Olá Abuldog.ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, pelo jeito a MB vai sim reformar o A-12 , então seria interessante nesse período de modernização do navio chamar e trabalhar em conjunto com engenheiros da SAAB para adaptar o navio para o projeto do SEA GRIPEN.
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Pode parecer pretencioso mas creio que devemos esperar um pouco mais para saber o quê será do futuro do A-12. Até porque, precisamos saber se esta reforma vai ser em caráter de modernização, e neste sentido, a que nível, ou se será apenas uma reforma no estilo manutenção geral.
A meu ver, pelo que se nos avizinha em termos financeiros e econômicos no curto/médio prazo, considero muito difícil a MB engendrar uma reforma de tal monta que possibilite a modernização da forma desejada pelo almirantado.
Talvez a melhor saída para a aviação naval para este momento seja mesmo um PMG básico e objetivo do navio, capaz de deixá-lo seguro e capaz de operar por tempo suficiente até que se consiga outras opções coerentes para mantermos a doutrina da asa fixa da MB.
Como expus acima, a opção por um desenho stobar como o projeto indiano do INS Vicrant, poderia ser uma saída coerente, e principalmente, viável do ponto de vista financeiro e operacional para nós, já que se trata de um navio basicamente do mesmo porte do SP, só que moderno. Talvez uma boa negociação com os indianos pudessemos nos dar as condições ideais para conseguirmos adquirir no longo prazo 2 undes deste tipo, com o segundo sendo construido aqui.
Qualquer que seja a opção que a MB escolha em relação ao SP, e elas são bem poucas na verdade, eu acredito que este navio, se muito, ganhe uma sobrevida de no máximo uns 10 anos. Tempo o suficiente para manter a base da asa fixa e tomarmos uma decisão quanto ao próximo passo. Que hoje devemos ter claro, pode não contar com um Nae. Não ao menos no curto/médio prazo.
Mas esta é uma questão sobre a qual, penso, não deveria pesar apenas sobre Marinha do Brasil. Mas antes, deve ser um debate levado a quem de direito, e também, porque não dizer, à sociedade. Afinal, será ela em última instância que irá pagar pelo bônus, e pelo ônus, de se manter uma esquadra equipada e adestra para operar os porta-aviões que decidirmos ter. Ou não.
abs.