Bem por aí mesmo !osolamaalua escreveu:O Pantsyr deve ser o melhor sistema para proteção de alvos de alto valor no mundo, o problema, no EB, é que a arma mais valiosa dele, é o próprio Pantsyr...
Sozinhas estas baterias poderiam enfrentar PGM's, mas um inimigo mais sério (que seriam os únicos que poderiam atacar as instalações mencionadas, pois nenhum de nossos vizinhos poderia devido ao próprio posicionamento geográfico delas) acabaria saturando a defesa ou esgotando a nossa munição . Se o ataque fosse apenas com mísseis de cruzeiro a relação custo-benefício para isso talvez ficasse proibitiva para o atacante, mas se fossem utilizadas aeronaves seria relativamente barato sobrepujar uma defesa baseada apenas em sistemas de curto alcance como o Pantsir.Luís Henrique escreveu:Tirando a brincadeira de lado, o Pantsir, apesar de ser ideal para proteger uma coluna de blindados em movimento, também é muito bom para proteger instalações estratégicas.
Por exemplo: 1 bateria para proteger a nova base de Itaguaí. 1 bateria para proteger São José dos Campos (nossas indústrias aeroespaciais), 1 bateria para proteger a Segunda Base naval da MB que será criada no norte, e por ai vai.
Mas ai vem a pergunta: Um sistema como o RBS23 BAMSE não daria conta do recado custando MENOS?
Ou: Existem outras opções modernas e mais baratas???
Na proteção de alvos fixos contra inimigos verdadeiramente capazes a disponibilidade de sistemas com maior alcance de 50 a 100km pelo menos) é imprescindível.
Leandro G. Card
P.S. 1- É bom manter em mente que o Bamse, com sistema de guiagem automática, tem utilidade contra PGM's e mísseis de cruzeiro. O RBS-70, com guiagem semi-automática, dificilmente conseguiria enfrentar com eficiência estes alvos pequenos e rápidos, ainda mais com a ogiva minúscula que tem. O operador provavelmente nem conseguiria enquadrar o alvo até ser tarde demais.
P.S. 2- O Míssil em si do Pantsir é mais simples e barato que o do Bamse, por só possuir motor no primeiro estágio e pelo sistema de guiagem mais simples, basicamente igual ao de um aeromodelo. Ele tem alcance menor e é mais sensível a ECM, mas na função de enfrentar munições estas coisas tem menor importância. O que torna o Pantsir caro é a integração com os canhões e a alta mobilidade. Se for necessário combinar o Bamse com canhões (do Guepard?) e colocá-lo sobre veículos o custo final do conjunto dificilmente ficaria menor que o do Pantsir. Mas o fato de lançadores de mísseis e canhões estarem separados tem suas vantagens neste caso.