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Mensagem
por JL » Ter Out 13, 2015 12:09 am
Nunca teve dinheiro para muita coisa, mas penso que é absurdo o Brasil não dispor hoje em 2015, vejam bem hoje em 2015 de um míssil anti navio operacional e integrado com uma aeronave de caça. Sim pois hoje em 12 de outubro de 2015, pelo que eu saiba a única aeronave de asa fixa no Brasil que pode disparar um míssil é o P 3 Orion, o qual esta longe de ser um avião de alta performance. A capacidade de disparar este tipo de arma a partir por exemplo do A 1 o qual poderia ser vetorado pelos Orion e outra aeronave com capacidade de detecção a longa distância seria um elemento de dissuasão muito barato, comparado por exemplo a um submarino nuclear de ataque. Lembro que Chile, Peru, Venezuela, possuem essa capacidade e a Argentina, que hoje perdeu a capacidade, possuía em 1982.
De igual modo também não entendo por que o Brasil abdicou totalmente da artilharia de costa, a qual munida de SSM e de reconhecimento por UAV poderia lutar contra um inimigo que tivesse o pleno domínio do mar e do ar e se aproxima-se da costa, poderia estar oculta e atirar somente em última necessidade, tendo possibilidade alcançar 100 km, projetando os seus olhos com os UAV. Por um custo que não seria assim tão alto. Existem armas excelentes no mercado como indo de super pesados como o Brahmos e sua versão russa, passando pelo RBS 15, chegando até a versões do Penguim e inclusive menor ainda existe uma versão do Hellfire sueca que pode disparar de terra e pode ser carregada por alguns homens ideal para um país que já esta invadido. Mísseis lançados de costa evitam que navios cheguem perto o suficiente para usar os seus canhões tem que depender dos cruiser, quantos países os possuem.
Quanto a antiaérea há muitos anos deveríamos ter desenvolvido aqui no Brasil munições do tipo guiagem CLOS - Command to Line-Of-Sight, os quais poderiam ser alcançadas com a tecnologia nacional, podendo ser dispersas pelos múltiplos de alvos estratégicos, poderíamos ter construído dezenas de lançadores e ainda exportado para ganhar divisas e manter o projeto. Este sistema deveria se apoiados por outros com um míssil importado de maior alcance e teto operacional e por canhões com alguma capacidade CIWS para a defesa próxima. Mas nada, absolutamente nada foi feito durante décadas.
Somente no sudeste, digamos no Rio de Janeiro, temos alvos militares como Arsenal de marinha, paióis de armas da Marinha e da FAB, Base aérea de submarinos em Itagui e Base aérea de Santa Cruz e Campos dos Afonsos, quartel dos fuzileiros navais, paraquedistas etc. Imaginem o estrago de tudo isto pertinho da costa o na praia mesmo, ainda tem alvos estratégicos como a Usina Nuclear de Angra dos Reis, Refinaria Duque de Caxias, Siderúrgica de Volta Redonda. Somente no Rio de Janeiro. Não existem mínimos recursos para a defesa destes locais. Esta tudo aberto, apenas os navios da Marinha possuem alguma capacidade com os Aspide.
Uma vez ouvi de um militar que a defesa de costa foi abandonada porque o Brasil focou a sua defesa no submarino nuclear. Será que um dia ele vai existir, bem seja como for quando um ou um deles estiver docado em manutenção quem irá defender a sua base. Sem mísseis antiaéreos ou antinavio. Bem é apenas uma opinião.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.