PAK FA - VOOU!!!

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3271 Mensagem por kirk » Ter Set 15, 2015 1:07 am

Carlos Lima escreveu:
Bolovo escreveu: Esse é um Python 4 de simulação. Olha os pilones do Derby lá, vazios.
Pois é,

Kirk... você sabe aonde o F-5 leva os Derby's?

Poxa cara ... :|

[]s
CB_Lima
Bolovo escreveu:Esse é um Python 4 de simulação. Olha os pilones do Derby lá, vazios.
Verdade pessoal, vocês estão certos !




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3272 Mensagem por Penguin » Ter Set 15, 2015 9:00 am

[quote="Mathias"]Santiago, o IRBIS não é um PESA, é um híbrido.
Isso já foi explicado, inclusive informando que existem vários geradores de sinal(2 ou 4, não me lembro), multiplicando as capacidades frente a um PESA simples.

Mas sim, um AESA nesse aspecto é melhor.
Deve ser por isso que se trabalha numa antena AESA para adaptar no IRBIS, algo como foi feito no RBE-2 do Rafale.[/quote]


O híbrido vem da antena com scan eletrônico (ESA) o e movimento mecânico (MSA).
Ele possui 2 emissores, cada um com potência de pico de 10kW. A potência média total do radar eh de 5kW.
Esses emissores ficam na parte de trás do radar, como qq outro mecânico ou PESA.

Já um AESA possui tantos emissores quanto a quantidades de módulos T/R. E esses módulos se localizam na antena. Geralmente igual ou maior que 1.000.

A variação de frequências por segundo eh brutal comparado com radares não AESA. E em tese cada módulo pode emitir seu próprio feixe.




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3273 Mensagem por Alcantara » Ter Set 15, 2015 2:04 pm

A despeito do debate "misseis montados X RCS".

A aplicação de ERAM (electromagnetic radiation absorber materials) resulta em uma atenuação absurda (em média, uns 20dB) do sinal RCS.

http://image.slidesharecdn.com/basiconradarcrosssection-150328185807-conversion-gate01/95/basics-on-radar-cross-section-20-638.jpg?cb=1427569241 http://image.slidesharecdn.com/basiconradarcrosssection-150328185807-conversion-gate01/95/basics-on-radar-cross-section-21-638.jpg?cb=1427569241


Outro ponto a ser considerado, é que que o RCS é pior no aspecto lateral (como, de maneira geral, ocorre nas aeronaves).



:idea: Retificação:

Ah, sim!!! A fonte. Esqueci de postar. 8-]
:arrow:

Imagem




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3274 Mensagem por Alcantara » Ter Set 15, 2015 2:29 pm

Acho que é isso aqui que o Luíz Henrique, o Mathias e CB Lima querem dizer com "com 1m² pra cima é tudo igual".
De certa forma, faz sentido. Nos TO onde houver caça VLO "verdadeiros" (5ª geração), a linha é bem nítida. Agora, há de se convir que, nos cenários onde não existam caças VLO, volta a existir (e valer) as "nuances" do lado direito do gráfico.

Imagem




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3275 Mensagem por Carlos Lima » Ter Set 15, 2015 2:42 pm

Sim... do lado direito do gráfico é aonde as aeronaves de 4 geração e anteriores estão.

Quanto mais cabides, mísseis, pods, tanques de combustível, anteninhas etc piora a coisa (a imagem inclusive cita o SHornet 'clean' - o que não vai acontecer no mundo operacional, é claro).

Contra a aeronaves de 5 geração a coisa já fica complicada.

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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3276 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 16, 2015 12:09 am

kirk escreveu:
Luís Henrique escreveu: Kirk, então ta.

O tamanho do IRBIS-E, potência, etc. lhe concede capacidade para detectar alvos aéreos até quantos km???

Favor informar que eu aviso a tikhomirov e peço para eles mudarem a propaganda e colocar um selo de qualidade Kirk.

Mas, por favor, faça o mesmo com os demais radares.
Se um radar com antena de 900mm e mais de 600 kg possuir XXX km de alcance de detecção (você diz quanto), ai então o Raven do Gripen NG que pesa 215 kg e possui antena com 600mm possuirá um alcance de detecção de quanto??? Ok??
Meu amigo equações matemáticas não levam em conta uma série de variantes, uma delas é a tecnologia do equipamento, se AESA ou PESA ... a depender dos russos usaremos TV de transistor e tubo até 2030 ... :D

Brincadeiras à parte ... não é possível que um equipamento embarcado em um cone de menos de 1 metro possa obter a mesma performance de outro equipamento CONTEMPORÂNEO que precisa de um caminhão pra carregar ... caso contrário por questões de economia melhor meter um IRBIS no S-300 é muito mais inteligente.

O IRBIS é provável que atinja os tais 400km, porém em condições bastante específicas, sem dúvida é numa faixa extremamente estreita e direcionada ... não é possível que abra um cone de 100º e consiga capturar aeronaves de baixo RCS a 400Km ... um cone de 100º abre centenas de km no fim, enfim, pra se obter a performance que o IRBIS diz que tem precisa de usar os radares que COMPROVADAMENTE tem essa performance.
Kirk, o Carlos explicou muito bem, logo após este seu post.
Portanto não tenho mais nada a dizer.

Só acho que é muito preconceito acreditar em todas as informações de fabricantes americanos, ingleses, italianos, franceses, suecos, israelenses e mais vários outros de procedência ocidental, e quando a informação é de fonte OFICIAL de fabricantes russos você não acredita.

Como já disse antes, eu não acho que o Su-35 e/ou o IRBIS-E tenham capacidades revolucionárias.
Um F-15SE deve apresentar capacidades muito semelhantes. E eu já disse e volto a repetir que em capacidade militar eu provavelmente escolheria o F-15SE e não o Su-35.

O que ocorre é que por diversos fatores (valor da moeda, indústrias estatais, etc) os equipamentos russos custam relativamente MENOS que seus análogos ocidentais.
Dai a relação custo/benefício para o Su-35 fica muito favorável.

Como o Brasil é um país GRANDE, IMENSO e como EU acredito que temos condições de sermos uma potência no futuro, eu DESEJO caças PESADOS para o nosso país.

Já que escolhemos o Gripen NG, eu desejo que possamos escolher no futuro um caça PESADO para compor um MIX.
Este caça pesado se fosse um caça NACIONAL em parceria com a SAAB ou qualquer outro, seria a melhor opção.
Mas se isto não for possível o PAK-FA seria também um sonho de consumo.




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3277 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 16, 2015 12:11 am

Penguin escreveu:
Luís Henrique escreveu: Quando o Meteor estiver disponível, provavelmente SH, F-16 e F-15 poderão utilizar o AIM-120D e os caças russos estarão usando RVV-SD e RVV-BD (R-37M).

HOJE o Gripen usa AIM-120C, o Eurofighter usa AIM-120C e o Rafale usa o Mica.
Até agora a versão D do AIM-120 não tem sido exportada.
Até agora o Meteor não está em operação, nem mesmo nos países que compõem o consórcio. :wink:




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3278 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 16, 2015 12:23 am

Penguin escreveu:
Mathias escreveu:Santiago, o IRBIS não é um PESA, é um híbrido.
Isso já foi explicado, inclusive informando que existem vários geradores de sinal(2 ou 4, não me lembro), multiplicando as capacidades frente a um PESA simples.

Mas sim, um AESA nesse aspecto é melhor.
Deve ser por isso que se trabalha numa antena AESA para adaptar no IRBIS, algo como foi feito no RBE-2 do Rafale.

O híbrido vem da antena com scan eletrônico (ESA) o e movimento mecânico (MSA).
Ele possui 2 emissores, cada um com potência de pico de 10kW. A potência média total do radar eh de 5kW.
Esses emissores ficam na parte de trás do radar, como qq outro mecânico ou PESA.

Já um AESA possui tantos emissores quanto a quantidades de módulos T/R. E esses módulos se localizam na antena. Geralmente igual ou maior que 1.000.

A variação de frequências por segundo eh brutal comparado com radares não AESA. E em tese cada módulo pode emitir seu próprio feixe.
Santiago, eu já coloquei estas informações antes mas não sei se você leu.

Ele não é considerado Híbrido porque possui movimento mecânico. Isto é ótimo pois amplia o ângulo de cobertura, assim como vai ocorrer com o Raven com o sistema chamado Swahsplate.

O IRBIS-E é considerado Híbrido por isto:
It's worth noting that N011M is not simply a PESA, but instead, it's a transition between PESA and AESA in that it adopts technologies from both: each transceiver on the antenna array of N011M has its own receiver amplifier, which is the same as AESA, and with noise level of 3dB, which is also in the same class of AESA arrays. However, for transmitting, N011M uses PESA technology in that a single Chelnok traveling-wave tube is used for EGSP-6A transmitter. There are three receiving channels for N011M.
Esse é o N011M Bars do Su-30MKI, o IRBIS-E é uma evolução deste, conforme abaixo:
N035 Irbis-E (Snow Leopard) radar is the most powerful radar of Bars radar family, and it is a direct descendant of N011M, and it adopts many components of N011M to save cost and shorten the developmental time. The difference between N035 and its predecessor N011M is that the receiving channel is increased to 4 in N035 from the original 3 in N011M. A new transmitter EGSP-27 incorporated an upgraded version of Chelnok traveling wave tube that is capable of delivering 10 kW peak power output, resulting in the peak output of N035 increased to 20 kW, with an average output peak of 5 kW and continuous wave illumination of 2 kW. A new 5010-35.01 digital processor and a new 5010-35.02 info processor are used, and N035 has twice the bandwidth of N011M. The noise level is increased to 3.5 dB from the 3 dB of N011M, and against typical aerial target with 3 square meters, the effective range is in excess of 400 km (head-on). Against stealth target with 0.01 square meters, the head-on effective range is in excess of 90 km. N035 radar can simultaneously tracking 30 targets and engage 2 of the 30 with semi-active radar homing air-to-air missiles, and when using active radar homing missiles, the number of targets it can simultaneously engage is increased to 8.




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3279 Mensagem por kirk » Qua Set 16, 2015 12:27 am

Luís Henrique escreveu:
kirk escreveu: Meu amigo equações matemáticas não levam em conta uma série de variantes, uma delas é a tecnologia do equipamento, se AESA ou PESA ... a depender dos russos usaremos TV de transistor e tubo até 2030 ... :D

Brincadeiras à parte ... não é possível que um equipamento embarcado em um cone de menos de 1 metro possa obter a mesma performance de outro equipamento CONTEMPORÂNEO que precisa de um caminhão pra carregar ... caso contrário por questões de economia melhor meter um IRBIS no S-300 é muito mais inteligente.

O IRBIS é provável que atinja os tais 400km, porém em condições bastante específicas, sem dúvida é numa faixa extremamente estreita e direcionada ... não é possível que abra um cone de 100º e consiga capturar aeronaves de baixo RCS a 400Km ... um cone de 100º abre centenas de km no fim, enfim, pra se obter a performance que o IRBIS diz que tem precisa de usar os radares que COMPROVADAMENTE tem essa performance.
Kirk, o Carlos explicou muito bem, logo após este seu post.
Portanto não tenho mais nada a dizer.

Só acho que é muito preconceito acreditar em todas as informações de fabricantes americanos, ingleses, italianos, franceses, suecos, israelenses e mais vários outros de procedência ocidental, e quando a informação é de fonte OFICIAL de fabricantes russos você não acredita.

Como já disse antes, eu não acho que o Su-35 e/ou o IRBIS-E tenham capacidades revolucionárias.
Um F-15SE deve apresentar capacidades muito semelhantes. E eu já disse e volto a repetir que em capacidade militar eu provavelmente escolheria o F-15SE e não o Su-35.

O que ocorre é que por diversos fatores (valor da moeda, indústrias estatais, etc) os equipamentos russos custam relativamente MENOS que seus análogos ocidentais.
Dai a relação custo/benefício para o Su-35 fica muito favorável.

Como o Brasil é um país GRANDE, IMENSO e como EU acredito que temos condições de sermos uma potência no futuro, eu DESEJO caças PESADOS para o nosso país.

Já que escolhemos o Gripen NG, eu desejo que possamos escolher no futuro um caça PESADO para compor um MIX.
Este caça pesado se fosse um caça NACIONAL em parceria com a SAAB ou qualquer outro, seria a melhor opção.
Mas se isto não for possível o PAK-FA seria também um sonho de consumo.
Eu respeito sua opinião de achar que é preconceito, mas na boa cara, nenhum outro País ou fabricante fala tal coisa de 400km em um radar embarcado em caça ... como já te disse é POSSÍVEL que alcance 400 km, daí a divulgação do fabricante ... mas esses 400 km são em condições bastante específicas e não esse exagero de "promover" SU-35 a AWACS ... isso é absurdo ... veja o tamanho necessário para que um radar atinja essas distâncias para poder identificar e travar caças ... a discrepância é muito grande ... como eu te disse melhor substituir esse trubufu de 4 metros da foto acima pelo IRBIS, mais fácil de deslocar, poderiam colocar mais de um radar ... enfim tudo seria melhor ... mas não OS MESMOS RUSSOS utilizam aquele radarsão de mais de tonelada pra poder ver caças a 300 km NO MÁXIMO ... como tu explica isso ? ... esqueça o que disse o Carlos, use um pouco menos de paixão e um pouco mais de razão ...




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3280 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 16, 2015 12:38 am

Alcantara escreveu:Acho que é isso aqui que o Luíz Henrique, o Mathias e CB Lima querem dizer com "com 1m² pra cima é tudo igual".
De certa forma, faz sentido. Nos TO onde houver caça VLO "verdadeiros" (5ª geração), a linha é bem nítida. Agora, há de se convir que, nos cenários onde não existam caças VLO, volta a existir (e valer) as "nuances" do lado direito do gráfico.

Imagem
Alcantara, para ficar bem claro.

Suponha que o Gripen NG armado consiga uma RCS frontal de 1m² e o Su-35 por ser maior possua uma RCS 3x maior.
Veja, o Su-35 não é 3x maior, estou exagerando um pouquinho para mostrar a ideia.

Imagine agora um radar ERIEYE do E-99.
Imagine que este radar possua alcance de detecção de 450 km para alvos com 3m² de RCS.

O E-99 detectaria o Su-35 a 450km de distância e detectaria o Gripen NG a 342 km de distância.
estou usando a fórmula: R1/R2 = (RCS1/RCS2)^(1/4)


Neste tipo de cenário, envolvendo AEW um caça de 4a geração com menor RCS leva uma certa vantagem.
Mas perceba que não vai adiantar muito, já que só poderá atacar o Su-35 a cerca de 100 km (se possuir o Meteor), e MUITO ANTES DISTO também será detectado pelo AEW do outro lado.

Agora, em um cenário SEM PARTICIPAÇÃO DE AERONAVES AEW, os caças pesados levam vantagem, explico:

Imagine que o RAVEN detecte alvos de 3m² a 200 km de distância. Já foi falado aqui que estimam 169 km, mas vamos arredondar para cima, novamente, para mostrar a ideia.
O IRBIS sendo muito maior e mais potente que o Raven, detecta alvos de 3m² a 400 km de distância.

O Gripen NG com 1m² de RCS e o Su-35 sendo maior com 3m² de RCS (novamente, estou exagerando para mostrar a ideia)

O Su-35 detectaria o Gripen NG a 304 km de distância e o Gripen NG detectaria o Su-35 no máximo da capacidade do seu radar, ou seja, a 200 km de distância.

Por isto, para sobreviver contra caças pesados, o Gripen NG terá que utilizar recursos EXTRAS. Terá necessariamente que contar com apoio de radares em terra e/ou aeronaves AEW, pois a vantagem dos caças leves em relação aos pesados é UMA: CUSTOS.

No restante, levam menos combustível, menos armamentos, menos sensores e/ou sensores menores, mais leves e menos potentes.
Você pode substituir o Su-35 pelo F-15SE e o Gripen pelo MiG-29 que não muda nada. Não é questão de ser apaixonado por equipamentos russos, é questão de lógica.




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3281 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 16, 2015 12:47 am

kirk escreveu:
Luís Henrique escreveu: Kirk, o Carlos explicou muito bem, logo após este seu post.
Portanto não tenho mais nada a dizer.

Só acho que é muito preconceito acreditar em todas as informações de fabricantes americanos, ingleses, italianos, franceses, suecos, israelenses e mais vários outros de procedência ocidental, e quando a informação é de fonte OFICIAL de fabricantes russos você não acredita.

Como já disse antes, eu não acho que o Su-35 e/ou o IRBIS-E tenham capacidades revolucionárias.
Um F-15SE deve apresentar capacidades muito semelhantes. E eu já disse e volto a repetir que em capacidade militar eu provavelmente escolheria o F-15SE e não o Su-35.

O que ocorre é que por diversos fatores (valor da moeda, indústrias estatais, etc) os equipamentos russos custam relativamente MENOS que seus análogos ocidentais.
Dai a relação custo/benefício para o Su-35 fica muito favorável.

Como o Brasil é um país GRANDE, IMENSO e como EU acredito que temos condições de sermos uma potência no futuro, eu DESEJO caças PESADOS para o nosso país.

Já que escolhemos o Gripen NG, eu desejo que possamos escolher no futuro um caça PESADO para compor um MIX.
Este caça pesado se fosse um caça NACIONAL em parceria com a SAAB ou qualquer outro, seria a melhor opção.
Mas se isto não for possível o PAK-FA seria também um sonho de consumo.
Eu respeito sua opinião de achar que é preconceito, mas na boa cara, nenhum outro País ou fabricante fala tal coisa de 400km em um radar embarcado em caça ... como já te disse é POSSÍVEL que alcance 400 km, daí a divulgação do fabricante ... mas esses 400 km são em condições bastante específicas e não esse exagero de "promover" SU-35 a AWACS ... isso é absurdo ... veja o tamanho necessário para que um radar atinja essas distâncias para poder identificar e travar caças ... a discrepância é muito grande ... como eu te disse melhor substituir esse trubufu de 4 metros da foto acima pelo IRBIS, mais fácil de deslocar, poderiam colocar mais de um radar ... enfim tudo seria melhor ... mas não OS MESMOS RUSSOS utilizam aquele radarsão de mais de tonelada pra poder ver caças a 300 km NO MÁXIMO ... como tu explica isso ? ... esqueça o que disse o Carlos, use um pouco menos de paixão e um pouco mais de razão ...
Não tem como esquecer o que disse o Carlos, porque ele explicou muito bem, sem paixão, com argumentos SÉRIOS.
Se você deixasse a paixão de lado e lesse com intenção de aprender, enxergaria a verdade.

Kirk, o Smart-L detecta mísseis balísticos a 2.000 km de distância.
Os radares grandes baseados em terra não estão limitados a 300 km como você imagina e existe a curvatura da terra, como o Carlos bem explicou.
Por isso todos os países sérios utilizam aeronaves AEW, pois a 10.000m de altura você consegue detectar alvos a 450, 650 ou até mais km, MESMO ALVOS VOANDO BAIXO e normalmente em 360 graus e ainda com capacidade para rastrear CENTENAS de alvos.
O IRBIS não possui estas capacidades, não é um AEW, só consegue 120º porque uma um sistema semelhante ao Swashplate do Raven e só consegue rastrear 30 alvos simultaneamente. Nada comparado às capacidades de um AEGIS que rastreia cerca de 1.000 alvos simultaneamente.

Sobre ninguém divulga isto, é questão de marketing e os russos são um dos piores neste quesito pois são os únicos que divulgam alcance dos mísseis contra caças, os ocidentais simplesmente divulgam o alcance máximo sem estipular o alvo.

Enfim, cansei. :? :? :?




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3282 Mensagem por Penguin » Qua Set 16, 2015 9:51 am

Luís Henrique escreveu:
Penguin escreveu:
O híbrido vem da antena com scan eletrônico (ESA) o e movimento mecânico (MSA).
Ele possui 2 emissores, cada um com potência de pico de 10kW. A potência média total do radar eh de 5kW.
Esses emissores ficam na parte de trás do radar, como qq outro mecânico ou PESA.

Já um AESA possui tantos emissores quanto a quantidades de módulos T/R. E esses módulos se localizam na antena. Geralmente igual ou maior que 1.000.

A variação de frequências por segundo eh brutal comparado com radares não AESA. E em tese cada módulo pode emitir seu próprio feixe.
Santiago, eu já coloquei estas informações antes mas não sei se você leu.

Ele não é considerado Híbrido porque possui movimento mecânico. Isto é ótimo pois amplia o ângulo de cobertura, assim como vai ocorrer com o Raven com o sistema chamado Swahsplate.

O IRBIS-E é considerado Híbrido por isto:
It's worth noting that N011M is not simply a PESA, but instead, it's a transition between PESA and AESA in that it adopts technologies from both: each transceiver on the antenna array of N011M has its own receiver amplifier, which is the same as AESA, and with noise level of 3dB, which is also in the same class of AESA arrays. However, for transmitting, N011M uses PESA technology in that a single Chelnok traveling-wave tube is used for EGSP-6A transmitter. There are three receiving channels for N011M.
Esse é o N011M Bars do Su-30MKI, o IRBIS-E é uma evolução deste, conforme abaixo:
N035 Irbis-E (Snow Leopard) radar is the most powerful radar of Bars radar family, and it is a direct descendant of N011M, and it adopts many components of N011M to save cost and shorten the developmental time. The difference between N035 and its predecessor N011M is that the receiving channel is increased to 4 in N035 from the original 3 in N011M. A new transmitter EGSP-27 incorporated an upgraded version of Chelnok traveling wave tube that is capable of delivering 10 kW peak power output, resulting in the peak output of N035 increased to 20 kW, with an average output peak of 5 kW and continuous wave illumination of 2 kW. A new 5010-35.01 digital processor and a new 5010-35.02 info processor are used, and N035 has twice the bandwidth of N011M. The noise level is increased to 3.5 dB from the 3 dB of N011M, and against typical aerial target with 3 square meters, the effective range is in excess of 400 km (head-on). Against stealth target with 0.01 square meters, the head-on effective range is in excess of 90 km. N035 radar can simultaneously tracking 30 targets and engage 2 of the 30 with semi-active radar homing air-to-air missiles, and when using active radar homing missiles, the number of targets it can simultaneously engage is increased to 8.
Luis,

O que está descrito ai é uma clássica antena PESA.
A antena PESA possui n módulos apenas receptores. A antena do RBE2 PESA é assim. Qq antena PESA é assim.
Já a unidade emissora fica fora da antena.

Na antena do AESA, cada módulo além de ser receptor, como o PESA, também possui a função de emissor => módulo T/R

O hibrido vem do fato de ter escaneamento eletrônico e mecânico ao mesmo tempo.

[]s




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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3283 Mensagem por Mathias » Qua Set 16, 2015 7:02 pm

Acho que você não entendeu...




“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3284 Mensagem por kirk » Qua Set 16, 2015 11:30 pm

Luís Henrique escreveu:
Alcantara escreveu:Acho que é isso aqui que o Luíz Henrique, o Mathias e CB Lima querem dizer com "com 1m² pra cima é tudo igual".
De certa forma, faz sentido. Nos TO onde houver caça VLO "verdadeiros" (5ª geração), a linha é bem nítida. Agora, há de se convir que, nos cenários onde não existam caças VLO, volta a existir (e valer) as "nuances" do lado direito do gráfico.

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Alcantara, para ficar bem claro.

Suponha que o Gripen NG armado consiga uma RCS frontal de 1m² e o Su-35 por ser maior possua uma RCS 3x maior.
Veja, o Su-35 não é 3x maior, estou exagerando um pouquinho para mostrar a ideia.

Imagine agora um radar ERIEYE do E-99.
Imagine que este radar possua alcance de detecção de 450 km para alvos com 3m² de RCS.

O E-99 detectaria o Su-35 a 450km de distância e detectaria o Gripen NG a 342 km de distância.
estou usando a fórmula: R1/R2 = (RCS1/RCS2)^(1/4)


Neste tipo de cenário, envolvendo AEW um caça de 4a geração com menor RCS leva uma certa vantagem.
Mas perceba que não vai adiantar muito, já que só poderá atacar o Su-35 a cerca de 100 km (se possuir o Meteor), e MUITO ANTES DISTO também será detectado pelo AEW do outro lado.

Agora, em um cenário SEM PARTICIPAÇÃO DE AERONAVES AEW, os caças pesados levam vantagem, explico:

Imagine que o RAVEN detecte alvos de 3m² a 200 km de distância. Já foi falado aqui que estimam 169 km, mas vamos arredondar para cima, novamente, para mostrar a ideia.
O IRBIS sendo muito maior e mais potente que o Raven, detecta alvos de 3m² a 400 km de distância.

O Gripen NG com 1m² de RCS e o Su-35 sendo maior com 3m² de RCS (novamente, estou exagerando para mostrar a ideia)

O Su-35 detectaria o Gripen NG a 304 km de distância e o Gripen NG detectaria o Su-35 no máximo da capacidade do seu radar, ou seja, a 200 km de distância.

Por isto, para sobreviver contra caças pesados, o Gripen NG terá que utilizar recursos EXTRAS. Terá necessariamente que contar com apoio de radares em terra e/ou aeronaves AEW, pois a vantagem dos caças leves em relação aos pesados é UMA: CUSTOS.

No restante, levam menos combustível, menos armamentos, menos sensores e/ou sensores menores, mais leves e menos potentes.
Você pode substituir o Su-35 pelo F-15SE e o Gripen pelo MiG-29 que não muda nada. Não é questão de ser apaixonado por equipamentos russos, é questão de lógica.
Não Luis Henrique, o Gripen detecta o SU-35 a 400 km com radar em off, ele, o SU-35 está com radar ligado, emitindo forte e nitidamente e já virou alvo do Meteor (quando operacional, claro)




[] kirk

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Mathias
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Re: PAK FA - VOOU!!!

#3285 Mensagem por Mathias » Qua Set 16, 2015 11:52 pm

Meteor com 400Km de alcance?
ARREGO!

O Gripen pode detectar até a 10 mil KM, mas só atira a 100 Km nas melhores condições, e nessa distância já terá sido detectado há muito tempo, uns vinte minutos, como já mostrei mostrei.

Repito, todo mundo vai ter que se aproximar para atirar, seja em silêncio radar ou com ele ligado para obter uma melhor solução de tiro.

Restam persistência de combate, alance dos mísseis e desempenho aerodinâmico para desempatar.



Alcântara, RAM todo mundo usa, e se fosse tão espetacularmente eficiente a forma deixaria de ser essencial nos 5ºGs, bastaria pintar com RAM e todos seriam VLO.

Existem N fatores de interação dos reflexos de sinal numa aeronave com cargas externas, RAM ajuda mas não é suficiente.
Além disso, passar RAM em tudo encarece muito e nem todos os equipamentos aceitam bem, como os cones dianteiros dos misseis (cegaria os sensores), região perto dos bocais, junções das aletas de controle...

Mais uma vez, a solução verdadeira é uma baia interna, escondida, nada de armas ou cabides externamente.

Viu lá a furtividade do F-18E?
Aquilo é só "clean", ou seja, sem nada nas asas, limpo.




“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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