Programa de Reaparelhamento da Marinha

[Brasileiro]

AB parecem um tanto "muito", mas se tiver que ser... que seja!

Darão à MB uma capacidade oceânica incrível!


abraços

[Carlos Lima]

Poso estar muito enganado e mal informado. Entretanto esta surgindo indícios que os 4 AB já oferecidos a MB poderiam de fato ostentarem o pavilhão verde amarelo.

Sds

Lord Nauta

Esse papo de AB é sério mesmo?

[]s
CB_Lima

[LeandroGCard]

Deu pra entender que ela criticou a Rússia sim, quando ela afirmou que "não se pode chegar num país e começar a bombardear, tem que se sentar com os outros (fazendo referência a coalização ocidental) e dialogar". Depois disse que com o ISIS não existe mais diálogo (defendendo o uso da força).

Ué?

Mas quem é notório por fazer isso, e inclusive já estava fazendo na Síria antes dos russos são os países ocidentais, com os EUA em primeiro lugar. Então a crítica dela era a muito mais gente além da Rússia.


Leandro G. Card

[LeandroGCard]

AB parecem um tanto "muito", mas se tiver que ser... que seja!

Darão à MB uma capacidade oceânica incrível!


abraços

Se operarem full.

Se for com metade dos sistema retirados e a outra metade inoperante, serão apenas magníficos e muito dispendiosos OPV's .


Leandro G. Card

[Luís Henrique]

Poso estar muito enganado e mal informado. Entretanto esta surgindo indícios que os 4 AB já oferecidos a MB poderiam de fato ostentarem o pavilhão verde amarelo.

Sds

Lord Nauta

Eu gosto da ideia.

O ideal seria um governo COMPROMETIDO com a defesa do Brasil.

Uma aquisição como essa não pode ser isolada.

O mais importante é desenvolver projetos PRÓPRIOS.

Um governo SÉRIO adquiriria 4 Arleigh Burke para dar conta do recado nos próximos anos e daria prioridade à CV03, ou iria além e partiria para o desenvolvimento de uma fragata de 6.000T.
Ou os dois projetos. Uma coisa não pode desestimular a outra, ou a alegria de possuir destroyers poderosos como os Arleigh Burke vai acabar sendo uma tristeza com o fim de projetos nacionais, fim de empregos em áreas de alta tecnologia, fim da nossa indústria bélica, submissão e dependência eterna, etc.

Eu consigo imaginar o A-12 modernizado em 2019
Consigo imaginar a aquisição dos 39 Hornets do Kuwait
Consigo imaginar AIM-120C7 + AIM-9M + Harpoon nos Hornets
Consigo imaginar as 4 Arleigh Burke
Consigo imaginar RAM + ESSM + SM2 + Harpoon nos AB
Consigo imaginar até um novo lote de + AB ou Ticonderoga e a aposentadoria de todas as Niteroi, todas as type 22 e até das Inhaúma se for o caso.

Mas concomitante com isso, o Brasil deve fazer a lição de casa e na década de 2020 em diante, estes meios precisariam ser complementados e no futuro substituídos por Fragatas nacionais, mísseis antiaéreos nacionais, mísseis anti-navio nacionais, navios aeródromos nacionais, caças nacionais....

Essas aquisições por oportunidade podem garantir ao Brasil um poder militar MUITO BOM em um espaço de tempo relativamente CURTO com um investimento financeiro relativamente BARATO.
Mas não podemos nos contentar com isso.
Podemos e DEVEMOS melhorar nossa capacidade militar desta forma, mas temos que priorizar o desenvolvimento nacional, que é o que garantirá nossa verdadeira independência, autonomia e será de grande ajuda para nosso desenvolvimento como país.

[Mathias]

Deu pra entender que ela criticou a Rússia sim, quando ela afirmou que "não se pode chegar num país e começar a bombardear, tem que se sentar com os outros (fazendo referência a coalização ocidental) e dialogar". Depois disse que com o ISIS não existe mais diálogo (defendendo o uso da força.

Para ter essa visão do que ela falou é preciso que a política externa brasileira tenha dado uma guinada de 180º e um salto triplo carpado de marcha ré, ou seja, é muita forçação de barra.

O Brasil nunca apoiou bombardeios de ninguém, nunca apoiou coalizões policiais no mundo.

[Luís Henrique]

Nauta, se for os 4 já oferecidos eles são flight 2A e possuem capacidade de operar com helicópteros...

[Mathias]

Uma coisa não pode desestimular a outra, ou a alegria de possuir destroyers poderosos como os Arleigh Burke vai acabar sendo uma tristeza com o fim de projetos nacionais, fim de empregos em áreas de alta tecnologia, fim da nossa indústria bélica, submissão e dependência eterna, etc.

Aposto que é isso que virá!
Além de virem capados de fato mas na aparência serem "poderosos", o fato de termos os mais caros navios do mundo na classe vai fazer o poder politico questionar-se: pra quê mais que isso?

E afinal, a Marinha está quebrada ou não?

[JL]

Puxa Luis Henrique super bonito, mas o que a esquadra norte americana tupiniquim vai servir para o Brasil, além de agradar os aficionados por navios, é como montar a seleção dos sonhos. Uma potência não se constrói com compra de armamentos, se fosse assim os países árabes teriam todos se tornado potências mundiais. Que, se inspirar em armadas vejam como agem os franceses, britânicos, japoneses, chineses. O que você colocou era é um xerox miniaturizado da US Navy, só que com pouco toner, pois tudo será pior, pois será usado e dependente.

[Lord Nauta]

Nauta, se for os 4 já oferecidos eles são flight 2A e possuem capacidade de operar com helicópteros...

Positivo,caso venha acontecer. Infelizmente e a necessidade premente de ''preencher a lacuna'' como ocorreu com as classes Garcia e Type 22 Batch I. Espera-se que seja a última vez que venha acontecer este fato.

Sds


Lord Nauta

[Luís Henrique]

Puxa Luis Henrique super bonito, mas o que a esquadra norte americana tupiniquim vai servir para o Brasil, além de agradar os aficionados por navios, é como montar a seleção dos sonhos. Uma potência não se constrói com compra de armamentos, se fosse assim os países árabes teriam todos se tornado potências mundiais. Que, se inspirar em armadas vejam como agem os franceses, britânicos, japoneses, chineses. O que você colocou era é um xerox miniaturizado da US Navy, só que com pouco toner, pois tudo será pior, pois será usado e dependente.

Eu deixei bem claro em meu post que o mais importante é o desenvolvimento de projetos próprios.

A prioridade tem que ser esta, em minha opinião.

Mas compras de oportunidade são bem vindas diante dos FATOS.

Quais fatos?
Oras, a nossa marinha está passando vergonha.

Em um exercício naval, o Chile envia navios mais poderosos e em maior quantidade.
Em missões da ONU o Brasil envia corveta ou navio patrulha.

Possuir 4 Arleigh Burke usadas não vai acabar com todo o dinheiro do Brasil.
E pode colocar nossa marinha em outro patamar.

Mesmo que a presidente assine HOJE contratos para novos escoltas produzidos no Brasil, a construção demoraria ANOS.
Nossos escoltas não aguentam mais.

O A-12 modernizado, com caças usados mas ainda modernos e com escoltas usadas mas ainda modernas e poderosas podem colocar a MB em outro patamar.
Qual marinha tem este poder de fogo???

E depois disso, entre os anos 2020 e 2030 nós podemos construir uma marinha mais independente com projetos próprios.

[Luís Henrique]

Nauta, se for os 4 já oferecidos eles são flight 2A e possuem capacidade de operar com helicópteros...

Positivo,caso venha acontecer. Infelizmente e a necessidade premente de ''preencher a lacuna'' como ocorreu com as classes Garcia e Type 22 Batch I. Espera-se que seja a última vez que venha acontecer este fato.

Sds


Lord Nauta

Nauta, quando você disse que a estrutura da força mudaria bastante, o que quis dizer???

Se der certo e as 4 AB vierem, quais navios serão aposentados???

As type 22???

As niteroi aguentam mais quanto tempo na ativa??

[FCarvalho]

Sigo insistindo na pergunta que não quer calar: quem foi que disse que não podemos ficar um tempo sem esquadra?

abs.

[Luís Henrique]

Diante da possibilidade da MB possuir 4 Destroyers Arleigh Burke, pesquisei informações sobre o custo de operação destes navios...

Segundo estudo do CBO (Congressional Budget Office) dos EUA, o custo do ciclo de vida dos Destroyers Arleigh Burke, são o seguinte:

Para 35 anos de serviço
U$ 897 mi com pessoal (278 homens sendo 24 oficiais)
U$ 331 mi com combustível
U$ 258 mi com manutenção

Total: U$ 1,486 bi

Dividido por 35 anos, temos um custo ANUAL de: U$ 42,45 mi

Se considerarmos que os 278 homens que vão operar o navio JÁ PERTENCEM À MB, já recebem salários e benefícios, o custo anual desta tripulação não será um custo ADICIONADO à MB, após a aquisição. Não acredito que a MB terá que recrutar mais homens para poder receber os navios. A MB possui homens suficientes para tripular DEZENAS de destroyers como este.

É FATO também que os militares brasileiros recebem seus soldos em REAIS, portanto este custo de U$ 897 mi em 35 anos, no Brasil seria um valor BEM MENOR.

Desconsiderando os custos com tripulação, já explicado acima, temos o custo com combustível e manutenção totalizando um custo ANUAL de: U$ 16,8 mi

4 AB vai custar para a MB U$ 67,3 mi por ano.
Isso se a MB MANTER o mesmo ritmo de operações que os navios eram submetidos na Us Navy.
Navegando MENOS, no padrão da MB os custos podem ser um pouco menores.

Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2010/07/30 ... vida-util/

Observação Interessante: O Cruzador Ticonderoga possui custo operacional excluindo pessoal de U$ 24,3 mi por ano.
1/3 mais caro que a Arleigh Burke que possui custo de U$ 16,8 mi.
Esses navios começam a dar baixa em 2019, mas segundo matéria recente, os EUA informaram à MB que pretendem iniciar a baixa ANTES DO PLANEJADO.
Portanto, esses cruzadores também estariam à disposição, caso a MB se interesse por eles...


Diante desses custos e do poder militar que o navio (AB) representa, só nos resta saber o CUSTO DE AQUISIÇÃO para podermos opinar com maior propriedade sobre a viabilidade destes meios na MB.
Eu diria que se fosse uma oferta GRATUITA, poderiam enviar logo 8 unidades e poderíamos aposentar todas as fragatas Niteroi e Greenhalgh.

[Lord Nauta]

Sigo insistindo na pergunta que não quer calar: quem foi que disse que não podemos ficar um tempo sem esquadra?

abs.

Colega,


SOMOS BRASILEIROS sendo por isso que não podemos nos dar ao luxo de perdemos esta estrutura de defesa sob pena de jamais recupera-la.


Sds

Lord Nauta