E quanto a voarmos desarmados, nem gosto de comentar...

[]s
CB_Lima
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
No tocante à aviônica, o agregado tecnológico que o Brasil terá com o projeto do GripenNG será bem maior do que vc citou.LeandroGCard escreveu:Não é o que está sendo divulgado.andrelemos escreveu:Minha esperança é que o FX-2 sirva, pelo menos, para formar um "cluster" de empresas do ramo aeronáutico no Brasil um pouco mais diverso.
Pelas notícias o que faremos são componentes estruturais e linha de montagem, o que já fazemos há décadas. Mais alguma coisa da parte de eletrônica da cabine, que a AEL também já domina, e integração, especialidade da Embraer. Fora isso o restante vem pronto de fora, como sempre. Até porque para 36 aviões isso já é até muito.
Nos caberão alguns projetos de componentes mecânicos e integração, coisas que já sabíamos. A parte de aerodinâmica e concepção básica já está feita, é tarde demais para participarmos e aprender alguma coisa.E que dominemos, de fato, todas as etapas para se projetar e fabricar um caça no Brasil, mesmo com alguns componentes críticos tendo que vir de fora.
Na verdade será apenas mantermos o que já dominamos, o que na situação atual e considerando o futuro previsível não é pouca coisa.Já será um salto em relação à nossa situação atual.
Leandro G. Card
Relaxa, Carvalho.FCarvalho escreveu:Pelo que está no texto, essa aquisição me parece apenas e tão somente para inglês ver. E o mais incrível, é que compramos dois mísseis diferentes, pelos tubos de caro, e a conta gostas. Apenas reles 20 unides operacionais e quase 30 de manejo.![]()
Aqueles primeiros só conseguem, mal e porcamente, equipar não mais que 10 caças, sem direito a qualquer tipo de reserva. Não dá nem para a metade do que se pretende adquirir do Gripen E/F. Para não falar que não se sabe o quanto de mísseis VBR foram comprados, se é que o foram. Mas a julgar pelos parâmetros adotados, se vierem 5 operacionais e uns 10 de manejo, já vai ficar muito bom.
Enfim, para uma força aérea pouco ou nada afeta à idéia de que um dia entrará em combate de verdade, treinar de vez em quando, e ter uns poucos mísseis para mostrar em desfiles até que já está bom demais.
Aliás, caça nunca foi a nossa maior preocupação mesmo. O KC-390 que o diga.![]()
abs.
Segue a página digitalizada do manual de voo do AMX a qual me referi:knigh7 escreveu:
No tocante ao AMX, eu tenho o manual de voo dele.
O MTOW é de 13.000kg.
Na página 2 da seção I:
Aircraft Gross Mass
The aircraft operating mass is approximately 9.200kg (20.300lb). It inclues aircrew, gun, five empty pylons, a launcher missile at each wing tip, oil and usable fuel.
Sobram 3.800kg de carga para o AMX.
Fora o que já é feito para os "aviões-M" tem um display "largão". Isso é alguma revolução? Tenho maiores em casa.knigh7 escreveu:;participação da Empresa Aeroeletrônica no fornecimento de nova concepção de painel para a versão brasileira aeronave Gripen NG – é o que chamamos de Large Area Display, e há uma foto aqui para os senhores terem uma ideia;
...
-equipamentos aviônicos produzidos no Brasil (HDD, TMC, HMD, HUD, L- band data link; produzidos na AEL Sistemas, em Porto Alegre);
fonte: fonte: http://www.senado.gov.br/atividade/comi ... sp?cr=2304
O que tem a ver instalar um assento a mais com estruturas supersônicas? Isto não me parece fazer o menor sentido. No máximo haverá uma alteração no canopy, exigindo novos ensaios em vôo e ajustes dos comandos, mas pelo que sei não serão feitas alterações outras alterações na aerodinâmica do avião. Não vamos mais desenvolver bordos de ataque em materiais especiais ou pinturas resistentes ao atrito, isso tudo a SAAB já fez.O agregado tecnológico que teremos na versão "E": estrutura para voos supersônicos,
Já não fizemos isso com o ST, AMX, AMX-M, F-5M, A1-M e mais ainda nos E-99? Se não, então porque todo mundo afirma que a integração é justamente um dos fortes da Embraer?programa de ensaios em voo (aeronavegabilidade e qualidade de voo); integração dos sistemas de guerra eletrônica; integração dos armamentos; integração dos sensores (Radar, IRST); ensaios de fadiga.
Pera aí. Não se fabricam telas, de tamanho algum, no Brasil. Elas serão importadas de algum fornecedor e integradas em uma estrutura mecânica que qualquer projetista com um pouco de experiência pode desenhar (deve haver pelo menos uns 100 com esta capacidade na Embraer). E a "Man-Machine Interface" são programas para apresentar os dados nesta tela, segundo um padrão que pelo que sei já está definido, não é nenhuma nova "interface neuronal" ou outra coisa qualquer da ficção científica.O WAD representa um enorme envolvimento das empresas nacionais no processo de desenvolvimento. Trata-se de desenvolvimento de hardware e um novo software de integração deverá ser desenvolvido a partir do zero pela Embraer e AEL, toda a MMI (Man-Machine Interface, ensaios no solo e em voo, certificação) etc.
Sim, mas tudo isso para deslocar um tanque de combustível, instalar um assento extra e modificar o canopy. Não é o desenvolvimento de um avião novo, envolverá por exemplo muito menos esforço de engenharia do que o desenvolvimento do ST.No caso da versão "F", as empresas nacionais AEL, Embraer, Atech, SBTA, Mectron e Akaer estarão envolvidas em todas as fases do seu desenvolvimento.
Faça uma pequena comparação apenas:Thor escreveu:Concordo com alguns foristas que estamos só perdendo tempo e dinheiro nesse projeto, afinal não há nada a aprender com o Projeto Gripen.![]()
Esses técnicos, engenheiros e pessoal especializado, bem como os representantes das indústrias envolvidas não sabem nada.![]()
Sou a favor de mandar uns três foristas do FDB que sabem muito mais e têm todas as soluções para uma videoconferência de 30 minutos, em vez de enviarmos 350 técnicos para a Suécia, pois eles só vão passar frio lá e tudo já é de conhecimento de nosso parque industrial.![]()
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Abraços.
Uai. Mas vai ser isso mesmo, sem ironia alguma. A FAB mandou dois pilotos pra Suécia, eu acho que pra tirarem férias, afinal aprenderam a voar um caça que jamais teremos (o Gripen C/D). Gostaram tanto da ideia a agora vão mandar 350 felizardos pra passarem frio na Súecia, afinal vão aprender porra alguma por lá. Aposto com qualquer um, que no próximo FX3, iremos escutar as mesmas ladainhas.Thor escreveu:Concordo com alguns foristas que estamos só perdendo tempo e dinheiro nesse projeto, afinal não há nada a aprender com o Projeto Gripen.![]()
Esses técnicos, engenheiros e pessoal especializado, bem como os representantes das indústrias envolvidas não sabem nada.![]()
Sou a favor de mandar uns três foristas do FDB que sabem muito mais e têm todas as soluções para uma videoconferência de 30 minutos, em vez de enviarmos 350 técnicos para a Suécia, pois eles só vão passar frio lá e tudo já é de conhecimento de nosso parque industrial.![]()
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Abraços.