TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Do jeito que a kôza anda, até protótipo do A/B tá valendo...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Talvez via Africa do Sul.Túlio escreveu:Do jeito que a kôza anda, até protótipo do A/B tá valendo...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
22 de Junho, 2015 - 15:40 ( Brasília )
“Nós vamos bater o martelo!” - MD aprova WAD e garante financiamento
Ministro da Defesa, Jaques Wagner fica satisfeito com o visor único de grande área do Gripen e está certo da aprovação do financiamento de compra dos caças da fabricante sueca SAAB
Em encontro com um dos dois oficiais da Força Aérea que participaram do treinamento de voo na Suécia, Jaques Wagner foi apresentado às principais funcionalidades do WAD, do inglês, wide area display, ou visor único de tela larga, que substituirá os três pequenos displays hoje em operação nos Gripen de versão C e D. O novo caça brasileiro, já será dotado desta tecnologia que visa ampliar a consciência situacional, ou seja, a percepção do piloto de todas as ameaças que estão em sua volta numa situação de combate.
Além da vantagem operacional militar, a adoção deste novo modelo de tela permitirá a participação da indústria brasileira em um dos itens de mais valor, dentre aqueles onde o Brasil poderá avançar dentro da pretendida transferência de tecnologia: os softwares embarcados. No caso do WAD, os de interação homem-máquina, ou HMI – Human-Machine Interface.
De maneira análoga à lógica aplicada aos nossos aparelhos celulares, um telefone de “teclinha” será sempre, apenas um telefone, enquanto um telefone touch screen, com função definida por software tem a capacidade de incorporar múltiplas funções, reprogramáveis a qualquer momento, de acordo com a evolução e desenvolvimento de novas aplicabilidades. No caso do Gripen, uma área sensível para a continuidade de seu desenvolvimento.
O ministro ficou satisfeito com o que viu, e pode compreender sob a ótica do piloto que opera o caça, que vantagens a decisão brasileira pelo WAD traz para a upgradabilidade, ou capacidade de atualização do Gripen NG.
Em um país que tem mantido seus caças de primeira linha em operação por, em média, 30 anos, a contínua modernização é vital para pelo menos minimizar as gritantes defazagens tecnológicas e operacionais.
Quanto ao trâmite contratual envolvendo Brasil e Suécia, para a produção das 36 aeronaves, sendo 28 do modelo equivalente ao E (monoposto), e 8 da versão F (biposto) ainda a ser desenvolvida, espera-se até o dia 24 de junho a ratificação do contrato de financiamento. Jaques Wagner é enfático na crença de que tudo se concretize, apesar do prazo apertado.
O pré-contrato de compra foi assinado em outubro de 2014, prevendo que em até oito meses o financiamento com o banco de fomento sueco SEK fosse ratificado. Para que se feche todo o processo de compra, ainda é necessário a votação no Senado para aprovação da negociação e do orçamento.
O receio da Força Aérea e das empresas brasileiras da base industrial de defesa envolvidas com a produção do Gripen, é que caso a aprovação e o contrato de financiamento não saiam até 24 de junho, todo o processo de negociação perca efeito, demandando que todos os termos do acordo da compra dos caças sejam reavaliados.
Sob o ponto de vista da END – Estratégia Nacional de Defesa, que pautou os critérios que pesaram na decisão, o adiamento ameaça a participação do Brasil no processo de desenvolvimento do Gripen NG com grave prejuizo à transferência de tecnologia almejada.
Queda de braço
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está determinado a reduzir as taxas de juros que já haviam sido fixadas e congeladas pelo acordo comercial assinado em 24 de outubro de 2014.
O ministro da indústria, comécio e inovação sueco, Mikael Damberg, interlocutor de Levy na disputa, afirma que não tem como rever os juros, a não ser que o contrato volte ao parlamento sueco e se inicie toda uma rodada de discussões e negociação. Neste caso, haveria impreterivelmente o atraso dos cronogramas de produção em curso, com postergação da chegada do primeiro dos 36 caças, hoje prevista para 2019, bem como de todas as demais entregas, até a última aeronave, esperada para 2024 pelo calendário atual.
O ministro Jacques Wagner reduz a contenda dos juros definindo-a como um “puxa-estica” natural, entre as duas partes, e afirmando que “não há nenhuma ameaça à decisão”.
“O contrato foi feito com seguro para as duas partes. Se subir [os juros] eles bancam, se baixar a gente banca. É óbvio que quando ele [o contrato] foi discutido, os juros estavam em um patamar, e agora estão em outro. Essa é a discussão. O que se está tentando é um ganho a mais no contrato de financiamento. A decisão nossa é de manter esse contrato, fazer a compra dos Gripen e fazer essa transferência de tecnologia”, garantiu o Ministro da Defesa.
A Saab já havia aceitado um pedido do governo brasileiro para reduzir de R$ 1 bilhão para R$ 200 milhões o valor do desembolso da primeira parcela, contribuindo com a decisão da presidente Dilma em assegurar a meta de 1,2% do superavit. Os demais R$ 800 milhões seriam distendidos no decorrer dos próximos anos.
O ministro Jaques Wagner conclui sua visão sobre a compra do Gripen dizendo que “essa operação é uma operação de dois países, de duas Forças Aéreas, e ela é boa para os dois lados, então é evidente que cada lado está compreendendo a dificuldade que o outro tem, e nós vamos seguir adiante.”
Conversa com o Ministro
WAD – WIDE AREA DISPLAY
Ministro Jaques Wagner: “O caça que o Brasil escolheu é algo do qual nosso povo pode se orgulhar. O painel dele é um painel produzido por uma empresa brasileira, a AEL, do Rio Grande do Sul, que tem uma parceria com tecnologia israelense, e ele é o estado-da-arte, pelo menos dessa tecnologia embarcada.”
INDÚSTRIA DE DEFESA
JW: “É preciso que as pessoas entendam que tudo que você faz na indústria de defesa acaba transbordando para a indústria comum. Tudo que a gente está aprendendo com o Gripen vai servir, por exemplo, para a Embraer desenvolver outros equipamentos, inclusive da aviação civil. Ele é fundamental. Efetivamente, a variável preponderante é a transferência de conhecimento e tecnologia.”
16 ANOS DE MINISTÉRIO DA DEFESA
JW: “Nessa data que marca os 16 anos do Ministério da Defesa, temos a oportunidade de refletirmos sobre as conquistas da sociedade brasileira em matéria de defesa, consubstanciadas na atuação deste ministério e das Forças Armadas, mas construídas em conjunto. A FAB está de parabéns. Foi muito competente de no dia do aniversário do Ministério da Defesa, está mostrando um equipamento que é a jóia da coroa da Força Aérea, porque falar em FAB, tem que se falar em caça, e aqui nós vamos ter um caça de primeiríssima qualidade, com alta capacidade de combate, com muita tecnologia, e que futuramente será produzido aqui, em território nacional.
É um dos nossos projetos estratégicos, e é bom que ele esteja aqui para a população ver [referindo-se à maquete exposta em Brasília e que percorrerá outras cidades]. É também imprescindível que continuemos a valorizar o mais importante recurso da defesa nacional: os militares brasileiros, que dedicam suas vidas ao Brasil com profissionalismo, competência e patriotismo.”
TRANFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
JW: “Nós temos empresas nacionais como Embraer, Akaer, SBTA, Atech, AEL, Mectron e Inbra, além do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão da Aeronáutica, que vão se beneficiar com a transferência de tecnologia. Eu acho que a gente tem que ter orgulho e bater no peito. Foram na verdade visionários, no caso aqui, Brigadeiros, gente que trabalhou na FAB, civis também evidentemente, que entenderam que o Brasil tinha que dominar essa tecnologia pela dimensão, pela grandeza do país.”
ORÇAMENTO
JW: “Quando você faz um projeto cujo curso é de 10, de 15, de 20 anos é difícil você imaginar que durante esses 10, 15, 20 anos você não vai ter nenhum obstáculo no caminho. O que não pode é ser descontinuado. Essa é a visão que adotamos na disputa que houve do orçamento, já que nós estamos em um ano de restrição. É eventualmente diminuir velocidade, mas não descontinuar o projeto, porque aí seria um prejuizo muito grande.”
http://www.defesanet.com.br/gripenbrazi ... nciamento/
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“Nós vamos bater o martelo!” - MD aprova WAD e garante financiamento
Ministro da Defesa, Jaques Wagner fica satisfeito com o visor único de grande área do Gripen e está certo da aprovação do financiamento de compra dos caças da fabricante sueca SAAB
Em encontro com um dos dois oficiais da Força Aérea que participaram do treinamento de voo na Suécia, Jaques Wagner foi apresentado às principais funcionalidades do WAD, do inglês, wide area display, ou visor único de tela larga, que substituirá os três pequenos displays hoje em operação nos Gripen de versão C e D. O novo caça brasileiro, já será dotado desta tecnologia que visa ampliar a consciência situacional, ou seja, a percepção do piloto de todas as ameaças que estão em sua volta numa situação de combate.
Além da vantagem operacional militar, a adoção deste novo modelo de tela permitirá a participação da indústria brasileira em um dos itens de mais valor, dentre aqueles onde o Brasil poderá avançar dentro da pretendida transferência de tecnologia: os softwares embarcados. No caso do WAD, os de interação homem-máquina, ou HMI – Human-Machine Interface.
De maneira análoga à lógica aplicada aos nossos aparelhos celulares, um telefone de “teclinha” será sempre, apenas um telefone, enquanto um telefone touch screen, com função definida por software tem a capacidade de incorporar múltiplas funções, reprogramáveis a qualquer momento, de acordo com a evolução e desenvolvimento de novas aplicabilidades. No caso do Gripen, uma área sensível para a continuidade de seu desenvolvimento.
O ministro ficou satisfeito com o que viu, e pode compreender sob a ótica do piloto que opera o caça, que vantagens a decisão brasileira pelo WAD traz para a upgradabilidade, ou capacidade de atualização do Gripen NG.
Em um país que tem mantido seus caças de primeira linha em operação por, em média, 30 anos, a contínua modernização é vital para pelo menos minimizar as gritantes defazagens tecnológicas e operacionais.
Quanto ao trâmite contratual envolvendo Brasil e Suécia, para a produção das 36 aeronaves, sendo 28 do modelo equivalente ao E (monoposto), e 8 da versão F (biposto) ainda a ser desenvolvida, espera-se até o dia 24 de junho a ratificação do contrato de financiamento. Jaques Wagner é enfático na crença de que tudo se concretize, apesar do prazo apertado.
O pré-contrato de compra foi assinado em outubro de 2014, prevendo que em até oito meses o financiamento com o banco de fomento sueco SEK fosse ratificado. Para que se feche todo o processo de compra, ainda é necessário a votação no Senado para aprovação da negociação e do orçamento.
O receio da Força Aérea e das empresas brasileiras da base industrial de defesa envolvidas com a produção do Gripen, é que caso a aprovação e o contrato de financiamento não saiam até 24 de junho, todo o processo de negociação perca efeito, demandando que todos os termos do acordo da compra dos caças sejam reavaliados.
Sob o ponto de vista da END – Estratégia Nacional de Defesa, que pautou os critérios que pesaram na decisão, o adiamento ameaça a participação do Brasil no processo de desenvolvimento do Gripen NG com grave prejuizo à transferência de tecnologia almejada.
Queda de braço
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está determinado a reduzir as taxas de juros que já haviam sido fixadas e congeladas pelo acordo comercial assinado em 24 de outubro de 2014.
O ministro da indústria, comécio e inovação sueco, Mikael Damberg, interlocutor de Levy na disputa, afirma que não tem como rever os juros, a não ser que o contrato volte ao parlamento sueco e se inicie toda uma rodada de discussões e negociação. Neste caso, haveria impreterivelmente o atraso dos cronogramas de produção em curso, com postergação da chegada do primeiro dos 36 caças, hoje prevista para 2019, bem como de todas as demais entregas, até a última aeronave, esperada para 2024 pelo calendário atual.
O ministro Jacques Wagner reduz a contenda dos juros definindo-a como um “puxa-estica” natural, entre as duas partes, e afirmando que “não há nenhuma ameaça à decisão”.
“O contrato foi feito com seguro para as duas partes. Se subir [os juros] eles bancam, se baixar a gente banca. É óbvio que quando ele [o contrato] foi discutido, os juros estavam em um patamar, e agora estão em outro. Essa é a discussão. O que se está tentando é um ganho a mais no contrato de financiamento. A decisão nossa é de manter esse contrato, fazer a compra dos Gripen e fazer essa transferência de tecnologia”, garantiu o Ministro da Defesa.
A Saab já havia aceitado um pedido do governo brasileiro para reduzir de R$ 1 bilhão para R$ 200 milhões o valor do desembolso da primeira parcela, contribuindo com a decisão da presidente Dilma em assegurar a meta de 1,2% do superavit. Os demais R$ 800 milhões seriam distendidos no decorrer dos próximos anos.
O ministro Jaques Wagner conclui sua visão sobre a compra do Gripen dizendo que “essa operação é uma operação de dois países, de duas Forças Aéreas, e ela é boa para os dois lados, então é evidente que cada lado está compreendendo a dificuldade que o outro tem, e nós vamos seguir adiante.”
Conversa com o Ministro
WAD – WIDE AREA DISPLAY
Ministro Jaques Wagner: “O caça que o Brasil escolheu é algo do qual nosso povo pode se orgulhar. O painel dele é um painel produzido por uma empresa brasileira, a AEL, do Rio Grande do Sul, que tem uma parceria com tecnologia israelense, e ele é o estado-da-arte, pelo menos dessa tecnologia embarcada.”
INDÚSTRIA DE DEFESA
JW: “É preciso que as pessoas entendam que tudo que você faz na indústria de defesa acaba transbordando para a indústria comum. Tudo que a gente está aprendendo com o Gripen vai servir, por exemplo, para a Embraer desenvolver outros equipamentos, inclusive da aviação civil. Ele é fundamental. Efetivamente, a variável preponderante é a transferência de conhecimento e tecnologia.”
16 ANOS DE MINISTÉRIO DA DEFESA
JW: “Nessa data que marca os 16 anos do Ministério da Defesa, temos a oportunidade de refletirmos sobre as conquistas da sociedade brasileira em matéria de defesa, consubstanciadas na atuação deste ministério e das Forças Armadas, mas construídas em conjunto. A FAB está de parabéns. Foi muito competente de no dia do aniversário do Ministério da Defesa, está mostrando um equipamento que é a jóia da coroa da Força Aérea, porque falar em FAB, tem que se falar em caça, e aqui nós vamos ter um caça de primeiríssima qualidade, com alta capacidade de combate, com muita tecnologia, e que futuramente será produzido aqui, em território nacional.
É um dos nossos projetos estratégicos, e é bom que ele esteja aqui para a população ver [referindo-se à maquete exposta em Brasília e que percorrerá outras cidades]. É também imprescindível que continuemos a valorizar o mais importante recurso da defesa nacional: os militares brasileiros, que dedicam suas vidas ao Brasil com profissionalismo, competência e patriotismo.”
TRANFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
JW: “Nós temos empresas nacionais como Embraer, Akaer, SBTA, Atech, AEL, Mectron e Inbra, além do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão da Aeronáutica, que vão se beneficiar com a transferência de tecnologia. Eu acho que a gente tem que ter orgulho e bater no peito. Foram na verdade visionários, no caso aqui, Brigadeiros, gente que trabalhou na FAB, civis também evidentemente, que entenderam que o Brasil tinha que dominar essa tecnologia pela dimensão, pela grandeza do país.”
ORÇAMENTO
JW: “Quando você faz um projeto cujo curso é de 10, de 15, de 20 anos é difícil você imaginar que durante esses 10, 15, 20 anos você não vai ter nenhum obstáculo no caminho. O que não pode é ser descontinuado. Essa é a visão que adotamos na disputa que houve do orçamento, já que nós estamos em um ano de restrição. É eventualmente diminuir velocidade, mas não descontinuar o projeto, porque aí seria um prejuizo muito grande.”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
23 de Junho, 2015 - 09:30 ( Brasília )
França perde espaço para Suécia na corrida armamentista Indiana
Por - Sanjeev Miglani e Mike Collett-White
Tradução, adaptação e edição - Nicholle Murmel
No dia dez (10) de junho, Índia e Suécia negociaram acerca de uma atuação maior das empresas nórdicas no setor de defesa indiano, incluíndo aeronaves de caça estimadas em bilhões de dólares, após o retrocesso de um acordo com a francesa Dassault.
A companhia sueca Saab retornou à corrida para equipar os esquadrões obsoletos da Força Aérea indiana após o primeiro-ministro, Narendra Modi, ter assinado acordo para a aquisição de 36 unidades do caça francês Rafale em vez de 126 como previsto anteriormente. O motivo foi a diminuição de custos.
A Saab ofereceu produção local do seu monomotor Gripen, dentro do proframa “feito na Índia” de Modi, depois de outra proposta sueca ter sido rejeitada em favor da aeronave francesa.
O Ministro da Defesa sueco, Peter Hultqvist, participou de negociações com membros do governo indiano em Nova Deli, e – após um hiato de quatro anos – deveria se encontrar com o ministro da defesa indiano, Manohar Parrikar, para retomar as conversas acerca do fornecimento de equipamentos para o setor.
Para Navtej Sarna, secretário do Ministério de Relações Exteriores indiano, com Nova Deli permitindo participação estrangeira de até 49% na área de defesa, a Estocolmo se volta para o país asiático como base industrial.
Um representante do MD indiano declarou que a Suécia demonstrou interesse em se envolver com uma variedade de produtos militares para além de aeronaves, por exemplo estaleiros no país onde serão construídas as novas gerações de navios de superfície e submarinos para a Marinha indiana.
“Eles são muito favoráveis a fazer negócios aqui”, declarou o representante, que não quis ser identificado, conforme política do MD.
A Saab não quis comentar a oferta do Gripen para a Índia, afirmando que prefere esperar que o país revele quaisquer planos futuros de aquisição.
Entre 2010 e 2014, a Índia foi o maior comprador de armas, de acordo com dados do SIPRI. (Stockholm International Peace Research Institute ). O país importou três vezes mais armamentos do que a China para equipar suas forças para uma guerra de duas frentes, uma delas com o Paquistão.
Assim como a França e a Suécia, os Estados Unidos também têm participação ativa no setor de defesa indiano, e foram um dos três maiores fornecedores de armamentos para o país nos últimos três anos, em parte para fazer frente à tradicional hegemonia da Rússia no mercado de Nova Deli.
Mas o ministro Modi prometeu acabar com a dependência indiana da importação de armamentos, alegando que ela enfraquece a autonomia estratégica nacional, e prometeu ainda construir uma base industrial de defesa.
A falha francesa
Um dos motivos pelos quais o acordo com a Dassault travou foi a incapacidade de a companhia francesa e a parceira estatal indiana, a Hindustan Aeronautics, concordarem com os termos, que previam que 108 das 126 aeronaves Rafale seriam fabricadas em solo indiano.
O presidente da Saab India, Lars-Olof Lindgren, disse em entrevista ao portal especializado indiano StartPost ano passado, que a empresa já havia feito prospecções para uma linha de montagem do Gripen no país. “Já temos um plano de fabricação na Índia para nossa aeronave”, disse. “Já temos os projetos para uma fábrica... Como ela seria e como seria o fluxo de produção. Também planejamos que subsidiárias ficassem na mesma área”.
A Força Aérea Indiana afirma que precisa de 42 esquadrões para enfrentar a ameaça de rivais com armas atômicas – Paquistão e China – mas por conta dos anos de atraso e restrição orçamentária, a meta atual é de 34 esquadrções, cada um com cerca de 18 aeronaves. A razão principal para os planos mais modestos é que, uma aeronave de combate leve (LCA na sigla em inglês) 100% nacional ainda não está nem perto de ser realidade, mesmo 32 anos após o projeto ser proposto.
A Saab ofereceu ajudar no desenvolvimento de uma nova versão do LCA, que o governo de Modi diz ainda ser a maior prioridade da Força Aérea no longo-prazo.
O ministro da Defesa Parrikar disse ao Parlamento indiano em março deste ano que os parâmetros para o LCA eram melhores do que o de concorrentes estrangeiros em termos de propulsão e velocidade. A única aeronave com aspectos técnicos melhores foi o Gripen sueco apesar do custo ser maior, afirmou o ministro.
“O governo não vai abandonar a iniciativa do LCA, seria suicídio político”, disse o vice-Marechal Manmohan Bahadur. “Eles podem, no entanto, buscar apoio de fontes externas, para os componentes aviônicos, etc”.
fonte: REUTERS
http://www.defesanet.com.br/gripen/noti ... -Indiana-/
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França perde espaço para Suécia na corrida armamentista Indiana
Por - Sanjeev Miglani e Mike Collett-White
Tradução, adaptação e edição - Nicholle Murmel
No dia dez (10) de junho, Índia e Suécia negociaram acerca de uma atuação maior das empresas nórdicas no setor de defesa indiano, incluíndo aeronaves de caça estimadas em bilhões de dólares, após o retrocesso de um acordo com a francesa Dassault.
A companhia sueca Saab retornou à corrida para equipar os esquadrões obsoletos da Força Aérea indiana após o primeiro-ministro, Narendra Modi, ter assinado acordo para a aquisição de 36 unidades do caça francês Rafale em vez de 126 como previsto anteriormente. O motivo foi a diminuição de custos.
A Saab ofereceu produção local do seu monomotor Gripen, dentro do proframa “feito na Índia” de Modi, depois de outra proposta sueca ter sido rejeitada em favor da aeronave francesa.
O Ministro da Defesa sueco, Peter Hultqvist, participou de negociações com membros do governo indiano em Nova Deli, e – após um hiato de quatro anos – deveria se encontrar com o ministro da defesa indiano, Manohar Parrikar, para retomar as conversas acerca do fornecimento de equipamentos para o setor.
Para Navtej Sarna, secretário do Ministério de Relações Exteriores indiano, com Nova Deli permitindo participação estrangeira de até 49% na área de defesa, a Estocolmo se volta para o país asiático como base industrial.
Um representante do MD indiano declarou que a Suécia demonstrou interesse em se envolver com uma variedade de produtos militares para além de aeronaves, por exemplo estaleiros no país onde serão construídas as novas gerações de navios de superfície e submarinos para a Marinha indiana.
“Eles são muito favoráveis a fazer negócios aqui”, declarou o representante, que não quis ser identificado, conforme política do MD.
A Saab não quis comentar a oferta do Gripen para a Índia, afirmando que prefere esperar que o país revele quaisquer planos futuros de aquisição.
Entre 2010 e 2014, a Índia foi o maior comprador de armas, de acordo com dados do SIPRI. (Stockholm International Peace Research Institute ). O país importou três vezes mais armamentos do que a China para equipar suas forças para uma guerra de duas frentes, uma delas com o Paquistão.
Assim como a França e a Suécia, os Estados Unidos também têm participação ativa no setor de defesa indiano, e foram um dos três maiores fornecedores de armamentos para o país nos últimos três anos, em parte para fazer frente à tradicional hegemonia da Rússia no mercado de Nova Deli.
Mas o ministro Modi prometeu acabar com a dependência indiana da importação de armamentos, alegando que ela enfraquece a autonomia estratégica nacional, e prometeu ainda construir uma base industrial de defesa.
A falha francesa
Um dos motivos pelos quais o acordo com a Dassault travou foi a incapacidade de a companhia francesa e a parceira estatal indiana, a Hindustan Aeronautics, concordarem com os termos, que previam que 108 das 126 aeronaves Rafale seriam fabricadas em solo indiano.
O presidente da Saab India, Lars-Olof Lindgren, disse em entrevista ao portal especializado indiano StartPost ano passado, que a empresa já havia feito prospecções para uma linha de montagem do Gripen no país. “Já temos um plano de fabricação na Índia para nossa aeronave”, disse. “Já temos os projetos para uma fábrica... Como ela seria e como seria o fluxo de produção. Também planejamos que subsidiárias ficassem na mesma área”.
A Força Aérea Indiana afirma que precisa de 42 esquadrões para enfrentar a ameaça de rivais com armas atômicas – Paquistão e China – mas por conta dos anos de atraso e restrição orçamentária, a meta atual é de 34 esquadrções, cada um com cerca de 18 aeronaves. A razão principal para os planos mais modestos é que, uma aeronave de combate leve (LCA na sigla em inglês) 100% nacional ainda não está nem perto de ser realidade, mesmo 32 anos após o projeto ser proposto.
A Saab ofereceu ajudar no desenvolvimento de uma nova versão do LCA, que o governo de Modi diz ainda ser a maior prioridade da Força Aérea no longo-prazo.
O ministro da Defesa Parrikar disse ao Parlamento indiano em março deste ano que os parâmetros para o LCA eram melhores do que o de concorrentes estrangeiros em termos de propulsão e velocidade. A única aeronave com aspectos técnicos melhores foi o Gripen sueco apesar do custo ser maior, afirmou o ministro.
“O governo não vai abandonar a iniciativa do LCA, seria suicídio político”, disse o vice-Marechal Manmohan Bahadur. “Eles podem, no entanto, buscar apoio de fontes externas, para os componentes aviônicos, etc”.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não vejo movimentação qualquer por arte do congresso para autorizar o financiamento até amanhã.
Brava Gente, Brasileira!!!
- saullo
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Pelo jeito não vão assinar, já que pediram o recálculo da taxa de juros do contrato, o que vai atrasar essa assinatura.
É um belo pretexto para não assinar nada, aí não tem que pagar nada por agora, pois o contrato terá que ser revisto pelo Parlamento Sueco.
Se for revisto com celeridade, beleza.
Vejo isso como uma manobra para ganhar tempo com os pagamentos, de forma a se atrasar o início dos desembolsos.
E a defesa do país que se dane.
Abraços
É um belo pretexto para não assinar nada, aí não tem que pagar nada por agora, pois o contrato terá que ser revisto pelo Parlamento Sueco.
Se for revisto com celeridade, beleza.
Vejo isso como uma manobra para ganhar tempo com os pagamentos, de forma a se atrasar o início dos desembolsos.
E a defesa do país que se dane.
Abraços
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
E a palhaçada continua.BrasilPotência escreveu:Não vejo movimentação qualquer por arte do congresso para autorizar o financiamento até amanhã.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Isso só pode ser obra do Super Joaquim Levy.
Agradeça eternamente a ele, Bolovo.
Agradeça eternamente a ele, Bolovo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Já pensaram se o Tio Sam fizer uma proposta absolutamente irrecusável pelos Vespões?
Difícil? Sim. Impossível? Não.
Seria engraçado...
Att.
Difícil? Sim. Impossível? Não.
Seria engraçado...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Nunca seremos um país sério... Mandamos os pilotos à Suécia e depois fazemos isso. Que papelão. Com esse ministro mãos de tesoura, até agora, só piorou... Acho que é a hora de verdade pras FA's espremerem os ratos de Brasília e cobrar essa assinatura. Espero queimar a língua.
Brava Gente, Brasileira!!!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Botaram a culpa na faxineira. Esqueceram de quem esculhambou a casa?BrasilPotência escreveu:Nunca seremos um país sério... Mandamos os pilotos à Suécia e depois fazemos isso. Que papelão. Com esse ministro mãos de tesoura, até agora, só piorou... Acho que é a hora de verdade pras FA's espremerem os ratos de Brasília e cobrar essa assinatura. Espero queimar a língua.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Negativo, não esqueci de nenhum ponto, da farra toda... Apenas critico quem está tentando barrar aquele que, talvez, fosse o projeto que iria colocar a nossa indústria de defesa em outro patamar. Economizar 1 bi em 25 anos? É para rir... Isso é dinheiro de pinga de tantos casos de corrupção que surgem. E pergunto, com tantos ajustes, pq a máquina pública não será reduzida? Pelo contrário, é inflada a cada dia. Ora que espécie de faxineiro é esse? 39 ministérios? Bobeiraaaa. Vamos voltar ao tema do "sonho" dos caças novos.nveras escreveu:Botaram a culpa na faxineira. Esqueceram de quem esculhambou a casa?BrasilPotência escreveu:Nunca seremos um país sério... Mandamos os pilotos à Suécia e depois fazemos isso. Que papelão. Com esse ministro mãos de tesoura, até agora, só piorou... Acho que é a hora de verdade pras FA's espremerem os ratos de Brasília e cobrar essa assinatura. Espero queimar a língua.
Brava Gente, Brasileira!!!
- FCarvalho
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Em primeiro, no caso da não assinatura deste contrato de financiamento para o Gripen NG, mediante a não autorização do congresso, responsabilize-se em primeiro lugar, e antes de qualquer um, a cmte em chefe das ffaa, que não por acaso, é também chefe do ministro mãos de tesoura, que só faz o que ela autoriza e/ou quer. E de outra forma não seria. Alegar desconhecimento da questão ou imposições restritivas orçamentárias não é mais argumento para se tomar este tipo de ação, visto o corte do MD, que não foi pouca coisa.
E segundo, creditar-se mais essa lambança internacional ao total desprezo e indiferença, isso mesmo desprezo e indiferença, que a cmte em chefe das ffaa's nutre não só pelo assunto defesa, como pelas ffaa's em si, posto que já está mais que provado que ela tem, e assume cada vez mais, atitudes passionais, no trato das questões relativas à pasta da defesa e com os militares. Pode-se por também na conta da mesma os mesmos sentimentos acima em relação às nossas relações internacionais. Ela é uma burrucrata estatal imperdigada de carreira, e nada mais lhe incomoda do que de tratar com fatos reais, pessoas reais, e principalmente, problemas reais.
Terceiro e por fim, diga-se que se ainda temos ffaa's é porque, e só porque, a constituição federal lhe graceja com a pertença indissolúvel ao corpo do Estado brasileiro, e proíbe expressamente qualquer tentativa no sentido contrário, seja de sua secessão do mesmo, com vista a sua extinção ou a transformação em qualquer outra coisa diferente daquela que lhe é destinada no texto constitucional. Pois sabemos que, no que dependesse única e exclusivamente de uma e outras cabeças no Planalto, já não teríamos ffaa's tal como as conhecemos há muito tempo.
Ainda bem que neste país só os governos, suas ideologices, hipocrisias e personagem, e o tempo, passam.
abs.
E segundo, creditar-se mais essa lambança internacional ao total desprezo e indiferença, isso mesmo desprezo e indiferença, que a cmte em chefe das ffaa's nutre não só pelo assunto defesa, como pelas ffaa's em si, posto que já está mais que provado que ela tem, e assume cada vez mais, atitudes passionais, no trato das questões relativas à pasta da defesa e com os militares. Pode-se por também na conta da mesma os mesmos sentimentos acima em relação às nossas relações internacionais. Ela é uma burrucrata estatal imperdigada de carreira, e nada mais lhe incomoda do que de tratar com fatos reais, pessoas reais, e principalmente, problemas reais.
Terceiro e por fim, diga-se que se ainda temos ffaa's é porque, e só porque, a constituição federal lhe graceja com a pertença indissolúvel ao corpo do Estado brasileiro, e proíbe expressamente qualquer tentativa no sentido contrário, seja de sua secessão do mesmo, com vista a sua extinção ou a transformação em qualquer outra coisa diferente daquela que lhe é destinada no texto constitucional. Pois sabemos que, no que dependesse única e exclusivamente de uma e outras cabeças no Planalto, já não teríamos ffaa's tal como as conhecemos há muito tempo.
Ainda bem que neste país só os governos, suas ideologices, hipocrisias e personagem, e o tempo, passam.
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- saullo
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Desde ontem ela está é preocupada com a mandioca...
Deprimente.
Abraços
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
E também com as mulheres sapiens. Não se referia a ela, logicamente, mais enquadrada na espécie mulheres ignorantis.saullo escreveu:Desde ontem ela está é preocupada com a mandioca...
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Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.