AFEGANISTÃO
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Re: AFEGANISTÃO
Não é no Afeganistão, mas sim no vizinho Paquistão. Porém o contexto é o mesmo. Vídeo bizarro.
Dramatic video footage has surfaced of the moment a Shia Mosque in Peshawar came under attack by Taliban terrorists. The video footage shows Shia Muslims being fired at on Friday prayers and seeking cover, moments later a suicide bomber runs into the mosque and detonates himself.
http://www.youtube.com/watch?v=oJV9uPQ1WIc
Dramatic video footage has surfaced of the moment a Shia Mosque in Peshawar came under attack by Taliban terrorists. The video footage shows Shia Muslims being fired at on Friday prayers and seeking cover, moments later a suicide bomber runs into the mosque and detonates himself.
http://www.youtube.com/watch?v=oJV9uPQ1WIc
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: AFEGANISTÃO
A titulo de curiosidade o Hezbollalh do Afeganistao.
Os hazaras são um povo de origem mongol que residem principalmente na região central do Afeganistão conhecida como Hazarajat. Quando Gengis Khan, o poderoso líder dos mongóis, enviou seus embaixadores à Ásia Central, eles não foram bem recebidos, então, Gengis Khan juntamente com seu exército mongol invadiram a Ásia Central e durante o século XIII irromperam no centro do Afeganistão, construíram uma guarnição e subjugaram os habitantes.
A maioria dos lutadores do grupo são refugiados afegãos que vivem no Irã, na sua maioria ilegalmente, que se juntam ao IRGC em troca de estatuto legal de residente no Irã, os salários relativamente substanciais de US $ 500 por mês, e compensações para as suas famílias se eles são mortos. A maioria dos afegãos xiitas lutam na Síria como parte deste grupo pertencem à tribo Hazara, a maioria dos quais é de língua Farsi xiita. [19] De acordo com relatos, os membros da organização estão lutando ao lado das forças de regime em Hama [20] e Daraa, no sul da Síria. [21]
Os hazaras são um povo de origem mongol que residem principalmente na região central do Afeganistão conhecida como Hazarajat. Quando Gengis Khan, o poderoso líder dos mongóis, enviou seus embaixadores à Ásia Central, eles não foram bem recebidos, então, Gengis Khan juntamente com seu exército mongol invadiram a Ásia Central e durante o século XIII irromperam no centro do Afeganistão, construíram uma guarnição e subjugaram os habitantes.
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Re: AFEGANISTÃO
Taliban captura distrito no nordeste do Afeganistão
Centenas de combatentes dominar as forças de segurança na província de Badakhshan Yamgan, supostamente matando 10 oficiais.
06 de junho de 2015 15:00 GMT | Guerra e Conflito , Ásia , Taliban , no Afeganistão
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Centenas de combatentes do Taleban têm tomou o controle da província de Badakhshan, no nordeste do distrito Yamgan Afeganistão depois de atacar a sede do distrito a partir de quatro direções, segundo informações oficiais.
Um comandante da polícia local afegã disse à Al Jazeera que 10 policiais foram mortos no ataque, que começou a cerca 04:00 em Saturday.Â
O número ligeiramente diferente da que foi dada pelo representante parlamentar para a província, Abdul Wali  Niazi, que disse à mídia local que sete policiais foram mortos e três tinham sido tomados como reféns.
Abdullah Naji Nazari, o chefe do conselho provincial, não confirmou os números de baixas, mas disse que o centro de Yamgan tinha sido capturado pelo Talibã.
Lutadores locais segurar linha de frente contra Taliban afegão
"A situação é tensa e preocupante se os reforços não são enviadas em tempo", disse ele.
O porta-voz talibã Zabiullah Mujahid disse que os combatentes haviam tomado o controle de vários postos de controle e centro do distrito, matando vários membros das forças afegãs e apreensão de armas.
Al Jazeera Nicole Johnston, relatórios de Bamiyan, na região central do Afeganistão, disse  forças de segurança foram reagrupar e planejar uma ofensiva para retomar o distrito.
Johnston disse norte do país tornou-se uma nova frente de combate para os talibãs ao longo dos últimos dois meses, durante sua ofensiva anual da Primavera.
"Essa área no norte é mais exposta. Não há tantas forças de segurança lá em cima", disse ela.
No início de maio, pelo menos 18 policiais afegãos foram mortos em uma série de ataques do Taliban na província de Badakhshan.
A onda de ataques teve um custo pesado sobre os civis, de acordo com a Missão de Assistência da ONU no Afeganistão.
Nos primeiros quatro meses de 2015, as mortes de civis saltou 16 por cento do mesmo período do ano passado, ele disse.
Fonte: Â Al Jazeera
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Re: AFEGANISTÃO
Afeganistão anuncia morte de mulá Omar, aliado nº 1 de Bin Laden
Autoridades afegãs anunciaram a morte de mulá Mohammed Omar, líder do grupo radical islâmico Taleban no Afeganistão e aliado do ex-líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden, morto em 2011. O Taleban não comentou a informação.
Omar, que se mantinha recluso, morreu há dois ou três anos, segundo fontes do governo e de inteligência do Afeganistão. Não foram divulgados detalhes das circunstâncias da morte. Um porta-voz do Taleban disse à BBC que o grupo divulgará um comunicado em breve.
Esta é a primeira vez que autoridades afegãs confirmam a morte do mulá. No últimos anos, o Taleban chegou a divulgar diversas mensagens atribuídas a ele.
O mulá Omar liderou a vitória do Taleban sobre milícias afegãs rivais na guerra civil que eclodiu no país após a retirada de tropas soviéticas, em 1989.
Sua parceria com Osama Bin Laden levou à invasão do Afeganistão liderada pelos Estados Unidos em 2001, após os ataques de 11 de setembro.
Desde então, o mulá se manteve recluso. O Departamento de Estado americano oferecia uma recompensa de US$ 10 milhões (R$ 35 milhões) por informações que levassem à sua captura.
Segundo o Taleban, o mulá nasceu em 1960 no vilarejo de Chah-i-Himmat, na província de Kandahar. Tornou-se o "líder supremo" do grupo em 1996.
No início deste ano, o Taleban publicou sua biografia. A obra diz que ele não tinha uma casa nem conta em banco. Diz, também, que ele tinha "um senso de humor especial".
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2015/0 ... aden.shtml
Autoridades afegãs anunciaram a morte de mulá Mohammed Omar, líder do grupo radical islâmico Taleban no Afeganistão e aliado do ex-líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden, morto em 2011. O Taleban não comentou a informação.
Omar, que se mantinha recluso, morreu há dois ou três anos, segundo fontes do governo e de inteligência do Afeganistão. Não foram divulgados detalhes das circunstâncias da morte. Um porta-voz do Taleban disse à BBC que o grupo divulgará um comunicado em breve.
Esta é a primeira vez que autoridades afegãs confirmam a morte do mulá. No últimos anos, o Taleban chegou a divulgar diversas mensagens atribuídas a ele.
O mulá Omar liderou a vitória do Taleban sobre milícias afegãs rivais na guerra civil que eclodiu no país após a retirada de tropas soviéticas, em 1989.
Sua parceria com Osama Bin Laden levou à invasão do Afeganistão liderada pelos Estados Unidos em 2001, após os ataques de 11 de setembro.
Desde então, o mulá se manteve recluso. O Departamento de Estado americano oferecia uma recompensa de US$ 10 milhões (R$ 35 milhões) por informações que levassem à sua captura.
Segundo o Taleban, o mulá nasceu em 1960 no vilarejo de Chah-i-Himmat, na província de Kandahar. Tornou-se o "líder supremo" do grupo em 1996.
No início deste ano, o Taleban publicou sua biografia. A obra diz que ele não tinha uma casa nem conta em banco. Diz, também, que ele tinha "um senso de humor especial".
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2015/0 ... aden.shtml
- Clermont
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Re: AFEGANISTÃO
Segundo dizem, era um estranho "Aliado nº 1". pois supostamente mantinha Bin Laden em regime de prisão domiciliar na época do 11 de Setembro e sem direito a manter comunicações com o mundo exterior. E também dera ordens para que a escolta armada da al-Qaeda fosse substituída por homens do próprio Taliban.Lirolfuti escreveu:Afeganistão anuncia morte de mulá Omar, aliado nº 1 de Bin Laden
E, depois dos atentados, ofereceu deportar Bin Laden, mas com a única condição de que os americanos apresentassem um pedido de extradição com fundamentação jurídica aceitável. Coisa que qualquer país exige para deportar alguém.
Ainda é muito nebulosa a real participação de Bin Laden no planejamento do 11 de Setembro. Ele próprio negava. Mas, é ainda mais tênue qualquer vinculação do Taliban e sua liderança no atentado. Vão se passar muitas e muitas décadas até que essa história seja contada. Eu desconfio que o Afeganistão foi submetido a um crime, sendo vítima de uma guerra que talvez seu governo da época nada tenha feito por merecer.
Talvez toda a Guerra do Afeganistão, desde 2001, tenha sido por absolutamente nada...
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Re: AFEGANISTÃO
A guerra do Afeganistão não era a que os EUA queria, mas precisava.
Mestre Bush tinha que mostrar o grande estadista que era.
Depois disso virou a farra de intervenções em tudo que é lugar e de forma desastrada.
Mestre Bush tinha que mostrar o grande estadista que era.
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- Bolovo
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Re: AFEGANISTÃO
Parabéns a todos envolvidos.
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Re: AFEGANISTÃO
Afegãos se rendem ao Talibã
15 de Novembro de 2015
O grupo militante tomou uma das principais bases militares afegãs ao sul do país. Mais de 60 soldados foram capturados.
O ministro da defesa afegão confirmou reportagens anteriores que davam conta da perda de controle de uma das guarnições ao sul do país. Depois de 2 semanas de combates o grupo de 60 soldados, incluindo 5 oficiais, decidiu abaixar as armas e se entregar à organização islâmica. O incidente tomou lugar no distrito de Sangin, que é parte da província de Helmand, ao sul.
Entre diversas controvérsias, comentaristas revelaram o fato de que a guarnição permaneceu por 2 semanas sem nenhum apoio, combatendo sozinha. O comando regional da segurança afegã falhou em prover suporte aos soldados.
Uma situação similar aconteceu em outubro, quando 29 soldados de fronteira afegãos foram mortos durante três dias de combates com o Talibã. Por outro lado, em julho a falta de apoio material forçou mais de 100 soldados e policiais a se renderem, na guarnição da província de Badakhstan, no nordeste.
A situação de deterioração da segurança forçou os países ocidentais a estender a missão militar no Afeganistão, e até mesmo aumentar o numero de contingentes mandados à Ásia. Em semanas recentes, decisões nesse sentido foram tomadas pelos governos de Berlin, Londres e Washington.
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Re: AFEGANISTÃO
Invasão dos EUA completa 15 anos e afegãos dizem que americanos fracassaram
Cabul, 7 out (EFE).- Os talibãs rejeitaram de maneira enérgica a invasão dos Estados Unidos no Afeganistão, que nesta sexta-feira completa 15 anos, e asseguraram que Washington fracassou em todos seus objetivos no país asiático, desde a paz à governabilidade passando pela luta contra o narcotráfico.
"Vemos que tudo é o contrário do que prometeram os americanos. O Afeganistão é agora um dos países mais pobres do mundo; O Afeganistão quebrou o recorde de produção e exportação de ópio; em lugar de um regime democrático impuseram à população o governo mais corrupto do planeta", indicaram os talibãs em comunicado.
Os talibãs chamam o 7 de outubro de "dia negro" e exigem que os EUA abandone o país, além de permitir que "os afegãos escolham seu futuro por eles mesmos".
"O Emirado Islâmico do Afeganistão (como os próprios talibãs se chamam) condena a invasão americana nos termos mais enérgicos e após a conclusão do 15º aniversário da invasão, mais uma vez, pedimos que os invasores abandonem sua impiedosa invasão", afirmaram.
"Se não for assim, a nação afegã, sob o Emirado Islâmico, continuará sua legítima luta até o dia em que eles deixem o país, e esse momento não está longe", disse.
Os talibãs classificam a invasão dos EUA de "ilegal" porque os afegãos não estiveram por trás dos incidentes do 11 de setembro e insistiram no fracasso americano.
"Os Estados Unidos fracassaram em conseguir seus objetivos, tanto na reconstrução, em trazer a paz, a estabilidade e em eliminar os cultivos de papoula", afirmou à Agência Efe o porta-voz talibã, Zabihullah Mujahid.
"Se os americanos continuarem com a ocupação, nós não nos cansaremos, continuaremos a jihad (guerra santa) e estamos preparados para todo tipo de sacrifícios", manifestou.
A invasão no Afeganistão completa 15 anos em um momento de intensificação da guerra com os talibãs, que ganham terreno e estão desafiando o poder do Estado inclusive em capitais de província como Konduz (norte) ou Lashkar Gah (sul).
De acordo com fontes oficiais dos EUA, os insurgentes controlam aproximadamente um terço do país.
Quinze anos depois da invasão, os Estados Unidos mantém 9,8 mil soldados no Afeganistão em missão contra o terrorismo ou em combate, cuja a saída definitiva foi adiando por causa da intensificação da guerra.
No mês de julho, o presidente Barack Obama, anunciou que os EUA manterá 8,4 mil soldados em 2017 no Afeganistão, em vez dos 5,5 mil planejados.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ssaram.htm
Cabul, 7 out (EFE).- Os talibãs rejeitaram de maneira enérgica a invasão dos Estados Unidos no Afeganistão, que nesta sexta-feira completa 15 anos, e asseguraram que Washington fracassou em todos seus objetivos no país asiático, desde a paz à governabilidade passando pela luta contra o narcotráfico.
"Vemos que tudo é o contrário do que prometeram os americanos. O Afeganistão é agora um dos países mais pobres do mundo; O Afeganistão quebrou o recorde de produção e exportação de ópio; em lugar de um regime democrático impuseram à população o governo mais corrupto do planeta", indicaram os talibãs em comunicado.
Os talibãs chamam o 7 de outubro de "dia negro" e exigem que os EUA abandone o país, além de permitir que "os afegãos escolham seu futuro por eles mesmos".
"O Emirado Islâmico do Afeganistão (como os próprios talibãs se chamam) condena a invasão americana nos termos mais enérgicos e após a conclusão do 15º aniversário da invasão, mais uma vez, pedimos que os invasores abandonem sua impiedosa invasão", afirmaram.
"Se não for assim, a nação afegã, sob o Emirado Islâmico, continuará sua legítima luta até o dia em que eles deixem o país, e esse momento não está longe", disse.
Os talibãs classificam a invasão dos EUA de "ilegal" porque os afegãos não estiveram por trás dos incidentes do 11 de setembro e insistiram no fracasso americano.
"Os Estados Unidos fracassaram em conseguir seus objetivos, tanto na reconstrução, em trazer a paz, a estabilidade e em eliminar os cultivos de papoula", afirmou à Agência Efe o porta-voz talibã, Zabihullah Mujahid.
"Se os americanos continuarem com a ocupação, nós não nos cansaremos, continuaremos a jihad (guerra santa) e estamos preparados para todo tipo de sacrifícios", manifestou.
A invasão no Afeganistão completa 15 anos em um momento de intensificação da guerra com os talibãs, que ganham terreno e estão desafiando o poder do Estado inclusive em capitais de província como Konduz (norte) ou Lashkar Gah (sul).
De acordo com fontes oficiais dos EUA, os insurgentes controlam aproximadamente um terço do país.
Quinze anos depois da invasão, os Estados Unidos mantém 9,8 mil soldados no Afeganistão em missão contra o terrorismo ou em combate, cuja a saída definitiva foi adiando por causa da intensificação da guerra.
No mês de julho, o presidente Barack Obama, anunciou que os EUA manterá 8,4 mil soldados em 2017 no Afeganistão, em vez dos 5,5 mil planejados.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ssaram.htm
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Re: AFEGANISTÃO
Dezenas de soldados afegãos desapareceram durante treinamento nos EUA, diz Pentágono
Reuters internacional
06. Outubro 2016 - 14:45
Soldados dos Estados Unidos e Afeganistão durante encontro operacional na Califórnia. 20/08/2011 Courtesy Jennifer Grier/U.S. Army/Handout via REUTERS
(reuters_tickers)
Por Idrees Ali
WASHINGTON (Reuters) - Quarenta e quatro soldados afegãos visitando os Estados Unidos para receber treinamento militar desapareceram em menos de dois anos, supostamente na tentativa de morar e trabalhar ilegalmente no país, disseram autoridades do Pentágono.
Embora o número de desaparecidos seja relativamente pequeno, uma vez que cerca de 2.220 soldados afegãos receberam treinamento militar nos EUA desde 2007, os incidentes despertam questionamentos sobre a segurança e os procedimentos de verificação dos programas.
As deserções também podem causar constrangimento para o governo do presidente dos EUA, Barack Obama, que gastou bilhões de dólares treinando tropas do Afeganistão enquanto Washington tenta se retirar da custosa guerra de 15 anos.
A revelação pode dar combustível às críticas de apoiadores do candidato presidencial republicano Donald Trump, que já acusou o governo Obama de falhar na averiguação de imigrantes de países de maioria muçulmana e prometeu uma postura muito mais rígida se vencer a eleição de novembro.
Embora outros grupos de soldados estrangeiros visitando o país para receber treinamento militar tenham fugido em algumas ocasiões, um funcionário da Defesa dos EUA disse que a frequência dos desaparecimentos de militares afegãos é preocupante e "fora do normal".
Só de setembro para cá, oito soldados afegãos deixaram bases militares sem autorização, disse o porta-voz do Pentágono, Adam Stump, à Reuters. Ele informou que o número total de militares afegãos que desapareceram desde 15 de janeiro é de 44, cifra que não havia sido divulgada anteriormente.
"O Departamento de Defesa está estudando formas de aprimorar os critérios de seleção para treinamento de maneiras que irão reduzir a probabilidade de um indivíduo afegão evadir o treinamento intencionalmente nos EUA e partir sem autorização", disse Stump.
Os afegãos incluídos no programa de treinamento norte-americano são analisados para se ter certeza de que não cometeram abusos de direitos humanos e não são filiados a grupos militantes antes de terem permissão de entrar nos EUA, informou o porta-voz.
O funcionário da Defesa, que falou sob condição de anonimato, acrescentou que não existem indícios de que qualquer um dos foragidos cometeu crimes ou que representa uma ameaça aos EUA.
O Exército do Afeganistão foi infiltrado em algumas ocasiões por militantes do Taliban que realizaram ataques contra tropas norte-americanas e afegãs, mas tais incidentes se tornaram menos frequentes graças a medidas de segurança mais rígidas.
(Reportagem adicional de Julia Harte e Alana Wise)
http://www.swissinfo.ch/por/dezenas-de- ... o/42499030
Reuters internacional
06. Outubro 2016 - 14:45
Soldados dos Estados Unidos e Afeganistão durante encontro operacional na Califórnia. 20/08/2011 Courtesy Jennifer Grier/U.S. Army/Handout via REUTERS
(reuters_tickers)
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WASHINGTON (Reuters) - Quarenta e quatro soldados afegãos visitando os Estados Unidos para receber treinamento militar desapareceram em menos de dois anos, supostamente na tentativa de morar e trabalhar ilegalmente no país, disseram autoridades do Pentágono.
Embora o número de desaparecidos seja relativamente pequeno, uma vez que cerca de 2.220 soldados afegãos receberam treinamento militar nos EUA desde 2007, os incidentes despertam questionamentos sobre a segurança e os procedimentos de verificação dos programas.
As deserções também podem causar constrangimento para o governo do presidente dos EUA, Barack Obama, que gastou bilhões de dólares treinando tropas do Afeganistão enquanto Washington tenta se retirar da custosa guerra de 15 anos.
A revelação pode dar combustível às críticas de apoiadores do candidato presidencial republicano Donald Trump, que já acusou o governo Obama de falhar na averiguação de imigrantes de países de maioria muçulmana e prometeu uma postura muito mais rígida se vencer a eleição de novembro.
Embora outros grupos de soldados estrangeiros visitando o país para receber treinamento militar tenham fugido em algumas ocasiões, um funcionário da Defesa dos EUA disse que a frequência dos desaparecimentos de militares afegãos é preocupante e "fora do normal".
Só de setembro para cá, oito soldados afegãos deixaram bases militares sem autorização, disse o porta-voz do Pentágono, Adam Stump, à Reuters. Ele informou que o número total de militares afegãos que desapareceram desde 15 de janeiro é de 44, cifra que não havia sido divulgada anteriormente.
"O Departamento de Defesa está estudando formas de aprimorar os critérios de seleção para treinamento de maneiras que irão reduzir a probabilidade de um indivíduo afegão evadir o treinamento intencionalmente nos EUA e partir sem autorização", disse Stump.
Os afegãos incluídos no programa de treinamento norte-americano são analisados para se ter certeza de que não cometeram abusos de direitos humanos e não são filiados a grupos militantes antes de terem permissão de entrar nos EUA, informou o porta-voz.
O funcionário da Defesa, que falou sob condição de anonimato, acrescentou que não existem indícios de que qualquer um dos foragidos cometeu crimes ou que representa uma ameaça aos EUA.
O Exército do Afeganistão foi infiltrado em algumas ocasiões por militantes do Taliban que realizaram ataques contra tropas norte-americanas e afegãs, mas tais incidentes se tornaram menos frequentes graças a medidas de segurança mais rígidas.
(Reportagem adicional de Julia Harte e Alana Wise)
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Re: AFEGANISTÃO
EUA lançam maior bomba não-nuclear no Afeganistão
SÃO PAULO - Os militares norte-americanos soltaram a maior bomba não-nuclear no Afeganistão, informou a rede CNN citando fontes oficiais com conhecimento na missão. O ataque usando a GBU-43/B teria ocorrido às 19h locais (o que corresponde a 11h30 no horário de Brasília) desta quinta-feira (13).
De acordo com a reportagem, a bomba foi lançada de uma aeronave MC-130, operada pela Air Force Special Operations Command. A alegação é que o alvo seriam forças do Estado Islâmico.
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