Mathias escreveu:USAntiago, diferirá sim, mas em quê de realmente importante tecnologicamente?
Um assento a mais, numa versão que nós teremos em números muito pequenos? Qual será o custo final dessas aeronaves praticamente customizadas
Aviônica que já integramos?
Vamos "desenvolver" o quê, se os protótipos já estão sendo construídos na Suécia?
Sobre esse tal reprojeto da asa, uma pessoa da SAAB me disse na LAAD que a diferença é pouca em relação ao -C, que ela será bem pouca coisa maior, mas como se voa pouco com muita carga isso seria contornável. Ou seja, o reprojeto será mínimo, não será uma asa inteiramente nova com novas tecnologias, etc.
Sobre quem disse que faremos/seremos donos de 100% do avião, procure as falas do Saito, talvez ache alguma coisa.
Como já disse inúmeras vezes, o programa não precisa dessa douração, ele trará avanços sim, mas não vamos fabricar um caça só com isso.
Exato.
Não entendo a necessidade desse tipo de coisa. Gostemos ou não esse é um reprojeto (Terceira vez) do Gripen Original.
Sob esse ponto de vista ele é menos inovador do que foi o AM-X já que naquele caso participamos do desenvolvimento da versão 1.0 da aeronave.
Não. Não dá para comparar (não sou doido de fazer isso!)... obviamente o Gripen é e tem que ser uma aeronave mais avançada, mas em termos de valor agregado, considerando a idade do projeto original não é tudo isso que o povo pinta, ainda mais considerando quando finalmente entrará em serviço.
Vamos colocar um cockpit extra... Os engenheiros da SAAB já fazem isso desde o Gripen B...
Vamos ter um motor Americano novo e por isso esticamos mais a aeronave aqui, tivemos mais necessidade de tanque de combustível ali e uma asa maior... não é algo inédito.
Eletrônica Made in Israel com uma bandeira do Brasil por cima... sem comentários.
O motor não é sueco.
O radar vamos precisar conversar com muita gente.
E por aí vai...
Mas para testar essa teoria sobre dependências e afins é só ver quantos Gripens suecos deixarão de sair do chão por dependerem de peças brasileiras e quais serão essas... Aí é só pegar e fazer a pergunta ao contrário. Quantos Gripens brasileiros eventualmente deixarão de sair do chão por dependerem de peças suecas e quais serão essas...
A resposta é o quanto realmente somos importantes para o projeto em si.
Para mim o ganho desse projeto seria ter acesso aos laboratórios aonde realmente os suecos estão inovando e sim desenvolver juntos tais pulos do gato. Mas isso ninguém é bobo de passar sem pelo menos, no mínimo pagar pedágio... $$$$$$. Ir lá para aprender a fabricar pedaço de asa e fazer avião com eletrônica diferente da original é o que muita gente vem justamente fazer na Embraer o tempo todo.
Mas quem é que está de fato preparado para debater o projeto pelos seus reais pontos positivos e negativos? Essa é a pergunta.
[]s
CB_Lima