Galina escreveu:knigh7 escreveu:
O alcance dos mísseis com motor foguete leva-se em conta o "burn out" (quando não há mais combustível). Por exemplo, no caso do AIM 120, a 36 mil pés, ele nessa fase ele perde 25% da velocidade a cada 25 segundos.
Já com ramjet, a velocidade do míssil é controlada de acordo com a distância para o alvo (quanto mais distante, mais ele economiza energia para assim evitar o burn out e aí garantir a efetividade). No Meteor, é a EPCU que controla isso.
O alcance do AIM 120B fica entre 30 a 45MN e MBDA alega que o Meteor tem um alcance efetivo entre 3 a 5 vezes que essa versão. O alcance da versão "D" que é 50% maior do que a "C-7", fica por volta de 180km.
Com base nesses dados, mesmo levando em conta a "margem de erro", sem dúvida o Meteor tem um alcance efetivo maior que o AIM 120D.
E o mesmo se dá com relação ao Vympel R77-1.
Não sabia disso. É bom demais saber que teremos o Meteor.
Mas, ainda tenho duas ponderações quanto a ele e outros da nova geração: a) se será ou não necessário que o lançador atue como guia num momento inicial (funcionando como um semi ativo); b) se, na prática, isso não implicará apenas que o defensor terá que antecipar as medidas evasivas. Ou seja, ao invés de se preocupar lá pelas 25/30 nm, ele simplesmente começaria o movimento defensivo antes.
Curioso com isso.
Túlio escreveu:Eu idem.
Só agora a noite entrei no fórum.
O Meteor é dotado de um inercial que o leva para uma área próxima que o alvo estaria no momento do disparo e aí realizar a busca com seu radar ativo.
Cabe ao caça emissor, eventuais correções de rota via datalink.
Ou seja, essas perguntas que vc fez, vai depender do comportamento do caça adversário. Se o caça mantém o curso, não vai ser necessárias atualizações, ou seja, acabar sendo um radar semiativo. O Meteor vai chegar numa área provável e daí o radar dele faz o resto.
Mas a Força Aérea emissora do míssil (na guerra moderna trabalha-se num ambiente NCW, e espero que na próxima década as nossas FFAA tenham desenvolvido mais esta potencialidade)vai ter de acompanhar aonde está o caça.
Um sistema extremamente importante do GripenNG é o IRST SkyGuard. Esse IRST é derivado do Pirate que equipa os Typhoons. O alcance dele varia entre 100km (aeronave adversária de frente) a 145km(aeronave adversária se evadindo).
Pela capacidade desse IRST, é alta a probabilidade do GripenNG acompanhar o adversário apenas de modo passivo e efetuar eventuais correções via datalink, ou seja, levando que o adversário só perceba o alvejamento na fase final. Bem depois na No-Scape Zone.
É importante ressaltar que o IRST não é e nem precisa ser preciso quanto ao alvo. O IRST deve levar o míssil ativo até uma região onde ele já possa adquirir o alvo no seu radar.
Isso que eu venho colocando de alguns de posts para cá sobre o Meteor, bem como a capacidade do IRST SkyGuard foram que me levaram a ficar extremamente entusiasmado com a notícia que recebi do Meteor para a FAB.
Nós vamos ter um caça muito bom de briga.