Pq teria que abrir?Mathias escreveu:Interessante saber que o Brasil vai abrir o LINK-BR para a Suécia.
JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: JAS-39 Gripen
Até onde ouvi ninguém vai abrir para ninguém, os dois sistemas vão se comunicar mas as codificações continuarão independentes.Mathias escreveu:Interessante saber que o Brasil vai abrir o LINK-BR para a Suécia.
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Re: JAS-39 Gripen
Esse é o meu entendimento também.LeandroGCard escreveu:Até onde ouvi ninguém vai abrir para ninguém, os dois sistemas vão se comunicar mas as codificações continuarão independentes.Mathias escreveu:Interessante saber que o Brasil vai abrir o LINK-BR para a Suécia.
Leandro G. Card
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CB_Lima = Carlos Lima 
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Re: JAS-39 Gripen
Datalink, sempre foi tratado como questão de segurança nacional na Suécia ... operaram durante anos sem que fosse divulgado ao público ... de lá pra cá a tecnologia é cada vez mais estratégica para o Gripen enquanto avião de combate ... ou seja é uma espécie de "sistema nervoso" da doutrina de combate suéco ... não creio que esteja disponível para venda ...LeandroGCard escreveu:Uma dúvida sincera minha, já que se tocou neste assunto.kirk escreveu:O amigo que vive me chamando a atenção sobre a questão da "desinformação" vem fazendo o mesmo na questão do link-BR2 ... isso já foi discutido e esclarecido ... o link-BR vai operar simultaneamente ao TIDLS, aliás isso está MUITO CLARO considerando que tal tecnologia é uma das exigências da FAB ...
Portanto, peço encarecidamente que pare de desinformar as pessoas sobre o assunto, se não for pedir muito.
O TILDS só funciona com o Gripen, ou só é vendido para clientes deste avião, ou é possível adquiri-lo e instalá-lo em qualquer aeronave (onde ele caiba, obviamente) bastando para isso pagar o preço?
Leandro G. Card
Mais informações : http://sistemasdearmas.com.br/ge/dtl7suecia.html
http://www.youtube.com/watch?v=aKP2fCoG ... re=related
O interessante nessa aeronave é que os suecos por já operarem em rede, nela haviam instalado um data-link e o mesmo encontrava-se disfarçado no painel.
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: JAS-39 Gripen
Eu achava que para integrar os dois sistemas e conferir as super capacidades do TILDS ao nosso LINK-BR deveria haver uma interseção de programas, processos, enfim, as coisas vão trabalhar juntas mas estanques, é isso?
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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Re: JAS-39 Gripen
Ninguém ejetou o tanque externo para o dogfight...kirk escreveu:Datalink, sempre foi tratado como questão de segurança nacional na Suécia ... operaram durante anos sem que fosse divulgado ao público ... de lá pra cá a tecnologia é cada vez mais estratégica para o Gripen enquanto avião de combate ... ou seja é uma espécie de "sistema nervoso" da doutrina de combate suéco ... não creio que esteja disponível para venda ...LeandroGCard escreveu:Uma dúvida sincera minha, já que se tocou neste assunto.
O TILDS só funciona com o Gripen, ou só é vendido para clientes deste avião, ou é possível adquiri-lo e instalá-lo em qualquer aeronave (onde ele caiba, obviamente) bastando para isso pagar o preço?
Leandro G. Card
Mais informações : http://sistemasdearmas.com.br/ge/dtl7suecia.html
http://www.youtube.com/watch?v=aKP2fCoG ... re=related
O interessante nessa aeronave é que os suecos por já operarem em rede, nela haviam instalado um data-link e o mesmo encontrava-se disfarçado no painel.
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Re: JAS-39 Gripen
Se o Gripen E/F é de co-propriedade, com contratos de confidencialidade firmados ... haverá amplo compartilhamento de informações de segurança nacional da Suécia e Brasil.Mathias escreveu:Eu achava que para integrar os dois sistemas e conferir as super capacidades do TILDS ao nosso LINK-BR deveria haver uma interseção de programas, processos, enfim, as coisas vão trabalhar juntas mas estanques, é isso?
A escolha de um parceiro deste nível é antes de tudo um movimento estratégico, que envolve confiança e sigilo ...
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Re: JAS-39 Gripen
Então está confirmado que o Brasil, ou seja, a FAB, MB e o EB vão abrir o LINK-BR aos suecos.
Interessante...
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Re: JAS-39 Gripen
E farão isso se de fato tiverem interesse em um AMPLO ESPECTRO de NCW ...Mathias escreveu:Então está confirmado que o Brasil, ou seja, a FAB, MB e o EB vão abrir o LINK-BR aos suecos.
Interessante...
Quando se fala em abertura de códigos fonte, é desse nível de confiança que estamos falando ... quando se diz "os suécos ofereceram mais com respeito a ToT" é disso que estamos falando ...
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Re: JAS-39 Gripen
"Estamos falando", ah táááááá!
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Re: JAS-39 Gripen
Já está confirmado de verdade que é isso que vai acontecer?? Existe algum contrato assinado afirmando isso??
Porque não foi isso que eu ouvi aí no Brasil. O que eu ouvi foi que os dois sistemas vão conversar, mas no fim das contas, o TILDS de um lado e o LINK BR do outro.
Se procurarmos mais "abertura", existem dois desafios:
1. A vontade real dos suecos de fazerem isso...
2. $$$$$$$$$$$$$$$$$
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CB_Lima
Porque não foi isso que eu ouvi aí no Brasil. O que eu ouvi foi que os dois sistemas vão conversar, mas no fim das contas, o TILDS de um lado e o LINK BR do outro.
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Re: JAS-39 Gripen
Apresentação interessante, com relação das inovações da Saab no campo aeronáutico...
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Re: JAS-39 Gripen
Estes tanques tem um certo custo..., eu também não ejetaria só para aparecer num filmePenguin escreveu:Ninguém ejetou o tanque externo para o dogfight...
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Re: JAS-39 Gripen
Investimento aeroespacial gera até quatro vezes mais oportunidades de negócio, diz especialista
Seminário sobre indústria aeroespacial na Metodista tratou das oportunidades com a chegada do caça sueco Gripen
15/10/2015
Investimento aeroespacial gera até quatro vezes mais oportunidades de negócio, diz especialista
Jairo Cândido, do Comdefesa
A indústria da defesa é oportunidade única para acelerar uma economia em estagnação ou crise. Quando se adquire uma aeronave compra-se junto uma nuvem de oportunidades equivalentes a 2 ou 4 vezes o investimento realizado, seja na forma de inovação, novos negócios, bens e serviços de proteção, seja como transferência ou desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o produto central. Sem contar o transbordamento desse investimento para pessoas treinadas e capacitadas, além da geração de valor social.
“Essa cadeia tem uma cultura particular, que é a cultura colaborativa. A indústria aeronáutica é uma cadeia de muitos parceiros, pois desenvolve projetos integrados. Um jato tem vida útil de até 50 anos. Portanto, vai demandar encomendas e atualizações frequentes dos fornecedores”, afirmou a economista e consultora em engenharia de processos Ana Teresa Fuzzo de Lima, da LAB Consultoria, que falou na manhã de 15 de outubro sobre "Defesa como investimento social: transbordamentos tecnológicos do Gripen", em seminário na Universidade Metodista de São Paulo com o tema Indústria Aeroespacial, Desenvolvimento Regional e Oportunidades de Negócio. No mundo, a cadeia aeronáutica movimentou US$ 1,7 trilhão em 2.013.
O seminário tratou do potencial de desenvolvimento que os 36 caças suecos Gripen NG podem trazer às empresas brasileiras, um negócio avaliado em R$ 9,1 bilhões fechado entre a FAB (Força Aérea Brasileira) e SAAB e que devem começar a ser entregues a partir de 2019. “Ao contrário de 40 anos atrás, quando montávamos o Xavante sob licença na forma de kits desmontados, o Brasil tem hoje domínio para desenvolver modernos aviões a jato e capacidade para evoluções futuras como o Gripen”, testemunhou Jairo Cândido, diretor do Departamento da Indústria de Defesa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Comdefesa), cuja exposição abordou “Conteúdo Nacional”.
Transferência de tecnologia
Pró-reitor Fábio Josgrilberg e Ana Lima
A exemplo do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, que abriu o encontro enfatizando no acordo com a SAAB a transferência de tecnologia para o Brasil, Jairo Cândido detalhou a importância da produção cooperativa do Gripen. Entre 2015 e 2021, 357 profissionais brasileiros vão trabalhar na Suécia para atuar desde o desenvolvimento da aeronave até testes de protótipo e construção. Das 36 aeronaves, 13 serão fabricadas por suecos, 8 por brasileiros na Suécia e 15 no Brasil.
Além da Embraer, que será a célula central do processo, as brasileiras beneficiadas com transferência de tecnologia são Akaer (conjuntos estruturais em metais e materiais compostos), Grupo Inbra (produção de conjuntos e estruturas em metais), AEL (design e suporte à aviônica da aeronave), Mectron (manutenção do radar e sistema de comunicação entre os caças e o solo), Atech (suporte e simuladores), além do DCTA (que será o certificador final da aeronave). Serão gerados 2,3 mil empregos diretos e 14.650 incluindo outros setores econômicos.
“Investir em defesa é fundamental para a soberania nacional. Cada real aplicado em programa de defesa gera um multiplicador de 9,8 em valor do PIB. O faturamento já contratado pela Embraer equivale a 900 anos de financiamentos da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisas do Estado de São Paulo”, citou o diretor do Comdefesa, apontando para estudo recém-concluído pela FIPE indicando que o mercado de defesa e segurança no Brasil representa 3,7% do Produto Interno Bruto nacional, cresceu em média 9,4% entre 2009 e 2014 e movimentou R$ 202 bilhões no ano passado.
Transbordamento social
Giovanni Rocco, reitor Márcio Moraes, prefeito Luiz Marinho e secretário Hitoshi Hyodo
Mesmo com características bastante peculiares como ter poucos ou às vezes um único cliente (geralmente governos) e elevada demanda tecnológica, a indústria aeroespacial estende tentáculos por inúmeros setores. Tomando como referência estudo sobre o Gripen de 1980 a 2000, a consultora Ana Lima citou que na África do Sul, onde a SAAB fixou acordo de cooperação para compra de 26 modelos JAS em 1994, a joint-venture SAAB Denet passou a fornecer componentes também para Airbus e Rolls Royce, além de sua marca Volvo ter fechado 8 novos negócios para a indústria automotiva e caminhões de carga. Na Hungria, por meio de um contrato de leasing de 14 Gripens em que 110% do valor deveriam ser investidos em empresas húngaras que exportassem para a Suécia, foram gerados 10 mil empregos diretos e a Electrolux passou a produzir 90% dos produtos da marca vendidos em toda a Europa.
“A cadeia SAAB é bastante horizontalizada, com participação crescente dos fornecedores em todo o processo de desenvolvimento e produção. Além disso, a padronização de parte dessa produção permite formar uma base consolidada de fornecimento por pelo menos 30 anos”, incentivou Ana Lima para a plateia de empresários que lotou o Auditório Sigma da Metodista. Outro diferencial é que o fornecedor do Gripen NG acabará guarnecendo a SAAB em todos os países onde a empresa atua.
A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, braço executivo do Consórcio de Prefeitos das sete cidades da região, já identificou 28 empresas que fornecem para a cadeia de defesa e segurança e outras 199 com capacidade para vir a fornecer, segundo o secretário-executivo Giovanni Rocco. Já está criado um APL (Arranjo Produtivo Local) de Defesa do Grande ABC para adensar essa cadeia produtiva. O objetivo é não só atuar diretamente com o Gripen, mas criar uma expertise local que abasteça outros setores econômicos a partir de tecnologias afins.
CONTINUA ...
http://portal.metodista.br/emec/noticia ... cialista-1
Seminário sobre indústria aeroespacial na Metodista tratou das oportunidades com a chegada do caça sueco Gripen
15/10/2015
Investimento aeroespacial gera até quatro vezes mais oportunidades de negócio, diz especialista
Jairo Cândido, do Comdefesa
A indústria da defesa é oportunidade única para acelerar uma economia em estagnação ou crise. Quando se adquire uma aeronave compra-se junto uma nuvem de oportunidades equivalentes a 2 ou 4 vezes o investimento realizado, seja na forma de inovação, novos negócios, bens e serviços de proteção, seja como transferência ou desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o produto central. Sem contar o transbordamento desse investimento para pessoas treinadas e capacitadas, além da geração de valor social.
“Essa cadeia tem uma cultura particular, que é a cultura colaborativa. A indústria aeronáutica é uma cadeia de muitos parceiros, pois desenvolve projetos integrados. Um jato tem vida útil de até 50 anos. Portanto, vai demandar encomendas e atualizações frequentes dos fornecedores”, afirmou a economista e consultora em engenharia de processos Ana Teresa Fuzzo de Lima, da LAB Consultoria, que falou na manhã de 15 de outubro sobre "Defesa como investimento social: transbordamentos tecnológicos do Gripen", em seminário na Universidade Metodista de São Paulo com o tema Indústria Aeroespacial, Desenvolvimento Regional e Oportunidades de Negócio. No mundo, a cadeia aeronáutica movimentou US$ 1,7 trilhão em 2.013.
O seminário tratou do potencial de desenvolvimento que os 36 caças suecos Gripen NG podem trazer às empresas brasileiras, um negócio avaliado em R$ 9,1 bilhões fechado entre a FAB (Força Aérea Brasileira) e SAAB e que devem começar a ser entregues a partir de 2019. “Ao contrário de 40 anos atrás, quando montávamos o Xavante sob licença na forma de kits desmontados, o Brasil tem hoje domínio para desenvolver modernos aviões a jato e capacidade para evoluções futuras como o Gripen”, testemunhou Jairo Cândido, diretor do Departamento da Indústria de Defesa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Comdefesa), cuja exposição abordou “Conteúdo Nacional”.
Transferência de tecnologia
Pró-reitor Fábio Josgrilberg e Ana Lima
A exemplo do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, que abriu o encontro enfatizando no acordo com a SAAB a transferência de tecnologia para o Brasil, Jairo Cândido detalhou a importância da produção cooperativa do Gripen. Entre 2015 e 2021, 357 profissionais brasileiros vão trabalhar na Suécia para atuar desde o desenvolvimento da aeronave até testes de protótipo e construção. Das 36 aeronaves, 13 serão fabricadas por suecos, 8 por brasileiros na Suécia e 15 no Brasil.
Além da Embraer, que será a célula central do processo, as brasileiras beneficiadas com transferência de tecnologia são Akaer (conjuntos estruturais em metais e materiais compostos), Grupo Inbra (produção de conjuntos e estruturas em metais), AEL (design e suporte à aviônica da aeronave), Mectron (manutenção do radar e sistema de comunicação entre os caças e o solo), Atech (suporte e simuladores), além do DCTA (que será o certificador final da aeronave). Serão gerados 2,3 mil empregos diretos e 14.650 incluindo outros setores econômicos.
“Investir em defesa é fundamental para a soberania nacional. Cada real aplicado em programa de defesa gera um multiplicador de 9,8 em valor do PIB. O faturamento já contratado pela Embraer equivale a 900 anos de financiamentos da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisas do Estado de São Paulo”, citou o diretor do Comdefesa, apontando para estudo recém-concluído pela FIPE indicando que o mercado de defesa e segurança no Brasil representa 3,7% do Produto Interno Bruto nacional, cresceu em média 9,4% entre 2009 e 2014 e movimentou R$ 202 bilhões no ano passado.
Transbordamento social
Giovanni Rocco, reitor Márcio Moraes, prefeito Luiz Marinho e secretário Hitoshi Hyodo
Mesmo com características bastante peculiares como ter poucos ou às vezes um único cliente (geralmente governos) e elevada demanda tecnológica, a indústria aeroespacial estende tentáculos por inúmeros setores. Tomando como referência estudo sobre o Gripen de 1980 a 2000, a consultora Ana Lima citou que na África do Sul, onde a SAAB fixou acordo de cooperação para compra de 26 modelos JAS em 1994, a joint-venture SAAB Denet passou a fornecer componentes também para Airbus e Rolls Royce, além de sua marca Volvo ter fechado 8 novos negócios para a indústria automotiva e caminhões de carga. Na Hungria, por meio de um contrato de leasing de 14 Gripens em que 110% do valor deveriam ser investidos em empresas húngaras que exportassem para a Suécia, foram gerados 10 mil empregos diretos e a Electrolux passou a produzir 90% dos produtos da marca vendidos em toda a Europa.
“A cadeia SAAB é bastante horizontalizada, com participação crescente dos fornecedores em todo o processo de desenvolvimento e produção. Além disso, a padronização de parte dessa produção permite formar uma base consolidada de fornecimento por pelo menos 30 anos”, incentivou Ana Lima para a plateia de empresários que lotou o Auditório Sigma da Metodista. Outro diferencial é que o fornecedor do Gripen NG acabará guarnecendo a SAAB em todos os países onde a empresa atua.
A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, braço executivo do Consórcio de Prefeitos das sete cidades da região, já identificou 28 empresas que fornecem para a cadeia de defesa e segurança e outras 199 com capacidade para vir a fornecer, segundo o secretário-executivo Giovanni Rocco. Já está criado um APL (Arranjo Produtivo Local) de Defesa do Grande ABC para adensar essa cadeia produtiva. O objetivo é não só atuar diretamente com o Gripen, mas criar uma expertise local que abasteça outros setores econômicos a partir de tecnologias afins.
CONTINUA ...
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Re: JAS-39 Gripen
2015/10/14 - IFI E FLYGI ESTABELECEM PROCEDIMENTOS PARA RECONHECIMENTO MÚTUO DE ATIVIDADES DE CERTIFICAÇÃO
No período de 06 a 09 de Outubro, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) e o Swedish Military Aviation Safety Inspectorate (FLYGI), formalizaram o reconhecimento mútuo de atividades relacionadas à certificação, a fim de garantir a aeronavegabilidade dos Gripen E/F que serão fabricados para a Força Aérea Brasileira (FAB). Tal formalização ocorreu por intermédio da assinatura de um Implementation Procedure (IP), que foi precedida de uma visita às instalações do FLYGI e da SAAB, indústria responsável pelo projeto.
O documento que começou a ser escrito em Julho de 2014 e envolveu dezenas de trocas de e-mail, bem como duas reuniões internacionais: uma no Brasil e outra na Suécia foi assinado no último dia 9 de Outubro pelo Cel Anders Janson, diretor do FLYGI e o Cel Marcelo Franchitto, diretor do IFI.
Destaca-se a proatividade das equipes do Brasil e Suécia, que se empenharam para tornar possível a assinatura desse importante protocolo de certificação entre os dois países. “Haverá muito trabalho relativo à certificação pela frente, para o qual a proatividade demonstrada será essencial”, afirma o Diretor do IFI.
Esse reconhecimento mútuo tem por objetivo tornar mais eficiente o emprego da mão de obra especializada das duas organizações, bem como reduzir os gastos governamentais ao evitar a duplicidade de atividades relacionadas à certificação da aeronave Gripen E/F. Ele também pode servir de base para a realização de atividades conjuntas de certificação em quaisquer outros projetos aeronáuticos que envolvam ambos os países.
http://www.cta.br/noticia.php?id=983
No período de 06 a 09 de Outubro, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) e o Swedish Military Aviation Safety Inspectorate (FLYGI), formalizaram o reconhecimento mútuo de atividades relacionadas à certificação, a fim de garantir a aeronavegabilidade dos Gripen E/F que serão fabricados para a Força Aérea Brasileira (FAB). Tal formalização ocorreu por intermédio da assinatura de um Implementation Procedure (IP), que foi precedida de uma visita às instalações do FLYGI e da SAAB, indústria responsável pelo projeto.
O documento que começou a ser escrito em Julho de 2014 e envolveu dezenas de trocas de e-mail, bem como duas reuniões internacionais: uma no Brasil e outra na Suécia foi assinado no último dia 9 de Outubro pelo Cel Anders Janson, diretor do FLYGI e o Cel Marcelo Franchitto, diretor do IFI.
Destaca-se a proatividade das equipes do Brasil e Suécia, que se empenharam para tornar possível a assinatura desse importante protocolo de certificação entre os dois países. “Haverá muito trabalho relativo à certificação pela frente, para o qual a proatividade demonstrada será essencial”, afirma o Diretor do IFI.
Esse reconhecimento mútuo tem por objetivo tornar mais eficiente o emprego da mão de obra especializada das duas organizações, bem como reduzir os gastos governamentais ao evitar a duplicidade de atividades relacionadas à certificação da aeronave Gripen E/F. Ele também pode servir de base para a realização de atividades conjuntas de certificação em quaisquer outros projetos aeronáuticos que envolvam ambos os países.
http://www.cta.br/noticia.php?id=983
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