MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6091 Mensagem por EduClau » Qui Out 08, 2015 9:32 pm

Vai parar:

Andrade Gutierrez demite mil operários de Angra 3 e obras param.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... aram.shtml

ou, já parou...

[001]




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6092 Mensagem por Bourne » Sex Out 09, 2015 8:46 pm

Encare como uma purificação e corte do bolsa empresário. A Andrade Gutierrez precisa aprender a se virar sem os bilhões de lucros extras dos aditivos contratuais e maquiagem de licitações. O próximos passos seriam endurecer a legislação sobre a forma de contratação e os itens dos contratos. Ao qual deveria estar em votação, mas foi tragado pela instabilidade política.

Por outro lado, o animal spirit do empresariado e das multinacionais veio à tona nos últimos meses. Estão aumentando a exportação da taxas alarmantes para fugir da crise, mesmo em um cenário de desaceleração da economia global, acirramento da competição no mercado internacional e ausência de acordos bilaterais. Além de enfrentarem de uma estratégia de comércio internacional dominado pelos maluquinhos do itamaraty que são contra os eua e qualquer integração nas cadeias globais de valor. Apesar das pressões vindas da fazenda dizendo ao contrário e que começaram a ter força. Estou falando de produtos manufaturados e semimanufaturados.

==============

Abaixo a ideia do amplo aspecto de apoio do ajuste fiscal do Levy como fundamental para sair do atoleiro. Os que acham isso bobagem são meia dúzia de maluquinhos baseados em campinas e outro na usp que pensam em que nem os colegas de departamentos os levam à sério, mas gritam muito para aparecer.
O ajuste e as ideologias econômicas (O Estado de São Paulo, 07/10/2015)
09 sexta-feira out 2015

Fernando Dantas

07 outubro 2015 | 09:38

Apoio ao ajuste de Levy e Barbosa vai além do campo liberal, e envolve também “novos desenvolvimentistas”. Equipe econômica poderia explorar esse amplo arco ideológico de suporte.

A crise econômica esquentou o debate público no Brasil entre as diferentes correntes de economistas. Após uma saraivada de diagnósticos e recomendações por parte dos ortodoxos, chegou a vez dos heterodoxos, que recentemente divulgaram dois documentos: um deles, intitulado “Por um Brasil Justo e Democrático”, foi realizado por diversas entidades, como o Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, a Rede Desenvolvimentista e a Fundação Perseu Abramo; o outro é do “Grupo de Reindustrialização”, coordenado por Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia de São Paulo (EESP/FGV-SP).

Nessa discussão, a política econômica do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff está órfã. Os ortodoxos, naturalmente, acham que a chamada “nova matriz econômica” foi uma das causas principais da crise atual. No campo heterodoxo, considera-se que o que foi certo foi insuficiente, além de se apontarem erros. Alguns economistas que participaram da elaboração do “Por um Brasil Justo e Democrático” são críticos, por exemplo, das desonerações tributárias.

Um aspecto curioso do atual debate são os pontos em comum entre os economistas ortodoxos e os heterodoxos da linha “novo desenvolvimentista”, que reúne Nakano, Luiz Carlos Bresser-Pereira, José Oreiro e outros. Em ambos os casos, forte ênfase é dada no diagnóstico estrutural para o papel do aumento dos salários acima da produtividade nos anos de boom do governo Lula, o que erodiu a competitividade industrial. E tanto ortodoxos como alguns neodesenvolvimentistas consideram o ajuste fiscal inevitável, assim como a correção salarial a reboque da recessão.

Neste ponto, há forte discrepância com os “social-desenvolvimentistas” – como alguns chamam parte do grupo do “Por um Brasil Justo e Democrático” –, que veem o ajuste fiscal como causa imediata da intensidade da atual recessão, e não consideram necessário o ajuste salarial.

Fica claro, portanto, que algumas das premissas básicas da política econômica dos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, é defendida por um amplo arco ideológico de economistas brasileiros, que vai da ortodoxia até a heterodoxia novo desenvolvimentista.

Num momento em que o governo é atacado por todos os lados, e em que o ajuste fiscal enfrenta enormes dificuldades por causa da debilidade política da presidente Dilma Rousseff, esse é um trunfo que a equipe econômica poderia explorar melhor. É mais fácil convencer a sociedade e o Congresso da necessidade das medidas se for indicado que estas correspondem a um amplo consenso técnico-profissional, que abrange diferentes correntes ideológicas.

É uma forma de se contrapor à imagem de um ajuste superortodoxo imposto por um liberal “puro sangue” como Levy, na contramão das promessas de campanha e das bandeiras históricas do PT. O ajuste contradiz de fato a campanha, mas os efeitos do estelionato eleitoral talvez possam ser mitigados se ficar claro que a atual política econômica é defendida por uma coalização ideológica que vai muito além do liberalismo de Levy.

A pauta dos neodesenvolvimentistas inclui itens, como um piso para o câmbio, que certamente não agradarão aos economistas ortodoxos nem à atual equipe econômica. Mas há, sem dúvida, um terreno comum entre as duas visões, com uma série de medidas que poderiam ser defendidas de forma mais vocal e organizada por uma ampla coalizão de economistas.

Resta o problema, é claro, de que os social desenvolvimentistas estão decididamente na oposição à atual política econômica em sua totalidade. Adicionalmente, são uma corrente próxima ao PT. A Fundação Perseu Abramo, por exemplo, é ligada ao partido (embora outras entidades que participaram de “Por Um Brasil Justo e Democrático” sejam apartidárias, e muitos dos envolvidos no trabalho não sejam petistas). Mas o fato é que o documento reflete uma posição que é questionada no próprio campo da heterodoxia.

Em resumo, os economistas Levy e Barbosa contam com o apoio tácito ou explícito da maior parte dos expoentes da sua categoria profissional no Brasil, e não seria má ideia se tentassem capitalizar melhor este trunfo. (fernando.dantas@estadao.com..)

Fernando Dantas é jornalista da Broadcast

Esta coluna foi publicada pela AE-News/Broadcast em 6/10/15, segunda-feira.

https://jlcoreiro.wordpress.com/2015/10 ... -07102015/




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6093 Mensagem por knigh7 » Dom Out 11, 2015 3:51 am

Economista falando mal do Gov. Dilma é o que tem por aí.
Achei interessante essa entrevista com o José Roberto.

Entrevista. José Roberto Mendonça de Barros

Para o economista e sócio da MB Associados, País não tem estratégias, como nos anos 80, para suportar anos de crise

‘O governo atual não vai até 2018’

Ricardo Grinbaum

10 Outubro 2015 | 15h 08
Ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Roberto Mendonça de Barros já viu muitas crises, mas nada como a atual, em que tudo parece dar errado e não ha saída. “Hoje o que está matando é o sofrimento sem horizonte”, diz. O grande nó a ser desatado, para ele, é crise política e haverá troca de governo antes da próxima eleição. “Não há como conviver com esta falta de estabilidade”. A seguir trechos da entrevista que concedeu ao Estado.
Com qual cenário o sr. trabalha hoje?
Da série nunca antes nesse País, temos hoje a existência simultânea de quatro coisas, que nunca vi antes com essa dimensão. O cenário internacional não é dramático, como em 2008, 2009, mas não nos ajuda. O tom geral é que a economia global está desacelerando. O segundo eixo é uma crise política. Terceiro é uma crise macroeconômica clássica. Queda no crescimento, no investimento, no emprego. Inflação alta. Taxas de juros sideral. O pior de tudo é o enorme desarranjo nas contas públicas, com o destaque de que esse desarranjo, junto com os juros altos, estão levando a relação entre o PIB (Produto Interno Bruto) e a dívida bruta para 70%.
Em quanto tempo?
No ano que vem.
Por que 70% é um número tão importante?
Podia ser 80%. Não é número em si, mas a velocidade com que ela sobe. O quarto item é uma crise microeconômica. Afeta vários setores que empurram o Produto Interno Bruto para baixo, principalmente a indústria pesada. Nós já vimos todos esses problemas mais de uma vez, mas tudo isso junto, ao mesmo tempo, eu não lembro. Não podia estar assim. A presidente acabou de ser reeleita. O que nos parece é que a crise está sendo e será mais profunda do que anteciparam. Nossa impressão também é que ela vai ser mais rápida. Alguma coisa vai ter de acontecer até a eleição municipal do ano que vem.
Alguma coisa...
Esse alguma coisa é a busca, é a letra de música sobre Sampa.
Alguma coisa por que a situação é insustentável?
Sim. A situação é politicamente insustentável. É pouco provável que o governo atual vá até 2018. Como é que não vai, não sei dizer. Mas não consigo olhar essas quatro coisas e acreditar que nada aconteça. A situação econômica do ano que vem é muito ruim. Nós aqui (na MB Associados) revisamos nossa projeção para 1,5% negativo de PIB. Neste ano (2015) é menos 3%. Será menos 1,5% sobre menos 3%.
O Brasil recuou quantos anos?
Não fiz esta conta, mas fiz outra. A única coisa que vai seguir bem é o agronegócio. Pegando 2013, 2014, o que praticamente já ocorreu em 2015 e a projeção para 2016, teremos um crescimento de 15% no agronegócio e uma queda de quase 1,5% no PIB, acumulada. Temos, assim, uma queda da renda per capita de 5,5%, 6%.
É empobrecimento?
Empobrecimento muito grande. O que pode ajudar a melhorar é o setor externo. Nós projetamos um saldo comercial de US$ 15 bilhões neste ano e de US$ 30 no ano que vem. Neste ano, mais por causa de queda na importação. Mas no ano que vem, a gente acha que as exportações vão crescer razoavelmente bem. Se a gente tiver um horizonte político mais consistente e melhora na área fiscal – ainda mais porque a recuperação nos Estados Unidos está mais lenta – o câmbio pode estabilizar num valor muito mais baixo que os R$ 4. Chutativamente, eu diria que dá para ficar em R$ 3,50, o que é ótimo para o exportador.
É ótimo para exportador?
Ótimo. Quem não conseguir com isso é porque não é para exportar mesmo. Os ganhadores desse processo são setores onde o Brasil tem legítima vantagem comparativa, naturais, com as matérias-primas, e construída, como fez a Embraer. Também beneficia as multinacionais. As menores sempre pagam o pato. Mas quem está dançando são os campeões nacionais – com exceção do JBS que é o único que não está desmontando. Para esse grupo, muito apoiado no campeonismo, na amizade colorida com o PT, com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o troço está assim. A ficha não caiu para todo mundo. Tem construtora, por exemplo achando que vai sair deste momento igual. Se sair, vai sair assim (sinal com os dedos indicando que será menor).
E como fica inflação?
Ela vai cair, mas por um golpe da recessão.
Mesmo com este câmbio?
Sim. Os grandes setores da indústria estão em queda, puxando o PIB para baixo. É complicado repassar aumentos. Aí vai ter espaço para rebaixar os juros: diminui a conta do Tesouro, tirando pressão do custo da dívida e as empresas podem respirar um pouco.
Assim, o cenário 2017 pode não ser tão dramático?
Acho que não será. Estou considerando que algo vai acontecer na política – não é possível ir nesta lenga-lenga até 2018. Se não tiver mudança, não tem confiança e, assim, o câmbio não desmonta. É preciso desfazer esse novelo. A agenda é clara. Tem três frentes. A primeira é resolver o fiscal com um conjunto politicamente viável e economicamente saudável – não pode ser um choque de economista, na linha corta isto e aquilo. Aí vamos esbarrar na crítica de que estão tirando direito social. Um programa fiscal que faça sentido precisa mexer em coisas relevantes que não cortem direitos. A mais óbvia é fixar a idade de aposentadoria. É um escândalo se aposentar aos 52, 55 anos.
Qual seria a idade?
Aí é questão de negociar. O ponto básico é convergir a 65 anos. Também vai ter que ter, mesmo, uma revisão no tamanho do estado. Não adianta dizer que isso é moralismo pequeno burguês. Não é. É gestão mesmo. Mais gestão e menos roubalheira. Mais governança. Menos fraude. Tem dinheiro envolvido, que vai desde convênio que não existe, bolsa fajuta, bolsa pescador que não existe. Até os governistas admitem que metade pode ser totalmente falsificada. As novas bolsas de aposentadoria rural.
Isso seria mais como uma sinalização de mudança?
Sim, uma sinalização, mas pode ir além. Se for verdade que neste ano já foi liberado algo como R$ 2 bilhões de bolsa pescador, e que metade delas é fajuta, é R$ 1 bilhão. Não é troco, não. Por fim, temos de fazer a revisão da regulação para as concessões voltarem. Aí sim, você consegue reduzir os encargos do Estado.
Se não mudar a regulação, concessões continuam patinando?
Continuam patinando. Tem uma máquina montada para ter projeto mal feito. Faz correndo para ter anúncio e fica uma porcaria de projeto. Com essas mudanças e um cenário político consistente, eu acho que a gente pode voltar ao rumo. Hoje o que está matando – e 100% das pessoas concordam – é sofrimento sem horizonte. O mais desesperador quando você está mal – desempregado ou num negócio que vai mal – é não ter horizonte.
Todas as mudanças que o sr. mencionou dependem de decisões políticas...
Sim.
Então o pré-requisito é a mudança política...
Sim. O meu pré-requisito é uma rearranjo político mesmo. Exatamente como vai ser, não sei. Se vai ter impeachment ou não. Se ela cansar e pedir demissão. Se haverá um acordo. Não sei como vai ser.
E se não tiver mudança?
Bom, se não tiver mudança política... mas eu acho que vai ter. Eu acho que ela vai ser mais bem organizada ou pior organizada. Eu não consigo conceber a repetição do modelo Sarney (presidente José Sarney, que permaneceu no cargo durante profunda crise econômica).
Por que?
É muito tempo, com uma crise profunda. Que é diferente do período do Sarney. Antes dele foram construídos uma série de instrumentos. Havia correção monetária, formas de convivência com desequilíbrios...
O Brasil não consegue mais conviver com desequilíbrios por muito tempo? É isso?
Não tem como. Desaprendemos, por exemplo, a lidar com inflação alta. Não tem defesa contra esse negócio. A mulher não se aguenta como está hoje, por três anos e um trimestre – estamos em outubro ainda. Isso é impossível. Não há como conviver com esta falta de estabilidade. É muito forte o que vem por aí. Nas nossas projeções, a taxa de desemprego vai para 10% neste ano. Nós já estamos em 8,5%. Projetamos uma perda de 1,5 milhão de empregos. Estava em 1 milhão até setembro. As pessoas estão minimizando coisas importantes. Lava Jato: está tudo parado numa cadeia de produção há um ano. O fim da era PT vai ser muito desorganizado.
E como ficam as empresas?
Vamos ter algumas quebras grandes até o final do ano.
Quebra mesmo?
Algumas é quebra mesmo, o que hoje quer dizer que vão entrar em recuperação judicial. Os escritórios de advocacia estão cheios de empresas avaliando isso. E o estrangeiro que quer entrar, porque quer comprar ou por insegurança, vai esperar a coisa explodir mesmo.
Vamos ter um rearranjo?
Sim. Um rearranjo muito grande na economia e também na estrutura de poder.
Fala-se se muito nas heranças dos últimos governos. Que herança vai ficar de tudo isso?
Genericamente, podemos dizer: com todos os seus problemas, o Collor (Fernando Collor de Mello) abriu a economia. Fernando Henrique construiu as bases do combate à inflação, mas ele teve uma visão de Estado. A do Lula é ter feito a inclusão. É mérito dele. A inclusão mudou o Brasil. Saímos de um mercado pequeno e fomos para um mercado de massa. Agora, não tem relação com o governo, mas vai ficar a herança da governança – que é o efeito da Lava Jato.
Vai diminuir a corrupção?
Vai diminuir. Não vai acabar. Mas vai aumentar o risco de se meter a mão e vai se valorizar (o combate à corrupção). Também vamos ver o rearranjo do Estado, que precisa suportar a inclusão, mas ao mesmo tempo a responsabilidade fiscal e acabar com o sonho campineiro de ser uma Coreia, e contar com um setor privado com lideranças empresariais fortes. Assim, podemos ter mais seis e sete anos de crescimento – até a próxima parada. O Brasil é assim.
Temos poucos empresários ativos hoje. O que houve?
Perdemos. E as lideranças empresariais caíram. Você vai na Fiesp e só tem ex-empresário. Mas tem uma montanha de empresas de R$ 10 milhões, R$ 20 milhões, com ideias inovadoras – não só startups. É gente que faz arroz com feijão mesmo, que me deixa otimista. Estamos numa transição. Quem vai ser o líder que vai colocar o guizo no gato, eu não sei. É mais fácil dizer, quem não vai ser. A história é assim. Quem diria que o Itamar Franco, com aquele jeito dele, seria peça chave na transição da loucura dos anos 80 para chegarmos ao Plano Real. Sem o Itamar, não chegaríamos.

http://economia.estadao.com.br/noticias ... 18,1777668




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6094 Mensagem por Mathias » Seg Out 12, 2015 12:18 pm

Bem, seria novidade se um economista do PSDB que foi flagrado em conversas telefônicas direcionando privatizações, falasse qualquer coisa no sentido de alguma esperança de um governo comunista.




“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6095 Mensagem por knigh7 » Seg Out 12, 2015 1:41 pm

Bom, se vc acha que esse governo dura mais 3 anos e 2 meses, boa sorte nessa crença. Ou melhor, fé.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6096 Mensagem por mmatuso » Seg Out 12, 2015 1:57 pm

Durar até dura, mas vai continuar nesse modo walking dead.

Dilma já mostrou que é teimosa e não se curva para nada: teorias, fatos, números, especialistas, opinião dos outros, apenas no que ela pensa então vai ficar até o titanic afundar.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6097 Mensagem por Mathias » Seg Out 12, 2015 4:20 pm

Atualmente qualquer conversa acaba com essa bobagem de que se você discorda de algo, automaticamente apoia o PT, apoia a corrupção, apoia Hitler, Mao, o capeta... Porra, que coisa mais reducionista, fascista!
Onde foi que eu escrevi alguma coisa sobre durar um dia ou três anos?
Aliás, onde foi que eu fiz qualquer defesa desse governo?

Essa cara aí é do PSDB, logo, tudo que ele escreve é coberto por um grosso verniz partidário. O mesmo vale para QUALQUER um ligado a partidos. É a função dele como oposição.

Ele participou das falcatruas da privataria, bastam cinco minutos no google pra ver.
Tem moral de cuecas, tem lado, tem cor; é obvio que a opinião dele tem uma gigante carga político partidária.

Você acha que Dilma não dura?
Nem eu! Acho que tá resistindo até demais.
Mas o que é que isso tem a ver com a opinião de um PSDBista em relação a um governo do PT?




“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6098 Mensagem por Wingate » Seg Out 12, 2015 5:49 pm

mmatuso escreveu:Durar até dura, mas vai continuar nesse modo walking dead.

Dilma já mostrou que é teimosa e não se curva para nada: teorias, fatos, números, especialistas, opinião dos outros, apenas no que ela pensa então vai ficar até o titanic afundar.
Walking dead?

Eu acho que está mais para Breaking Bad... :roll:

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6099 Mensagem por Bourne » Qua Out 14, 2015 5:06 am

O tópico começou a ficar otimista. É hora de trazê-los para a realidade com a gravidade da crise que é estrutural, agravada com políticas erradas e teimosias ideologicas.



Mais um tapa na cara da sociedade.

=]

E ouvi pessoal de altos cargos no governo defendendo a mesma coisa em mesa de bar. Sem pudor nenhum. O problema é que operacionalizar é outra estória. Os barões ladrões e patrocinados não permitem.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6100 Mensagem por Lirolfuti » Qua Out 14, 2015 3:24 pm

'Brasil não descarta aderir ao Tratado Transpacífico', diz ministro

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... stro.shtml




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6101 Mensagem por J.Ricardo » Qui Out 15, 2015 10:21 am

Standard & Poor's defende que BC pare de atuar e deixe dólar ir a R$ 5

Ler em:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... -r-5.shtml




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6102 Mensagem por Bourne » Qui Out 15, 2015 10:25 am

O dólar ir de quatro para cinco não faz mais tanta diferença.

E os swaps do BC estão servindo para criar custo fiscal que bater as centenas de milhões que serão pagos pelo tesouro. Assim cria um ônus fiscal para proteger meia dúzia de empresas que deveriam ter antecipado o cenário e buscado proteção. E o montante de custos das operações já ultrapassa o que seria necessário para não permitir que essas empresas quebrassem no futuro.

Os US$ 100 bi que falam é o resultado primário que deveria ter sido feito esse ano.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6103 Mensagem por J.Ricardo » Qui Out 15, 2015 11:11 am

Só acho que o dólar a 4 ou 5 reais ajudaria a dar uma melhorada na nossa competitividade nas exportações, por que se for esperar redução e impostos e melhoria nas infraestrutura para isso, pode esperar sentado...




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6104 Mensagem por mmatuso » Qui Out 15, 2015 11:21 am

Agora que se já chegou a R$4,00 não vejo uma diferença brutal se chegar a R$5,00 porque já futricou tudo que tinha que futricar.

A barreira que fazia muita diferença lá na casa dos R$2,30 e próximo.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6105 Mensagem por Quiron » Qui Out 15, 2015 11:31 am

Agora vai:
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota do Brasil de "BBB" para "BBB-", mas ainda dentro do grau de investimento. A perspectiva foi mantida em negativa, o que significa que o país pode voltar a ser rebaixado em um futuro próximo.
A nota "BBB-" é a última dentro do chamado grau de investimento, espécie de selo de país bom pagador de sua divida. Veja quadro mais abaixo
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... mento.html




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