Mas comparar o Gripen NG com aeronaves que nasceram obsoletas é nivelar muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito por baixo.FCarvalho escreveu:Eu penso que a comparação do Gripen E/F hoje tem de ser com o que temos voando aqui. E o que temos é F-5E/F/M/A-1/A/B/M. E só. [E com isso que devemos suscitar as discussões e comparações. Vamos sair de um patamar de um vetor de projeto de 2a G, com eletrônica de 3a G, para um caça de projeto de 3a G com eletrônica de 4a/5a G. Então qual é a pergunta mais significante? Na minha opinião é esta: o que ganhamos realmente com isso? Ponto.
Se conseguirmos responder a esta questão, com certeza vamos saber melhor em que medida a aquisição da participação no desenvolvimento projeto Gripen E/F trará para a FAB e para o país.
A mim me parece, grosso modo, que sair de um caça de 2a G para um de 3a G já é algo bastente significativo. Se dentro dele vierem coisas de 4a e/ou 5a G nas quais possamos mexer aqui e ali adiante, melhor ainda.
Só para lembrar, até hoje nunca projetamos por nossa conta e risco um caça nacional integralmente. Menos por falta de capacidade, do que por ausência de fundamentação técnico-científica e industrial.
Mas bem, para quem quer ter a capacidade de projetar e produzir um caça nacional de 5a G, produzir, manter e saber mexer em um projeto de 3a/4a G já é um bom começo.
Melhor do que fazer retrofit meia boca em caça da época da guerra do Vietnã, vocês não acham?
abs.
Eu acho que temos que comparar o Gripen E/F com nada e sim verificar se as vantagens são de fato coisas reais ou mais do mesmo que já fazemos aqui recicladas para a versão 2020.
[]s
CB_Lima