MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6031 Mensagem por nveras » Qua Set 23, 2015 8:50 pm

Bourne escreveu:Segundo a patrulha da demanda agregada, o Brasil não perderia o grau de investimento, o dólar não tem condições de passar de 3,60, as contas públicas estavam em ótima situação e, o suposto ajuste fiscal, seria desnecessário e, mesmo que houvesse alguma necessidade, irrelevante para crescimento e controle da inflação. Erraram nos três casos.

Nós resta ler os comentário do povo que dizia: EU AVISEI, CAROS COLEGAS....
No início a não do ano alguns dos meus colegas - por cortesia não mencionerei o nome - disseram que a não realização do ajuste fiscal não traria nenhuma consequencia para o país. Mesmo que ocorresse a perda do investment grade, a taxa de câmbio iria, no máximo, a R$ 3,60 ... Bem, nós ainda não perdermos o grau de investimento (é necessário ser rebaixado por mais uma das grandes agencias de rating) e o dólar já passou de R$ 4,00. Se e quando a perda do grau de investimento for confirmada, a taxa de câmbio passará facilmente de R$ 5,00. Nessas condições será impossível reduzir a inflação em 2016 ... Serão mais vários meses de aperto monetário. (José oreiro, o prof. da UFRJ, lembrando que avisou)
Dólar se mantém acima de R$ 4 e volta a fechar no maior valor da história

Apesar de intervenção do BC, a moeda fechou em alta.
O dólar subiu 2,28%, cotado a R$ 4,1461 na venda.

O dólar fechou em alta pela quinta vez seguida nesta quarta-feira (23), e voltou a terminar o dia no maior valor da história. O dólar subiu 2,28%, cotado a R$ 4,1461 na venda. Veja a cotação. Na máxima do dia, o dólar chegou a ser cotado a R$ 4,1517.
Depois de abrir o pregão em queda, o dólar passou a subir minutos depois. Após a moeda bater R$ 4,14 mais cedo, por conta de preocupações com a situação econômica e política no país e temores externos, o Banco Central intensificou a intervenção no câmbio nesta quarta-feira com o anúncio de novos leilões.

Foi o maior avanço diário em três semanas. Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 4,75% e 14,31%, respectivamente. Em cinco sessões, o avanço foi de 8,14%. No ano, a moeda já subiu 55,94%.

Intervenção do BC
O BC vendeu no início da tarde 4,4 mil swaps cambiais (papéis que equivalem a uma venda futura de dólares, e servem como uma proteção contra a alta da moeda), da oferta de até 20 mil. O BC anunciou ainda para a tarde desta quarta leilão de venda de até US$ 2 bilhões com compromisso de recompra e, na quinta-feira, outra oferta de até 20 mil swaps cambiais. Todos esses leilões, segundo assessoria de imprensa do BC, não são para rolar (trocar títulos que vencem por títulos novos, para evitar tirar esses recursos do mercado) contratos já existentes.
O BC voltou a realizar neste mês os chamados leilões de linha (venda de moeda norte-americana com compromisso de recompra nos meses seguintes). Ao vender dólares no mercado, o BC atua para tentar conter a alta da moeda – fator que prejudica o controle da inflação, uma vez que insumos e produtos importados ficam mais caros.

Desde abril, o BC não fazia leilão de swap sem ser para rolagem. O Banco Central também deu continuidade ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9,45 mil contratos. Ao todo, já rolou o equivalente a US$ 7,179 bilhões, ou cerca de 76% do lote total, que corresponde a US$ 9,458 bilhões.
"Uma atuação como essa deveria segurar um pouco, mas a volatilidade está muito grande", disse à Reuters o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho. "O mercado está perdido e corre para o dólar".
Dólar nos últimos dias
Veja a variação do valor de fechamento em R$.
3,8138
3,8626
3,8341
3,8822
3,9582
3,9809
4,0538
4,1461
cotação em R$
14/09
15/09
16/09
17/09
18/09
21/09
22/09
23/09
3,8
3,9
4
4,1
4,2
3,7
Gráfico elaborado em 23/09/2015
Veja a cotação ao longo do dia:

Às 9h05, caía 0,84%, a R$ 4,0197
Às 9h20, caía 0,75%, a R$ 4,0231
Às 10h20, subia 0,696%, a R$ 4,082
Às 10h30, subia 0,548%, a R$ 4,076
Às 10h50, subia 0,9%, a R$ 4,0903
Às 11h, subia 0,957%, a R$ 4,0926
Às 11h20, subia 1,31%, a R$ 4,1067
Às 11h30, subia 1,85%, a R$ 4,1287
Às 11h40, subia 1,59%, a R$ 4,1182
Às 12h, subia 1,83%, a R$ 4,128
Às 12h10, subia 1,79%, a R$ 4,1266
Às 12h34, subia 1,89%, a R$ 4,1307
Às 12h50, subia 1,28%, a R$ 4,1057
Às 13h06, subia 1,41%, a R$ 4,1111
Às 13h39, subia 1,87%, a R$ 4,1296
Às 13h54, subia 2,04% a R$ 4,1367
Às 14h20, subia 1,85%, a R$ 4,1289
Às 14h54, subia 1,50%, a R$ 4,1145
Às 15h30, subia 1,78%, a R$ 4,1258
Às 15h54, subia 1,93%, a R$ 4,1322
Às 16h28, subia 1,96%, a R$ 4,1335.

Preocupações com o Brasil e pressão externa
Na manhã desta quarta-feira, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, expressou preocupação com a economia global, o que se somou à já forte apreensão com a economia e a política brasileira.

Mais cedo, a moeda chegou a cair quase 1%, a R$ 4,0145 na mínima do dia, após o Congresso manter alguns vetos da presidente Dilma Rousseff que não devem prejudicar o ajuste fiscal, mas adiar a análise de outros itens importantes.

"(Draghi demonstrou) preocupação com a perspectiva de crescimento global e a apreensão com o Brasil continua", resumiu o economista da 4Cast Pedro Tuesta. Draghi afirmou nesta manhã que o BCE precisa de mais tempo para avaliar se é necessário fortalecer seu programa de compra de ativos, ao mesmo tempo em que ressaltou que a desaceleração de mercados emergentes, o avanço do euro e a queda dos preços de commodities prejudicam as perspectivas econômicas.

A pressão externa somou-se ao quadro político e econômico preocupante no Brasil. Embora a decisão do Congresso nesta madrugada tenha aliviado um pouco essas preocupações, o mercado seguia temeroso.

"O veto mais importante é o do aumento (de salários dos servidores do) Judiciário e não sabemos quando ele vai ser analisado", disse à Reuters o operador de uma corretora nacional, referindo-se ao veto que, se derrubado, vai gerar gastos de R$ 36 bilhões até 2019, segundo cálculos do governo.

A moeda foi pressionada pela notícia de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, cancelou viagem a Nova York, segundo a Reuters.
Citando riscos aos planos fiscais do governo no curto prazo e a grande probabilidade de novos rebaixamentos da nota de crédito do Brasil, o Credit Suisse passou a projetar que o dólar deve atingir R$ 4,25 em três meses e R$ 4,50 em 12 meses, contra R$ 3,65 e R$ 4,10 reais, respectivamente.
Recorde

A cotação foi a mais alta já registrada desde a criação do real - recorde atingido também na terça-feira (22), quando a moeda fechou a R$ 4,05. A maior até então havia sido registrada em 10 de outubro de 2002, quando o dólar chegou a ser vendido a R$ 4 durante o pregão, mas desacelerou a alta e fechou naquele dia a R$ 3,98.

Na época, a moeda norte-americana foi impulsionada, entre outros, pelas perspectivas de que o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria eleito, algo que não agradava o mercado financeiro.

No passado, houve um breve período em que R$ 1 chegou a valer mais que US$ 1 na carteira. Isso aconteceu entre 1994 e 1999, quando o governo passou a controlar artificialmente a cotação da moeda norte-americana para estabilizar a economia do país, recém-saída de uma hiperinflação

Dólar turismo a mais de R$ 4,60

Nas casas de câmbio, a disparada do dólar já mostra seus reflexos. Na manhã desta quarta-feira, a cotação passava de R$ 4,60.

O G1 pesquisou o preço para o valor do dólar em três casas de câmbio. A cotação chega a R$ 4,62 no cartão pré-pago (já inclusos os 6,38% de IOF) na Confidence Câmbio. Em espécie, a moeda sai por R$ 4,39. Na Get Money, a cotação chega a R$ 4,58 no cartão pré-pago (já inclusos os 6,38% de IOF). Em espécie, a moeda sai por R$ 4,34. Na Cotação, o dólar sai por R$ 4,39 em espécie, e R$ 4,61.

http://g1.globo.com/economia/mercados/n ... toria.html
As apostas já são de 5 reais até fim do ano. O novo impulso pode ocorrer com um novo rebaixamento de outras agências, resultado desfavorável no congresso ou nas contas do governo ou ocorrer tudo ao mesmo tempo.

Outro problema que está se tornando enorme é a conta dos swaps cambiais e intervenções do mercado pelo BC. Dizem que a conta está em 1,2% do orçamento e crescendo.
E ainda tem dívida da Pterobrás que é mais uma para o tesouro cobrir. Ou seja, a Petrobrás é sempre do povo, na hota de pagar a conta.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6032 Mensagem por Juniorbombeiro » Qua Set 23, 2015 9:56 pm

Parece que estamos liderando o Índice Big Mac.

http://www.economist.com/content/big-mac-index

:lol:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6033 Mensagem por Mathias » Qui Set 24, 2015 1:00 am

Segundo essa matéria, o câmbio ainda está valorizado, com ou sem crise.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6034 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Set 24, 2015 1:10 am

A matéria do "economista" foi de julho, com a cotação de hoje estaríamos colados no Chile.

Acho que o dólar já está em um patamar realista, onde produtos brasileiros são competitivos mas sem que os investimentos se tornem proibitivos.

E também acho que não vai parar nos 4 reais, ainda vai subir, para daqui a alguns anos começar a cair até ficar sobrevalorizado de novo.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6035 Mensagem por Bourne » Qui Set 24, 2015 3:43 am

Voltemos para setembro de 2012. :mrgreen: :lol:
País precisa de câmbio de R$ 2,70 para crescer 5% ao ano, diz Bresser

17/09/2012 ­ 19:28

SÃO PAULO ­ A mais importante mudança na política econômica do governo foi a redução da taxa básica de juros pelo Banco Central, na avaliação do professor emérito da Fundação Getulio Vargas (FGV) Luiz Carlos Bresser­Pereira. A queda de 5 pontos percentuais da Selic desde agosto do ano passado, quando estava em 12,5% ao ano, foi um dos fatores que permitiram a melhora da taxa de câmbio, hoje em torno de R$ 2,00 por dólar. Para o ex­ministro da Fazenda, o câmbio continua fortemente apreciado, mas deixou o terreno “absurdo” que estava quando encostou em R$ 1,50.

Para Bresser­Pereira, medidas recentes do governo devem fortalecer a capacidade de produção do país e permitir que o crescimento no próximo ano seja de cerca de 4%. No longo prazo, no entanto, o economista afirma que o potencial de expansão da economia brasileira não ficará entre 4% e 5% ao ano se a taxa de câmbio continuar no atual patamar.

Bresser­Pereira cita estudo do economista Nelson Marconi, da FGV, em parceira com Eliane Araújo, que estima que a taxa de câmbio de equilíbrio para o setor industrial — necessária para que a indústria seja competitiva, adotando tecnologia compatível com o nível mundial — esteja hoje próxima de R$ 2,70. Para o ex­ministro da Fazenda, essa é a taxa de câmbio necessária para que a indústria seja mais competitiva e para que o país possa atingir potencial de crescimento mais elevado no longo prazo.

Bresser­Pereira enxerga outras mudanças na política econômica do governo, principalmente na atuação mais forte em defesa da indústria. A desoneração da folha de pagamentos, “debatida desde os anos 60, mas nunca adotada”, foi um avanço importante na política industrial do governo, para Bresser­Pereira. A redução das tarifas de energia elétrica também foi elogiada. “As empresas do setor agora vão ter lucros decentes, com ganhos de produtividade compartilhados pelos consumidores.”

http://www.valor.com.br/imprimir/noticia/2832904
O governo não entrou nessa só. Os benefícios ditos acima não ocorreram. Ao contrário. Serviu para concentrar renda, derrubou mais a produtividade, o investimento e crescimento, desorganizou os setores de infraestrutura e comprometeu novas concessões, quebrou o governo federal.

Ele recebeu o apoio massivo e fez o que o empresariado pediu. Além dos messias como Bresser-pereira (hoje muito arredio ao governo) também defendiam. Hoje a conta estimada dos subsídios de crédito (FIES, BNDES, BB, Caixa) e as desonerações tão na casa de um trilhão de reais. A conta vem chegando e o auge do impacto no orçamento deve ocorrer em 2015 e 2016, mas vão continuar a ter uma conta importante até idos de 2025.

Entre os programas elogiados que viraram um buraco negro estão o programa de sustentação do investimento - PSI e paga para as empresas financiarem bens de capital, servindo para empresas subsistirem um custo maior pelo menor. Outro que vai aparecer nos próximos anos é o FIES que ainda não se tem noção do rombo atual e do que vai virar nas próximas uma ou duas décadas. O governo criou o incentivo para as uniesquinas ampliarem e jogarem todos os alunos no FIES, pagando juro subsidiado por 20 - 30 anos com poucas garantias e de que o aluno tenha condições de pagar. assim, as caça -níquel jogaram o risco de abandono e não pagamento para o governo. Ao invés de investir nas universidades federais, cursos técnicos e privadas sérias ou mesmo ensino básico que ajudaria formar gente qualificada.

Hoje esses messias das saídas fáceis e realistas defende a mágica do gasto para ativar a demanda agregada, o consumo e investimento. Ignorando as limitações da estrutura de estado devido ao governo estar amarrado seja para cortar ou gastar, o setor externo com o câmbio e queda do investimento estrangeiro e a inflação anual batendo 10%,

Enfim, faltou o chato como o Palocci, vulgo taradão de Ribeirão Preto, para dizer que não dava e que os companheiros deveriam entender como os agentes do capitalismo podem manipular as coisas para seu benefício.

---------

Não nem o ajuste fiscal o problema. Mas sim que o governo é politicamente fraco, não tem articulação no congresso e no senado, cada votação é um parto e precisa distribuir ministérios e cargos por aí. Além de não ter uma plano de ajuste de curto e médio prazo para pagar o incêndio crível. Só o Levy não faz milagre. A situação continua a mesma de seis meses atrás com viés de piora. Adicionado a oposição maluquinha e os próprio PT que torpedeia a política do governo.

A tendência é continuar seguindo essa cena do maré vermelha até a parte do mergulho. Não vejo quando começa a subir. :|





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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6036 Mensagem por mmatuso » Qui Set 24, 2015 11:32 am

R$4,24 e subindo.

O fim está próximo!




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6037 Mensagem por LeandroGCard » Qui Set 24, 2015 1:44 pm

Marechal-do-ar escreveu:A matéria do "economista" foi de julho, com a cotação de hoje estaríamos colados no Chile.

Acho que o dólar já está em um patamar realista, onde produtos brasileiros são competitivos mas sem que os investimentos se tornem proibitivos.

E também acho que não vai parar nos 4 reais, ainda vai subir, para daqui a alguns anos começar a cair até ficar sobrevalorizado de novo.
E este sobe-desce é um dos nossos mais graves problemas.


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6038 Mensagem por prp » Qui Set 24, 2015 3:00 pm

mmatuso escreveu:R$4,24 e subindo.

O fim está próximo!
R$4,06 e caindo. O fim ficou pra próxima. :lol:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6039 Mensagem por mmatuso » Qui Set 24, 2015 3:02 pm

prp escreveu:
mmatuso escreveu:R$4,24 e subindo.

O fim está próximo!
R$4,06 e caindo. O fim ficou pra próxima. :lol:
Provavelmente Obama ligou para a Dilma e falou que se essa quizumba comunista não acabar ele vai invadir.

Ai o mercado se acalmou com o golpe comunista iminente que foi adiado.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6040 Mensagem por nveras » Qui Set 24, 2015 3:20 pm

mmatuso escreveu:
prp escreveu: R$4,06 e caindo. O fim ficou pra próxima. :lol:
Provavelmente Obama ligou para a Dilma e falou que se essa quizumba comunista não acabar ele vai invadir.

Ai o mercado se acalmou com o golpe comunista iminente que foi adiado.
E aí a Dilma explica para seus ministros.
-Gente! Eu recebi uma telefomena, telefomena não. Uma telefo.. telefo..uma ligação. Era o Obama. O Obama sabe? Aquele dos Estados Unidos. Ele disse, ele disse, que se a gente não manerar, ele vai invadir. Vocês sabem o que é invadir né? Invadir é quando uma país , um país pega suas força armada e entra, isso mesmo gente. Ele entra no outro país, psasando pelas fronteiras. No caso, dos estados Unidos, eles não tem fronteira com nóis, então, eles vem de barco. De barco não, porque barco é pequeno, não cabe quase ninguém. Eles vem é de navio, sabe. Navio, porque navio é grande, bem maior do que um barco, que é pequeno. Eles vem de navio porque entre os Estados Unidos e nóis, tem uma oceano. É, tem um oceano. Vocês sabem o que é um oceano né? E esse oceano gente, esse oceano é o Pacífico....




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6041 Mensagem por Bourne » Qui Set 24, 2015 4:46 pm

Comemora não por que a queda momentânea é possível pela intervenção massiva do BC com contratos de swap. Esses contratos são incorporados ao custo do tesouro e piora mais as contas do governo. Já custam 1,2% do orçamento, mais que o resultado primário prometido. Além de criar sinalizar que vai continuar agindo e virar alvo de ataque especulativo. Enfim, não há o que o BC possa fazer, deixe o dólar subir.

O câmbio só vai estabilizar quando o senhor levy, barbosa e Gilma resolverem os problemas fiscais e políticos. A origem está lá.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6042 Mensagem por gusmano » Qui Set 24, 2015 4:57 pm

Diria que no momento, esse valor de 4+ me parece mais ligado a instabilidade politica do que fiscal. E deve ficar assim até quando a dona gilma anunciar os novos minésterios e todos os vetos forem mantidos. Ai depois começa brincadeira fiscal novamente

abs




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6043 Mensagem por prp » Qui Set 24, 2015 5:33 pm

Descobri a fonte da revista Veja :lol:
O "Esquema cachaça" enriqueceu Mercadante

Uma investigação que começou numa simples plantação de cachaça pode levar à cadeia toda a cúpula petista. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça mostraram Mercadante organizando um esquema de lavagem de dinheiro com a fachada de uma pequena empresa agrícola. Os frutos da plantação, porém, foram verdinhas: 50 bilhões de dólares. Mercadante teria, ainda, uma conta secreta no exterior, segundo a Operação Pedras Pra Que Te Quero. SUDENE foi vítima da vez. Ali que os petistas montaram o Quartel General do saque aos cofres públicos. Falta chegar ao comandante.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6044 Mensagem por Bourne » Qui Set 24, 2015 7:53 pm

O senador diz que tudo será resolvido com crescimento e ponto. Simples assim. Ou seja, não tem problema na forma de gastos e a situação atual é originada da queda da arrecadação. Então, tudo será resolvido quando voltar a crescer.

O problema é que pega as análise e entrevistas do Nelson Barbosa, Otaviano canuto e até do Levy, todos colocam como ponto central de um ajuste de médio prazo (2 a 3 anos) que precisa mexer no gasto e buscar eficiência. É claro que nesse bolo envolve a reforma tributária. Por que a questão é estrutural e não dá mais para adiar as reformas. Caso contrário, o país não sai do enrosco das despesas crescerem mais do o produto e, atualmente, da arrecadação. E não saindo do enrosco não consegue investe em infraestrutura, não reduz alonga e reduz custo da divida pública, cai criando entraves para crescer e distribuir renda.

Esses reforma o palocci defendia em 2005 como ministro da fazenda. Se tivessem avançado, não estaríamos na situação atual.

A velha e amarga receita tucana

As ideias dos economistas do PSDB provocariam a quebra da rede de proteção social existente
por Lindbergh Farias* — publicado 24/09/2015 13h36
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Geraldo Magela / Agência Senado
PSDB
Armínio Fraga, ex-presidente do BC na gestão FHC, ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e de José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB, durante o seminário

Na semana passada, o PSDB realizou seminário intitulado “Caminhos para o Brasil”. Seus economistas apresentaram o receituário tucano para a crise. Numa bula de remédio, as recomendações do PSDB deveriam aparecer nas contraindicações e nos efeitos colaterais. Não são indicações que possam ser usadas no Brasil, mas se aplicadas causariam efeitos diretos e colaterais que levariam a uma verdadeira quebra da rede de proteção social existente e acabariam de vez com as esperanças de reequilíbrio das contas públicas.

O objetivo do seminário tucano era avaliar a situação atual e a política econômica do governo. Como é sabido o governo adotou uma política de austeridade que não encontra resultados fiscais e provoca sérios danos sociais.

Nosso déficit que era 6,7% do PIB em 2014, já alcançou 8,8% no acumulado de doze meses até agosto. Tínhamos uma taxa de desemprego em julho de 2014 que era de 4,9%, em julho de 2015 já chegou 7,5%. Na época dos governos tucanos, em julho de 2002, por exemplo, era 11,9%.

O déficit orçamentário sempre esteve, nos últimos anos, em patamares aceitáveis. O descontrole fiscal começou no ano passado quando o governo fez como os tucanos faziam na década de 1990: elevou a taxa de juros Selic e desonerou empresas. O déficit orçamentário do ano passado foi de 343,9 bilhões de reais. Destes, pagamos de juros referentes à dívida o montante de 311,4 bilhões de reais. E, além disso, promovemos isenções tributárias para as empresas da ordem de 100 bilhões de reais. Sob essas circunstâncias, os tucanos fizeram várias propostas.

As recomendações do seminário do PSDB não são indicadas ao Brasil porque o que precisamos é de crescimento e o que eles querem é promover a destruição da rede de proteção social que existe (porque dizem que é muito cara). Dizem que os cortes de gastos públicos propostos pelo governo são insuficientes, precisam ser maiores.

Falam em desindexar tudo aquilo que pode gerar impactos no orçamento. Estão de olho na regra que reajusta o salário mínimo. Tanto é verdade que também propõem que a Previdência Social possa pagar benefícios com valor inferior ao salário mínimo – que o salário mínimo não seja mais o piso do valor do benefício previdenciário.

É necessário lembrar que as reduções das desigualdades dos últimos anos ocorreram devido ao aumento do emprego formal e ao aumento do valor dos benefícios da Previdência Social – que paga quase 30 milhões benefícios por mês e tem o piso de valor estabelecido em um salário mínimo.

Esqueceram que a principal indexação, aquela que provoca gastos públicos exorbitantes, é a indexação de títulos públicos à taxa de juros Selic. Nos últimos 12 meses, já gastamos 451,8 bilhões de reais por conta das elevadas taxas de juros Selic dos títulos da dívida pública. Para fins de comparação, vale lembrar que o orçamento da Previdência gira em torno de 500 bilhões de reais, da educação e saúde, somados, em 2015 não vai sequer atingir a 200 bilhões de reais.

Os tucanos querem metas mais ousadas de superávit primário: de 1%, 2% e 3% do PIB para os próximos três anos. Isso significa 60 bilhões, 120 bilhões e 180 bilhões de reais de recursos adicionais para o pagamento de juros. E indicam de onde viriam os recursos: do fim de todas as vinculações orçamentárias, isto é, não teríamos mais gastos mínimos que seriam obrigatoriamente aplicados na saúde e na educação.

É bom deixar claro: a redução de gastos na saúde e na educação piora a vida daqueles mais precisam e utilizam tais serviços. Em outras palavras, querem reduzir o orçamento da saúde e da educação para aumentar a reserva de recursos adicionais para o pagamento de juros aos banqueiros. Querem piorar a vida dos pobres para melhorar ainda mais a vida dos ricos.

Nessa linha, e em tom de denúncia, criticaram a aprovação do Plano Nacional de Educação (2014-2024) taxando-o de medida orçamentária irresponsável. Em verdade, a crítica é à prática do planejamento, com metas e gastos vinculados à educação.

O plano estabeleceu 11 metas estruturantes que visam à garantia do direito à educação básica com qualidade, que estão relacionadas ao acesso, à universalização da alfabetização e à ampliação da escolaridade e das oportunidades. Irresponsabilidade orçamentária e social seria não prover recursos para a execução do Plano. É por isso que temos que ter recursos vinculados, que estão protegidos da sanha dos rentistas detentores de títulos da dívida pública.

Além de concordarem com o arrocho salarial ao funcionalismo público proposto pelo governo para 2016, os tucanos propõem algo mais inusitado para a categoria: que existam funcionários públicos de primeira e de segunda, uns teriam estabilidade e outros, não. De forma complementar, para desmontar a rede de proteção social baseada nos serviços de saúde, educação e nos benefícios previdenciários, objetivam enfraquecer o corpo de funcionários públicos com arrocho salarial e ameaça de demissão.

Sobre o nosso sistema tributário, que é regressivo e socialmente injusto, apenas apontam que tal sistema é complexo e encarece a atividade empresarial. Não têm um olhar de justiça social quando analisam o nosso sistema tributário. Apenas estão preocupados com a complexidade do sistema e com um dos lados da sociedade, a atividade empresarial.

Nada foi comentado, pelo menos que tenha sido veiculado na imprensa, sobre o excesso de carga tributária paga pelos trabalhadores, pela classe média, pelos pobres e o funcionalismo público. E menos ainda foi dito sobre a isenção de lucros e dividendos quando são recebidos por donos ou sócios de empresas. Essa é a principal fonte de regressividade e de injustiças do sistema tributário brasileiro. Tal “jabuticaba” tributária foi introduzida em 1996, durante o governo dos tucanos.

As recomendações tucanas são mais do mesmo. Já foram aplicadas no Brasil e na América do Sul nos anos 1990. E o resultado foi a estagnação econômica e o agravamento dos problemas sociais. Espanha e Grécia, por exemplo, adotaram desde 2012 esse receituário. E só encontraram mais recessão e desequilíbrio fiscal associado ao desmonte, em larga escala, da rede de proteção social.

A alternativa para resolver os problemas fiscais e consolidar os avanços sociais é o crescimento. Foi assim que o governo do presidente Lula, entre 2007-2010, reduziu o déficit orçamentário e ampliou as conquistas sociais. Naquele período, a economia cresceu (4,5% em média por ano), a arrecadação aumentou e o déficit orçamentário foi reduzido para 2,56% do PIB, número que era, em 2002, de 4,38% – foi provado, assim, que a estratégia de crescimento com distribuição de renda e geração empregos produz resultados fiscais e sociais desejáveis.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica ... ign=buffer

*Lindbergh Farias é senador (PT-RJ)




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Matheus
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6045 Mensagem por Matheus » Sex Set 25, 2015 11:16 am

nveras escreveu:
mmatuso escreveu: Provavelmente Obama ligou para a Dilma e falou que se essa quizumba comunista não acabar ele vai invadir.

Ai o mercado se acalmou com o golpe comunista iminente que foi adiado.
E aí a Dilma explica para seus ministros.
-Gente! Eu recebi uma telefomena, telefomena não. Uma telefo.. telefo..uma ligação. Era o Obama. O Obama sabe? Aquele dos Estados Unidos. Ele disse, ele disse, que se a gente não manerar, ele vai invadir. Vocês sabem o que é invadir né? Invadir é quando uma país , um país pega suas força armada e entra, isso mesmo gente. Ele entra no outro país, psasando pelas fronteiras. No caso, dos estados Unidos, eles não tem fronteira com nóis, então, eles vem de barco. De barco não, porque barco é pequeno, não cabe quase ninguém. Eles vem é de navio, sabe. Navio, porque navio é grande, bem maior do que um barco, que é pequeno. Eles vem de navio porque entre os Estados Unidos e nóis, tem uma oceano. É, tem um oceano. Vocês sabem o que é um oceano né? E esse oceano gente, esse oceano é o Pacífico....
um caminhão de likes! rsrsrsrs




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