BOMBAS AÉREAS
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- Wingate
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BOMBAS AÉREAS
Muito se tem discutido sobre os diversos tipos de aeronaves militares utilizados na atualidade, porém, seria interessante criar um espaço para as bombas aéreas que desempenham papel vital em qualquer combate onde a aviação é largamente empregada.
Abaixo, para iniciar, um video sobre a CBU-105 Cluster Bomb do arsenal dos EUA:
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Abaixo, para iniciar, um video sobre a CBU-105 Cluster Bomb do arsenal dos EUA:
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Editado pela última vez por Wingate em Sáb Fev 06, 2016 7:33 pm, em um total de 1 vez.
- LeandroGCard
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Re: BOMBAS AÉREAS
Acho que a solução contra esta bomba é manter o movimento. Até ela completar todo o ciclo os alvos já estarão longe.Wingate escreveu:Abaixo, para iniciar, um video sobre a CBU-105 Cluster Bomb do arsenal dos EUA:
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Leandro G. Card
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Re: BOMBAS AÉREAS
A impressão que tenho é que o processo não é tão lento assim, conforme mostrado no desenho do video, feito para mostrar como funciona a arma. Me parece que os pequenos para-quedas são apenas para posicionar o cilindro para que as diferentes bombas sejam liberadas.LeandroGCard escreveu:Acho que a solução contra esta bomba é manter o movimento. Até ela completar todo o ciclo os alvos já estarão longe.Wingate escreveu:Abaixo, para iniciar, um video sobre a CBU-105 Cluster Bomb do arsenal dos EUA:
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Leandro G. Card
Mais para o fim do vídeo, a ação de bombardeio me parece rápida o suficiente para esse tipo de arma.
Porém, posso estar equivocado.
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Re: BOMBAS AÉREAS
O Brasil e as bombas cluster:
http://www.aereo.jor.br/2009/03/02/o-br ... s-cluster/
Irã, Iraque, Coreia do Norte e Paquistão são países habitualmente associados a ditaduras, guerras, terrorismo e armas nucleares. Por esses critérios, eles não têm nada em comum com o Brasil, uma democracia com um pequeno histórico de guerras, sem terroristas e desprovido de armas nucleares. Mas, desde dezembro, Irã, Iraque, Coreia do Norte, Paquistão e Brasil estão entre os países que se recusam a assinar um tratado para banir as bombas cluster, um tipo de armamento considerado obsoleto e altamente letal para civis. Noventa e cinco países já assinaram o Tratado de Oslo, na Noruega, que proíbe a produção, estocagem, venda e o uso dessas bombas. Mas o Brasil, que não sofre um ataque em seu território desde a Guerra do Paraguai, em 1865, preferiu ficar de fora.
As bombas cluster (palavra em inglês que pode ser traduzida por cacho) são uma espécie de caixa cheia de explosivos. Cada bomba contém centenas ou milhares de pequenos explosivos, que têm entre o tamanho de um saco de chá (100 gramas) e uma granada (1 quilo). Ao ser lançada por um avião, a bomba se abre antes de chegar ao solo e os explosivos se espalham por uma área de cerca de 28 mil metros quadrados, equivalente a quatro campos de futebol. A área-alvo é pulverizada, mas raramente todos os explosivos são detonados ao tocar o solo. Em média, 10% falham e passam a funcionar como minas terrestres, capazes de matar e mutilar civis. “Essa arma contraria os princípios humanitários. Os civis viram vítimas da bomba mesmo décadas depois do fim da guerra”, diz Silvia Backes, representante da Cruz Vermelha no Brasil.
De acordo com a Cluster Munition Coalition, uma ONG internacional que combate as bombas cluster, esse tipo de arma já minou o solo de 20 países e matou e feriu pelo menos 13 mil civis. “A maioria das vítimas são agricultores e crianças atraídas pelo colorido e pelo formato de bola de alguns desses artefatos”, diz Thomas Nash, coordenador da Cluster Munition Coalition. O cálculo de 13 mil vítimas pode estar subestimado. Ele se refere apenas aos casos em que foi possível provar que a bomba foi a causa de mortes ou mutilações.
A principal razão para o governo brasileiro não assinar o Tratado de Oslo, segundo os especialistas em defesa, é geopolítica. De acordo com Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a recusa faz parte da estratégia do Brasil de se tornar uma liderança na América Latina. “O Brasil percebeu que, para ser líder regional, é preciso ter um Exército forte e não pode sair por aí assinando tudo o que lhe põem na cara.” Como parte do projeto de virar uma potência militar regional, o governo Lula anunciou, no fim do ano passado, um plano que prevê a compra de novos equipamentos para as Forças Armadas e torna a proteção da Amazônia prioritária para a defesa nacional.
De acordo com o Ministério da Defesa, “o principal objetivo das munições cluster para o Brasil é fortalecer a estratégia de dissuasão e desencorajar ações contra o território brasileiro”. Os militares consideram a bomba imprescindível para defender a Amazônia. “Como os explosivos se espalham por regiões amplas, e como o terreno amazônico é pouco habitado, essa pode ser uma opção para se defender de um ataque pela selva”, afirma o consultor em segurança Áureo Miraglia. “Estrategicamente, as bombas cluster são boas para usar em forças de paz no exterior”, diz Domicio Proença Jr., especialista em estudos estratégicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Nesses casos, você costuma ser o Exército menor. Se fica encurralado, é possível provocar expressivo número de baixas com essa bomba.”
De acordo com a ONG Human Rights Watch, quatro empresas brasileiras produzem bombas cluster: a Avibras Aeroespacial, a Britanite Indústrias Químicas, a Ares Aeroespacial e Defesa Ltda. e a Target Engenharia e Comércio Ltda. Procuradas pela reportagem, a Target e a Britanite não responderam. A Ares Aeroespacial negou que produza o armamento, embora em seu site conste modelos desse tipo de bomba. O presidente da Avibras, Sami Hassuani, disse que a empresa não pode dar detalhes da produção e venda da bomba, pois comprometeria “o sigilo junto aos clientes”. De acordo com a Human Rights Watch, Irã, Iraque e Arábia Saudita são clientes do Brasil. Segundo o governo, o Brasil parou de exportar as bombas em 2006, e as armas fabricadas são destinadas ao estoque do Exército brasileiro.
O Ministério de Relações Exteriores tem um argumento legalista para não assinar o Tratado de Oslo. “Como o tratado foi firmado fora da ONU, e entendemos que a ONU é o fórum de discussão desse assunto, optamos por não assinar”, afirma um representante do ministério. Em 1997, porém, o país assinou em Ottawa, no Canadá, o tratado internacional para o banimento das minas terrestres feito fora da ONU. O Itamaraty também diz que o conteúdo do Tratado de Oslo seria “discriminatório”, porque prevê o banimento apenas de bombas de baixa tecnologia, de menor custo e fabricadas por países em desenvolvimento. Bombas de alta tecnologia, como os mísseis teleguiados, fabricados por países ricos, não são alvo do Tratado de Oslo. Os Estados Unidos, a maior potência militar do mundo, fabricam as bombas cluster e também se recusam a assinar o tratado. Em 2002, o então presidente americano, George W. Bush, criou a expressão “Eixo do Mal” para se referir ao Irã, ao Iraque e à Coreia do Norte como ameaça ao mundo por seu interesse em armas de destruição em massa. É uma ironia que esses três países, os EUA e ainda o Brasil, com sua tradição pacifista, sejam sócios do mesmo clube da bomba cluster.
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Irã, Iraque, Coreia do Norte e Paquistão são países habitualmente associados a ditaduras, guerras, terrorismo e armas nucleares. Por esses critérios, eles não têm nada em comum com o Brasil, uma democracia com um pequeno histórico de guerras, sem terroristas e desprovido de armas nucleares. Mas, desde dezembro, Irã, Iraque, Coreia do Norte, Paquistão e Brasil estão entre os países que se recusam a assinar um tratado para banir as bombas cluster, um tipo de armamento considerado obsoleto e altamente letal para civis. Noventa e cinco países já assinaram o Tratado de Oslo, na Noruega, que proíbe a produção, estocagem, venda e o uso dessas bombas. Mas o Brasil, que não sofre um ataque em seu território desde a Guerra do Paraguai, em 1865, preferiu ficar de fora.
As bombas cluster (palavra em inglês que pode ser traduzida por cacho) são uma espécie de caixa cheia de explosivos. Cada bomba contém centenas ou milhares de pequenos explosivos, que têm entre o tamanho de um saco de chá (100 gramas) e uma granada (1 quilo). Ao ser lançada por um avião, a bomba se abre antes de chegar ao solo e os explosivos se espalham por uma área de cerca de 28 mil metros quadrados, equivalente a quatro campos de futebol. A área-alvo é pulverizada, mas raramente todos os explosivos são detonados ao tocar o solo. Em média, 10% falham e passam a funcionar como minas terrestres, capazes de matar e mutilar civis. “Essa arma contraria os princípios humanitários. Os civis viram vítimas da bomba mesmo décadas depois do fim da guerra”, diz Silvia Backes, representante da Cruz Vermelha no Brasil.
De acordo com a Cluster Munition Coalition, uma ONG internacional que combate as bombas cluster, esse tipo de arma já minou o solo de 20 países e matou e feriu pelo menos 13 mil civis. “A maioria das vítimas são agricultores e crianças atraídas pelo colorido e pelo formato de bola de alguns desses artefatos”, diz Thomas Nash, coordenador da Cluster Munition Coalition. O cálculo de 13 mil vítimas pode estar subestimado. Ele se refere apenas aos casos em que foi possível provar que a bomba foi a causa de mortes ou mutilações.
A principal razão para o governo brasileiro não assinar o Tratado de Oslo, segundo os especialistas em defesa, é geopolítica. De acordo com Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a recusa faz parte da estratégia do Brasil de se tornar uma liderança na América Latina. “O Brasil percebeu que, para ser líder regional, é preciso ter um Exército forte e não pode sair por aí assinando tudo o que lhe põem na cara.” Como parte do projeto de virar uma potência militar regional, o governo Lula anunciou, no fim do ano passado, um plano que prevê a compra de novos equipamentos para as Forças Armadas e torna a proteção da Amazônia prioritária para a defesa nacional.
De acordo com o Ministério da Defesa, “o principal objetivo das munições cluster para o Brasil é fortalecer a estratégia de dissuasão e desencorajar ações contra o território brasileiro”. Os militares consideram a bomba imprescindível para defender a Amazônia. “Como os explosivos se espalham por regiões amplas, e como o terreno amazônico é pouco habitado, essa pode ser uma opção para se defender de um ataque pela selva”, afirma o consultor em segurança Áureo Miraglia. “Estrategicamente, as bombas cluster são boas para usar em forças de paz no exterior”, diz Domicio Proença Jr., especialista em estudos estratégicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Nesses casos, você costuma ser o Exército menor. Se fica encurralado, é possível provocar expressivo número de baixas com essa bomba.”
De acordo com a ONG Human Rights Watch, quatro empresas brasileiras produzem bombas cluster: a Avibras Aeroespacial, a Britanite Indústrias Químicas, a Ares Aeroespacial e Defesa Ltda. e a Target Engenharia e Comércio Ltda. Procuradas pela reportagem, a Target e a Britanite não responderam. A Ares Aeroespacial negou que produza o armamento, embora em seu site conste modelos desse tipo de bomba. O presidente da Avibras, Sami Hassuani, disse que a empresa não pode dar detalhes da produção e venda da bomba, pois comprometeria “o sigilo junto aos clientes”. De acordo com a Human Rights Watch, Irã, Iraque e Arábia Saudita são clientes do Brasil. Segundo o governo, o Brasil parou de exportar as bombas em 2006, e as armas fabricadas são destinadas ao estoque do Exército brasileiro.
O Ministério de Relações Exteriores tem um argumento legalista para não assinar o Tratado de Oslo. “Como o tratado foi firmado fora da ONU, e entendemos que a ONU é o fórum de discussão desse assunto, optamos por não assinar”, afirma um representante do ministério. Em 1997, porém, o país assinou em Ottawa, no Canadá, o tratado internacional para o banimento das minas terrestres feito fora da ONU. O Itamaraty também diz que o conteúdo do Tratado de Oslo seria “discriminatório”, porque prevê o banimento apenas de bombas de baixa tecnologia, de menor custo e fabricadas por países em desenvolvimento. Bombas de alta tecnologia, como os mísseis teleguiados, fabricados por países ricos, não são alvo do Tratado de Oslo. Os Estados Unidos, a maior potência militar do mundo, fabricam as bombas cluster e também se recusam a assinar o tratado. Em 2002, o então presidente americano, George W. Bush, criou a expressão “Eixo do Mal” para se referir ao Irã, ao Iraque e à Coreia do Norte como ameaça ao mundo por seu interesse em armas de destruição em massa. É uma ironia que esses três países, os EUA e ainda o Brasil, com sua tradição pacifista, sejam sócios do mesmo clube da bomba cluster.
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Re: BOMBAS AÉREAS
Acho interessante estes tratados internacionais, primeiro baniram o napalm agora se esforçam para banir as bombas CBU, claro todas tem as suas razões. Com relação ao napalm, sempre se tem a ideia de crueldade em se matar o inimigo queimado, mas era uma arma de baixo custo e com grande efeito psicológico, que foi durante muitos anos a principal arma anti pessoal da FAB. As CBU muito se fala do perigo que representam as submunições não detonadas para a população civil. Mas um fato real que pouco se fala, para ambas as bombas eram que elas são mais fáceis de serem produzidas que armas de alta tecnologia e são eficazes. Mesmo contra carros de combate poderosos como o Leopard e o Abrams, as bombas CBU podem para-los e podem ser lançadas por qualquer aeronave com razoável êxito sem tantos recursos. Assim é muito útil bani-las, de uma forma eficaz se desarmar os países mais pobres. Agora porque eles não banem de vez os artefatos nucleares, as armas químicas e biológicas que mantem em estoques, muito mais perigosas.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: BOMBAS AÉREAS
Brasil já lançou até bomba de um C-130
"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
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Re: BOMBAS AÉREAS
Pergunta do milhão!JL escreveu:Acho interessante estes tratados internacionais, primeiro baniram o napalm agora se esforçam para banir as bombas CBU, claro todas tem as suas razões. Com relação ao napalm, sempre se tem a ideia de crueldade em se matar o inimigo queimado, mas era uma arma de baixo custo e com grande efeito psicológico, que foi durante muitos anos a principal arma anti pessoal da FAB. As CBU muito se fala do perigo que representam as submunições não detonadas para a população civil. Mas um fato real que pouco se fala, para ambas as bombas eram que elas são mais fáceis de serem produzidas que armas de alta tecnologia e são eficazes. Mesmo contra carros de combate poderosos como o Leopard e o Abrams, as bombas CBU podem para-los e podem ser lançadas por qualquer aeronave com razoável êxito sem tantos recursos. Assim é muito útil bani-las, de uma forma eficaz se desarmar os países mais pobres. Agora porque eles não banem de vez os artefatos nucleares, as armas químicas e biológicas que mantem em estoques, muito mais perigosas.
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Re: BOMBAS AÉREAS
Eu acho que a pergunta mais pertinente é: Que tratado, cujo objetivo era banir um tipo de arma de guerra, conseguiu fazê-lo? Nem as baionetas de seção triangular/cruciforme conseguiram banir, o que dirá o resto.
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Re: BOMBAS AÉREAS
Interessante artigo sobre sistemas de armas:
http://sistemasdearmas.com.br/amx/amx05guiadas.html
Wingate
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Re: BOMBAS AÉREAS
O Brasil, por incrível que pareça, tem duas empresas hoje que fabricam kits para bombas guiadas. A Friuli com o seu kit FGP-82, e a SMKB da Britanite.
SMKB
FGP-82
Até onde se sabe, apenas a segunda foi adotada oficialmente pela FAB. A AEL também oferece os kits da Lizard/Opher. Agora existe também a possibilidade do kits Spice serem também usados nos Gripen E/F recem adquiridos, como foi notificado recentemente.
Bem, para quem até outro dia só sabia o que era uma bomba inteligente só de ouvir dizer, ou de ver tv, até que não estamos tão mal assim. Falta agora saber o quê e como fazer funcionarem.
abs.
SMKB
FGP-82
Até onde se sabe, apenas a segunda foi adotada oficialmente pela FAB. A AEL também oferece os kits da Lizard/Opher. Agora existe também a possibilidade do kits Spice serem também usados nos Gripen E/F recem adquiridos, como foi notificado recentemente.
Bem, para quem até outro dia só sabia o que era uma bomba inteligente só de ouvir dizer, ou de ver tv, até que não estamos tão mal assim. Falta agora saber o quê e como fazer funcionarem.
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Re: BOMBAS AÉREAS
Posso estar errado (estou fora da atividade de Comércio Exterior há muito...) porém acredito que o setor de indústrias de defesa tem hoje uma grande oportunidade em exportações. Como o avanço do EI pelo Oriente Médio e África, várias nações da região estão "botando a barba de molho", já pensando em reequiparem suas forças em razão dessa ameaça.
Acho que a indústria brasileira tem capacidade de fornecer hoje para exportação vários itens desde bombas dos tipos descritos acima, passando por calçados, uniformes, rações, munições, foguetes (Avibrás e outros), veículos blindados leves, etc..etc...
É preciso aproveitar o momento e é preciso criar empregos e amealhar divisas.
Oremos para que alguém no governo se empenhe na criação de uma Rosoboronexport tipiniquim, liderada por gente do ramo.
Sonhar não paga imposto (ainda...)
SDS,
Wingate
Acho que a indústria brasileira tem capacidade de fornecer hoje para exportação vários itens desde bombas dos tipos descritos acima, passando por calçados, uniformes, rações, munições, foguetes (Avibrás e outros), veículos blindados leves, etc..etc...
É preciso aproveitar o momento e é preciso criar empregos e amealhar divisas.
Oremos para que alguém no governo se empenhe na criação de uma Rosoboronexport tipiniquim, liderada por gente do ramo.
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Re: BOMBAS AÉREAS
A idéia de uma fomentadora de produtos de defesa para exportação já existe no MD. Mas está de molho. Não sei exatamente o porquê, mas ela está lá, só esperando.
Alguém na BID, deveria lembrar o sr JW de que exportar não é um mero luxo para esta área da industria nacional, mas uma questão de sobrevivência.
Mas, é bom lembrar que só conseguimos vender lá fora, com maior facilidade, diga-se, o que tiver por aqui o carimbo de uso das ffaa's. Do contrário as coisas ficam bem mais complicadas.
Exemplo: a força aérea colombiana aparentemente comprou os kits da Friuli que a FAB rejeitou para as suas bombas. E deu um nome comercial para eles. E vão ganhar dinheiro com isso. E aí?
abs.
Alguém na BID, deveria lembrar o sr JW de que exportar não é um mero luxo para esta área da industria nacional, mas uma questão de sobrevivência.
Mas, é bom lembrar que só conseguimos vender lá fora, com maior facilidade, diga-se, o que tiver por aqui o carimbo de uso das ffaa's. Do contrário as coisas ficam bem mais complicadas.
Exemplo: a força aérea colombiana aparentemente comprou os kits da Friuli que a FAB rejeitou para as suas bombas. E deu um nome comercial para eles. E vão ganhar dinheiro com isso. E aí?
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- Hermes
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Re: BOMBAS AÉREAS
Bombas russas atuais. Tem umas bem legais, mas outras com cara de IIGM (o que não deixa de ser legal também)...
http://www.cat-uxo.com/#/aircraft-bombs ... 4583661419
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