
Alors que le Brésil est confronté à une situation politique et économique très difficile, son programme de nouveaux sous-marins est-il menacé ? « Le programme n’est pas suspendu. Il suit son cours et nous sommes dans les temps », assure-t-on chez DCNS.
Le groupe français, allié au géant brésilien Odebrecht au travers de la société Itaguaí Construções Navais (59% Odebrecht, 41% DCNS), a signé en 2009 un contrat géant de 6.7 milliards d’euros portant sur la réalisation en transfert de technologie de quatre sous-marins du type Scorpene, ainsi que la construction à Itaguaí d’un chantier flambant neuf et d’une nouvelle base navale. S’y ajoute l’assistance à la conception des parties non nucléaires du premier sous-marin nucléaire d’attaque brésilien. L’ensemble est connu sous le nom de programme PROSUB.
La partie avant du S-BR 1 réalisée à Cherbourg (© : DCNS)
Le premier bâtiment bien avancé
Concernant la réalisation du premier Scorpene (S-BR 1), qui devrait prendre le nom de Riachuelo, les travaux ont bien avancé. DCNS a livré en mai 2013 la partie avant du bâtiment. Celle-ci a été réalisée à Cherbourg, où elle a servi de support à la formation des équipes brésiliennes travaillant aujourd’hui à Itaguaí. Depuis, ICN, qui emploie désormais 1300 personnes sur place, a réalisé la coque épaisse de la partie arrière, livrée cet été. La coque du S-BR 1 est donc fabriquée, mais pas encore jonctionnée car il faut avant de la fermer poursuivre l’intégration des différents équipements (blocs découplés, tuyauteries, cloisons, caisses, appendices extérieurs…) Comme pour la fabrication de la coque épaisse, des ingénieurs et techniciens brésiliens sont également venus à Cherbourg pour se former à la réalisation de berceaux suspendus. Le berceau milieu du S-BR 1 a servi aux travaux pratiques à la pointe du Cotentin et va rejoindre Itaguaí dans les prochaines semaines pour être intégré à la coque du S-BR-1, les autres berceaux étant fabriqués localement.
Au final, le premier sous-marin en est à ce jour à 40% d’achèvement. « L’état d’avancement est jugé globalement satisfaisant et il n’y a pas de situation d’alerte », explique-t-on chez DCNS. Alors que les coques épaisses du second et du troisième Scorpene sont en cours de réalisation - la première en étant arrivée cette année au stade de l’intégration d’équipements - il reste cependant beaucoup de travail avant la mise à flot de la tête de série. Cette étape est prévue en 2017 par les Brésiliens, qui contrôlent le programme.
Sous-marin du type Scorpène, ici Chilien (© : DCNS)
Acceptation prochaine du système de combat
Pendant ce temps, les formations se poursuivent en France dans le cadre des transferts de technologies, 60% des équipements destinés aux quatre Scorpene et dont la réalisation a été confiée directement à DCNS sont finis. Les travaux de réalisation, d’intégration et d’essais du système de combat des futurs sous-marins, menés sur la plateforme de Saint-Mandrier (où les Brésiliens viennent aussi se former), se terminent également, ouvrant la voie à une acceptation prochaine du système par la marine brésilienne.
Le chantier de l'EBN fin 2014 (© : DCNS)
La construction du chantier d’assemblage en retard
Sur le plan industriel, tout est donc apparemment en ordre. Mais il y a effectivement un problème potentiellement de taille. En effet, si la construction des sous-marins, malgré les difficultés habituelles pour un programme de cette ampleur, se déroule plutôt bien, la situation est plus délicate concernant les infrastructures. Côté fabrication de coques et intégration d’équipements, l’ensemble est opérationnel pour ce qui concerne ICN et son partenaire Nuclep (qui fabrique les tronçons de coque épaisse). En revanche, l’édification par Odebrecht du grand chantier d’assemblage, qui appartiendra comme la base navale attenante à la marine brésilienne, marque le pas. Pour mémoire, les deux sites sont séparés par une colline où un tunnel a été percé afin d’acheminer vers le hall d’assemblage du chantier les sections de coque produites par ICN.
Les unités de production d'ICN sont opérationnelles depuis 2014 (© : DCNS)
vue de la future EBN (© : DCNS)
Restrictions budgétaires
Lancés en 2010, les travaux titanesques visant à créer ex-nihilo un complexe chantier/base navale, appelé EBN (Estaleiro e Base Naval), souffrent de retard. Selon le calendrier officiel, le grand hall s’assemblage du site, qui ressemble à celui de DCNS à Cherbourg, doit être opérationnel en 2016 pour assurer la jonction du S-BR 1 et fermer ainsi sa coque. Mais l’économie brésilienne connait de grosses difficultés, doublées d’une crise politique aggravée par des scandales de corruptions. Le pays, très endetté, est entré en récession au second trimestre, obligeant l’Etat à se serrer la ceinture, la Défense n’y échappant pas. Or, les restrictions budgétaires impactent le chantier de l’EBN. La marine brésilienne est on l’imagine sous pression pour débloquer les fonds nécessaires à la poursuite du chantier. Car les enjeux sont énormes, non seulement pour le secteur du BTP (pour Odebrecht et ses fournisseurs l’EBN mobilise 9000 personnes sur 5 ans et représente 27.000 emplois indirects), mais aussi pour la bonne exécution du programme des sous-marins. Car, si l’argent nécessaire n’est pas injecté rapidement, des répercussions sur le calendrier de livraison des Scorpène seront inévitables. En effet, leur réalisation ne pourra se poursuivre dans les temps si les infrastructures ne sont pas livrées à l’heure. Quant à la construction du premier SNA brésilien, prévue pour débuter en 2017 en vue d’une mise en service d’ici 2025, elle pourrait selon certains journaux brésiliens être de nouveau reportée afin d’étaler les coûts du programme PROSUB.
Pas d’impact financier pour DCNS
Le financement de l’EBN constitue quoiqu’il en soit l’enjeu majeur des mois à venir pour les Brésiliens. Quant à savoir si les difficultés budgétaires ont un impact sur DCNS, sachant que PROSUB représente environ 10% du chiffre d’affaires annuel du groupe français, à Paris, on assure ne subir aucun impact financier à ce jour puisque l’entreprise, qui n’est pas à la tête de l’édifice complexe gérant le programme, remplit jusqu’ici sa part du marché.
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Corte de verba faz Marinha suspender projeto para defesa do pré-sal
Falta de dinheiro fará submarino nuclear atrasar 4 anos, diz comandante. Orçamento ficou 30% menor em 2015 e 200 trabalhadores serão cortados.
http://www.naval.com.br/blog/2015/11/13 ... o-pre-sal/
Falta de dinheiro fará submarino nuclear atrasar 4 anos, diz comandante. Orçamento ficou 30% menor em 2015 e 200 trabalhadores serão cortados.
http://www.naval.com.br/blog/2015/11/13 ... o-pre-sal/
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 6583
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 348 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Mas até o ano passado se não me engano se dizia que as verbas para o SNA por seu um projeto estratégico não teria cortes, também dizia que o reator em terra seria testado em 2014, ao que parece não é falta de dinheiro as causas para o atraso dos testes do reator em terra do SNA.
Se para compra de equipamentos para reatores nucleares civis já é complicado, (tem que assinar um monte de tratados salvaguardas) imagine para partes que podem ser utilizada em um SNA.“Quando eles (outros países) tomam conhecimento que nós vamos usar aquele determinado equipamento no programa nuclear, eles proíbem a venda.
Espero que este comentário no PN esteja errado...Já adiou pra 2025, agora 2029. Depois virão 2035, 2045, e daí por diante.
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Esse triste filme já vimos com o SNAC I/II.akivrx78 escreveu:Mas até o ano passado se não me engano se dizia que as verbas para o SNA por seu um projeto estratégico não teria cortes, também dizia que o reator em terra seria testado em 2014, ao que parece não é falta de dinheiro as causas para o atraso dos testes do reator em terra do SNA.
Se para compra de equipamentos para reatores nucleares civis já é complicado, (tem que assinar um monte de tratados salvaguardas) imagine para partes que podem ser utilizada em um SNA.“Quando eles (outros países) tomam conhecimento que nós vamos usar aquele determinado equipamento no programa nuclear, eles proíbem a venda.
Espero que este comentário no PN esteja errado...Já adiou pra 2025, agora 2029. Depois virão 2035, 2045, e daí por diante.
http://www.naval.com.br/blog/destaque/s ... quo-vadis/O início do Programa Nuclear da Marinha deu-se no final de 1978, quando uma decisão ministerial engajou a Força no desenvolvimento da propulsão nuclear para submarinos.
2015-1978=37 anos
2029-2015=14 anos
Total=51 anos
Em período equivalente, se foi do Nautilus (1952) ao Virginia.
Em 1962, os franceses iniciaram o desenvolvimento do seu 1o submarino nuclear (SSBN). 9 anos depois ele entrou em operação.
Sem um fluxo estável de investimentos, fica complicado.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Sem contar que tem muita gente importante "torcendo" contra.Penguin escreveu:Esse triste filme já vimos com o SNAC I/II.akivrx78 escreveu:Mas até o ano passado se não me engano se dizia que as verbas para o SNA por seu um projeto estratégico não teria cortes, também dizia que o reator em terra seria testado em 2014, ao que parece não é falta de dinheiro as causas para o atraso dos testes do reator em terra do SNA.
Se para compra de equipamentos para reatores nucleares civis já é complicado, (tem que assinar um monte de tratados salvaguardas) imagine para partes que podem ser utilizada em um SNA.
Espero que este comentário no PN esteja errado...
http://www.naval.com.br/blog/destaque/s ... quo-vadis/O início do Programa Nuclear da Marinha deu-se no final de 1978, quando uma decisão ministerial engajou a Força no desenvolvimento da propulsão nuclear para submarinos.
2015-1978=37 anos
2029-2015=14 anos
Total=51 anos
Em período equivalente, se foi do Nautilus (1952) ao Virginia.
Em 1962, os franceses iniciaram o desenvolvimento do seu 1o submarino nuclear (SSBN). 9 anos depois ele entrou em operação.
Sem um fluxo estável de investimentos, fica complicado.
Abs,
JT
- talharim
- Sênior
- Mensagens: 9831
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
- Localização: Santos-SP
- Agradeceram: 212 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
COORDENADORIA-GERAL DO PROGRAMA DE
DESENVOLVIMENTO DE SUBMARINO COM
PROPULSÃO NUCLEAR
EXTRATOS DE ACORDO
Termo de Acordo Administrativo de Desapropriação celebrado de
acordo com a alínea "a" do art. 5º e art. 10º do Decreto nº
3.365/1941: Processo NUP: 62164.000981/2013-01. Espécie: Termo
de Acordo nº 007, de 16 de outubro de 2015. Data da assinatura: 16
de outubro de 2015. Vigência: 16 de outubro de 2015. Valor: R$
356.500,80. Partes: União e Maurício Conceição Pereira dos Santos.
Expropriado: Maurício Conceição Pereira dos Santos, CPF:
467.936.077-15. Objeto: Desapropriação da benfeitoria situada na Estrada
Joaquim Fernandes nº 213, Ilha da Madeira, Itaguaí/RJ, compreendendo
uma benfeitoria, com área total construída de 190,00m².
Parecer nº 155/2015/GPM/GAM/NAMI/CGU/AGU, de 20 de novembro
de 2015. Nome das Partes: MAURÍCIO CONCEIÇÃO PEREIRA
DOS SANTOS e CA (RM1-IM) FRANCISCO JOSÉ DE ARAUJO
Termo de Acordo Administrativo de Desapropriação celebrado de
acordo com a alínea "a" do art. 5º e art. 10º do Decreto nº
3.365/1941:
Processo NUP: 62164.000970/2013-12.
Espécie: Termo de Acordo nº 006, de 09 de setembro de 2015.
Data da assinatura: 09 de setembro de 2015.
Vigência: 09 de setembro de 2015.
Valor: R$ 272.066,40.
Partes: União e Zeli Conforti da Fonseca.
Expropriada: Zeli Conforti da Fonseca, CPF: 591.432.907-87.
Objeto: Desapropriação da benfeitoria situada na Estrada Joaquim
Fernandes nº 259- B, Ilha da Madeira, Itaguaí/RJ, compreendendo
duas benfeitorias, de dois pavimentos, com área total construída de
145,00m². Parecer nº 151/2015/GPM/GAM/NAMI/CGU/AGU, de 19
de novembro de 2015.
Nomes das Partes: ZELI CONFORTI DA FONSECA e CA (RM1-
IM) FRANCISCO JOSÉ DE ARAUJO
DESENVOLVIMENTO DE SUBMARINO COM
PROPULSÃO NUCLEAR
EXTRATOS DE ACORDO
Termo de Acordo Administrativo de Desapropriação celebrado de
acordo com a alínea "a" do art. 5º e art. 10º do Decreto nº
3.365/1941: Processo NUP: 62164.000981/2013-01. Espécie: Termo
de Acordo nº 007, de 16 de outubro de 2015. Data da assinatura: 16
de outubro de 2015. Vigência: 16 de outubro de 2015. Valor: R$
356.500,80. Partes: União e Maurício Conceição Pereira dos Santos.
Expropriado: Maurício Conceição Pereira dos Santos, CPF:
467.936.077-15. Objeto: Desapropriação da benfeitoria situada na Estrada
Joaquim Fernandes nº 213, Ilha da Madeira, Itaguaí/RJ, compreendendo
uma benfeitoria, com área total construída de 190,00m².
Parecer nº 155/2015/GPM/GAM/NAMI/CGU/AGU, de 20 de novembro
de 2015. Nome das Partes: MAURÍCIO CONCEIÇÃO PEREIRA
DOS SANTOS e CA (RM1-IM) FRANCISCO JOSÉ DE ARAUJO
Termo de Acordo Administrativo de Desapropriação celebrado de
acordo com a alínea "a" do art. 5º e art. 10º do Decreto nº
3.365/1941:
Processo NUP: 62164.000970/2013-12.
Espécie: Termo de Acordo nº 006, de 09 de setembro de 2015.
Data da assinatura: 09 de setembro de 2015.
Vigência: 09 de setembro de 2015.
Valor: R$ 272.066,40.
Partes: União e Zeli Conforti da Fonseca.
Expropriada: Zeli Conforti da Fonseca, CPF: 591.432.907-87.
Objeto: Desapropriação da benfeitoria situada na Estrada Joaquim
Fernandes nº 259- B, Ilha da Madeira, Itaguaí/RJ, compreendendo
duas benfeitorias, de dois pavimentos, com área total construída de
145,00m². Parecer nº 151/2015/GPM/GAM/NAMI/CGU/AGU, de 19
de novembro de 2015.
Nomes das Partes: ZELI CONFORTI DA FONSECA e CA (RM1-
IM) FRANCISCO JOSÉ DE ARAUJO
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
General George S. Patton.
- Mathias
- Sênior
- Mensagens: 1402
- Registrado em: Seg Jun 18, 2012 8:10 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 2 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Muita gente importante uma caralhada de gente desimportante também!
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
Mujica.
-
- Sênior
- Mensagens: 4579
- Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
- Agradeceram: 455 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Ministro da Defesa fala sobre o PROSUB
Transferência de tecnologia, nacionalização e capacitação pessoal. Essas são as premissas básicas do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), cujas instalações concentradas em Itaguaí (RJ) foram visitadas nesta semana pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo, acompanhado do comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira.
Segundo o coordenador geral do PROSUB, almirante-de-esquadra Gilberto Reffé Hirschfeld Max, uma das maiores contribuições do programa para o País é a capacidade de adquirir conhecimento e tecnologia. “É muito importante que o País detenha conhecimento e tecnologia”, afirmou durante apresentação feita para a comitiva na Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM).
O PROSUB tem como objetivo final projeto e construção de um submarino com propulsão nuclear. Foi concebido por meio da parceria estratégica estabelecida em 2008 entre Brasil e França. O contrato principal do programa foi celebrado pela Marinha do Brasil e o Consórcio Baía de Sepetiba (CBS), formado pela DCNS (empresa estatal francesa de projeto e construção naval), Construtora Norberto Odebrecht (CNO) e Itaguaí Construções Navais (ICN). Esta última é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), na qual o Governo Federal é representado pela Marinha.
Engenheiros e técnicos brasileiros trabalham em conjunto nas diferentes etapas do Programa. A Transferência de Tecnologia (ToT) se dá nas áreas de projeto e construção de submarinos, bem como da infraestrutura industrial. Na área nuclear, toda a tecnologia é nacional.
Os contratos firmados entre os dois países incluem cláusulas que se referem à transferência de tecnologia tanto para a Marinha quanto para empresas brasileiras, cujo objetivo é promover a nacionalização de equipamentos. Mais de 600 empresas brasileiras foram envolvidas na construção da UFEM, dos estaleiros e da base naval, o que garantiu a nacionalização de 95% dos componentes e sistemas.
“O PROSUB oferece ao Brasil o orgulho de um projeto que, ao mesmo tempo, preenche a necessidade da defesa nacional e também um projeto de construção científica e tecnologia do País”, disse o ministro da Defesa. “É compatível com a tradição da Marinha do Brasil, que é uma instituição que sempre se voltou para a defesa e também para a construção científica e tecnológica do País”, completou. Ele também disse que tem o compromisso de buscar os recursos necessários para a continuidade do programa. “Vou zelar para que o programa seja plenamente cumprido”, assegurou.
Depois da apresentação sobre o PROSUB, a comitiva conheceu as instalações da UFEM, do Estaleiro e Base Naval (EBN) e da Nuclebras Equipamentos Pesados (NUCLEP). A UFEM fábrica monta e instala sistemas, equipamentos, tubulações, dutos, suportes e estruturas internas A NUCLEP é responsável pela fabricação dos cascos dos submarinos.
O PROSUB também inclui projeto e construção de quatro submarinos convencionais (S-BR). Além disso, prevê a construção do reator multipropósito, considerado outra importante contribuição para o País. O reator resultará em vários benefícios para a população. Um deles é a capacidade de gerar energia para uma cidade de 20 mil pessoas.
Após conhecerem as instalações do PROSUB, a comitiva visitou o navio-aeródromo São Paulo e o Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV).
Ivan Plavetz
Transferência de tecnologia, nacionalização e capacitação pessoal. Essas são as premissas básicas do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), cujas instalações concentradas em Itaguaí (RJ) foram visitadas nesta semana pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo, acompanhado do comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira.
Segundo o coordenador geral do PROSUB, almirante-de-esquadra Gilberto Reffé Hirschfeld Max, uma das maiores contribuições do programa para o País é a capacidade de adquirir conhecimento e tecnologia. “É muito importante que o País detenha conhecimento e tecnologia”, afirmou durante apresentação feita para a comitiva na Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM).
O PROSUB tem como objetivo final projeto e construção de um submarino com propulsão nuclear. Foi concebido por meio da parceria estratégica estabelecida em 2008 entre Brasil e França. O contrato principal do programa foi celebrado pela Marinha do Brasil e o Consórcio Baía de Sepetiba (CBS), formado pela DCNS (empresa estatal francesa de projeto e construção naval), Construtora Norberto Odebrecht (CNO) e Itaguaí Construções Navais (ICN). Esta última é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), na qual o Governo Federal é representado pela Marinha.
Engenheiros e técnicos brasileiros trabalham em conjunto nas diferentes etapas do Programa. A Transferência de Tecnologia (ToT) se dá nas áreas de projeto e construção de submarinos, bem como da infraestrutura industrial. Na área nuclear, toda a tecnologia é nacional.
Os contratos firmados entre os dois países incluem cláusulas que se referem à transferência de tecnologia tanto para a Marinha quanto para empresas brasileiras, cujo objetivo é promover a nacionalização de equipamentos. Mais de 600 empresas brasileiras foram envolvidas na construção da UFEM, dos estaleiros e da base naval, o que garantiu a nacionalização de 95% dos componentes e sistemas.
“O PROSUB oferece ao Brasil o orgulho de um projeto que, ao mesmo tempo, preenche a necessidade da defesa nacional e também um projeto de construção científica e tecnologia do País”, disse o ministro da Defesa. “É compatível com a tradição da Marinha do Brasil, que é uma instituição que sempre se voltou para a defesa e também para a construção científica e tecnológica do País”, completou. Ele também disse que tem o compromisso de buscar os recursos necessários para a continuidade do programa. “Vou zelar para que o programa seja plenamente cumprido”, assegurou.
Depois da apresentação sobre o PROSUB, a comitiva conheceu as instalações da UFEM, do Estaleiro e Base Naval (EBN) e da Nuclebras Equipamentos Pesados (NUCLEP). A UFEM fábrica monta e instala sistemas, equipamentos, tubulações, dutos, suportes e estruturas internas A NUCLEP é responsável pela fabricação dos cascos dos submarinos.
O PROSUB também inclui projeto e construção de quatro submarinos convencionais (S-BR). Além disso, prevê a construção do reator multipropósito, considerado outra importante contribuição para o País. O reator resultará em vários benefícios para a população. Um deles é a capacidade de gerar energia para uma cidade de 20 mil pessoas.
Após conhecerem as instalações do PROSUB, a comitiva visitou o navio-aeródromo São Paulo e o Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV).
Ivan Plavetz