Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Venda ilegal de pareceres por oficiais do Exército é investigada
Empresários seriam obrigados a pagar até R$ 20 mil para evitar punições
POR ELENILCE BOTTARI
27/08/2015
RIO - Dois oficiais da assistência jurídica do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) do 1º Comando do Exército no Rio são acusados de montar, dentro do Palácio Duque de Caxias, quartel-general do Comando Militar do Leste, uma espécie de balcão de venda de pareceres. A assistência jurídica do SFPC analisa e elabora pareceres sobre irregularidades encontradas nas fiscalizações feitas em empresas que trabalham com armas, munições e explosivos no estado.
De acordo com a denúncia, o tenente-coronel Cristiano Lemes Garcia, chefe do setor de assistência jurídica, e o primeiro-tenente Luciano Sant'Anna Balzano estariam recomendando aos empresários sob fiscalização os serviços da empresa BC&G Advogados Associados, como forma de evitar a cassação de registro de suas atividades.
Ainda de acordo com a denúncia, a BC&G cobra entre R$ 2 mil e R$ 20 mil para fazer a defesa nos processos administrativos e atende em dois endereços no Rio. Um deles, a sala 404, bloco 3, do edifício 850 da Avenida João Cabral de Melo Neto, na Barra, está no nome dos dois oficiais, que também são responsáveis pela análise dessas mesmas defesas.
As denúncias contra os oficiais foram encaminhadas pelo próprio chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, coronel José Carlos de Andrade Maranhão, ao chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste. Este, por sua vez, determinou a instauração imediata de sindicância interna. O caso também foi encaminhado à Procuradoria Militar, que instaurou inquérito policial-militar para apurar o esquema.
Entre as testemunhas ouvidas na sindicância interna, está o empresário Carlos Flores, que não aceitou os serviços da BC&G e foi condenado num processo administrativo à perda do registro. Ele é dono de um centro de instrução de tiro e de um clube de atiradores. Flores está sendo cassado por causa da apreensão, em seu estande de tiro, de 223 projéteis de calibre 45 para recarga de munição e de dois canos antigos de .50, que estavam no local desde a criação do clube, em 1999.
- Eles disseram que minha empresa põe em risco a segurança (dos frequentadores). Só que esses canos de armamentos são muito antigos e pesam 40 quilos. Seria a mesma coisa que apreender um trem de pouso sob a alegação que poderiam construir em cima um avião de caça - ironizou o empresário.
Segundo ele, em novembro de 2013, os fiscais entraram sem autorização em sua propriedade, que funciona dentro de sua fazenda em Quatis, num momento em que o clube estava vazio. Eles fizeram a apreensão e lacraram o local, sem identificar o responsável pela operação. Para o empresário, houve invasão de domicílio.
- Só quatro meses depois fui chamado para o processo administrativo. Ao chegar lá, o tenente Balzano afirmou que eu perderia o meu registro. Ele ainda reclamou do meu advogado e o proibiu de fazer anotações que pudessem me ajudar na defesa no processo. Depois dessa audiência, fiquei sabendo por outros empresários sobre esquema da BC&G. Cheguei a procurar pelos serviços desse escritório, mas eles me cobraram R$ 13 mil, e eu desisti. Fui condenado à perda do registro. Tenho certeza de que, se eu tivesse pago, sairia de lá com uma simples advertência.
Num outro caso de suposta extorsão, o advogado Ary Brandão de Oliveira contou que seu cliente, o comerciante Fernando Mattos, desembolsou R$ 9 mil para pagar os serviços do escritório BC&G, sem receber sequer uma cópia da defesa elaborada.
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- Não há sequer provas de que esse escritório faça uma defesa de fato. Eles não dão recibo. Esses oficiais intimidam os proprietários para que procurem esse escritório. Encontramos casos em que, depois de buscar os serviços desse escritório, o problema foi resolvido em 15 dias. Outros chegam a demorar anos - detalhou Ary Brandão.
Em sua defesa no inquérito, o tenente-coronel Cristiano Lemes Garcia alegou que não é coproprietário do imóvel na Barra. Disse ainda que seu nome foi inscrito no registro de imóveis "à sua revelia", por meio de uma procuração que teria passado para o sogro do tenente Balzano. Segundo o acusado, assim que tomou conhecimento do caso, ele entrou com uma ação na Justiça para anular o ato jurídico da compra do imóvel. No entanto, a assinatura na escritura de compra e venda, registrada no 8º Ofício de Notas, é do próprio Cristiano Garcia.
Os dois oficiais acusados foram procurados pelo GLOBO por meio do Exército, que se limitou a informar que há um inquérito em andamento. Já no prédio da Barra onde fica um dos endereços da BC&G, funcionários da recepção disseram que não há qualquer atividade na sala 404.
Obs: Conheço o Carlos Flores e cheguei a ver esses canos de .50 há alguns anos no seu estande, não são nada mais que sucatas.
Empresários seriam obrigados a pagar até R$ 20 mil para evitar punições
POR ELENILCE BOTTARI
27/08/2015
RIO - Dois oficiais da assistência jurídica do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) do 1º Comando do Exército no Rio são acusados de montar, dentro do Palácio Duque de Caxias, quartel-general do Comando Militar do Leste, uma espécie de balcão de venda de pareceres. A assistência jurídica do SFPC analisa e elabora pareceres sobre irregularidades encontradas nas fiscalizações feitas em empresas que trabalham com armas, munições e explosivos no estado.
De acordo com a denúncia, o tenente-coronel Cristiano Lemes Garcia, chefe do setor de assistência jurídica, e o primeiro-tenente Luciano Sant'Anna Balzano estariam recomendando aos empresários sob fiscalização os serviços da empresa BC&G Advogados Associados, como forma de evitar a cassação de registro de suas atividades.
Ainda de acordo com a denúncia, a BC&G cobra entre R$ 2 mil e R$ 20 mil para fazer a defesa nos processos administrativos e atende em dois endereços no Rio. Um deles, a sala 404, bloco 3, do edifício 850 da Avenida João Cabral de Melo Neto, na Barra, está no nome dos dois oficiais, que também são responsáveis pela análise dessas mesmas defesas.
As denúncias contra os oficiais foram encaminhadas pelo próprio chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, coronel José Carlos de Andrade Maranhão, ao chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste. Este, por sua vez, determinou a instauração imediata de sindicância interna. O caso também foi encaminhado à Procuradoria Militar, que instaurou inquérito policial-militar para apurar o esquema.
Entre as testemunhas ouvidas na sindicância interna, está o empresário Carlos Flores, que não aceitou os serviços da BC&G e foi condenado num processo administrativo à perda do registro. Ele é dono de um centro de instrução de tiro e de um clube de atiradores. Flores está sendo cassado por causa da apreensão, em seu estande de tiro, de 223 projéteis de calibre 45 para recarga de munição e de dois canos antigos de .50, que estavam no local desde a criação do clube, em 1999.
- Eles disseram que minha empresa põe em risco a segurança (dos frequentadores). Só que esses canos de armamentos são muito antigos e pesam 40 quilos. Seria a mesma coisa que apreender um trem de pouso sob a alegação que poderiam construir em cima um avião de caça - ironizou o empresário.
Segundo ele, em novembro de 2013, os fiscais entraram sem autorização em sua propriedade, que funciona dentro de sua fazenda em Quatis, num momento em que o clube estava vazio. Eles fizeram a apreensão e lacraram o local, sem identificar o responsável pela operação. Para o empresário, houve invasão de domicílio.
- Só quatro meses depois fui chamado para o processo administrativo. Ao chegar lá, o tenente Balzano afirmou que eu perderia o meu registro. Ele ainda reclamou do meu advogado e o proibiu de fazer anotações que pudessem me ajudar na defesa no processo. Depois dessa audiência, fiquei sabendo por outros empresários sobre esquema da BC&G. Cheguei a procurar pelos serviços desse escritório, mas eles me cobraram R$ 13 mil, e eu desisti. Fui condenado à perda do registro. Tenho certeza de que, se eu tivesse pago, sairia de lá com uma simples advertência.
Num outro caso de suposta extorsão, o advogado Ary Brandão de Oliveira contou que seu cliente, o comerciante Fernando Mattos, desembolsou R$ 9 mil para pagar os serviços do escritório BC&G, sem receber sequer uma cópia da defesa elaborada.
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- Não há sequer provas de que esse escritório faça uma defesa de fato. Eles não dão recibo. Esses oficiais intimidam os proprietários para que procurem esse escritório. Encontramos casos em que, depois de buscar os serviços desse escritório, o problema foi resolvido em 15 dias. Outros chegam a demorar anos - detalhou Ary Brandão.
Em sua defesa no inquérito, o tenente-coronel Cristiano Lemes Garcia alegou que não é coproprietário do imóvel na Barra. Disse ainda que seu nome foi inscrito no registro de imóveis "à sua revelia", por meio de uma procuração que teria passado para o sogro do tenente Balzano. Segundo o acusado, assim que tomou conhecimento do caso, ele entrou com uma ação na Justiça para anular o ato jurídico da compra do imóvel. No entanto, a assinatura na escritura de compra e venda, registrada no 8º Ofício de Notas, é do próprio Cristiano Garcia.
Os dois oficiais acusados foram procurados pelo GLOBO por meio do Exército, que se limitou a informar que há um inquérito em andamento. Já no prédio da Barra onde fica um dos endereços da BC&G, funcionários da recepção disseram que não há qualquer atividade na sala 404.
Obs: Conheço o Carlos Flores e cheguei a ver esses canos de .50 há alguns anos no seu estande, não são nada mais que sucatas.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Eita, coisa bonita.cabeça de martelo escreveu:
Ak Operators Union, Local 47-74
Não contentes em extorquir os donos legítimos de armas de fogo, o DFPC agora extorque os fabricante de blindagem, os donos de clube de tiro, os atiradores que fazem recarga. O DFPC é uma máfia e tem de ser extinto. Todos os membros do DFPC deviam ser presos expulsos do Exército e os corruptos deviam ser fuzilados. A regulamentação das atividades relacionados ao tiro esportivo, caça e colecionamento deve ser colocadas nas mãos de uma ONG civil composta exclusivamente de atiradores sem vínculo com quaisquer instituições militares ou com a DPF.Hermes escreveu:Venda ilegal de pareceres por oficiais do Exército é investigada
Empresários seriam obrigados a pagar até R$ 20 mil para evitar punições
POR ELENILCE BOTTARI
27/08/2015
RIO - Dois oficiais da assistência jurídica do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) do 1º Comando do Exército no Rio são acusados de montar, dentro do Palácio Duque de Caxias, quartel-general do Comando Militar do Leste, uma espécie de balcão de venda de pareceres. A assistência jurídica do SFPC analisa e elabora pareceres sobre irregularidades encontradas nas fiscalizações feitas em empresas que trabalham com armas, munições e explosivos no estado.
De acordo com a denúncia, o tenente-coronel Cristiano Lemes Garcia, chefe do setor de assistência jurídica, e o primeiro-tenente Luciano Sant'Anna Balzano estariam recomendando aos empresários sob fiscalização os serviços da empresa BC&G Advogados Associados, como forma de evitar a cassação de registro de suas atividades.
Ainda de acordo com a denúncia, a BC&G cobra entre R$ 2 mil e R$ 20 mil para fazer a defesa nos processos administrativos e atende em dois endereços no Rio. Um deles, a sala 404, bloco 3, do edifício 850 da Avenida João Cabral de Melo Neto, na Barra, está no nome dos dois oficiais, que também são responsáveis pela análise dessas mesmas defesas.
As denúncias contra os oficiais foram encaminhadas pelo próprio chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, coronel José Carlos de Andrade Maranhão, ao chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste. Este, por sua vez, determinou a instauração imediata de sindicância interna. O caso também foi encaminhado à Procuradoria Militar, que instaurou inquérito policial-militar para apurar o esquema.
Entre as testemunhas ouvidas na sindicância interna, está o empresário Carlos Flores, que não aceitou os serviços da BC&G e foi condenado num processo administrativo à perda do registro. Ele é dono de um centro de instrução de tiro e de um clube de atiradores. Flores está sendo cassado por causa da apreensão, em seu estande de tiro, de 223 projéteis de calibre 45 para recarga de munição e de dois canos antigos de .50, que estavam no local desde a criação do clube, em 1999.
- Eles disseram que minha empresa põe em risco a segurança (dos frequentadores). Só que esses canos de armamentos são muito antigos e pesam 40 quilos. Seria a mesma coisa que apreender um trem de pouso sob a alegação que poderiam construir em cima um avião de caça - ironizou o empresário.
Segundo ele, em novembro de 2013, os fiscais entraram sem autorização em sua propriedade, que funciona dentro de sua fazenda em Quatis, num momento em que o clube estava vazio. Eles fizeram a apreensão e lacraram o local, sem identificar o responsável pela operação. Para o empresário, houve invasão de domicílio.
- Só quatro meses depois fui chamado para o processo administrativo. Ao chegar lá, o tenente Balzano afirmou que eu perderia o meu registro. Ele ainda reclamou do meu advogado e o proibiu de fazer anotações que pudessem me ajudar na defesa no processo. Depois dessa audiência, fiquei sabendo por outros empresários sobre esquema da BC&G. Cheguei a procurar pelos serviços desse escritório, mas eles me cobraram R$ 13 mil, e eu desisti. Fui condenado à perda do registro. Tenho certeza de que, se eu tivesse pago, sairia de lá com uma simples advertência.
Num outro caso de suposta extorsão, o advogado Ary Brandão de Oliveira contou que seu cliente, o comerciante Fernando Mattos, desembolsou R$ 9 mil para pagar os serviços do escritório BC&G, sem receber sequer uma cópia da defesa elaborada.
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Em sua defesa no inquérito, o tenente-coronel Cristiano Lemes Garcia alegou que não é coproprietário do imóvel na Barra. Disse ainda que seu nome foi inscrito no registro de imóveis "à sua revelia", por meio de uma procuração que teria passado para o sogro do tenente Balzano. Segundo o acusado, assim que tomou conhecimento do caso, ele entrou com uma ação na Justiça para anular o ato jurídico da compra do imóvel. No entanto, a assinatura na escritura de compra e venda, registrada no 8º Ofício de Notas, é do próprio Cristiano Garcia.
Os dois oficiais acusados foram procurados pelo GLOBO por meio do Exército, que se limitou a informar que há um inquérito em andamento. Já no prédio da Barra onde fica um dos endereços da BC&G, funcionários da recepção disseram que não há qualquer atividade na sala 404.
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- cabeça de martelo
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Eu não percebo porque é que o Exército faz esse trabalho. Que eu saiba as armas de fogo são assunto de segurança interna, por isso o normal seria a Policia Federal ter esse poder.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Por que no Br huehue teve um governo militar semi-autoritário que tinha paranoia contra potenciais movimentos separatistas, de guerrilha e de desordem civil. Assim tudo foi parar na mão do exército que seria o órgão "mais confiável" para tarefa.
É claro que supostamente deveria ter sido transferido para alguma departamento da política federal e/ou complementado por departamentos das políticas estaduais. Mas as heranças são de longa data e muitas não mudaram.
É claro que supostamente deveria ter sido transferido para alguma departamento da política federal e/ou complementado por departamentos das políticas estaduais. Mas as heranças são de longa data e muitas não mudaram.
- Viktor Reznov
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Resquício da ditadura militar.cabeça de martelo escreveu:Eu não percebo porque é que o Exército faz esse trabalho. Que eu saiba as armas de fogo são assunto de segurança interna, por isso o normal seria a Policia Federal ter esse poder.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
BREAKING: Bundeswehr Accepts HK417 As Temporary Replacement For G36 With Front-Line Troops - See more at: http://www.thefirearmblog.com/blog/2015 ... oaZgY.dpuf
Junior Defence Minister Katrin Suder decided to spend €18 million on 600 new rifles and 600 new machine guns for frontline soldiers to replace some of the defective weapons, the Sueddeutsche Zeitung reported on Friday.
The army will take delivery of the full number of HK417 rifles, a type already in use with some special forces units, by mid-2016.
Recent tests on the new rifle have shown that it suffers none of the accuracy problems seen in the G36 under extreme conditions.
Swapping out just 1,200 of the more than 100,000 rifles used by the army will only be an interim solution for soldiers on deployment in combat zones.
But both replacements will come from the same manufacturer behind the problematic G36 rifle, world-renowned gun maker Heckler and Koch (HK).
Rifle could be changed this year
A more permanent decision about whether to replace the army’s entire stock of G36 rifles will come later this year."
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Excelente artigo do Ronaldo Olive sobre o LAPA FA-03
http://www.forgottenweapons.com/brazili ... modelo-03/
Originalmente escrito para a Jane's em '84 e republicado no Forgotten Weapons
http://www.forgottenweapons.com/brazili ... modelo-03/
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Alguem reparou nessa farda?
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
É uma japona de guerra química. Não temos semelhante nacional. O EB usa uma com camuflagem britânica e americana/woodland.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Esse é um texto descritivo, aparentemente, uma cópia em inglês de um texto que o próprio Olive tinha publicado, lá por volta de 1980 na Tecnologia & Defesa.Viktor Reznov escreveu:Excelente artigo do Ronaldo Olive sobre o LAPA FA-03
http://www.forgottenweapons.com/brazili ... modelo-03/
Originalmente escrito para a Jane's em '84 e republicado no Forgotten Weapons
Existe outro texto de Ronaldo Olive, aliás, indicado aqui no DB, em que ele insinua que houve sabotagem de "forças ocultas" para destruir as chances do LAPA FA-03. Aparentemente, as munições utilizadas no teste do Exército eram defeituosas.
Olhando assim, em fotos, esse fuzil LAPA é igual a Luana Piovani. Todo mundo sabe que ela era linda (está um tanto ou quanto caída ultimamente) e gostosa, mas as más-línguas diziam que ela, pessoalmente, é um monstro satânico do apocalipse.
Acho que nunca ninguém vai ter certeza se essa arma era ou não era uma máquina de combate eficaz. Nem se era melhor que o IA2 da IMBEL.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Desse tipo de uniforme, aqui no Brasil, eu só tinha visto a com padrão britânico!Bolovo escreveu:É uma japona de guerra química. Não temos semelhante nacional. O EB usa uma com camuflagem britânica e americana/woodland.
Obs: Atualizando. Achei duas fotos, de 2009/2010, com o padrão "Woodland"!
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Projeto Estratégico da Construção do Núcleo do Poder Naval
A ampliação da quantidade de meios de Fuzileiros Navais planejada implicará relevante incremento na quantidade e estrutura das OM do CFN. Neste contexto, foram planejados quatro subprojetos no âmbito do Projeto Estratégico da Construção do Núcleo do Poder Naval.
O primeiro refere-se à criação de novas OM do CFN como: o Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica de Itaguaí (BtlDefNBQR-Itaguaí) e o Grupamento de Fuzileiros Navais de São Paulo (GptFNSP), criado pela Portaria nº 61/2015, do Comandante da Marinha. Foram planejadas, também, a criação: do 4º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (4ºBtlInfFuzNav); do 4º Batalhão de Operações Ribeirinhas de Tabatinga (4º BtlOpRib); e do Comando da Tropa de Desembarque Ribeirinho (ComTrDbqRib).
Ressalta-se que dentre as OM listadas no mesmo subprojeto, já foram criadas até o ano de 2013: o Comando do desenvolvimento Doutrinário do CFN (CDDCFN); a Unidade Médica Expedicionária da Marinha (UMEM); e o Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica de Aramar (BtlDefQBN-Aramar).
O segundo subprojeto tem como vertente a reestruturação de quatro OM já existentes e visa, principalmente, a adensar a presença da MB nas regiões Amazônica e centro-Oeste, com destaque para as seguintes transformações: do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém em 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas (2ºBtlOpRib); do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário em 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas de Ladário (3ºBtlOpRib); da Companhia de Apoio ao Desembarque (CiaApDbq) em Batalhão (BtlApDbq); e do Pelotão de Defesa Nuclear, Biológica, Química, Radiológica (PelDefNBQR) do BtlEngFuzNav em em Companhia (CiaDefNBQR) da mesma Unidade.
O terceiro foi outra inovação da revisão de 2013 e denomina-se “Ampliação de OM do CFN”. Tal subprojeto visa a adequar o Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, o Batalhão de Viaturas Anfíbias, o Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais e o Batalhão de Controle Aerotático e de Defesa Antiaérea ao relevante aumento programado de equipamentos planejados no PAEMB, com destaque para o incremento de Viaturas Blindadas Sobre Rodas e Sobre Lagartas, de Carros Lagarta-Anfíbios e de Sistemas Lançadores Múltiplos de Foguetes.
O quarto subprojeto, denominado “Construção de Laboratórios de CT&I do CFN”, também criado nesta revisão, decorre da necessidade de desenvolvimento das atividades de CT&I, no CTecCFN, possibilitando o desenvolvimento de pesquisas, materiais, equipamentos e sistemas de emprego dual de interesse para a MB.
Em continuidade aos subprojetos de articulação do CFN, na vertente do projeto estratégico “Complexo Naval da 2ª Esquadra”, em virtude das dependências já citadas, principalmente relativas ao tempo necessário para formação de recursos humanos, foi prorrogado para o longo prazo, o subprojeto 2ª Força de Fuzileiros da Esquadra (2ª FFE), o qual prevê a criação de unidades de FN que possibilitem a constituição de Grupamentos Operativos de valor até Unidade Anfíbia (UAnf), nucleados nos futuros 5º e 6º Batalhões de Infantaria de Fuzileiros Navais.
Tal planejamento, em conjunto com os meios da 2ª Esquadra, permitirá a constituição de conjugados anfíbios fundamentais para as Operações e Ações de Guerra Naval na região N/NE, especialmente na área da foz do rio Amazonas.
A ampliação da quantidade de meios de Fuzileiros Navais planejada implicará relevante incremento na quantidade e estrutura das OM do CFN. Neste contexto, foram planejados quatro subprojetos no âmbito do Projeto Estratégico da Construção do Núcleo do Poder Naval.
O primeiro refere-se à criação de novas OM do CFN como: o Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica de Itaguaí (BtlDefNBQR-Itaguaí) e o Grupamento de Fuzileiros Navais de São Paulo (GptFNSP), criado pela Portaria nº 61/2015, do Comandante da Marinha. Foram planejadas, também, a criação: do 4º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (4ºBtlInfFuzNav); do 4º Batalhão de Operações Ribeirinhas de Tabatinga (4º BtlOpRib); e do Comando da Tropa de Desembarque Ribeirinho (ComTrDbqRib).
Ressalta-se que dentre as OM listadas no mesmo subprojeto, já foram criadas até o ano de 2013: o Comando do desenvolvimento Doutrinário do CFN (CDDCFN); a Unidade Médica Expedicionária da Marinha (UMEM); e o Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica de Aramar (BtlDefQBN-Aramar).
O segundo subprojeto tem como vertente a reestruturação de quatro OM já existentes e visa, principalmente, a adensar a presença da MB nas regiões Amazônica e centro-Oeste, com destaque para as seguintes transformações: do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém em 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas (2ºBtlOpRib); do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário em 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas de Ladário (3ºBtlOpRib); da Companhia de Apoio ao Desembarque (CiaApDbq) em Batalhão (BtlApDbq); e do Pelotão de Defesa Nuclear, Biológica, Química, Radiológica (PelDefNBQR) do BtlEngFuzNav em em Companhia (CiaDefNBQR) da mesma Unidade.
O terceiro foi outra inovação da revisão de 2013 e denomina-se “Ampliação de OM do CFN”. Tal subprojeto visa a adequar o Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, o Batalhão de Viaturas Anfíbias, o Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais e o Batalhão de Controle Aerotático e de Defesa Antiaérea ao relevante aumento programado de equipamentos planejados no PAEMB, com destaque para o incremento de Viaturas Blindadas Sobre Rodas e Sobre Lagartas, de Carros Lagarta-Anfíbios e de Sistemas Lançadores Múltiplos de Foguetes.
O quarto subprojeto, denominado “Construção de Laboratórios de CT&I do CFN”, também criado nesta revisão, decorre da necessidade de desenvolvimento das atividades de CT&I, no CTecCFN, possibilitando o desenvolvimento de pesquisas, materiais, equipamentos e sistemas de emprego dual de interesse para a MB.
Em continuidade aos subprojetos de articulação do CFN, na vertente do projeto estratégico “Complexo Naval da 2ª Esquadra”, em virtude das dependências já citadas, principalmente relativas ao tempo necessário para formação de recursos humanos, foi prorrogado para o longo prazo, o subprojeto 2ª Força de Fuzileiros da Esquadra (2ª FFE), o qual prevê a criação de unidades de FN que possibilitem a constituição de Grupamentos Operativos de valor até Unidade Anfíbia (UAnf), nucleados nos futuros 5º e 6º Batalhões de Infantaria de Fuzileiros Navais.
Tal planejamento, em conjunto com os meios da 2ª Esquadra, permitirá a constituição de conjugados anfíbios fundamentais para as Operações e Ações de Guerra Naval na região N/NE, especialmente na área da foz do rio Amazonas.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Isso aí!Alcantara escreveu:Desse tipo de uniforme, aqui no Brasil, eu só tinha visto a com padrão britânico!Bolovo escreveu:É uma japona de guerra química. Não temos semelhante nacional. O EB usa uma com camuflagem britânica e americana/woodland.
http://www.defesanet.com.br/site/upload ... /21226.jpg
http://www.hmasp.eb.mil.br/novo/images/ ... 20dqbn.jpg
Obs: Atualizando. Achei duas fotos, de 2009/2010, com o padrão "Woodland"!
https://c1.staticflickr.com/3/2526/4052 ... c732_b.jpg
https://c1.staticflickr.com/3/2777/4052 ... bb2f_b.jpg
Alcantara, obrigado por postar as fotos, assim fica melhor!
Alias, creio que com o programa COBRA, finalmente teremos um uniforme desses com padrão brasileiro, pelo menos no padrao do EB né!
Abs
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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