TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Second Hungarian Gripen crashes at domestic air base
By: Beth Stevenson
London
Source: Flightglobal.com
15:02 11 Jun 2015
Hungarian media claims one of the nation’s Saab Gripens has crashed – the second in less than a month – leading to reports that Budapest has grounded its fleet until further notice.
The single-seater C-model is said to have crashed near Kecskemét air base in Hungary, although the pilot managed to eject from the aircraft and is in hospital in a stable condition, according to local media.
News outlet Hungary Today has revealed that Lt Gen Zoltán Orosz, deputy chief of the defence staff, reports that Maj Sándor Kádár was on a training run on 10 June when he reported that the Gripen’s forward landing gear was not working.
Kádár then attempted a belly landing and ejected when he lost control of the aircraft.
Orosz says the aircraft is likely to be repairable, but the whole fleet will now be inspected, Hungary Today says.
Although the two events are not believed to be linked, the crash follows an incident involving a Gripen D that crashed on 19 May while landing at Cáslav air base in the Czech Republic. The fighter was participating in multinational exercise Lion Effort at the time, and both pilots of the two-seater variant ejected from the aircraft unharmed.
Pictures emerged on Twitter after the event showing the crashed Gripen D off the end of the runway at Cáslav. The mishap marked the first non-Swedish air force Gripen crash, Flightglobal’s MiliCAS database shows.
The leased fleet of Hungarian Gripens consisted of 12 C-models and 2 D-models prior to the incidents.
http://www.flightglobal.com/news/articl ... se-413402/
By: Beth Stevenson
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Source: Flightglobal.com
15:02 11 Jun 2015
Hungarian media claims one of the nation’s Saab Gripens has crashed – the second in less than a month – leading to reports that Budapest has grounded its fleet until further notice.
The single-seater C-model is said to have crashed near Kecskemét air base in Hungary, although the pilot managed to eject from the aircraft and is in hospital in a stable condition, according to local media.
News outlet Hungary Today has revealed that Lt Gen Zoltán Orosz, deputy chief of the defence staff, reports that Maj Sándor Kádár was on a training run on 10 June when he reported that the Gripen’s forward landing gear was not working.
Kádár then attempted a belly landing and ejected when he lost control of the aircraft.
Orosz says the aircraft is likely to be repairable, but the whole fleet will now be inspected, Hungary Today says.
Although the two events are not believed to be linked, the crash follows an incident involving a Gripen D that crashed on 19 May while landing at Cáslav air base in the Czech Republic. The fighter was participating in multinational exercise Lion Effort at the time, and both pilots of the two-seater variant ejected from the aircraft unharmed.
Pictures emerged on Twitter after the event showing the crashed Gripen D off the end of the runway at Cáslav. The mishap marked the first non-Swedish air force Gripen crash, Flightglobal’s MiliCAS database shows.
The leased fleet of Hungarian Gripens consisted of 12 C-models and 2 D-models prior to the incidents.
http://www.flightglobal.com/news/articl ... se-413402/
Triste sina ter nascido português
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Brasil receberá 9,1 bilhões de dólares em projetos de compensação
Mais de 350 profissionais brasileiros também irão atuar na Suécia
Publicado: 11/06/2015 16:23h
Fonte: Agência Força Aérea
Caças serão fabricados no Brasil e na Suécia Sargento Johnson Barros / Agência Força Aérea
O projeto de aquisição dos caças Gripen NG vai gerar 9,1 bilhões de dólares em compensações para o Brasil. A informação é do Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, do Departamento de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa.
"É fácil simplesmente ir ao mercado e comprar novas aeronaves. Mas a Estratégia Nacional de Defesa prevê capacitar a indústria nacional, e nós temos que fazer isso", afirmou. As compensações beneficiam as empresas brasileiras Embraer, Akaer, SBTA, Atech, AEL, Mectron e Inbra, além do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão da Aeronáutica.
Uma maquete em tamanho real do Gripen NG está em exposição até o próximo domingo na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Projeto do Gripen NG tem participação brasileira Sargento Johnson Barros / Agência Força AéreaO valor de US$ 9,1 bilhões é alcançado com o somatório dos chamados projetos de offset, compensações de natureza industrial, tecnológica ou comercial negociadas em contratos da FAB com empresas estrangeiras.
No caso do Gripen NG, de acordo com o Brigadeiro Crepaldi, os engenheiros e técnicos daqui vão atuar em áreas inéditas para os profissionais brasileiros. "Nós discutimos com a indústria tudo o que precisamos ter", explicou. A Embraer irá atuar no desenvolvimento da fuselagem, nos ensaios de fadiga e nos testes das aeronaves, além de realizar a fabricação no Brasil. A Akaer, empresa de São José dos Campos (SP), atuará no desenvolvimento de partes da estrutura, tanto em metal quanto em materiais compostos, mais leves. A Inbra vai participar da produção da estrutura.
Também em São José dos Campos (SP), a Mectron irá integrar armamentos e sistemas de comunicação de dados, enquanto a AEL, de Porto Alegre (RS), vai atuar na área dos sistemas de bordo. Por fim, o DCTA irá participar da certificação do Gripen NG, análise operacional e desenvolvimento conceitual.
O Brigadeiro ressaltou ainda que 357 profissionais brasileiros vão trabalhar na Suécia entre 2015 e 2021, atuando desde o desenvolvimento da aeronave até testes de protótipo e na construção. Das 36 aeronaves, treze serão fabricadas por suecos, oito por brasileiros na Suécia e quinze no Brasil. As entregas à FAB acontecerão entre 2019 e 2024.
Jato AT-26 foi fabricado sob licença no Brasil Sargento Johnson Barros / Agência Força AéreaDe jatos de combate a aviões comerciais
A história de desenvolvimento de aeronaves no Brasil foi marcada por processos de cooperação coordenados pela Força Aérea. O primeiro jato fabricado por aqui, o Xavante, saiu da fábrica da Embraer em São José dos Campos em setembro de 1971. Na época, coube aos brasileiros apenas adquirir a licença de produção do jato, já fabricado na Itália dez anos antes.
Foram produzidas 182 unidades pela Embraer, sendo 167 para a FAB, nove para o Paraguai e seis para o Togo. A licença de compra também incluiu a capacitação de engenheiros e técnicos brasileiros na Itália, onde aprenderam a trabalhar com tecnologias então inéditas.
Treinadores T-27 Tucano, utilizados em 15 países Sargento Johnson Barros / Agência Força Aérea
Menos de nove anos depois, em agosto de 1980, o treinador Tucano era apresentado pela empresa brasileira. O projeto nacional incluía novidades trazidas pelo Xavante, como a cabine para dois pilotos sentados um na frente do outro, como nas aeronaves de caça. O Tucano foi também o primeiro treinador turboélice a contar com assentos ejetáveis. O modelou foi adotado por 15 forças aéreas do mundo, entre elas as do Brasil, da França e do Reino Unido.
Nos anos 80, a parceria com a Itália seria repetida, mas já em outro nível. O Brasil seria responsável pelo desenvolvimento de 1/3 do jato de ataque AMX.
Caça A-1. projeto ítalo-brasileiro Sargento Bruno Batista / Agência Força AéreaCoube à Embraer o desenvolvimento e a fabricação das asas, tomadas de ar do motor, estabilizadores horizontais, cabides de armas e tanques de combustível. Além disso, a Embraer participou do projeto dos sistemas de trem de pouso, navegação e ataque, comandos de voo e controle de armamentos. Dois protótipos de ensaio em voo foram construídos e testados no Brasil.
Jato civil Embraer 145 para 50 passageiros Embraer
O primeiro voo ocorreu em 1985. Em 1989, quando a primeira unidade da aeronave de combate foi entregue à FAB, a empresa já se concentrava no desenvolvimento do ERJ 145: o primeiro jato comercial a ser fabricado no Brasil. Vinte anos depois, em 2009, mais de 1.100 aeronaves do tipo voavam em todos os continentes.
http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/2 ... %A7%C3%A3o
Mais de 350 profissionais brasileiros também irão atuar na Suécia
Publicado: 11/06/2015 16:23h
Fonte: Agência Força Aérea
Caças serão fabricados no Brasil e na Suécia Sargento Johnson Barros / Agência Força Aérea
O projeto de aquisição dos caças Gripen NG vai gerar 9,1 bilhões de dólares em compensações para o Brasil. A informação é do Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, do Departamento de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa.
"É fácil simplesmente ir ao mercado e comprar novas aeronaves. Mas a Estratégia Nacional de Defesa prevê capacitar a indústria nacional, e nós temos que fazer isso", afirmou. As compensações beneficiam as empresas brasileiras Embraer, Akaer, SBTA, Atech, AEL, Mectron e Inbra, além do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão da Aeronáutica.
Uma maquete em tamanho real do Gripen NG está em exposição até o próximo domingo na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Projeto do Gripen NG tem participação brasileira Sargento Johnson Barros / Agência Força AéreaO valor de US$ 9,1 bilhões é alcançado com o somatório dos chamados projetos de offset, compensações de natureza industrial, tecnológica ou comercial negociadas em contratos da FAB com empresas estrangeiras.
No caso do Gripen NG, de acordo com o Brigadeiro Crepaldi, os engenheiros e técnicos daqui vão atuar em áreas inéditas para os profissionais brasileiros. "Nós discutimos com a indústria tudo o que precisamos ter", explicou. A Embraer irá atuar no desenvolvimento da fuselagem, nos ensaios de fadiga e nos testes das aeronaves, além de realizar a fabricação no Brasil. A Akaer, empresa de São José dos Campos (SP), atuará no desenvolvimento de partes da estrutura, tanto em metal quanto em materiais compostos, mais leves. A Inbra vai participar da produção da estrutura.
Também em São José dos Campos (SP), a Mectron irá integrar armamentos e sistemas de comunicação de dados, enquanto a AEL, de Porto Alegre (RS), vai atuar na área dos sistemas de bordo. Por fim, o DCTA irá participar da certificação do Gripen NG, análise operacional e desenvolvimento conceitual.
O Brigadeiro ressaltou ainda que 357 profissionais brasileiros vão trabalhar na Suécia entre 2015 e 2021, atuando desde o desenvolvimento da aeronave até testes de protótipo e na construção. Das 36 aeronaves, treze serão fabricadas por suecos, oito por brasileiros na Suécia e quinze no Brasil. As entregas à FAB acontecerão entre 2019 e 2024.
Jato AT-26 foi fabricado sob licença no Brasil Sargento Johnson Barros / Agência Força AéreaDe jatos de combate a aviões comerciais
A história de desenvolvimento de aeronaves no Brasil foi marcada por processos de cooperação coordenados pela Força Aérea. O primeiro jato fabricado por aqui, o Xavante, saiu da fábrica da Embraer em São José dos Campos em setembro de 1971. Na época, coube aos brasileiros apenas adquirir a licença de produção do jato, já fabricado na Itália dez anos antes.
Foram produzidas 182 unidades pela Embraer, sendo 167 para a FAB, nove para o Paraguai e seis para o Togo. A licença de compra também incluiu a capacitação de engenheiros e técnicos brasileiros na Itália, onde aprenderam a trabalhar com tecnologias então inéditas.
Treinadores T-27 Tucano, utilizados em 15 países Sargento Johnson Barros / Agência Força Aérea
Menos de nove anos depois, em agosto de 1980, o treinador Tucano era apresentado pela empresa brasileira. O projeto nacional incluía novidades trazidas pelo Xavante, como a cabine para dois pilotos sentados um na frente do outro, como nas aeronaves de caça. O Tucano foi também o primeiro treinador turboélice a contar com assentos ejetáveis. O modelou foi adotado por 15 forças aéreas do mundo, entre elas as do Brasil, da França e do Reino Unido.
Nos anos 80, a parceria com a Itália seria repetida, mas já em outro nível. O Brasil seria responsável pelo desenvolvimento de 1/3 do jato de ataque AMX.
Caça A-1. projeto ítalo-brasileiro Sargento Bruno Batista / Agência Força AéreaCoube à Embraer o desenvolvimento e a fabricação das asas, tomadas de ar do motor, estabilizadores horizontais, cabides de armas e tanques de combustível. Além disso, a Embraer participou do projeto dos sistemas de trem de pouso, navegação e ataque, comandos de voo e controle de armamentos. Dois protótipos de ensaio em voo foram construídos e testados no Brasil.
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O primeiro voo ocorreu em 1985. Em 1989, quando a primeira unidade da aeronave de combate foi entregue à FAB, a empresa já se concentrava no desenvolvimento do ERJ 145: o primeiro jato comercial a ser fabricado no Brasil. Vinte anos depois, em 2009, mais de 1.100 aeronaves do tipo voavam em todos os continentes.
http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/2 ... %A7%C3%A3o
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Isso deve ser coisa de algum espião francês !P44 escreveu:Second Hungarian Gripen crashes at domestic air base
By: Beth Stevenson
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Source: Flightglobal.com
15:02 11 Jun 2015
Hungarian media claims one of the nation’s Saab Gripens has crashed – the second in less than a month – leading to reports that Budapest has grounded its fleet until further notice.
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http://www.flightglobal.com/news/articl ... se-413402/
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Piloto da Força Aérea Brasileira apresenta cabine do caça Gripen NG
http://www.youtube.com/watch?v=Xo6u066SFFQ
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Essa filosofia americana parece levemente ultrapassada, seria ela tão efetiva contra aeronaves com boa relação potência/peso como Typhoons e Rafales?LeandroGCard escreveu:Os americanos usavam táticas de colocar o inimigo logo na defensiva e tentavam atingir com um segundo ou até terceiro disparo ao fazer o inimigo gastar energia e perder a consciência da situação com os primeiros mísseis. O inimigo fica sem opção de ficar na ofensiva. Ou evade ou morre. Os americanos tem a opção de disparar muitos mísseis, rapidamente, e até contra alvos múltiplos.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Marechal-do-ar escreveu:Essa filosofia americana parece levemente ultrapassada, seria ela tão efetiva contra aeronaves com boa relação potência/peso como Typhoons e Rafales?LeandroGCard escreveu:Os americanos usavam táticas de colocar o inimigo logo na defensiva e tentavam atingir com um segundo ou até terceiro disparo ao fazer o inimigo gastar energia e perder a consciência da situação com os primeiros mísseis. O inimigo fica sem opção de ficar na ofensiva. Ou evade ou morre. Os americanos tem a opção de disparar muitos mísseis, rapidamente, e até contra alvos múltiplos.
Link: http://csbaonline.org/wp-content/upload ... eport-.pdf
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Li o documento e...Penguin escreveu:Link: http://csbaonline.org/wp-content/upload ... eport-.pdf
Estranha metodologia usada...
Ele se baseou muito na guerra do golfo, mas ignorando um "pequeno" detalhe, a imensa superioridade americana naquela guerra, e tentou tirar conclusões com base na guerra do golfo sem nem se esforçar para imaginar como seria se os EUA enfrentassem um adversário com a mesma capacidade, no fim, chega a conclusão do caça ideal, uma versão atualizada do AWACS com mísseis que foi muito popular em fóruns da internet e que nenhum de seus defensores conseguiu explicar porque nenhum fabricante de caças adotou a ideia...
E para completar, esquece até de alguns detalhes que favoreceriam sua ideia.
Usando uma metáfora de futebol como um ex-presidente fazia, o autor assistiu uma partida dos anos 50 entre dois times de jogadores de 20 anos e viu que eles precisavam correr muito, depois nos anos 70 assistiu uma partida entre jogadores de 40 anos e viu que eles ainda corriam muito, depois nos anos 90 ele assistiu uma partida com jogadores de 30 contra jogadores de 3 anos, como os de 30 anos vencerem sem precisar correr (e os de 3 correram muito!) ele conclui que não é mais necessário correr no futebol...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
E existe alguma nação do mundo que possa fazer frente a supremacia do poder aéreo americano? Baseado nisso, acho que é compreensível que eles considerem sempre que enfrentarão forças inferiores
.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Rússia...
E mesmo enfrentando forças inferiores, como o Vietnã, as coisas não foram bem como o esperado, o Iraque era muito inferior, tanto em tecnologia quanto em treinamento.
Em relação ao segundo ponto, lembro sobre um estudo que li sobre a eficiência de mísseis anti-navio, uma das conclusões é que os mísseis são mais eficientes quando o alvo não sabe (ou não está preparado, no caso de ataques surpresa) se defender.
E mesmo enfrentando forças inferiores, como o Vietnã, as coisas não foram bem como o esperado, o Iraque era muito inferior, tanto em tecnologia quanto em treinamento.
Em relação ao segundo ponto, lembro sobre um estudo que li sobre a eficiência de mísseis anti-navio, uma das conclusões é que os mísseis são mais eficientes quando o alvo não sabe (ou não está preparado, no caso de ataques surpresa) se defender.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Iraque viveu dez anos de guerra e enfrentou a maior coalizão aérea que esse planeta já viu. A Iugoslávia estava desmembrada, sob embargo, até ser atacada pela OTAN em 1999 por mais de 1000 aviões, contra apenas meros 14 MiG-29, que estavam sem manutenção, alguns não tinham nem RWR. Isso mesmo, praticamente uma proporção 100:1 contra aviões capengas. Esses estudos tem a mesma utilidade que o papel Neve que eu compro para limpar minha bunda. A coisa é simples. Quem enxerga primeiro, dispara primeiro e teoricamente vence a batalha. Vamos supor um cenário neutro, ambos iguais, ambos com caças stealth e pilotos igualmente treinados. Como ambos são steath, terão que se aproximar muito um do outro para se enxergarem. Junto a isso existe outro problema é que existe guerra eletrônica, que diminuí a eficácia dos radares e mísseis, e isso faz com que os oponentes tenham que se aproximar ainda mais e se aproximando, vão acabar ora ou outra em combate visual e aí vence quem tem os melhores mísseis, é mais manobrável etc. Isso resumidamente explica F-22 com empuxo vetorável, AIM-9X etc. Os russos estão fazendo seu análogo com o PAK-FA, um caça que vai voar alto, rápido, vai ter RCS baixo, supercruise, supermanobralidade etc etc etc etc etc ad eternum.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
No caso do Iraque, há uma covardia implícita e pouco analisada ... quando Bush pai impetrou a primeira "operação" contra o Iraque os americanos "cantaram a vitória" mas não penetraram em território iraquiano nem mesmo UM PALMO ... inclusive as baterias ante-aéreas eram brasileiras e deram um sufoco nos gringos que passaram uma temporada no Brasil a estudá-los ... enfim ... dizem que ganharam mais não levaram nada ...Marechal-do-ar escreveu:Rússia...
E mesmo enfrentando forças inferiores, como o Vietnã, as coisas não foram bem como o esperado, o Iraque era muito inferior, tanto em tecnologia quanto em treinamento.
Em relação ao segundo ponto, lembro sobre um estudo que li sobre a eficiência de mísseis anti-navio, uma das conclusões é que os mísseis são mais eficientes quando o alvo não sabe (ou não está preparado, no caso de ataques surpresa) se defender.
A partir desse conflito, que somente para deixar claro, é culpa dos próprios iraquianos que invadiram o kuwait, iniciou-se o processo de "fritura" do Iraque através das sansões da ONU, impedindo aquele país de comercializar/exportar seus produtos e importar outros ... significa que seus equipamentos de defesa foram envelhecendo sem reposição ou atualização ... assim os americanos "aguardaram" 10 anos de defasagem iraquiana até que Bush filho "arrumou" uma desculpa esfarrapada para massacrar aquele País ... não somente por vingança ... mas claro pelos interesses no Petróleo ...
Assim a Guerra do Iraque é um exemplo de que quando há "resistência" não é fácil "invadir" quem quer que seja ... e assim prevalece o princípio da dissuasão ... os americanos podem até "ganhar" de qualquer outro país que queira ... o problema é:- "A QUE CUSTO?"
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Olha... sem querer ser chato...kirk escreveu:No caso do Iraque, há uma covardia implícita e pouco analisada ... quando Bush pai impetrou a primeira "operação" contra o Iraque os americanos "cantaram a vitória" mas não penetraram em território iraquiano nem mesmo UM PALMO ... inclusive as baterias ante-aéreas eram brasileiras e deram um sufoco nos gringos que passaram uma temporada no Brasil a estudá-los ... enfim ... dizem que ganharam mais não levaram nada ...Marechal-do-ar escreveu:Rússia...
E mesmo enfrentando forças inferiores, como o Vietnã, as coisas não foram bem como o esperado, o Iraque era muito inferior, tanto em tecnologia quanto em treinamento.
Em relação ao segundo ponto, lembro sobre um estudo que li sobre a eficiência de mísseis anti-navio, uma das conclusões é que os mísseis são mais eficientes quando o alvo não sabe (ou não está preparado, no caso de ataques surpresa) se defender.
A partir desse conflito, que somente para deixar claro, é culpa dos próprios iraquianos que invadiram o kuwait, iniciou-se o processo de "fritura" do Iraque através das sansões da ONU, impedindo aquele país de comercializar/exportar seus produtos e importar outros ... significa que seus equipamentos de defesa foram envelhecendo sem reposição ou atualização ... assim os americanos "aguardaram" 10 anos de defasagem iraquiana até que Bush filho "arrumou" uma desculpa esfarrapada para massacrar aquele País ... não somente por vingança ... mas claro pelos interesses no Petróleo ...
Assim a Guerra do Iraque é um exemplo de que quando há "resistência" não é fácil "invadir" quem quer que seja ... e assim prevalece o princípio da dissuasão ... os americanos podem até "ganhar" de qualquer outro país que queira ... o problema é:- "A QUE CUSTO?"
Mas até aonde consta o Iraque tinha Astros, Cascavéis e Urutus, mas nada de 'bateria anti-aérea brasileira' porque isso não existe até hoje. O Bush pai não entrou no Iraque não foi por medo das inexistentes bateria anti-aéras brasileiras e sim por conta do apoio necessário da comunidade árabe, da ONU e estar certo de que Israel não iria se meter. E isso leva tempo.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Como leigo acredito que depende do lugar para a USAF impor supremacia.
Americanos teriam supremacia aérea sobre o território russo daquele tamanho, com alguns milhares de caças(menos que os EUA), sistema AAE, estações de radar em tudo que é lugar e principalmente a logística para se manter muitos caças sobrevoando o maior território do planeta? Combustível, armamento e etc.
Acredito que isso seja mais difícil na vida real do que imaginar apenas o conflito caça x caça ou paridade de equipamentos.
Americanos teriam supremacia aérea sobre o território russo daquele tamanho, com alguns milhares de caças(menos que os EUA), sistema AAE, estações de radar em tudo que é lugar e principalmente a logística para se manter muitos caças sobrevoando o maior território do planeta? Combustível, armamento e etc.
Acredito que isso seja mais difícil na vida real do que imaginar apenas o conflito caça x caça ou paridade de equipamentos.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Artilharia anti-aérea, porém não muda nada do que eu disse ... e não, você não é chato, apenas lhe faltam algumas informações!Carlos Lima escreveu:Olha... sem querer ser chato...kirk escreveu: No caso do Iraque, há uma covardia implícita e pouco analisada ... quando Bush pai impetrou a primeira "operação" contra o Iraque os americanos "cantaram a vitória" mas não penetraram em território iraquiano nem mesmo UM PALMO ... inclusive as baterias ante-aéreas eram brasileiras e deram um sufoco nos gringos que passaram uma temporada no Brasil a estudá-los ... enfim ... dizem que ganharam mais não levaram nada ...
A partir desse conflito, que somente para deixar claro, é culpa dos próprios iraquianos que invadiram o kuwait, iniciou-se o processo de "fritura" do Iraque através das sansões da ONU, impedindo aquele país de comercializar/exportar seus produtos e importar outros ... significa que seus equipamentos de defesa foram envelhecendo sem reposição ou atualização ... assim os americanos "aguardaram" 10 anos de defasagem iraquiana até que Bush filho "arrumou" uma desculpa esfarrapada para massacrar aquele País ... não somente por vingança ... mas claro pelos interesses no Petróleo ...
Assim a Guerra do Iraque é um exemplo de que quando há "resistência" não é fácil "invadir" quem quer que seja ... e assim prevalece o princípio da dissuasão ... os americanos podem até "ganhar" de qualquer outro país que queira ... o problema é:- "A QUE CUSTO?"
Mas até aonde consta o Iraque tinha Astros, Cascavéis e Urutus, mas nada de 'bateria anti-aérea brasileira' porque isso não existe até hoje. O Bush pai não entrou no Iraque não foi por medo das inexistentes bateria anti-aéras brasileiras e sim por conta do apoio necessário da comunidade árabe, da ONU e estar certo de que Israel não iria se meter. E isso leva tempo.
[]s
CB_Lima
Guerra no Iraque[editar | editar código-fonte]
Sistema Astros II usados pelo Iraque durante a Guerra do Golfo
O maior reconhecimento das capacidades do sistema ASTROS talvez tenha sido feito pelas forças americanas quando da Guerra do Golfo de 1991. Nessa altura, quando se tentava encontrar as posições dos tanques e carros de combate do Iraque, foi considerada da maior importância, para os militares norte-americanos, ter a garantia de que o Iraque não poderia utilizar os seus ASTROS contra as forças da coalizão ou que a sua capacidade para os utilizar estava muito debilitada.
Esta atuação por parte dos americanos foi um reconhecimento da capacidade e letalidade do sistema que, podendo ser utilizado, poderia com o seu alcance e capacidade destrutiva, alvejar as grandes unidades que se preparavam para a operação Tempestade no Deserto. Essa operação só teve o seu inicio quando os comandos americanos receberam confirmação da Força Aérea de que os ASTROS iraquianos haviam sido inutilizados.
Ao mesmo tempo, a Arábia Saudita adquiriu o Sistema ASTROS II e chegou a utilizá-lo, sob comando da coalizão liderada pelos Estados Unidos, contra as forças iraquianas com grande sucesso
http://pt.wikipedia.org/wiki/Astros_II
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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- Bolovo
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O principal objetivo da Guerra do Golfo de 1991 era expulsar o Iraque do Kuwait e acabar com sua capacidade militar. Isso foi bem delimitado pelo Norman Schwarzkopf, que coordenou a guerra toda. Qualquer coisa além disso é lenda. Jamais foi objetivo da aliança adentrar demais no Iraque, não fizeram isso pois não era o objetivo. Entraram um pouco para cercar as tropas iraquianas que estavam no Kuwait e mais nada. Isso é algo básico de história que qualquer um aqui deveria saber.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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