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Sexta-geração já está em pleno desenvolvimento nos EUA...Bolovo escreveu:Mas é isso mesmo que vai acontecer.Marechal-do-ar escreveu:Daqui a 20 anos o PAK FA estará competindo com projetos de 6ª geração, se estivermos discutindo uma possível aquisição dele, então, não teremos evoluído nada.
Concordo plenamente André, excelente post !andrelemos escreveu:Pessoal, e qual seria a nossa grande participação no PAK-FA?
Não dá para descolar esta discussão dos fundamentos geopolíticos de uma decisão dessas por parte dos Russos. Como falei em outro post, a nossa posição para eles é de um país interessante de ter como amigo, até porque produzimos muitas commodities e podemos "quebrar um galho" quando sofrem sanções, mas nada muito além disso.
Talvez algumas iniciativas tecnológicas, mas sem abrir muito a "caixa preta". Afinal de contas, somos um país muito mais alinhado com o ocidente do que com eles. E fazemos questão de nos mantermos neutros em questões espinhosas que possam "danificar" nossas boas relações com terceiros países. Mesmo no caso da Argentina com as Falkland, damos apenas um apoio retórico. Se ocorrer um conflito ali, pode apostar o que quiser que seremos "neutros, porém solidários com o povo Argentino...".
Enfim, temos sido assim desde sempre. E é uma estratégia diplomática válida, nos abre muitas portas. Mas não "escolher um lado" tem seus custos.
Estes são os mesmos motivos pelos quais acho que os EUA nunca nos considerariam um parceiro sério para uma parceria tecnológica profunda.
Ou seja, temos duas coisas a fazer:
Sair da inércia e começar a apoiar o desenvolvimento tecnológico neste país de forma séria, em todos os níveis (do educacional ao industrial), e temos de procurar parceiros que 1) estejam em um nível tecnológico não tão além do nosso, evitando parcerias do tipo "pagar pra participar" e 2) tenham um alinhamento diplomático neutro, como o nosso, ou que pelo menos não sejam demasiadamente próximos dos EUA, China ou Rússia. Não há como se aproximar de um desses polos sem desagradar aos outros dois, fechando outras portas.
As nossas parcerias tecnológicas com a África do Sul são um ótimo exemplo do que eu defendo.
Senhores, não seria nem será o PAK-FA (ou outro armamento estilo prateleira customizada qualquer) que resolverá nosso problema de longo prazo.
Como disse antes, no momento temos de participar de parcerias com países do perfil que citei, agregando cada vez mais capacidades à nossa indústria, e, eventualmente, nos tornarmos um país capaz de liderar um projeto de concepção e produção de sistemas de armas sofisticados em consórcio.
Como estamos fazendo com o KC-390. Um produto que tem tudo para ser um grande sucesso de mercado, além de atender perfeitamente às nossas necessidades.
Exato.Bolovo escreveu:Mas é isso mesmo que vai acontecer.Marechal-do-ar escreveu:Daqui a 20 anos o PAK FA estará competindo com projetos de 6ª geração, se estivermos discutindo uma possível aquisição dele, então, não teremos evoluído nada.
O Rafale e outros Eurocanards, segundo o planejamento atual, estarão em operação na década de 2040 e possivelmente após.andrelemos escreveu:Bom, não sei se sou eu que não li o suficiente a respeito, mas me parece que a tal "6a geração" está mais para um desenvolvimento evolutivo dos conceitos da 5a geração do que a revolução que ocorre entre a 4a e a 5a. Mais furtividade, supercruise melhor, aviônicos mais sofisticados, uma pesada integração com o uso de VANTs de combate, talvez até algumas aeronaves sem piloto....
Me parece que são coisas que podemos ir "adicionando" ou "aprimorando" à medida que o FS2020 for desenvolvido.
Da mesma forma que os bons caças de 3a geração hoje em dia, modernizados, são adversários osso duro de roer para os novos caças de 4a (ou 4.5++ e aquela baboseira toda de marketing), creio que possamos ir pelo mesmo caminho com o FS2020.
Se a fuselagem dele for suficientemente furtiva para nos prover uma boa base, podemos colocar o "recheio" que for necessário. Talvez não fique tão bom quanto os 6a geração "puro sangue", não tenho como saber, mas os atuais caças de 5a geração vão estar voando por aí por muitos e muitos anos. Quem pode estar com os dias contados são os não furtivos, mas mesmo isso depende de uma série de fatores...
Já li que a Rússia 'pretende' iniciar o desenvolvimento do PAK-DP em 2019.Carlos Lima escreveu:Sexta-geração já está em pleno desenvolvimento nos EUA...Bolovo escreveu: Mas é isso mesmo que vai acontecer.
Chega mais ou menos em 2022/4... os primeiros protótipos.
[]s
CB_Lima
Não é bem assim. Os russos não concordaram com o nível de tranferência de tecnologia requerida no FX2 (nas palavras de executivos da Rosoboronexport na Aviationweek "irrealistas", coisa que outros concorrentes do processo concordaram), quanto mais do Pak Fa, que aliás, há matérias que a India, um parceiro dos russos bem maior e tradicional que o Brasil, está reclamando das ToTs desse caça.Marechal-do-ar escreveu:Nós pagamos pela tecnologia e eles vendem, da mesma forma que fizemos com os suecos, mas no caso do PAK FA o nível tecnológico e custos são maiores.andrelemos escreveu:Pessoal, e qual seria a nossa grande participação no PAK-FA?
E eles estão corretos, o Brasil quer comprar só 32 caças e ganhar até o cuzinho dos fabricantes, não tem cabimento isso. Por 32 caças o Brasil devia ser considerar com sorte não receber caças usados, aliás, até agora eu me surpreendo com esse contrato do Gripen. A SAAB realmente deve estar precisando od dinheiro.knigh7 escreveu:Não é bem assim. Os russos não concordaram com o nível de tranferência de tecnologia requerida no FX2 (nas palavras de executivos da Rosoboronexport na Aviationweek "irrealistas", coisa que outros concorrentes do processo concordaram), quanto mais do Pak Fa, que aliás, há matérias que a India, um parceiro dos russos bem maior e tradicional que o Brasil, está reclamando das ToTs desse caça.Marechal-do-ar escreveu: Nós pagamos pela tecnologia e eles vendem, da mesma forma que fizemos com os suecos, mas no caso do PAK FA o nível tecnológico e custos são maiores.
Se me permite ...Marechal-do-ar escreveu:knight7, os russos venderam tecnologias para a Índia, China, Irã e tem réplicas de seus produtos fabricadas ao redor do mundo, eles vendem tecnologia, é um dos principais produtos de exportação deles, claro, pelo seu preço.
Só um país tem a frescura do ITAR, e isso se mostrou uma forma muito ineficiente de impedir que os inimigos obtenham essas tecnologias, de resto, todos os outros países (o que inclui Rússia) se comportam da mesma maneira, algumas poucas tecnologias sensíveis são ultra secretas e jamais divulgam ao mundo que elas existem, o resto é negociável.
Acredito que o movimento de cessão de tecnologia da suéca Saab ocorre por INTERESSE daquela empresa ... é de seu interesse aliar-se ao um "não alinhado" e com influência nos países do 3º mundo, influência geo-política é algo que FALTA aos suécos ... é também de INTERESSE estar associada à marca Embraer ... e por último é de INTERESSE ter a base de manutenção com abrangência MUNDIAL que a Embraer proporciona ...Viktor Reznov escreveu:E eles estão corretos, o Brasil quer comprar só 32 caças e ganhar até o cuzinho dos fabricantes, não tem cabimento isso. Por 32 caças o Brasil devia ser considerar com sorte não receber caças usados, aliás, até agora eu me surpreendo com esse contrato do Gripen. A SAAB realmente deve estar precisando od dinheiro.knigh7 escreveu: Não é bem assim. Os russos não concordaram com o nível de tranferência de tecnologia requerida no FX2 (nas palavras de executivos da Rosoboronexport na Aviationweek "irrealistas", coisa que outros concorrentes do processo concordaram), quanto mais do Pak Fa, que aliás, há matérias que a India, um parceiro dos russos bem maior e tradicional que o Brasil, está reclamando das ToTs desse caça.
https://en.wikipedia.org/wiki/Saturn_AL-31The AL-31FP is built in India by HAL at the Koraput facility under a deep technology transfer agreement.
Em relação ao negrito, e o JF-17? De que forma a China fez engenharia reversa?kirk escreveu:Se me permite ...
Está totalmente equivocado ... um equivoco bem comum devo acrescentar, a de confundir "Fabricação sob Licença" com venda de tecnologia ... concessão de fabricação sob licença não é prerrogativa russa, que fora da antiga cortina de ferro apenas concederam à Índia, fabricar SU-30MKI sob licença ... no que consiste tão somente montar kits, numa relação de subserviência entre quem detém tecnologia e de outra parte outro que apenas quer "criar empregos" ...
Índia não tem o mínimo domínio da tecnologia do SU-30, se tivesse já teria apliacado eventual conhecimento no Tejas ... que não sai do chão ...
A China nunca adquiriu tecnologia nenhuma da Rússia ... roubou apenas ... num movimento que se chama engenharia reversa ... onde se copia cada peça ... monta e altera o nome ...
O ITAR não impediu que inúmeros países fabricassem, por exemplo, o F-16 sob licença, como é o caso da Bélgica, a Fokker holandesa, Turquia, Coreia do Sul, Japão ... entre outros ... tal licença não fez desses países grandes fabricantes de aeronaves de caça como seria de se esperar caso fosse de fato cedido tecnologia ...
No Brasil aconteceu dois modelos ... primeiramente o convencional ... a chamada fabricação sob licença do AT-26 Xavante concedido pela italiana Aermacchi ... posteriormente passamos a co-desenvolvimento com o AMX onde a Embraer participou com 28% de projeto ... o mesmo modelo adotado com o Saab Gripen-NG, agora a Embraer participa com 40% ...
Tecnologia desse nível NÃO ESTÁ DISPONÍVEL PARA A VENDA ...
