NOTÍCIAS POLÍTICAS
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- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A nova matriz moral.
Nos tempos da luta armada, a palavra de ordem era ‘O que é o roubo de um banco comparado à fundação de um banco?’ (Bertolt Brecht).
Nelson Motta - O Globo, 04.09.15.
Roubar, sempre se roubou, e muito, no Brasil. Na era Lula, a novidade foi a introdução de uma nova categoria moral, o “roubo pela causa”, que se justifica pela nobreza dos seus objetivos e faz de seus autores guerreiros do povo brasileiro. Antigamente, se roubava só por sem-vergonhice individual, mas com a tolerância, e até o estímulo, ao roubo pela causa popular (eternizar o partido no poder para levar os pobres ao paraíso) já não se sabe onde começa um e termina outro, resultando na certeza de que nunca na história deste país se roubou tanto.
Outra novidade, que ajudou a gestar a crise política e ética que nos assola, foi a institucionalização da corrupção, ocupando cargos importantes em todo o governo e usando-os para enriquecer o partido — e eventualmente alguns “guerreiros”, que ninguém é de ferro. Sim, quando se rouba para um partido, todos os outros são roubados, porque se concorre às eleições com mais recursos e com vantagens ilegais, para fraudar o processo eleitoral. Na nova matriz, lavar propina como doação no TSE é legal: o caixa três.
Talvez todos os partidos, se puderem, roubem, mas só quem está no governo tem o poder de nomear e dar as vantagens que resultam em propinas e extorsões para o partido. É muito pior para o país do que o roubo individual.
Uma parte dessa “nova moral” da era Lula certamente vem de suas origens sindicais, em que o certo, o direito e o justo é conseguir o melhor para seus companheiros, e o resto que se dane. A outra parte parece uma herança dos tempos da luta armada, quando a palavra de ordem era “O que é o roubo de um banco comparado à fundação de um banco?”, de Bertolt Brecht.
Hoje, Marcelo Odebrecht diz que fica mais zangado com a filha que entrega quem roubou do que com a filha ladra, mas eu ficaria muito mais decepcionado com uma filha que roubasse para um partido do que para si mesma, confessasse o erro e assumisse as consequências. Essa velha moral família Soprano, da omertà odebrechtiana, é a confirmação de que vivemos numa cleptocracia, onde quadrilhas disputam territórios e saqueiam o Estado para se manter no poder.
Nos tempos da luta armada, a palavra de ordem era ‘O que é o roubo de um banco comparado à fundação de um banco?’ (Bertolt Brecht).
Nelson Motta - O Globo, 04.09.15.
Roubar, sempre se roubou, e muito, no Brasil. Na era Lula, a novidade foi a introdução de uma nova categoria moral, o “roubo pela causa”, que se justifica pela nobreza dos seus objetivos e faz de seus autores guerreiros do povo brasileiro. Antigamente, se roubava só por sem-vergonhice individual, mas com a tolerância, e até o estímulo, ao roubo pela causa popular (eternizar o partido no poder para levar os pobres ao paraíso) já não se sabe onde começa um e termina outro, resultando na certeza de que nunca na história deste país se roubou tanto.
Outra novidade, que ajudou a gestar a crise política e ética que nos assola, foi a institucionalização da corrupção, ocupando cargos importantes em todo o governo e usando-os para enriquecer o partido — e eventualmente alguns “guerreiros”, que ninguém é de ferro. Sim, quando se rouba para um partido, todos os outros são roubados, porque se concorre às eleições com mais recursos e com vantagens ilegais, para fraudar o processo eleitoral. Na nova matriz, lavar propina como doação no TSE é legal: o caixa três.
Talvez todos os partidos, se puderem, roubem, mas só quem está no governo tem o poder de nomear e dar as vantagens que resultam em propinas e extorsões para o partido. É muito pior para o país do que o roubo individual.
Uma parte dessa “nova moral” da era Lula certamente vem de suas origens sindicais, em que o certo, o direito e o justo é conseguir o melhor para seus companheiros, e o resto que se dane. A outra parte parece uma herança dos tempos da luta armada, quando a palavra de ordem era “O que é o roubo de um banco comparado à fundação de um banco?”, de Bertolt Brecht.
Hoje, Marcelo Odebrecht diz que fica mais zangado com a filha que entrega quem roubou do que com a filha ladra, mas eu ficaria muito mais decepcionado com uma filha que roubasse para um partido do que para si mesma, confessasse o erro e assumisse as consequências. Essa velha moral família Soprano, da omertà odebrechtiana, é a confirmação de que vivemos numa cleptocracia, onde quadrilhas disputam territórios e saqueiam o Estado para se manter no poder.
- YOHAM
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Hihihihihihi. Essa turminha das cólicas intestinais e dos pesadelos do sapo barbudo não tem jeito. Foram 16 anos tentando demonizá-lo, antes dele assumir a presidência, 8 anos durante seu mandato e advém desde que Dilma assumiu. Amiguinho e coleguinhas do DB, apesar das tentativas de golpe e das mentiras fabricadas, para doutrinação;
Breve, em todas urnas eleitorais, em 2018; ele, que vai voltar para governar esse país, pois dos braços do povo, nunca deixou de estar:
É nóis, de novo!!!!
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- Mathias
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Interessante falarem que o PT "institucionalizou" a corrupção quando TODOS os partidos aparecem nas delações.
Tem até o Presidente de um deses partidos moralistas, citado nominalmente e a quantia exata que recebeu, NUMA OCASIÃO.
Agora mesmo o ministro Gilmar HC canguru Mendes arrumou outra denúncia bomba da VEJA para impichar Dilma.
Só que o PSDB tá na mesma lama desde 2010, ao que se saiba.
Ou seja, a putaria sempre existiu, muito provavelmente até em escala muito maior, como na venda das estatais, escândalo do BANESTADO, compra dos votos para a reeleição (aliás, alguém acredita que a compra de votos foi só e apenas para aquilo?); enfim, putaria secular, cultural, institucionalizada desde que Cabral desceu da caravela com Caminha já pedindo boquinha pro parente na corte de Lisboa.
A verdade é que a ala política à direita não tem projeto, não tem proposta, e se expor seu projeto vai se derrotada.
Quem quer dizer num programa eleitoral que vai acabar com todos o subsídios, programas sociais que estimulam a vagabundagem (Serra), privatizar a PETROBRAS e entregar o pré sal às petroleiras estrangeiras...?
Quem tem coragem de dizer publicamente no programa eleitoral a um miserável que a situação dele é única e exclusivamente culpa dele, que ele tem que trabalhar, estudar, parar de beber cachaça com o dinheiro do Bolsa Família, que ele tem que praticar a meritocracia...?
Ou isso ou a direta assume o discurso das esquerdas, o que soa ridículo.
Só lhes resta a mesmíssima arma de sempre, também usada e da mesma forma desde os tempos imperiais, o denuncismo e a moral de um olho só.
Basta ver que o nosso grande herói nacional, aquele que vai finalmente moralizar o Brasil e acabar com os petralhas malvados e corruptos, limpando para todo o sempre essas terras tropicais do mal vermelho, o salvador da pátria da hora, Aecioporto (trombetas soando); tá numa lista de recebedores de mensalão, fato citado várias e várias vezes nas delações da Vaza a Jato.
Mas "isso não vem ao caso".
Tem até o Presidente de um deses partidos moralistas, citado nominalmente e a quantia exata que recebeu, NUMA OCASIÃO.
Agora mesmo o ministro Gilmar HC canguru Mendes arrumou outra denúncia bomba da VEJA para impichar Dilma.
Só que o PSDB tá na mesma lama desde 2010, ao que se saiba.
Ou seja, a putaria sempre existiu, muito provavelmente até em escala muito maior, como na venda das estatais, escândalo do BANESTADO, compra dos votos para a reeleição (aliás, alguém acredita que a compra de votos foi só e apenas para aquilo?); enfim, putaria secular, cultural, institucionalizada desde que Cabral desceu da caravela com Caminha já pedindo boquinha pro parente na corte de Lisboa.
A verdade é que a ala política à direita não tem projeto, não tem proposta, e se expor seu projeto vai se derrotada.
Quem quer dizer num programa eleitoral que vai acabar com todos o subsídios, programas sociais que estimulam a vagabundagem (Serra), privatizar a PETROBRAS e entregar o pré sal às petroleiras estrangeiras...?
Quem tem coragem de dizer publicamente no programa eleitoral a um miserável que a situação dele é única e exclusivamente culpa dele, que ele tem que trabalhar, estudar, parar de beber cachaça com o dinheiro do Bolsa Família, que ele tem que praticar a meritocracia...?
Ou isso ou a direta assume o discurso das esquerdas, o que soa ridículo.
Só lhes resta a mesmíssima arma de sempre, também usada e da mesma forma desde os tempos imperiais, o denuncismo e a moral de um olho só.
Basta ver que o nosso grande herói nacional, aquele que vai finalmente moralizar o Brasil e acabar com os petralhas malvados e corruptos, limpando para todo o sempre essas terras tropicais do mal vermelho, o salvador da pátria da hora, Aecioporto (trombetas soando); tá numa lista de recebedores de mensalão, fato citado várias e várias vezes nas delações da Vaza a Jato.
Mas "isso não vem ao caso".
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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- YOHAM
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Falou e disse Mathias. É isso aí!!!
Agora, para entender um pouco mais a respeito do que é dívida pública e o tanto que isso intefere no progresso do país. Lembrando que, somente a esquerda política quer fazer auditoria nessa bagaça. A direita, sempre a favor do capital, nem em sonho;
Os cinco minutinhos que podem fazer a diferença entre pensar bobagens e falar bobagens.
Você sabe como a dívida pública afeta a sua vida?
Em entrevista à #tvCarta, Maria Lucia Fatorelli, auditora aposentada da Receita Federal, explica a dívida pública brasileira e seus problemas.
Agora, para entender um pouco mais a respeito do que é dívida pública e o tanto que isso intefere no progresso do país. Lembrando que, somente a esquerda política quer fazer auditoria nessa bagaça. A direita, sempre a favor do capital, nem em sonho;
Os cinco minutinhos que podem fazer a diferença entre pensar bobagens e falar bobagens.
Você sabe como a dívida pública afeta a sua vida?
Em entrevista à #tvCarta, Maria Lucia Fatorelli, auditora aposentada da Receita Federal, explica a dívida pública brasileira e seus problemas.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
MY CONGRATZ!
Eu mesmo viva falando na (e reclamando da) tale de dívida pública sem nem saber direito o que era. Simples e didática a Profe.
Eu mesmo viva falando na (e reclamando da) tale de dívida pública sem nem saber direito o que era. Simples e didática a Profe.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ô Sepé Tiaraju dos Pampas, foi vos me cê que arrumou o vídeo?! Tinha posto apenas o link. Não consigo deixá-lo como estás.
Respondi aí, ô herói pampeiro. Como é que faço igual?
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Cupincha, só pegar o link, tirar o S de https e postar entre [Youtube][/Youtube]. E fui eu que consertei sim, queria assistir mas fiquei com preguiça de navegar até o YT. Valeu o trabalho, excelente explicação a da Profe, fiquei culturalmente mais rico...YOHAM escreveu:Ô Sepé Tiaraju dos Pampas, foi vos me cê que arrumou o vídeo?! Tinha posto apenas o link. Não consigo deixá-lo como estás.
Respondi aí, ô herói pampeiro. Como é que faço igual?
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Meu fi, é só ocê mi "escuitá" que ocê vai ficá milionárius (culturalmente). Bom avisar, né?!
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ou pelo menos vou DAR RISADA de monte, como naquela foto do "Lula & o 69"...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Sou SUSPEITO: adoro mortaNdela (já COXINHA nem sei que gosto tem)...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Bem. A explicação está correta. Faltaram alguns detalhes. Por que o BC faz a operação de swap? Para evitar a disparada do dólar, que causaria um encarecimento do produto importado e assim, inflação. A auditora é muito boa, no que tange aos motivos pelos quais o país se endivida, mas há que se ter parcimônia no endividamento, ou se torna impagável e depois só resta aalternativa tupiniquim de alegar que e dívida é de abutres. Pense antes de se endividar.Túlio escreveu:MY CONGRATZ!
Eu mesmo viva falando na (e reclamando da) tale de dívida pública sem nem saber direito o que era. Simples e didática a Profe.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Após fazer a sucessora, Lula é desfeito por ela.
Blog do Josias - UOL - 05.09.15.
Na sua mais recente passagem pelo Palácio da Alvorada, na noite de quinta-feira, Lula encontrou uma Dilma aturdida, às voltas com o risco de perder as duas muletas de sua presidência. Horas antes, ela havia toureado a insatisfação de Joaquim Levy, seu apoio econômico, que flertava com a porta da rua. Na véspera, ela tomara um toco de Michel Temer, sua escora política, que se negou a reassumir a articulação do Planalto com o Congresso.
Vendeu-se a versão de que Lula voara a Brasília para socorrer sua afilhada política. Falso. O mentor de Dilma foi à Capital para tentar salvar a si mesmo. Sua pupila realiza um governo caótico. O enredo da campanha perdeu a validade. E nem o marketing de João Santana foi capaz de colocar uma narrativa nova no lugar. Disso resultou um fenômeno político raro: depois de fazer a sucessora, Lula está sendo desfeito por ela. E tenta brecar o processo de desconstrução.
Enquanto o criador dava conselhos à criatura em Brasília, Temer fugia do seu comedimento usual para dizer a um grupo de empresários o que só era balbuciado em privado: “Hoje, realmente, o índice [de aprovação do governo] é muito baixo. Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo. […] Se continuar assim, eu vou dizer a você, 7%, 8% de popularidade, de fato, fica difícil.''
Temer soou raso e inepto. Foi raso porque insinuou o risco de impeachment com uma leveza incompatível com a gravidade do tema. Foi inepto porque bem sabe, como professor de direito constitucional, que impopularidade não é motivo para a cassação de um mandato presidencial. Exige-se a prática de um crime de responsabilidade. Algo que, por ora, não se encontra sobre a mesa.
Seja como for, a impopularidade evocada por Temer é real. E ajuda a explicar a inquietação de Lula. Graças a Dilma, o animador de massas do PT está perdendo seu capital político mais valioso: as ruas. Pior: Lula já não dispõe de um FHC para chutar.
Dilma colhe o que plantou sozinha: juros, inflação, contas públicas escangalhadas e desemprego. O fiasco da gerentona converteu a legitimidade das urnas recém-abertas em falta de credibilidade.
Blog do Josias - UOL - 05.09.15.
Na sua mais recente passagem pelo Palácio da Alvorada, na noite de quinta-feira, Lula encontrou uma Dilma aturdida, às voltas com o risco de perder as duas muletas de sua presidência. Horas antes, ela havia toureado a insatisfação de Joaquim Levy, seu apoio econômico, que flertava com a porta da rua. Na véspera, ela tomara um toco de Michel Temer, sua escora política, que se negou a reassumir a articulação do Planalto com o Congresso.
Vendeu-se a versão de que Lula voara a Brasília para socorrer sua afilhada política. Falso. O mentor de Dilma foi à Capital para tentar salvar a si mesmo. Sua pupila realiza um governo caótico. O enredo da campanha perdeu a validade. E nem o marketing de João Santana foi capaz de colocar uma narrativa nova no lugar. Disso resultou um fenômeno político raro: depois de fazer a sucessora, Lula está sendo desfeito por ela. E tenta brecar o processo de desconstrução.
Enquanto o criador dava conselhos à criatura em Brasília, Temer fugia do seu comedimento usual para dizer a um grupo de empresários o que só era balbuciado em privado: “Hoje, realmente, o índice [de aprovação do governo] é muito baixo. Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo. […] Se continuar assim, eu vou dizer a você, 7%, 8% de popularidade, de fato, fica difícil.''
Temer soou raso e inepto. Foi raso porque insinuou o risco de impeachment com uma leveza incompatível com a gravidade do tema. Foi inepto porque bem sabe, como professor de direito constitucional, que impopularidade não é motivo para a cassação de um mandato presidencial. Exige-se a prática de um crime de responsabilidade. Algo que, por ora, não se encontra sobre a mesa.
Seja como for, a impopularidade evocada por Temer é real. E ajuda a explicar a inquietação de Lula. Graças a Dilma, o animador de massas do PT está perdendo seu capital político mais valioso: as ruas. Pior: Lula já não dispõe de um FHC para chutar.
Dilma colhe o que plantou sozinha: juros, inflação, contas públicas escangalhadas e desemprego. O fiasco da gerentona converteu a legitimidade das urnas recém-abertas em falta de credibilidade.
- rafafoz
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Não sei se já foi postado, mas o que acham desse DECRETO Nº 8.515, DE 3 DE SETEMBRO DE 2015, o qual delega competência ao Ministro de Estado da Defesa para a edição de atos relativos a pessoal militar. Eu sinceramente não concordo, por diversos motivos, deixar certas decisões das forças armadas nas mãos de decisões políticas e não de Estado é meio perigoso.
DECRETA:
Art. 1º Fica delegada competência ao Ministro de Estado da Defesa para editar os seguintes atos relativos a militares:
I - transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos;
II - reforma de oficiais da ativa e da reserva e de oficial-general da ativa, após sua exoneração ou dispensa de cargo ou comissão pelo Presidente da República;
III - demissão a pedido, ex officio ou em virtude de sentença transitada em julgado de oficiais superiores, intermediários e subalternos;
IV - promoção aos postos de oficiais superiores;
V - promoção post mortem de oficiais superiores, intermediários e subalternos;
VI - agregação ou reversão de militares;
VII - designação e dispensa de militares para missão de caráter eventual ou transitória no exterior;
VIII - nomeação e exoneração de militares, exceto oficiais-generais, para cargos e comissões no exterior criados por ato do Presidente da República;
IX - nomeação e exoneração de membros efetivos e suplentes de comissões de promoções de oficiais;
X - nomeação ao primeiro posto de oficiais dos diversos corpos, quadros, armas e serviços;
XI - nomeação de capelães militares;
XII - melhoria ou retificação de remuneração de militares na inatividade, inclusive auxílio invalidez, quando a concessão não houver ocorrido por ato do Presidente da República;
XIII - concessão de condecorações destinadas a militares, observada a ordem contida no Decreto nº 40.556, de 17 de dezembro de 1956, destinadas a:
a) recompensar os bons serviços militares;
b) recompensar a contribuição ao esforço nacional de guerra;
c) reconhecer os serviços prestados às Forças Armadas;
d) reconhecer a dedicação à profissão e o interesse pelo seu aprimoramento; e
e) premiar a aplicação aos estudos militares ou à instrução militar;
XIV - concessão de pensão a beneficiários de oficiais, conforme disposto no Decreto nº 79.917, de 8 de julho de 1977;
XV - execução do disposto no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
XVI - exclusão de praças do serviço ativo; e
XVII - autorização de oficial para ser nomeado ou admitido em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, inclusive da administração indireta.
Art. 2º O Ministro de Estado da Defesa editará:
I - os atos normativos sobre organização, permanência, exclusão e transferência de corpos, quadros, armas, serviços e categorias de oficiais superiores, intermediários e subalternos; e
II - os atos complementares necessários para a execução deste Decreto.
Parágrafo único. A competência prevista nos incisos I e II poderá ser subdelegada aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Art. 3º Este Decreto entra em vigor quatorze dias após a data de sua publicação.
Art. 4º Ficam revogados:
I - o Decreto nº 62.104, de 11 de janeiro de 1968; e
II - o Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998.
Brasília, 3 de setembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Eduardo Bacellar Leal Ferreira
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_A ... /D8515.htm
DECRETA:
Art. 1º Fica delegada competência ao Ministro de Estado da Defesa para editar os seguintes atos relativos a militares:
I - transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos;
II - reforma de oficiais da ativa e da reserva e de oficial-general da ativa, após sua exoneração ou dispensa de cargo ou comissão pelo Presidente da República;
III - demissão a pedido, ex officio ou em virtude de sentença transitada em julgado de oficiais superiores, intermediários e subalternos;
IV - promoção aos postos de oficiais superiores;
V - promoção post mortem de oficiais superiores, intermediários e subalternos;
VI - agregação ou reversão de militares;
VII - designação e dispensa de militares para missão de caráter eventual ou transitória no exterior;
VIII - nomeação e exoneração de militares, exceto oficiais-generais, para cargos e comissões no exterior criados por ato do Presidente da República;
IX - nomeação e exoneração de membros efetivos e suplentes de comissões de promoções de oficiais;
X - nomeação ao primeiro posto de oficiais dos diversos corpos, quadros, armas e serviços;
XI - nomeação de capelães militares;
XII - melhoria ou retificação de remuneração de militares na inatividade, inclusive auxílio invalidez, quando a concessão não houver ocorrido por ato do Presidente da República;
XIII - concessão de condecorações destinadas a militares, observada a ordem contida no Decreto nº 40.556, de 17 de dezembro de 1956, destinadas a:
a) recompensar os bons serviços militares;
b) recompensar a contribuição ao esforço nacional de guerra;
c) reconhecer os serviços prestados às Forças Armadas;
d) reconhecer a dedicação à profissão e o interesse pelo seu aprimoramento; e
e) premiar a aplicação aos estudos militares ou à instrução militar;
XIV - concessão de pensão a beneficiários de oficiais, conforme disposto no Decreto nº 79.917, de 8 de julho de 1977;
XV - execução do disposto no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
XVI - exclusão de praças do serviço ativo; e
XVII - autorização de oficial para ser nomeado ou admitido em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, inclusive da administração indireta.
Art. 2º O Ministro de Estado da Defesa editará:
I - os atos normativos sobre organização, permanência, exclusão e transferência de corpos, quadros, armas, serviços e categorias de oficiais superiores, intermediários e subalternos; e
II - os atos complementares necessários para a execução deste Decreto.
Parágrafo único. A competência prevista nos incisos I e II poderá ser subdelegada aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Art. 3º Este Decreto entra em vigor quatorze dias após a data de sua publicação.
Art. 4º Ficam revogados:
I - o Decreto nº 62.104, de 11 de janeiro de 1968; e
II - o Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998.
Brasília, 3 de setembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República.
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“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O que tem de tão assustador? Antes era competência dos Ministros das pastas militares; deve ter ocorrido uma espécie de LIMBO LEGAL quando foi criado o MinDef. Agora a situação foi devidamente constitucionalizada, a meu ver...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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