FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Aconselho aos amigos verem os documentários que postei acima sobre a evolução dos vertebrados. Há vários animais transacionais lá
...
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Retornei de mais uma viagem, e agora tenho um tempo para responder à sua argumentação. Vamos lá então:
Parte-1
"Embora o amigo não tenha postado o link encontrei o site original e NÃO HÁ NENHUMA REFERÊNCIA AOS FÓSSEIS que COMPROVEM a ilustração. Pergunto: Leandro onde se encontram os fósseis que comprovam a ilustração acima ?
A pergunta foi feita com todas as letras e ainda grifada. Você agora vai negar até o que você mesmo escreveu? Eu só respondi, colocando também as imagens de cada fóssil para não restar dúvidas.
E para que eu não tenha que perder tempo de novo colecionando fósseis de transição para colocar em meus posts, segue a lista (nem de longe completa) de espécies fósseis transicionais da Wikipedia. Como tudo na Wikipedia este é apenas um artigo de consulta para leigos, sem a preocupação de explicar todos os detalhes de cada transição, mas já dá para ter uma ideia da quantidade de transições conhecidas até agora, e mostra inclusive coisas que você afirmou não existirem, como pterossauros basais:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_tr ... al_fossils
Qualquer nova dúvida sobre espécies transicionais é só ir buscar lá.
Para que eu tente entender afinal o que ainda falta para que você reconheça como transicionais as diversas espécies que já coloquei, por favor me explique: Porque exatamente você acha que este monte de criaturas mostrando claramente características mistas de grupos de animais diferentes e estruturas corporais se transformando em outras nos mais diversos graus de modificação não são transicionais?
E só mais um detalhe, o termo “elo perdido” foi cunhado no tempo de Darwin por quem já nem era da área. O termo correto usado por ele, por todos os cientistas de lá para cá e por mim em toda esta discussão é ESPÉCIE TRANSICIONAL, até porque muitas delas não tem nada de perdido, muito pelo contrário. Capitche?
Em ciência, uma ideia apenas abstrata sobre como algo poderia ser, sem nenhuma indicação observacional mas apenas baseada em “filosofia” (ou seja, na concatenação de ideias) recebe o nome de HIPÓTESE. Como, por exemplo, a de que a matéria que falta para completar a massa das galáxias é composta por WIMP´s ou MACHO´s, sem que na verdade nunca se tenha detectado nenhum dos dois. Por isso para a composição da matéria escura ainda existem apenas hipóteses, mesmo já se sabendo que ela deve representar mais de 20% de tudo o que existe no universo (a matéria normal não passa de 4%).
Quando surge alguma evidência relativa à hipótese sobre o assunto em questão e que possa ser observada e estudada, isso é que recebe o nome de FATO . E ele pode corroborar ou não a hipótese inicial. Por exemplo, a observação do sistema solar por telescópios e a aplicabilidade das leis de Kepler ao estudo dos movimentos dos planetas foram fatos que mostraram que a hipótese heliocêntrica de Copérnico era a correta, e que a geocêntrica de Aristóteles estava errada.
Se o/os fato/s descobertos corroboram a hipótese, permitindo definir regras de funcionamento do fenômeno em análise, então a hipótese deixa de ser uma hipótese e passa a se chamar TEORIA. Ou seja, para ser chamar teoria além da ideia inicial e do arcabouço teórico precisa haver já FATOS corroborantes, senão a ideia permanece apenas uma hipótese. Ou seja, uma teoria jamais pode virar fato, os fatos é que corroboram ou desmentem uma teoria.
O mais comum, entretanto, é que as hipóteses surjam exatamente da observação de fenômenos (fatos) já observados e, portanto, quando elas nascem já existe algum nível de corroboração. Foi assim com a mecânica quântica, que nasceu para explicar o comportamento já observado das partículas elementares conhecidas à época. Ou com a relatividade, que nasceu para explicar a invariância da velocidade da luz medida em laboratórios. O mesmo aconteceu com a evolução: O aparecimento dos primeiros fósseis sempre em camadas sequenciais, as homologias dos membros, os órgãos vestigiais e etc... já eram conhecidos bem mais de 100 anos antes de Darwin, e a teoria dele nasceu já para explicá-los. Por isso desde a publicação do livro “A Origem das Espécies” não se fala mais em “hipótese” da evolução mas em teoria, pois já havia fatos corroborantes para ela.
Porém, ao contrário do que ocorre no campo religioso, em ciência não existem dogmas inatacáveis mas apenas consensos sobre ideias. E estes consensos estão sempre sujeitos ao aparecimento de novos fatos discordantes, ou a serem reforçados por novas descobertas corroborantes. Isso pode não ser satisfatório para quem está acostumado a ler só um trechinho de um único livro e já sair achando que tem uma resposta definitiva às questões mais exotéricas da vida, mas em ciência é assim mesmo, não há o que fazer, tudo está em discussão o tempo todo. À época de Darwin os indícios da evolução eram incompletos e dúbios, o que levantou muitas discussões (não apenas sobre a validade ou não da hipótese evolucionária em si, mas também sobre a correção dos mecanismos do seu funcionamento propostos por Darwin). Aliás, muito pontos destas antigas discussões que na verdade já foram esclarecidos há mais de 100 anos ainda são levantados hoje novamente, só que agora apenas por criacionistas com pouco conhecimento do que discutem ou ostensivamente mal intencionados. Só que de lá para cá foram descobertos mais fatos (fósseis transicionais desconhecidos à época de Darwin, exemplos vivos de especiação, os mecanismos genéticos da hereditariedade em si e etc...), tudo isso corroborando a teoria original de Darwin em alguns pontos e desmentindo em outros, forçando a modificação de diversos conceitos e levando à elaboração da atual Síntese Evolutiva Moderna. Que assim como a Mecânica Newtoniana, a Mecânica Quântica e a Relatividade, será para sempre uma teoria, pois esta é a forma de se referir a um conjunto de conceitos científicos que mostrou representar corretamente os fenômenos naturais e permite compreender algum aspecto da natureza a ponto de permitir fazer previsões sobre o seu funcionamento. Não dá para "promover" uma teoria para algo ainda superior.
Na boa, acho que em sua pouca familiaridade com a ciência você está compartimentalizando as classes de animais com base nas espécies que conhece, e por isso está imaginando algo assim como uma simples lagartixa pondo um ovo do qual sairia uma criatura esquisitíssima, talvez com corpo de largatixa, escamas nas pernas e patas, sem palato mas com dentes diferenciados, orelhas, pêlos no dorso e sangue quente, e que esta criatura exdrúxula (o tal "elo perdido" pelo qual você tanto pergunta – e que na verdade existem fósseis mostrando vários seres exatamente assim) daria à luz um camundongo. Isso é um visão bastante infantil da evolução, quase tipo “Pokemón”, mas não é assim que a coisa funciona no mundo real. As transições entre as espécies, depois, gêneros, famílias e etc… são graduais, envolvendo múltiplos transicionais cada um apenas levemente diferente do anterior ao longo de muitas gerações. Em cada momento uma espécie transicional sequer seria reconhecida como transicional (isso só poderia ser percebido muitas espécies depois, quando as mudanças tivessem se acumulado o bastante para que as diferenças fossem muito evidentes). E, por outro lado, todas as espécies existentes cuja sequência reprodutiva não vier a ser interrompida pela extinção um dia será transicional entre alguma coisa e outra coisa.
Mas neste caso provavelmente você nem perceba que está fazendo isso, pois sabendo que você nunca estudou profundamente este assunto e para facilitar sua compreensão eu te passei inicialmente alguns links que não eram mais de simples evogramas feitos para alunos da escola (e disse isso). Só que para quem realmente quer se aprofundar mais na área é preciso estudar os conceitos utilizados pelos pesquisadores deste campo, e aí o vocabulário comum do dia-a-dia começa a não ser mais suficiente para se entender as explicações, o que dá margem a percepções que na verdade são completamente non-sense como a que você externa em sua declaração acima. Por isso eu vou explicar este ponto em detalhe, para você perceber como o nível da discussão deste assunto é bem mais profundo do que você parece sequer imaginar.
O que acontece é que todos os tetrápodes amniotas, ou seja, todos os organismos vertebrados terrestres que não sejam anfíbios que existem ou existiram, se dividem em pelo menos 3 grandes grupos (pode haver outros grupos menores e subdivisões de alguns destes três, mas aí já é complicação excessiva para esta discussão) que se dividiram bem lá atrás, em algum momento próximo ao final do período Carbonífero: Os Anápsidas, os Sinápsidas e os Diápsidas.
Os primeiros (Anápsidas) não possuem nenhuma abertura no crânio após as órbitas oculares, e tiveram alguma importância em tempos antigos do Permiano ao Triássico, com diversas espécies de répteis primitivos como o pequeno Sclerossauro ou o grande Pareiassauro. Este grupo deixou poucos descendentes, e é hoje representado basicamente pelas tartarugas.
O segundo (Sinápsidas) é um grupo muito importante, que possui apenas uma única abertura pós-orbicular ou fenestra temporal. Ele surgiu ao final do Carbonífero e dominou todo o Permiano, se dividindo em múltiplas derivações que levaram a animais como o próprio Dimetrodon, o Scutossauro e o poderoso Inostrancevia. Este grupo sofreu muito ao final do Permiano, mas algumas espécies sobreviveram e voltaram a florescer durante algum tempo já no Triássico, quando deram origem aos primeiros mamíferos primitivos antes de serem superadas pelos Dinossauros e passarem a viver em nichos ecológicos menos evidentes.
O terceiro grupo (Diápsidas) possuía duas fenestras temporais, e embora as primeiras espécies conhecidas sejam do Carbonífero ele permaneceu à sombra dos Diápsidas até o Triássico, contendo apenas espécies relativamente primitivas semelhantes externamente aos lagartos atuais. Do início até o meio do Terciário este grupo começou a se diversificar, quando dentro dele surgiram os Crurotarsos (crocodilianos), os Lepidossauros (lagartos, serpentes e tuataras). E finalmente ao final do Triássico surgem deste grupo os Dinossauros, que dominaram a paisagem pelos períodos seguintes até o evento K-T.
A imagem abaixo ilustra a característica que separa cada um dos três principais grupos:
Pois bem, o Dimetrodon era sem dúvida alguma um réptil, com dentes indiferenciados, pernas laterais, mandíbula dividida em três ossos, sem palato duro, sem ossos do ouvido interno, sem pêlos, com sangue frio, e por aí vai. Em termos de fisiologia e de metabolismo ele era muito próximo de qualquer réptil do grupo dos Crurotarsos e Lepidossauros, e muito, muito longe até mesmo dos mamíferos mais primitivos. Porém, como Diápsida, a linha evolutiva dele levou aos mamíferos e não a nenhum réptil atual, então filogeneticamente ele está na linha dos mamíferos, embora na prática não tivesse praticamente nada a ver com eles além de possuir duas fenestras temporais.
Concluindo, é isso o que significa a declaração “ser mais estreitamente relacionado com os mamíferos do que com répteis”. Não é que ele fosse tão parecido com mamíferos que poderia pertencer ao mesmo “tipo” bíblico que estes, a menos que a definição de “tipo” seja tão estendida a ponto de perder todo o sentido (até os dinossauros mais avançados tinham mais semelhanças com um mamífero do que o Dimetrodon). É que a descendência dele levou aos mamíferos, e não tem nada a ver com nenhum réptil existente hoje. Só isso. Veja abaixo as imagens dos crânios do Dimetrodon, de um dinossauro e de um mamífero primitivo e perceba você mesmo quem está mais próximo de quem:
- Dimetrodon:
-Tyranossauro:
- Mamífero primitivo (Hyaenodon):
Note a dentição diferenciada, a posição elevada da articulação da mandíbula, o arco zigomático proeminente e etc..., presentes no último crânio e ausentes nos outros dois.
Percebe agora como esta questão é muito mais complicada do que ficar pinçando citações dos outros sem nem saber ao que eles se referem? Que existem muitas e muitas questões subjacentes que se não forem compreendidas não dá nem para começar a discussão sem correr o risco de falar absurdos totalmente sem sentido? Eu sei que os religiosos podem pegar 3 páginas de versículos (tamanho do texto que narra a criação do mundo e das coisas vivas no livro do Gênesis) e achar que isso é tudo, basta para compreender o assunto e não é preciso explicar mais nada. E talvez por isso acreditem que as explicações científicas podem ser resumidas a algo igualmente simples e ingênuo, fácil de refutar com meia dúzia de citações e negativas inconsequentes. Pois bem, não podem, a coisa é muitíssimo mais complexa do que isso.
Mais uma vez, pare com esta ideia de lagartixa -> coisa-esquisita -> camundongo, isso realmente "non ecxiste".
http://esciencenews.com/articles/2011/0 ... .ear.found
Os Monotremos estão no evograma para representar uma das derivações iniciais dos mamíferos, que ainda mantém características reptillianas como a colocação de ovos, pois ao contrário do que você afirma mais abaixo, nem todos os mamíferos são placentários, esta característica surgiu aos poucos, não “caiu do céu” (nem figurativamente e muito menos literalmente).
E é claro que a sequência continua depois, já dentro da ordem mamífera, indo até todas as espécies atuais.
Na verdade a declaração dele se refere apenas ao fato de que todo o desenvolvimento cultural do paleolítico inferior até os dias atuais se deu sem a necessidade de crescimento da capacidade intelectual, foi apenas uma realização cultural. Esta era a discussão em foco. E qual o problema isso causaria à questão da evolução biológica anterior?
” At first it tended to favor breathless cover lines, and often turned to pseudoscience topics, including spontaneous human combustion and UFOs. Unable to compete with more serious publications, such as Discover and Omni, the magazine ceased publication in 1986.”
E mais, o último exemplar desta revista foi editado em 1986, quando não se conheciam diversos fósseis de espécies basais da linhagem hominídea, como o Ardipithecus. Mesmo o Australopithecus só foi colocado na linha hominídea em 1997, após a descoberta de um esqueleto quase completo da espécie A. Africanus,que aliás foi seguido por um da ainda mais avançada espécie A. Sediba, descoberto apenas em 2007. E ainda existem o Homo Habilis, o Homo Erectus e o muito próximo dele Homo Ergaster, sem falar nas linhagens finais que menciono mais abaixo. Tudo isso já descoberto, com os ossos lá para quem quiser ver.
Ou seja, sua citação além de provir de uma revista com base científica muito pobre ainda é completamente obsoleta. Por estas e outras é que eu volto (mais uma vez) a insistir: Pare com esta prática de ficar postando citações soltas, coloque ao invés disso a ideia por trás delas e explique seu contexto!
Além disso tem mais uma coisa que é bom você ficar sabendo para não cometer nenhuma gafe mais à frente: Já se sabe há anos que os Neanderthais não eram ancestrais do homem moderno, eles pertenciam a uma espécie diferente que evoluiu na Europa PARALELAMENTE ao Homo Sapiens, que surgiu na África. Embora os primeiros esqueletos de Neandertal sejam uns 150 ou 200 mil anos mais antigos que os mais antigos restos de Homo Sapients conhecidos, eles jamais estiveram na nossa linha evolutiva. Isso foi demonstrado além de qualquer dúvida pela anállise dos genes extraídos dos restos de Neanderthais. E eles não foram os únicos. Em 2010 foi anunciada a descoberta de restos de uma terceira espécie humana diferente tanto dos neanderthais quanto dos Sapiens, e que recebeu o nome de Homo Denisovan. E existem indicações ainda de uma quarta espécie.
Mas veja bem, nenhuma destas espécies extintas é ancestral da outra, todas são descendentes de um ancestral comum que viveu uns 400 mil anos atrás (provavelmente da espécie Homo Heidelbergensis ou Homo Ergaster). Isso é mesmo o que se esperaria no caso da evolução, diferentes espécies surgindo à partir de um ancestral comum conforme seus descendentes se espalham por diversas regiões e ambientes e cessam de se intercruzar com frequência. Mas como fica neste caso a descrição bíblica da ascendência humana? Como um único casal teria dado origem a três e talvez quatro espécies (e não apenas raças) diferentes de humanos em menos de 6 ou 10 mil anos?
- http://palaeo.gly.bris.ac.uk/Palaeofile ... frauds.htm
Aí está, houve fraudes neste campo no passado, e pode até ser que ainda tentem alguma no futuro (embora hoje em dia esteja cada vez mais difícil devido aos avanços técnicos). Mas e daí, o que isso prova? Que existem pilantras e picaretas soltos por aí? Grande novidade. O que tem isso à ver com a evolução? E atente para o detalhe de que em todos estes casos foram cientistas que desmentiram ou corrigiram os erros. Este é o mérito de um corpo de conheciemntos que tem como característica básica sempre questionar tudo, inclusive a si mesmo. É assim que os erros e embustes são corrigidos.
Mas isso não acontece quando a base de tudo são dogmas e anátemas. Aí os erros se perpetuam “por uma questão de fé”. Você sabe perfeitamente que existem pastores (inclusive alguns muito famosos) que foram presos por fraudes financeiras, estupro e coisa pior, e não é segredo para ninguém os muitos casos de padres pedófilos. E que existem ainda igrejas por aí que não passam de empresas caça-níqueis. Se as fraudes do link acima desprovam a Teoria da Evolução, estes casos de religiosos criminosos provam que a religião não passa de um embuste e que a Bíblia é só uma um conto da carochinha para enganar os otários?
Mas de novo você vem com negação cega, assim sem nem mesmo mostrar qualquer argumento, só a afirmação de que não existe seguida de mais nada. Muito triste isso.
- National Science Foundation (EUA): https://www.nsf.gov/news/news_summ.jsp?cntn_id=108463
- Scientific America: http://www.scientificamerican.com/artic ... in-action/
- Reuters (Reino Unido): http://uk.reuters.com/article/2007/03/1 ... 1620070316
Acho que três já está de bom tamanho, com todos afirmando o caráter transicional do fóssil. Até quando você vai me fazer pesquisar por você? Preguiça intelectual é muito feio.
“ Hitching has written on earth mysteries, dowsing, paranormal and ley lines. In his book Pendulum: the psi connection (1977) he came to the conclusion that dowsing is genuine, he listed a number of alternative explanations such as electromagnetism and psychic ability which he thought were associated with dowsing.[2] Stuart Fleming in the New Scientist gave Hitching's book Earth magic (1978) a positive review; the book linked many of the megaliths around Europe to groups of men whom he called "megalithic mathematicians" who - according to Hitching - could connect with a spiritual energy from the universe”
” Hitching is a non-Darwinian evolutionist. He wrote the book The Neck of the Giraffe or Where Darwin Went Wrong (1983) in which he criticised both creationism and Darwinism, instead supporting a form of Neo-Lamarckism” [/quote]
Kirk, assim realmente não dá. Isso já está chegando às raias do ridículo. De novo, por favor, pare com isso!
Primeiro, a sugestão ou hipótese (sim, aqui é uma hipótese e nem sequer uma teoria, lembra-se da minha explicação sobre a diferença das duas no início deste post?) baseia-se nas grandes afinidades estruturais entre as glândulas mamárias de mamíferos mais primitivos como os Monotremos e as glândulas sudoríparas. Mas não pode ainda ser elevada ao nível de teoria, porque esqueletos não mostram glândulas de tipo algum, então não se pode mesmo afirmar nada neste caso, ao menos por enquanto. Mas como não se conhece os detalhes do sistema glandular dos Sinápsidas anteriores aos mamíferos mais recentes não se pode afirmar também que eles não desenvolveram em algum ponto glândulas sudoríparas ao londo dos seus pelo menos 75 milhões de anos de evolução (dez milhões de anos a mais do que o tempo decorrido desde a extinção dos dinossauros), do final do Carbonífero ao meio do Triássico. E eventuais glândulas sudoríparas seriam apenas UM dos diversos tratos fisiológicos que caracterizariam os ancestrais dos mamíferos atuais, sendo diversas características do esqueleto igualmente importantes. E estas já foram muito estudadas e comprovaram a evolução lenta desde os primeiros Sinápsidas até os mamíferos, como está mostrado com sobra de informações mais acima.
Mais uma vez você demonstrra que seus conhecimentos parecem se limitar a lagartixas e camundongos… .
Eu já não coloquei o evograma com uma sequência de animais mostrando justamente a transformação dos ossos maxilares em ossos do ouvido? E mais acima neste mesmo post ainda coloquei o link para um fóssil com os ossos do ouvido já independentes, mas ainda presos ao maxilar por cartilagens, exatamente o tipo de transição que se esperaria. O que mais é preciso?
Você mais uma vez está caindo em erros básicos, decorrentes da ignorância em ciência em geral e em biologia em particular. Nenhum pesquisador sério desde Darwin jamais afirmou que os mamíferos descendem de quaisquer répteis atuais, e esta é exatamente a comparação que está feita no trecho acima. Vou explicar mais uma vez, os mamíferos descendem da linha dos Sinápsidas, que divergiram da linhagem dos répteis atuais ainda no Carbonífero e que desenvolveram pernas colocadas debaixo do corpo lá atrás, entre o Permiano e o Triássico. É só observar os esqueletos dos Dicinodontes e Terápsidas no reptile evolution para perceber isso.
E nem foi o único caso. Diversos dos crurotarsos do Triássico e TODOS os dinossauros eram indubitavelmente répteis, mas também possuíam pernas debaixo do corpo como os mamíferos. E todas estas transições entre pernas laterais e verticais em todos estes grupos estão registradas, na verdade esta “característica típica de réptil” de ter pernas para o lado não é mais característica típica deles há uns 300 milhões de anos, só parece isso porque as espécies sobreviventes após o evento K-T são assim.
E agora veja os dentes (e na verdade da mandíbula inteira) dos répteis Sinápsidas do Permiano:
Para completer, observe os dentes do Cynognato, um dos últimos Sinápsidas, já do Triássico:
Se isso não é dentição especializada, então o que é? No entanto o animal possuía diversas características ainda de réptil.
Resumindo, quem quer que tenha elaborado o texto acima não tinha a mínima ideia da existência de Diápsidas e Sinápsidas ou seja, você está mais uma vez baseando seu argumento na falta de conhecimentos ou em conhecimentos muito obsoletos.
A evolução leva à adaptação ao ambiente, mas não há nada que impeça que nesta adaptação um organismo perca características adquiridas e se torne “mais simples”, desde que isso seja favorável à sua sobrevivência. Você nunca ouviu falar de populações de peixes que perderam os olhos ao ficarem presas em cavernas, ou nunca reparou que os cetáceos perderam seus membros ao retornar para a água? Existem bactérias parasíticas que perderam até mesmo muitas de suas maquinarias metabólicas básicas, revertendo até quase o estado de organelas e sendo totalmente incapazes de sobreviver fora de um ambiente onde moléculas básicas como o ATP e vários tipos de proteínas estejam livremente disponíveis.
Dito isso, vamos ao verdadeiro ponto do seu exemplo. Os répteis que desenvolveram um metabolismo que elimina ácido úrico ao invés de uréia foram os do grupo Diápsida, que nunca tiveram nada a ver com os mamíferos. Eles é que desenvolveram uma inovação (excretar ácido úrico ao invés de uréia como seus ancestrais anfíbios), e os Sinápsidas simplesmente jamais chegaram a desenvolver esta característica. Não se sabe realmente que tipo de metabolismo tinham os Sinápsidas, verdadeiros antecessores dos mamíferos atuais (acho que dá para imaginar o quanto seria difícil descobrir isso apenas pelos ossos fossilizados). Mas não há nada que impeça que além de diferenças nas aberturas craniais eles também tivessem diferenças no aparelho excretor (mais primitivo que o de seus primos Diápsidas).
Leandro G. Card
Parte-1
kirk escreveu:Boa Noite Leandro e demais amigos !
Somente hoje tive a chance de ler os links que postou (alguém tem que trabalhar aqui em casa ! )
Vou reservar este post exclusivamente para abordar TODOS esses links, vamos então ver se finalmente "encontramos" os tais fósseis que demonstrariam a transição de um animal para outro, de uma espécie para outra, desmentindo assim o relato bíblico de que o nosso CRIADOR fez cada um SEGUNDO A SUA ESPÉCIE.
O seu questionamento está reproduzido logo aí abaixo:Leandro, não sei se de forma proposital ou não, sinceramente falando, o amigo está simplesmente DESVIANDO O FOCO da discussão ... VAMOS ORDENAR OS PENSAMENTOS : Ninguém aqui está questionando que os animais das gravuras existiram (e tais fósseis foram encontrados e catalogados) ou ainda existem (pouco importa)
"Embora o amigo não tenha postado o link encontrei o site original e NÃO HÁ NENHUMA REFERÊNCIA AOS FÓSSEIS que COMPROVEM a ilustração. Pergunto: Leandro onde se encontram os fósseis que comprovam a ilustração acima ?
A pergunta foi feita com todas as letras e ainda grifada. Você agora vai negar até o que você mesmo escreveu? Eu só respondi, colocando também as imagens de cada fóssil para não restar dúvidas.
E para que eu não tenha que perder tempo de novo colecionando fósseis de transição para colocar em meus posts, segue a lista (nem de longe completa) de espécies fósseis transicionais da Wikipedia. Como tudo na Wikipedia este é apenas um artigo de consulta para leigos, sem a preocupação de explicar todos os detalhes de cada transição, mas já dá para ter uma ideia da quantidade de transições conhecidas até agora, e mostra inclusive coisas que você afirmou não existirem, como pterossauros basais:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_tr ... al_fossils
Qualquer nova dúvida sobre espécies transicionais é só ir buscar lá.
Eu coloquei as listas de espécies transicionais, algumas até com as FOTOS dos fósseis, uma ligeira explicação minha das mudanças mais significativas de um para o outro e os links para os sites que explicam estas mudanças e com muito mais detalhes complementares. Não apenas de uma, mas de várias transições, com cada uma das espécies transicionais mostrando claramente características que pertencem a diferentes grupos de animais mescladas em um mesmo organismo, e as sequências mostrando a evolução das características transicionais bem claramente (barbatanas se transformando em patas com vários estágios de desenvolvimento intermediário, o mesmo para patas-nadadeiras, para répteis-mamíferos, para dinossauros-aves e etc... . Acima está o link para informações sobre muito mais tansicionais. Sinceramente, não entendo o que mais você acha que ainda está faltando.o que estou questionando É QUE UM TENHA SE TRANSFORMADO EM OUTRO numa hipotética evolução e sobretudo entre classes de espécie distintas, ou seja, mamíferos se transformando em répteis ou anfíbios em répteis e até mesmo QUAISQUER TRANSFORMAÇÕES, exatamente por esse motivo que ninguém encontra """fósseis transicionais""" significa que não se encontra um fóssil em plena transformação de uma espécie em outra ... é por isso que tais fósseis são popularmente conhecidos como ""ELO PERDIDO"" está perdido exatamente porque não foi encontrado, capiche? ...
Para que eu tente entender afinal o que ainda falta para que você reconheça como transicionais as diversas espécies que já coloquei, por favor me explique: Porque exatamente você acha que este monte de criaturas mostrando claramente características mistas de grupos de animais diferentes e estruturas corporais se transformando em outras nos mais diversos graus de modificação não são transicionais?
E só mais um detalhe, o termo “elo perdido” foi cunhado no tempo de Darwin por quem já nem era da área. O termo correto usado por ele, por todos os cientistas de lá para cá e por mim em toda esta discussão é ESPÉCIE TRANSICIONAL, até porque muitas delas não tem nada de perdido, muito pelo contrário. Capitche?
Não, nunca jamais nenhuma teoria científica vai virar um fato, e não somente a da evolução. Isso porque não existe esta dicotomia Teoria x Fatos em ciência, de novo você está se confundindo com a semântica, o significado dos termos. Os termos “teoria” e “fato” tem as aplicações que você está imaginando no campo jurídico, mas não no científico. Permita-me explicar:... e é essa a COLUNA VERTEBRAL DA ""TEORIA"" da evolução ... se houvessem encontrado fósseis transicionais deixaria de ser teoria e se tornaria FATO ...
Em ciência, uma ideia apenas abstrata sobre como algo poderia ser, sem nenhuma indicação observacional mas apenas baseada em “filosofia” (ou seja, na concatenação de ideias) recebe o nome de HIPÓTESE. Como, por exemplo, a de que a matéria que falta para completar a massa das galáxias é composta por WIMP´s ou MACHO´s, sem que na verdade nunca se tenha detectado nenhum dos dois. Por isso para a composição da matéria escura ainda existem apenas hipóteses, mesmo já se sabendo que ela deve representar mais de 20% de tudo o que existe no universo (a matéria normal não passa de 4%).
Quando surge alguma evidência relativa à hipótese sobre o assunto em questão e que possa ser observada e estudada, isso é que recebe o nome de FATO . E ele pode corroborar ou não a hipótese inicial. Por exemplo, a observação do sistema solar por telescópios e a aplicabilidade das leis de Kepler ao estudo dos movimentos dos planetas foram fatos que mostraram que a hipótese heliocêntrica de Copérnico era a correta, e que a geocêntrica de Aristóteles estava errada.
Se o/os fato/s descobertos corroboram a hipótese, permitindo definir regras de funcionamento do fenômeno em análise, então a hipótese deixa de ser uma hipótese e passa a se chamar TEORIA. Ou seja, para ser chamar teoria além da ideia inicial e do arcabouço teórico precisa haver já FATOS corroborantes, senão a ideia permanece apenas uma hipótese. Ou seja, uma teoria jamais pode virar fato, os fatos é que corroboram ou desmentem uma teoria.
O mais comum, entretanto, é que as hipóteses surjam exatamente da observação de fenômenos (fatos) já observados e, portanto, quando elas nascem já existe algum nível de corroboração. Foi assim com a mecânica quântica, que nasceu para explicar o comportamento já observado das partículas elementares conhecidas à época. Ou com a relatividade, que nasceu para explicar a invariância da velocidade da luz medida em laboratórios. O mesmo aconteceu com a evolução: O aparecimento dos primeiros fósseis sempre em camadas sequenciais, as homologias dos membros, os órgãos vestigiais e etc... já eram conhecidos bem mais de 100 anos antes de Darwin, e a teoria dele nasceu já para explicá-los. Por isso desde a publicação do livro “A Origem das Espécies” não se fala mais em “hipótese” da evolução mas em teoria, pois já havia fatos corroborantes para ela.
Porém, ao contrário do que ocorre no campo religioso, em ciência não existem dogmas inatacáveis mas apenas consensos sobre ideias. E estes consensos estão sempre sujeitos ao aparecimento de novos fatos discordantes, ou a serem reforçados por novas descobertas corroborantes. Isso pode não ser satisfatório para quem está acostumado a ler só um trechinho de um único livro e já sair achando que tem uma resposta definitiva às questões mais exotéricas da vida, mas em ciência é assim mesmo, não há o que fazer, tudo está em discussão o tempo todo. À época de Darwin os indícios da evolução eram incompletos e dúbios, o que levantou muitas discussões (não apenas sobre a validade ou não da hipótese evolucionária em si, mas também sobre a correção dos mecanismos do seu funcionamento propostos por Darwin). Aliás, muito pontos destas antigas discussões que na verdade já foram esclarecidos há mais de 100 anos ainda são levantados hoje novamente, só que agora apenas por criacionistas com pouco conhecimento do que discutem ou ostensivamente mal intencionados. Só que de lá para cá foram descobertos mais fatos (fósseis transicionais desconhecidos à época de Darwin, exemplos vivos de especiação, os mecanismos genéticos da hereditariedade em si e etc...), tudo isso corroborando a teoria original de Darwin em alguns pontos e desmentindo em outros, forçando a modificação de diversos conceitos e levando à elaboração da atual Síntese Evolutiva Moderna. Que assim como a Mecânica Newtoniana, a Mecânica Quântica e a Relatividade, será para sempre uma teoria, pois esta é a forma de se referir a um conjunto de conceitos científicos que mostrou representar corretamente os fenômenos naturais e permite compreender algum aspecto da natureza a ponto de permitir fazer previsões sobre o seu funcionamento. Não dá para "promover" uma teoria para algo ainda superior.
De novo esta afirmação?!? Não bastam as fotos, as explicações e os links para os artigos completos? Como, após tudo isso, se pode continuar insistindo cegamente que fósseis transicionais não existem? Você acredita mesmo que os cientistas fazem diagramas como o mostrado na imagem abaixo da cabeça deles, sem ter em mãos os fósseis de cada uma das espécies representadas? Acha que eles são todos loucos ou o que?como tais fósseis transicionais não foram encontrados e ainda assim uma legião de evolucionistas se apegam a essa teoria ... tornou-se uma RELIGIÃO em que faz-se necessária a CRENÇA de que tais fósseis existiram, quando na realidade simplesmente não foram encontrados.
Na boa, acho que em sua pouca familiaridade com a ciência você está compartimentalizando as classes de animais com base nas espécies que conhece, e por isso está imaginando algo assim como uma simples lagartixa pondo um ovo do qual sairia uma criatura esquisitíssima, talvez com corpo de largatixa, escamas nas pernas e patas, sem palato mas com dentes diferenciados, orelhas, pêlos no dorso e sangue quente, e que esta criatura exdrúxula (o tal "elo perdido" pelo qual você tanto pergunta – e que na verdade existem fósseis mostrando vários seres exatamente assim) daria à luz um camundongo. Isso é um visão bastante infantil da evolução, quase tipo “Pokemón”, mas não é assim que a coisa funciona no mundo real. As transições entre as espécies, depois, gêneros, famílias e etc… são graduais, envolvendo múltiplos transicionais cada um apenas levemente diferente do anterior ao longo de muitas gerações. Em cada momento uma espécie transicional sequer seria reconhecida como transicional (isso só poderia ser percebido muitas espécies depois, quando as mudanças tivessem se acumulado o bastante para que as diferenças fossem muito evidentes). E, por outro lado, todas as espécies existentes cuja sequência reprodutiva não vier a ser interrompida pela extinção um dia será transicional entre alguma coisa e outra coisa.
Kirk, mais uma vez você está discutindo semântica e não biologia.Vamos aos links, um a um :
Dimetrodon:
It is believed to be more closely related to mammals than to reptiles
"Acredita-se ser mais estreitamente relacionado com os mamíferos do que com répteis"
http://www.fossilmuseum.net/fossils/syn ... trodon.htm
Cara, por favor, evolucionistas não tem certeza nem se estão mais relacionados a répteis ou mamíferos ... que exemplo é esse de fósseis transicionais ?
Mas neste caso provavelmente você nem perceba que está fazendo isso, pois sabendo que você nunca estudou profundamente este assunto e para facilitar sua compreensão eu te passei inicialmente alguns links que não eram mais de simples evogramas feitos para alunos da escola (e disse isso). Só que para quem realmente quer se aprofundar mais na área é preciso estudar os conceitos utilizados pelos pesquisadores deste campo, e aí o vocabulário comum do dia-a-dia começa a não ser mais suficiente para se entender as explicações, o que dá margem a percepções que na verdade são completamente non-sense como a que você externa em sua declaração acima. Por isso eu vou explicar este ponto em detalhe, para você perceber como o nível da discussão deste assunto é bem mais profundo do que você parece sequer imaginar.
O que acontece é que todos os tetrápodes amniotas, ou seja, todos os organismos vertebrados terrestres que não sejam anfíbios que existem ou existiram, se dividem em pelo menos 3 grandes grupos (pode haver outros grupos menores e subdivisões de alguns destes três, mas aí já é complicação excessiva para esta discussão) que se dividiram bem lá atrás, em algum momento próximo ao final do período Carbonífero: Os Anápsidas, os Sinápsidas e os Diápsidas.
Os primeiros (Anápsidas) não possuem nenhuma abertura no crânio após as órbitas oculares, e tiveram alguma importância em tempos antigos do Permiano ao Triássico, com diversas espécies de répteis primitivos como o pequeno Sclerossauro ou o grande Pareiassauro. Este grupo deixou poucos descendentes, e é hoje representado basicamente pelas tartarugas.
O segundo (Sinápsidas) é um grupo muito importante, que possui apenas uma única abertura pós-orbicular ou fenestra temporal. Ele surgiu ao final do Carbonífero e dominou todo o Permiano, se dividindo em múltiplas derivações que levaram a animais como o próprio Dimetrodon, o Scutossauro e o poderoso Inostrancevia. Este grupo sofreu muito ao final do Permiano, mas algumas espécies sobreviveram e voltaram a florescer durante algum tempo já no Triássico, quando deram origem aos primeiros mamíferos primitivos antes de serem superadas pelos Dinossauros e passarem a viver em nichos ecológicos menos evidentes.
O terceiro grupo (Diápsidas) possuía duas fenestras temporais, e embora as primeiras espécies conhecidas sejam do Carbonífero ele permaneceu à sombra dos Diápsidas até o Triássico, contendo apenas espécies relativamente primitivas semelhantes externamente aos lagartos atuais. Do início até o meio do Terciário este grupo começou a se diversificar, quando dentro dele surgiram os Crurotarsos (crocodilianos), os Lepidossauros (lagartos, serpentes e tuataras). E finalmente ao final do Triássico surgem deste grupo os Dinossauros, que dominaram a paisagem pelos períodos seguintes até o evento K-T.
A imagem abaixo ilustra a característica que separa cada um dos três principais grupos:
Pois bem, o Dimetrodon era sem dúvida alguma um réptil, com dentes indiferenciados, pernas laterais, mandíbula dividida em três ossos, sem palato duro, sem ossos do ouvido interno, sem pêlos, com sangue frio, e por aí vai. Em termos de fisiologia e de metabolismo ele era muito próximo de qualquer réptil do grupo dos Crurotarsos e Lepidossauros, e muito, muito longe até mesmo dos mamíferos mais primitivos. Porém, como Diápsida, a linha evolutiva dele levou aos mamíferos e não a nenhum réptil atual, então filogeneticamente ele está na linha dos mamíferos, embora na prática não tivesse praticamente nada a ver com eles além de possuir duas fenestras temporais.
Concluindo, é isso o que significa a declaração “ser mais estreitamente relacionado com os mamíferos do que com répteis”. Não é que ele fosse tão parecido com mamíferos que poderia pertencer ao mesmo “tipo” bíblico que estes, a menos que a definição de “tipo” seja tão estendida a ponto de perder todo o sentido (até os dinossauros mais avançados tinham mais semelhanças com um mamífero do que o Dimetrodon). É que a descendência dele levou aos mamíferos, e não tem nada a ver com nenhum réptil existente hoje. Só isso. Veja abaixo as imagens dos crânios do Dimetrodon, de um dinossauro e de um mamífero primitivo e perceba você mesmo quem está mais próximo de quem:
- Dimetrodon:
-Tyranossauro:
- Mamífero primitivo (Hyaenodon):
Note a dentição diferenciada, a posição elevada da articulação da mandíbula, o arco zigomático proeminente e etc..., presentes no último crânio e ausentes nos outros dois.
Percebe agora como esta questão é muito mais complicada do que ficar pinçando citações dos outros sem nem saber ao que eles se referem? Que existem muitas e muitas questões subjacentes que se não forem compreendidas não dá nem para começar a discussão sem correr o risco de falar absurdos totalmente sem sentido? Eu sei que os religiosos podem pegar 3 páginas de versículos (tamanho do texto que narra a criação do mundo e das coisas vivas no livro do Gênesis) e achar que isso é tudo, basta para compreender o assunto e não é preciso explicar mais nada. E talvez por isso acreditem que as explicações científicas podem ser resumidas a algo igualmente simples e ingênuo, fácil de refutar com meia dúzia de citações e negativas inconsequentes. Pois bem, não podem, a coisa é muitíssimo mais complexa do que isso.
Aqui realmente não entendi o que você quer dizer. Você espera que entre uma espécie e outra existam animais INCOMPLETOS? Faltando pedaços? É evidente que quaisquer espécies transicionais serão necessariamente animais completos, perfeitamente funcionais e adaptados para sobreviver e se reproduzir no seu ambiente (afinal, eles necessariamente deixaram descendentes ou a sequência evolutiva teria sido interrompida). E a cadeia de transformação está bastante detalhada no link Reptile Evolution que coloquei para você. O que não faltam são espécies com pequenas transformações com relação às anteriores, indo pelo menos desde os anfíbios reptiliomorfos até os primeiros proto-mamíferos. Estão todas lá, é só estudar.... o fóssil em questão é de um animal COMPLETO ... teria que ser encontrado toda uma cadeia de transformações para que os evolucionistas pudessem AFIRMAR que tal animal evoluiu de um outro animal.
Mais uma vez, pare com esta ideia de lagartixa -> coisa-esquisita -> camundongo, isso realmente "non ecxiste".
Você não percebeu mesmo os esqueletos de Thrinaxodon, mais uma espécie transicional? Se sua percepção é mesmo assim começo a imaginar porque é tão difícil para você entender as coisas... .Apenas uma matéria "muito legal" que propõe que houve uma grande extinção nesse período em razão do gaz metano.
The paper, which appears in next month's issue of the Geological Society of America Bulletin, is winning points for originality. "I think it's a really neat story," ... "I just don't find compelling evidence that the methane levels needed were present in the Permian ocean,"
http://news.sciencemag.org/2003/08/last-gasp-permian
Leandro ... vou dizer o que ? ... "uma história muito legal", mas o que tem haver com a nossa discussão?
Se você não consegue abrir o link para o Morganucodon, use este ainda mais interessante do Liaoconodon Hui, um proto-mamífero basal que já mostra os ossos do ouvido separados da mandíula, mas ainda presos a ela por carilagem ou seja, ainda não totalmente funcionais como ossos móveis do aparelho auditivo. Como algo pode ser mais transicional do que isso?Esse link não está ativo :
http://fashions-cloud.com/pages/m/morga ... -skeleton/
http://esciencenews.com/articles/2011/0 ... .ear.found
Como eu já disse antes, é evidente que são ossadas completas, o que você esperava, meio-animal andando por aí?Monotremes:
Monotremes of the Harvard Museum of Natural History
http://svpow.com/2012/06/11/monotremes- ... l-history/
Leandro, Ossadas completas ... nada haver com fósseis transicionais ... não entendi porque postou esse sitio.
Os Monotremos estão no evograma para representar uma das derivações iniciais dos mamíferos, que ainda mantém características reptillianas como a colocação de ovos, pois ao contrário do que você afirma mais abaixo, nem todos os mamíferos são placentários, esta característica surgiu aos poucos, não “caiu do céu” (nem figurativamente e muito menos literalmente).
É o último elo da cadeia, representante dos primeiros proto-mamíferos placentários. Ele fecha esta sequência evolutiva com uma pequena modificação com relação aos ancestrais mais primitivos como os Monetremos. Está incluído para mostrar exatamente como um “tipo” chegou a outro completamente diferente através de pequenas transformações, mostrando como eles não são isolados como creem os criacionistas. Se não houvesse um mamífero no final da linha você diria: "Mas cadê a transição réptil-mamífero, não tem mamífero nenhum... ." Me poupe vá.Eomaia scansoria
O fóssil tem 10 cm de comprimento e é virtualmente completo. Um estimativa do peso corporal é entre 20-25g. Ele está excepcionalmente bem preservado para uma idade de 125 milhões de anos. Embora o crânio do fóssil esteja esmagado, seus dentes, minúsculos ossos do pé, cartilagens e até sua pele são visíveis.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eomaia_scansoria
Fóssil de mamífero extinto. O que tem haver com fosseis transicionais ? ... nada prova sobre evolução nenhuma, apenas o fóssil de um pequeno animal extinto.
E é claro que a sequência continua depois, já dentro da ordem mamífera, indo até todas as espécies atuais.
É mesmo? Então o que são todas as espécies transicionais já encontradas, do Ardipithecus ao Homo Ergaster? Mais detalhes depois.O bom e velho:
Homem de Neanderthal / esqueleto Neandertal:
http://donsmaps.com/chapelleauxsaints.html
Leandro, na boa meu amigo, esses argumentos de "Homens Macacos" não é nada bom pra TEORIA DA EVOLUÇÃO, aliás, esse é um dos grandes "calcanhares de aquiles" da teoria evolucionista ... isso é tão embaraçoso para a teoria da evolução que o amigo não deveria usar nesse seu roll de argumentos ... te enfraquece ... estou usando de sinceridade, vejamos :
"O que diz a evidência fóssil?
Os humanos de tipo moderno, com capacidade de raciocínio, de planejar, de inventar, de edificar à base de conhecimento prévio, e de utilizar línguas complexas, surgem subitamente nos fósseis.
Você não percebe mesmo que Gould está se referindo a uma única espécie, o próprio Homo Sapiens? E neste caso não terem sido notadas mudanças na capacidade cerebral não é nada mais do que o esperado, já que além de ser uma única e mesma espécie o desenvolvimento tecnológico praticamente bloqueou a evolução natural?Gould, em seu livro The Mismeasure of Man (A Dimensão Errônea do Homem), observa: “Não dispomos de evidência alguma de alteração biológica no tamanho ou na estrutura do cérebro desde que surgiu o Homo sapiens nos fósseis, cerca de cinqüenta mil anos atrás.” Assim, o livro The Universe Within (O Universo Interno) indaga: “O que moveu a evolução . . . a produzir, como que da noite para o dia, a moderna humanidade, com seu cérebro altamente especializado?” A evolução é incapaz de responder. Mas, poderia a resposta estar na criação de uma criatura muito complexa e diferente?
Onde Estão os “Elos”?
Na verdade a declaração dele se refere apenas ao fato de que todo o desenvolvimento cultural do paleolítico inferior até os dias atuais se deu sem a necessidade de crescimento da capacidade intelectual, foi apenas uma realização cultural. Esta era a discussão em foco. E qual o problema isso causaria à questão da evolução biológica anterior?
”Science Digest"? Sério mesmo? Esta publicação, à qual a Wikipédia se refere assim?No entanto, não encontraram os cientistas os necessários “elos” entre os animais simiescos e o homem? Não, segundo a evidência. Science Digest menciona “a ausência de um elo que falta para explicar o aparecimento relativamente súbito do homem moderno”. Newsweek observou: “O elo que falta entre o homem e os símios . . . é simplesmente a mais glamourosa de toda uma hierarquia de criaturas fantasmagóricas. Nos fósseis, os elos que faltam são a regra.” [/i]
” At first it tended to favor breathless cover lines, and often turned to pseudoscience topics, including spontaneous human combustion and UFOs. Unable to compete with more serious publications, such as Discover and Omni, the magazine ceased publication in 1986.”
E mais, o último exemplar desta revista foi editado em 1986, quando não se conheciam diversos fósseis de espécies basais da linhagem hominídea, como o Ardipithecus. Mesmo o Australopithecus só foi colocado na linha hominídea em 1997, após a descoberta de um esqueleto quase completo da espécie A. Africanus,que aliás foi seguido por um da ainda mais avançada espécie A. Sediba, descoberto apenas em 2007. E ainda existem o Homo Habilis, o Homo Erectus e o muito próximo dele Homo Ergaster, sem falar nas linhagens finais que menciono mais abaixo. Tudo isso já descoberto, com os ossos lá para quem quiser ver.
Ou seja, sua citação além de provir de uma revista com base científica muito pobre ainda é completamente obsoleta. Por estas e outras é que eu volto (mais uma vez) a insistir: Pare com esta prática de ficar postando citações soltas, coloque ao invés disso a ideia por trás delas e explique seu contexto!
Mais citações descontextualizadas de alguém que falava sobre o assunto antes até da Segunda Guerra Mundial (ele parou de trabalhar como anatomista em 1932!). E chamando os fósseis já descobertos, inclusive os das fotos que já postei, de "criaturas fantasmagóricas". Chega, nem vou mais responder a este tipo de coisa.Visto não haver elos, “criaturas fantasmagóricas” têm de ser inventadas à base de mínima evidência e ser divulgadas como se realmente tivessem existido. Isso explica por que poderia ocorrer a seguinte contradição, conforme veiculada por uma revista científica: “Os humanos evoluíram em passos graduais de seus ancestrais simiescos e não, como alguns cientistas contendem, em saltos súbitos de uma forma para outra. . . . Mas outros antropólogos, manipulando quase os mesmos dados, alegadamente chegaram à conclusão exatamente oposta.”
Assim, podemos entender melhor a observação do respeitado anatomista Solly Zuckerman, que escreveu no Journal of the Royal College of Surgeons of Edinburgh (Revista do Real Colégio de Cirurgiões de Edimburgo): “A busca do proverbial ‘elo que falta’ na evolução do homem, o santo gral de uma seita nunca moribunda de anatomistas e biólogos, dá margem à especulação e ao florescimento de mitos tão facilmente hoje, ou até mais, do que há 50 anos.” Observou que, com demasiada freqüência, os fatos foram ignorados, e, em vez disso, aclamava-se o que era popularesco na época, apesar da evidência em contrário.
Sim, as imagens FEITAS POR ARTISTAS (cientistas dificilmente conseguem sequer desenhar mais do que esquemas simplificados) costumam não ser absolutamente precisas, incluindo por vezes mais licença poética do que informações concretas. E daí, quem é que avalia a evolução à partir de imagens artísticas? Se você faz isso eu recomendo fortemente: Pare! As representações em desenhos e esculturas servem apenas como formas de divulgar os achados para o público leigo, nenhum biólogo, paleontólogo ou paleoantropologista dá importância científica a elas.Qual Era a Aparência Deles? incluso o Neanderthal ?
Entretanto, se os ancestrais do homem não eram simiescos, por que tantas gravuras e réplicas de “homens-macacos” inundam as publicações científicas e os museus por todo o mundo? Em que se baseiam? O livro The Biology of Race (A Biologia das Raças) responde: “A carne e os cabelos em tais reconstituições têm de ser supridos por se recorrer à imaginação.” Adiciona: “A cor da pele; a cor, a forma e a distribuição dos cabelos; a forma das feições; o aspecto do rosto — não sabemos absolutamente nada sobre todos estes caracteres de quaisquer homens pré-históricos.”
Science Digest também comentou: “A ampla maioria das concepções artísticas baseia-se mais na imaginação do que na evidência. . . . Os artistas precisam criar algo entre o símio e o ser humano; quanto mais antigo se diz que é o espécime, tanto mais simiesco o tornam.” O caçador de fósseis, Donald Johanson, admitiu: “Ninguém pode estar seguro de qual era exatamente a aparência de qualquer hominídeo extinto.”
Deveras, New Scientist noticiou que não existe “suficiente evidência nos materiais fósseis para retirar nossa teorização dos domínios da fantasia”. Assim, as gravuras de “homens-macacos” são, como admitiu certo evolucionista, “pura ficção, na maioria dos sentidos . . . simples invenção”. Assim, no livro Man, God and Magic (O Homem, Deus e a Mágica), Ivar Lissner comentou: “Assim como aprendemos aos poucos que os homens primitivos não eram necessariamente selvagens, assim também temos de aprender a reconhecer que os homens primitivos da Era Glacial não eram nem animais brutos, nem metade macacos, nem cretinos. Daí a indescritível estupidez de todas as tentativas de se reconstituir o homem de Neanderthal, ou mesmo o de Pequim.”
Além disso tem mais uma coisa que é bom você ficar sabendo para não cometer nenhuma gafe mais à frente: Já se sabe há anos que os Neanderthais não eram ancestrais do homem moderno, eles pertenciam a uma espécie diferente que evoluiu na Europa PARALELAMENTE ao Homo Sapiens, que surgiu na África. Embora os primeiros esqueletos de Neandertal sejam uns 150 ou 200 mil anos mais antigos que os mais antigos restos de Homo Sapients conhecidos, eles jamais estiveram na nossa linha evolutiva. Isso foi demonstrado além de qualquer dúvida pela anállise dos genes extraídos dos restos de Neanderthais. E eles não foram os únicos. Em 2010 foi anunciada a descoberta de restos de uma terceira espécie humana diferente tanto dos neanderthais quanto dos Sapiens, e que recebeu o nome de Homo Denisovan. E existem indicações ainda de uma quarta espécie.
Mas veja bem, nenhuma destas espécies extintas é ancestral da outra, todas são descendentes de um ancestral comum que viveu uns 400 mil anos atrás (provavelmente da espécie Homo Heidelbergensis ou Homo Ergaster). Isso é mesmo o que se esperaria no caso da evolução, diferentes espécies surgindo à partir de um ancestral comum conforme seus descendentes se espalham por diversas regiões e ambientes e cessam de se intercruzar com frequência. Mas como fica neste caso a descrição bíblica da ascendência humana? Como um único casal teria dado origem a três e talvez quatro espécies (e não apenas raças) diferentes de humanos em menos de 6 ou 10 mil anos?
Eu tinha certeza de que em algum momento você ia trazer esta questão da fraude do Homem de Piltdown e do engano do Homem de Nebraska, achei até que demorou muito. Pois fique sabendo que estas não foram sequer as únicas fraudes ou erros grosseiros nas pesquisas sobre a evolução humana e em geral, houve também muitos outros casos envolvendo outras espécies. Se quiser maiores detalhes sobre isso eu mesmo te passo o link aí abaixo, com vários casos:Em seu desejo de encontrar evidência dos “homens-macacos”, alguns cientistas se deixaram levar pela crassa fraude, por exemplo, do homem de Piltdown, em 1912. Por cerca de 40 anos, foi aceito como genuíno pela maior parte da comunidade evolucionista. Por fim, em 1953, a farsa foi descoberta, quando técnicas modernas revelaram que ossos humanos e ossos simiescos tinham sido ajuntados e artificialmente envelhecidos. Em outro caso, desenhou-se um “elo que faltava” simiesco, que foi divulgado na imprensa. Mas, reconheceu-se posteriormente que a “evidência” consistia em apenas um dente pertencente a uma forma extinta de porco.[/i][/b]
http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_07
Tô dizendo que é questão de fé !
- http://palaeo.gly.bris.ac.uk/Palaeofile ... frauds.htm
Aí está, houve fraudes neste campo no passado, e pode até ser que ainda tentem alguma no futuro (embora hoje em dia esteja cada vez mais difícil devido aos avanços técnicos). Mas e daí, o que isso prova? Que existem pilantras e picaretas soltos por aí? Grande novidade. O que tem isso à ver com a evolução? E atente para o detalhe de que em todos estes casos foram cientistas que desmentiram ou corrigiram os erros. Este é o mérito de um corpo de conheciemntos que tem como característica básica sempre questionar tudo, inclusive a si mesmo. É assim que os erros e embustes são corrigidos.
Mas isso não acontece quando a base de tudo são dogmas e anátemas. Aí os erros se perpetuam “por uma questão de fé”. Você sabe perfeitamente que existem pastores (inclusive alguns muito famosos) que foram presos por fraudes financeiras, estupro e coisa pior, e não é segredo para ninguém os muitos casos de padres pedófilos. E que existem ainda igrejas por aí que não passam de empresas caça-níqueis. Se as fraudes do link acima desprovam a Teoria da Evolução, estes casos de religiosos criminosos provam que a religião não passa de um embuste e que a Bíblia é só uma um conto da carochinha para enganar os otários?
Kirk, você sabe que as modificações estão documentadas no registro fóssil, e este site contém muitos e muitos e muitos exemplos de criaturas com características transicionais entre cada uma delas. Discussões e contendas há, é óbvio, novos fósseis e informações adicionais aparecem praticamente todo dia e os cientistas estão trabalhando para colocar tudo em ordem e descobrir cada vez maiores detalhes de cada passo. A paleontologia é uma ciência muito dinâmica. Mas não há debate sobre se a evolução em si ocorre ou não fora os travados com os criacionistas.Leandro, confesso que esse link me chamou a atenção, sobretudo quando li as partes acima grifadas, afinal, eu iria ver "quando partes do corpo (= traços) tornou-se adicionado, subtraído e modificados." ... pensei comigo mesmo "pronto" tá resolvido !
E como esse pessoal COMPROVOU tais adições, subtrações e modificações ? ... seriam finalmente com fósseis transicionais que encontraram ? ... não é o desenho de uma árvore genealógica, composta de animais distintos e completos de uma suposta sucessão ... enfim, mais um bendito evogram ""supondo"" HIPÓTESES EVOLUTIVAS ... parece que esse assunto hoje é objeto de grande contenda entre os evolucionistas, cada um supõe uma HIPÓTESE EVOLUTIVA diferente ... e dá-lhe elucubrações ... lamentável.
Mas de novo você vem com negação cega, assim sem nem mesmo mostrar qualquer argumento, só a afirmação de que não existe seguida de mais nada. Muito triste isso.
Você quer informações de sites mais “sérios” sobre o Yacunodon? Servem os abaixo?E o amigo disse para eu "atentar" a esse site !
Yanoconodon
Yanoconodon , um fóssil de transição
http://scienceblogs.com/pharyngula/2007 ... ional-fos/
Esse é um sofisma, trata-se um fóssil de uma espécie ainda desconhecida que em seu blog PZ Myers atribuiu o título de "fóssil de transição" ... mas transição entre o que? ... não fica claro, mas é provável que pretendeu achar uma relação entre répteis e mamíferos e postou um desenho que parece um mamífero. Farei um comentário adicional sobre esse pretensa "transição" abaixo.
Basta ler os comentários em seu blog para se concluir os absurdos dessa proposta.
Fonte: PZ Myers Prof. de Biologia.
He is widely regarded as a confrontationalist.
In April 2015, Atheist Ireland issued an official announcement, apologizing that they had given Myers "public platforms in Ireland, both at the World Atheist Convention in 2011, and at our international conference in 2013 on Empowering Women Through Secularism" and that now it is "publicly dissociating itself from the hurtful and dehumanising, hateful and violent, unjust and defamatory rhetoric of the atheist blogger PZ Myers".
http://en.wikipedia.org/wiki/PZ_Myers
Gente boa, né ?
- National Science Foundation (EUA): https://www.nsf.gov/news/news_summ.jsp?cntn_id=108463
- Scientific America: http://www.scientificamerican.com/artic ... in-action/
- Reuters (Reino Unido): http://uk.reuters.com/article/2007/03/1 ... 1620070316
Acho que três já está de bom tamanho, com todos afirmando o caráter transicional do fóssil. Até quando você vai me fazer pesquisar por você? Preguiça intelectual é muito feio.
E de novo você contrapõem a uma evidência física direta de espécie transicional com uma simples citação? E de um cara como este?!?Probainognathu:
Probainognathus é um parente extinto de mamíferos que tem desempenhado um papel de destaque na pesquisa realizada por paleontólogos que estudam os eventos evolutivos que levaram à origem desse grupo. Probainognathus é conhecido a partir do final do Triássico (~ 230 milhões anos de idade) sedimentos da Argentina. Mesmo que antecede a origem dos mamíferos por quase 100 milhões de anos, a Probainognathus apresenta inúmeras características únicas que indicam a sua natureza de transição entre fósseis ainda mais velhos e os primeiros mamíferos. A partir do estudo Probainognathus e seus parentes, os paleontólogos descobriram muitos detalhes notáveis sobre como as estruturas únicas de mandíbula, dentes, do ouvido médio, e do cérebro evoluiu em mamíferos primitivos.
Probainognathus é um membro de eucynodontia, uma linhagem que inclui mamíferos e os seus parentes mais próximos extintos. Outros eucynodonts apresentados neste site, também do Triássico da Argentina, são Ecteninion , Exaeretodon , e Probelesodon .[/i]
http://www.digimorph.org/specimens/Probainognathus_sp/
Esse merece uma consideração mais específica :
Enormes abismos — consegue a evolução transpô-los?
OS FÓSSEIS fornecem evidência tangível das variedades de vida que existiam muito antes do aparecimento do homem. Mas, não produziram o apoio esperado para o conceito evolucionista de como a vida começou, ou como, depois disso, iniciaram-se novas espécies. Comentando a falta de fósseis transicionais para transpor as lacunas biológicas, observa Francis Hitching: “O curioso é que existe uma coerência quanto às lacunas que há nos fósseis: os fósseis inexistem em todos os lugares importantes.”
“ Hitching has written on earth mysteries, dowsing, paranormal and ley lines. In his book Pendulum: the psi connection (1977) he came to the conclusion that dowsing is genuine, he listed a number of alternative explanations such as electromagnetism and psychic ability which he thought were associated with dowsing.[2] Stuart Fleming in the New Scientist gave Hitching's book Earth magic (1978) a positive review; the book linked many of the megaliths around Europe to groups of men whom he called "megalithic mathematicians" who - according to Hitching - could connect with a spiritual energy from the universe”
” Hitching is a non-Darwinian evolutionist. He wrote the book The Neck of the Giraffe or Where Darwin Went Wrong (1983) in which he criticised both creationism and Darwinism, instead supporting a form of Neo-Lamarckism” [/quote]
Kirk, assim realmente não dá. Isso já está chegando às raias do ridículo. De novo, por favor, pare com isso!
Aqui novamente fica claro como a sua ignorância dos conceitos científicos deixa sua argumentação completamente non-sense. Mais uma vez a comparação entre lagartixas e camundongos. Mas vamos lá mesmo assim:O Abismo Entre Répteis e Mamíferos
Grandes diferenças deixam amplo abismo entre os répteis e os mamíferos. O próprio termo “mamífero” aponta uma das grandes diferenças: a existência de glândulas mamárias que fornecem leite aos filhotes, que nascem por viviparidade. Theodosius Dobzhansky sugeriu que tais glândulas mamárias “podem ser glândulas sudoríparas modificadas”. Mas os répteis nem sequer possuem glândulas sudoríparas. Ademais, as glândulas sudoríparas expelem produtos residuais, e não alimento. E, diferente dos filhotes de répteis, os filhotes dos mamíferos possuem tanto o instinto como os músculos para sugar o leite da mãe.
Primeiro, a sugestão ou hipótese (sim, aqui é uma hipótese e nem sequer uma teoria, lembra-se da minha explicação sobre a diferença das duas no início deste post?) baseia-se nas grandes afinidades estruturais entre as glândulas mamárias de mamíferos mais primitivos como os Monotremos e as glândulas sudoríparas. Mas não pode ainda ser elevada ao nível de teoria, porque esqueletos não mostram glândulas de tipo algum, então não se pode mesmo afirmar nada neste caso, ao menos por enquanto. Mas como não se conhece os detalhes do sistema glandular dos Sinápsidas anteriores aos mamíferos mais recentes não se pode afirmar também que eles não desenvolveram em algum ponto glândulas sudoríparas ao londo dos seus pelo menos 75 milhões de anos de evolução (dez milhões de anos a mais do que o tempo decorrido desde a extinção dos dinossauros), do final do Carbonífero ao meio do Triássico. E eventuais glândulas sudoríparas seriam apenas UM dos diversos tratos fisiológicos que caracterizariam os ancestrais dos mamíferos atuais, sendo diversas características do esqueleto igualmente importantes. E estas já foram muito estudadas e comprovaram a evolução lenta desde os primeiros Sinápsidas até os mamíferos, como está mostrado com sobra de informações mais acima.
Isso nem mesmo vale para os Monotremados ou para os Marsupiais. A placenta sequer é uma característica definidora dos mamíferos, apenas de um grupo entre eles, os placentários. Menos Kirk, muito menos.Os mamíferos também possuem outras particularidades não encontradas nos répteis. As mães dentre os mamíferos possuem placentas altamente complexas para a nutrição e o desenvolvimento de seus nascituros. Os répteis não.
Os Sinápsidas mais avançados do final do permiano e início do triássico, como o Cynognatus, também já apresentavam diafragma, embora ainda não possuíssem características fisiológicas completas de mamífero (mais uma espécie de transição, daquelas que você insiste que não existem sem explicar como chegou a esta conclusão).Não existe diafragma nos répteis, porém os mamíferos têm um diafragma que separa o tórax do abdome.
O órgão homólogo dos répteis e aves é a papila basilar, que também é repleta de inervações e mostra justamente a isomorfia dos órgãos das diferentes ordens animais, uma das primeiras “dicas” que levaram os pesquisadores do século IXX a suspeitar da evolução. E tanto os dinossauros (Diápsidas) quanto os últimos Terápsidas (Sinápsidas) já apresentavam as adaptações típicas de organismos com sangue quente, portanto esta história de répteis sempre com sangue frio já era e isso é sabido a tempos.O órgão de Corti nos ouvidos dos mamíferos não é encontrado nos ouvidos dos répteis. Este pequeno órgão complexo possui 20.000 bastonetes e 30.000 terminações nervosas. Os mamíferos mantêm constante temperatura basal, ao passo que os répteis não.
Mais uma vez você demonstrra que seus conhecimentos parecem se limitar a lagartixas e camundongos… .
Caramba, negação vazia nua e crua de novo?Os mamíferos também possuem três ossos em seu ouvido, enquanto que os répteis só possuem um. De onde vieram os dois “extras”? A teoria evolucionista tenta explicar isto como segue: Os répteis dispõem no mínimo de quatro ossos no maxilar inferior, ao passo que os mamíferos só possuem um; assim, quando os répteis se tornaram mamíferos, houve, supostamente, um remanejamento dos ossos; alguns dos ossos do maxilar inferior do réptil se passaram para o ouvido médio do mamífero para constituir os três ossos dali, e, nesse processo, deixaram apenas um para o maxilar inferior do mamífero. No entanto, o problema com tal linha de raciocínio é que não existe nenhuma evidência fóssil, por mínima que seja, para apoiá-la. Trata-se de simples conjectura desiderativa.
Eu já não coloquei o evograma com uma sequência de animais mostrando justamente a transformação dos ossos maxilares em ossos do ouvido? E mais acima neste mesmo post ainda coloquei o link para um fóssil com os ossos do ouvido já independentes, mas ainda presos ao maxilar por cartilagens, exatamente o tipo de transição que se esperaria. O que mais é preciso?
Cara, todas estas mudanças estão no “ Reptille evolution ”, com dezenas de espécies mostrando os estágios intermediários. Das pernas laterais do Dimetrodon (o tal que você achou que “era mais ligado aos mamíferos”) passando pelos animais com pernas traseiras verticais e dianteiras laterais como o já mencionado Cynognato e chegando aos mamíferos mais primitivos com pernas imperfeitamente verticais?Outro problema que envolve ossos: As pernas dos répteis se projetam dos lados do corpo, de modo que o ventre fica no solo, ou bem perto dele. Mas, nos mamíferos, as pernas estão sob o corpo, e o erguem do solo. A respeito desta diferença, Dobzhansky comentou: “Esta mudança, por mínima que pareça, tornou necessárias amplas alterações no esqueleto e na musculatura.” Daí, admitiu outra grande diferença entre os répteis e os mamíferos: “Os mamíferos elaboraram grandemente seus dentes. Em vez de dentes simples, parecidos a cavilhas, dos répteis, existe grande variedade de dentes mamíferos adaptados para beliscar, agarrar, dilacerar, cortar, triturar ou moer alimentos.”
Você mais uma vez está caindo em erros básicos, decorrentes da ignorância em ciência em geral e em biologia em particular. Nenhum pesquisador sério desde Darwin jamais afirmou que os mamíferos descendem de quaisquer répteis atuais, e esta é exatamente a comparação que está feita no trecho acima. Vou explicar mais uma vez, os mamíferos descendem da linha dos Sinápsidas, que divergiram da linhagem dos répteis atuais ainda no Carbonífero e que desenvolveram pernas colocadas debaixo do corpo lá atrás, entre o Permiano e o Triássico. É só observar os esqueletos dos Dicinodontes e Terápsidas no reptile evolution para perceber isso.
E nem foi o único caso. Diversos dos crurotarsos do Triássico e TODOS os dinossauros eram indubitavelmente répteis, mas também possuíam pernas debaixo do corpo como os mamíferos. E todas estas transições entre pernas laterais e verticais em todos estes grupos estão registradas, na verdade esta “característica típica de réptil” de ter pernas para o lado não é mais característica típica deles há uns 300 milhões de anos, só parece isso porque as espécies sobreviventes após o evento K-T são assim.
E agora veja os dentes (e na verdade da mandíbula inteira) dos répteis Sinápsidas do Permiano:
Para completer, observe os dentes do Cynognato, um dos últimos Sinápsidas, já do Triássico:
Se isso não é dentição especializada, então o que é? No entanto o animal possuía diversas características ainda de réptil.
Resumindo, quem quer que tenha elaborado o texto acima não tinha a mínima ideia da existência de Diápsidas e Sinápsidas ou seja, você está mais uma vez baseando seu argumento na falta de conhecimentos ou em conhecimentos muito obsoletos.
E quem disse que não? Onde está escrito isso?Um último item: Quando o anfíbio supostamente evoluiu em réptil, notou-se que os resíduos eliminados se transformaram de uréia em ácido úrico. Mas, quando o réptil se tornou mamífero, houve uma reversão. Os mamíferos voltaram ao sistema anfíbio, eliminando os resíduos como uréia. Com efeito, a evolução involuiu — algo que, teoricamente, não se supõe que o faça.[/i][/b]
A evolução leva à adaptação ao ambiente, mas não há nada que impeça que nesta adaptação um organismo perca características adquiridas e se torne “mais simples”, desde que isso seja favorável à sua sobrevivência. Você nunca ouviu falar de populações de peixes que perderam os olhos ao ficarem presas em cavernas, ou nunca reparou que os cetáceos perderam seus membros ao retornar para a água? Existem bactérias parasíticas que perderam até mesmo muitas de suas maquinarias metabólicas básicas, revertendo até quase o estado de organelas e sendo totalmente incapazes de sobreviver fora de um ambiente onde moléculas básicas como o ATP e vários tipos de proteínas estejam livremente disponíveis.
Dito isso, vamos ao verdadeiro ponto do seu exemplo. Os répteis que desenvolveram um metabolismo que elimina ácido úrico ao invés de uréia foram os do grupo Diápsida, que nunca tiveram nada a ver com os mamíferos. Eles é que desenvolveram uma inovação (excretar ácido úrico ao invés de uréia como seus ancestrais anfíbios), e os Sinápsidas simplesmente jamais chegaram a desenvolver esta característica. Não se sabe realmente que tipo de metabolismo tinham os Sinápsidas, verdadeiros antecessores dos mamíferos atuais (acho que dá para imaginar o quanto seria difícil descobrir isso apenas pelos ossos fossilizados). Mas não há nada que impeça que além de diferenças nas aberturas craniais eles também tivessem diferenças no aparelho excretor (mais primitivo que o de seus primos Diápsidas).
Kirk, eu já coloquei um monte de evidências fósseis da evolução. Sua negação cega já ultrapassou as raias do ridículo. Coloque argumentos, e não negações vazias.Sem evidências fósseis a teoria da evolução nunca passará de teoria e depois de muitos anos e exaustiva procura infrutífera para se RESPALDAR, já deveria ter sido questionada pelos próprios meios acadêmicos que em nome da seriedade já deveriam tê-la retirado da grade de ensino, ou no mínimo fosse transparentemente explanada como verazmente é ... apenas uma teoria que não se comprovou com a documentação encontrada até hoje 2015.
Cada vez mais, cientistas HONESTOS COM OS FATOS e fiéis aos princípios verdadeiramente científicos se negam a engolir uma teoria que necessita de Fé Religiosa para ainda se manter de pé e continuar sendo ensinada nas escolas, enquanto que por outro lado o aparecimento súbito de organismos COMPLETOS E COMPLEXOS o testemunho fóssil de milhões de gerações sem modificações substanciais e muito menos transições entre espécies remete a um CRIADOR ... a uma inteligência causadora da vida e de toda a complexidade necessária para nosso surgimento e existência. "Cada um segundo à sua espécie"
OK, vamos aguardar mais um pouco para ver se você realmente esclarece qual é a sua crença afinal.Sobre a Arca de Noé, poderemos abordar o assunto de forma separada e faremos isso, mas, vamos esgotar essa questão da "completa falta fósseis transicionais" que pudessem amparar uma teoria pré-concebida de uma pretensa evolução entre espécies conforme você mesmo mencionou "amplamente aceita" no meio cientifico, porém carente de CRITÉRIOS CIENTÍFICOS, para que não vire uma salada de assuntos.
Leandro G. Card
Editado pela última vez por LeandroGCard em Qui Mai 28, 2015 11:02 am, em um total de 1 vez.
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Continuando:
Parte - 2
- Sol e como corpo que se move ao redor da Terra ao invés do contrário:
JOSUÉ [10]:
"12 Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse na presença de Israel: Sol, detém-se sobre Gibeom, e tu, lua, sobre o vale de Aijalom.
13 E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no livro de Jasar? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro."
(Observe como é o Sol que para no céu, e não a Terra que deixa de girar, o que em si já seria um senhor milagre).
-Terra criada antes da própria luz:
Gênesis :
"E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. "
(Os próprios elementos que formam a maior parte da Terra (com exceção do hidrogênio, do hélio e um pouco do Lítio) se formou dentro de estrelas, que portanto já tinham que estar brilhando muito antes de existir o nosso planeta).
- Sol e Lua passam a existir DEPOIS do surgimento das plantas:
Gênesis [I - 11 a 14, 15 a 18]:
"11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
16 E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
17 E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom."
(Nem preciso comentar, preciso)?
- Sequência de criação das espécies completamente misturada:
Gênesis (I - 20 a 24]:
"20 E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.
21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.
23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi."
(Aves surgem antes dos peixes, baleias surgem antes dos vertebrados terrestres, e por aí vai. E tudo isso apenas depois das árvores, quando na verdade as primeiras plantas vasculares só surgiram no período Siluriano, após o Ediacarano, o Carbonífero e o Ordovociano).
- Terra plana:
DANIEL [4 - 10]
"10 Eram assim as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu olhava, e eis uma árvore no meio da terra, e grande era a sua altura; 11 crescia a árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até o céu, e era vista até os confins da terra."
MATEUS [4 - 8]
"Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles;"
(a única forma de qualquer objeto, por mais alto que seja, poder ser visto até os confins da terra é se ela for plana. E em uma Terra esférica não se pode ver além de um horizonte relativamente próximo, mesmo que se esteja no topo da mais alta montanha)
E chega por aqui. Acho que já esclarecemos este ponto. Agora está tarde e tenho que ir dormir. Amanhã continuo.
Boa noite,
Leandro G. Card
Parte - 2
kirk, já coloquei os desmentidos a todas as suas pretensas declarações. Mas não com outras declarações pinçadas ao acaso, e sim com as denominação das espécies fósseis, imagens, explicações pormenorizadas e referências, para você mesmo pesquisar. Agora se vire.Leandro, não, não está respondido, postei ampla documentação de cientistas proeminentes e internacionalmente conhecidos, com obras publicadas nos mais importantes compêndios especializados DECLARANDO ABERTAMENTE a falta de documentação fóssil que pudesse dar sobrevida minimamente COERENTE a essa teoria e se HOJE 2015 ainda se mantém de pé é pela recusa dos defensores dessa crença de se aceitarem os fatos como são: súbito surgimento da vida e nenhuma evidência fóssil de quaisquer modificações evolutivas.
Não sou especialista na Bíblia e nem tenho paciência para ficar esmiuçando seu texto confuso e contraditório, mas vamos lá com o pouco que eu conheço:Leandro, das coisas mais simples às mais complexas como a fotossíntese, a polarização da borboleta com as flores, a velocidade orbital, a luz do sol, o bióxido de carbono do ar, a água e as substâncias químicas do solo se combinam "miraculosamente" para produzir alimentos ... a própria variedade incrível dos alimentos, com frutas dos mais diversos sabores e cores é TESTEMUNHA INQUESTIONÁVEL da existência de um CRIADOR, por trás ... as próprias leis que regem o universo exigem a existência de um LEGISLADOR tamanha a complexidade e precisão de tais leis ... um cientista sem pré-conceito deveria reconhecer isso.
Uma simples casa que se pode observar em cada esquina, com sistema hidráulico e elétrico demanda um arquiteto e um construtor, NINGUÉM em sã consciência, acreditaria que ela viesse a "SURGIR" POR ACASO, que dizer de toda a complexidade de nossa Terra ? ... assim como diz as escrituras:
Naturalmente, toda casa é construída por alguém, mas quem construiu todas as coisas foi Deus.
Hebreus 3:4 - http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia ... hebreus/3/
Ora, Leandro, a Bíblia não é um livro científico, nem mesmo é esse o objetivo de seu relato, mas considerando sua FONTE seu AUTOR ela jamais conteria quaisquer inconsistência científica. Desafio o amigo a encontrar uma única que seja.
- Sol e como corpo que se move ao redor da Terra ao invés do contrário:
JOSUÉ [10]:
"12 Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse na presença de Israel: Sol, detém-se sobre Gibeom, e tu, lua, sobre o vale de Aijalom.
13 E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no livro de Jasar? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro."
(Observe como é o Sol que para no céu, e não a Terra que deixa de girar, o que em si já seria um senhor milagre).
-Terra criada antes da própria luz:
Gênesis :
"E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. "
(Os próprios elementos que formam a maior parte da Terra (com exceção do hidrogênio, do hélio e um pouco do Lítio) se formou dentro de estrelas, que portanto já tinham que estar brilhando muito antes de existir o nosso planeta).
- Sol e Lua passam a existir DEPOIS do surgimento das plantas:
Gênesis [I - 11 a 14, 15 a 18]:
"11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
16 E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
17 E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom."
(Nem preciso comentar, preciso)?
- Sequência de criação das espécies completamente misturada:
Gênesis (I - 20 a 24]:
"20 E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.
21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.
23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi."
(Aves surgem antes dos peixes, baleias surgem antes dos vertebrados terrestres, e por aí vai. E tudo isso apenas depois das árvores, quando na verdade as primeiras plantas vasculares só surgiram no período Siluriano, após o Ediacarano, o Carbonífero e o Ordovociano).
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"10 Eram assim as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu olhava, e eis uma árvore no meio da terra, e grande era a sua altura; 11 crescia a árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até o céu, e era vista até os confins da terra."
MATEUS [4 - 8]
"Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles;"
(a única forma de qualquer objeto, por mais alto que seja, poder ser visto até os confins da terra é se ela for plana. E em uma Terra esférica não se pode ver além de um horizonte relativamente próximo, mesmo que se esteja no topo da mais alta montanha)
E chega por aqui. Acho que já esclarecemos este ponto. Agora está tarde e tenho que ir dormir. Amanhã continuo.
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
"Ó jardineiro é Jizuz, é às Arveres Somo Nozes"
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Marechal, não entendi sua dúvida aqui.Marechal-do-ar escreveu:E por fim, quase tudo que falei aqui é sobre bactérias, acho a teoria da evolução totalmente válida quando se trata de bactérias, elas se dividem tão rápido que a evolução ocorrer por acaso é totalmente viável, mas acho que não é tão simples assim quando se trata de seres mais complexos, que se reproduzem uma vez por ano ou, a cada 20 anos e ainda disputam com a rápida evolução das bactérias, alias, um ser mais complexos que possua um mecanismo de evolução que pré-seleciona os melhores candidatos para a próxima geração seria automaticamente o ser melhor adaptado e provavelmente, o único a sobreviver depois de algum tempo, nesse caso um tempo de reprodução maior é até uma vantagem por permitir coletar mais informações para selecionar os melhores genes, acho que talvez exista algo assim, alguns mecanismos de controle genético em humanos são conhecidos, na produção de óvulos e espermatozoides (principalmente nesses últimos) existe a troca de genes entre os cromossomos, em ratos já foi observada a passagem de memórias para filhos, então por que não algum mecanismo complexo que permita uma evolução mais rápida diante de uma abrupta mudança no ambiente para que esses seres possam acompanhar a evolução das bactérias? Eu acho que esse mecanismo existe, e esse mecanismo se formou de acordo com a teoria da evolução, e claro, isso não chega a ser nem uma teoria, não tenho base suficiente para isso, só "intuição", mas não acredito, em hipótese alguma, que esses seres mais complexos foram criados por algum ser superior ou qualquer coisa intencional do tipo (criacionismo), mesmo que fosse, fica a pergunta, como surgiram esses seres superiores?
As bactérias ocupam um nicho ecológico determinado, reprocessando diversas substâncias que encontram na natureza em uma escala microscópica. Mas elas não competem diretamente com criaturas maiores como os animais e plantas superiores, pois estes atuam em escalas várias ordens de grandeza maior. Na prática as bactérias e outras formas de vida microscópica (fungos, protozoários, etc...) funcionam para as criaturas macroscópicas como fatores ambientais, como o calor ou a umidade. Isso porque antes mesmo destas criaturas macroscópicas evoluírem além do nível mais básico seus organismos já desenvolveram mecanismos de imunidade versáteis e abrangentes o bastante para lidar com os seres microscópicos e garantir a sobrevivência de suas respectivas linhagens (mesmo que não necessariamente de cada indivíduo).
O tal ser hipotético que possuiria mecanismos deste tipo, que o permitiam sobreviver à competição com as bactérias e seria o único sobrevivente, teria sido exatamente o ancestral de todas as criaturas multicelulares que evoluíram dele depois, as quais herdariam os mesmos mecanismos (ou seja, ele não traria mais um diferencial evolutivo na disputa entre os seres multicelulares, já que estaria presente em todos eles). Talvez o longo tempo de 2 a 3 bilhões de anos entre o surgimento das primeiras formas de vida na Terra e o aparecimento dos organismos superiores tenha sido tão longo justamente porque estes sistemas imunológicos tinham que evoluir antes, e este não tenha sido um caminho simples e rápido.
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Parte -3
Ou seja, dos anos logo após a publicação de ”A Origem das Espécies” até a década de 1950 o campo da pesquisa sobre a evolução foi muito disputado, com diferentes visões sendo propostas por diversos pesquisadores que no entanto ainda se apoiavam em coisas muito tênues, com muito pouca informação além do que o próprio Darwin tinha em mãos quando começou seu trabalho (o registro fóssil conhecido era mais maior porém ainda pequeno se comparado ao que se conhece hoje e mal interpretado, as leis de Mendel haviam sido descobertas mas não se compreendia seus mecanismos, e por aí vai). Desta forma os debates entre os cientistas naquele período eram muito acalorados, e é fácil pinçar frases soltas proferidas à época e que se lidas isoladamente podem dar a impressão de que haveria algum problema com a Teoria da Evolução em si, quando na verdade já nem se discutia mais isso e sim quais os seus mecanismos.
Por este motivo as tais frases usadas nas citações criacionistas são sempre isoladas de seus contextos, as datas em que foram proferidas não são fornecidas, muitas vezes estão truncadas deixando de fora a verdadeira conclusão de quem falou ou escreveu e chegam até mesmo a ser aplicadas alterações mais ou menos sutis, mas que não tem nada de inocente e mudam completamente o sentido que seu autor queria dar a elas. Diversos exemplos deste tipo de coisa podem ser vistos nos links abaixo, mas estes exemplos nem de longe são os únicos:
http://www.talkorigins.org/faqs/homs/misquotes.html
http://www.talkorigins.org/faqs/ce/3/part5.html
http://www.huecotanks.com/debunk/misquote.htm
Existem dezenas de referências como estas na internet. Os criacionistas chegaram a publicar livros inteiros com compilações de citações deste tipo, como se isso compusesse algum argumento válido em uma discussão inteligente (será que eles não tem algo melhor a fazer, como por exemplo descrever em detalhes quais são as SUAS teorias altamente científicas?)
Ora, esta estratégia dos criacionistas de ficar “emprestando” frases soltas (quando não deliberadamente alteradas) proferidas algum dia por algum cientista sobre algum assunto é velha e já bem conhecida, e nunca teve nenhum outro objetivo além de cansar o interlocutor e fazê-lo desistir do debate. Por isso a partir de agora não vou mais me dar ao trabalho inútil de respondê-las apenas para ver serem citadas outras, e outras, e outras, sempre desacompanhadas de qualquer argumentação minimamente sólida. De agora em diante cada citação de terceiros que for colocada deslocada de seu contexto e sem a indicação da fonte e da data vai receber simplesmente a réplica abaixo:
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Com a Terra surgindo antes da luz, plantas e árvores surgindo antes do Sol e da Lua, baleias e pássaros surgindo antes dos vertebrados terrestres, e blá, blá, blá. Muito, muito científico. E não passa de mais uma citação solta, então vamos lá:
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
O que se sabe até agora é que os indícios apontam para animais com controle de temperatura corporal, embora talvez não tão eficiente como nos mamíferos e aves atuais e provavelmente com grandes diferenças de espécie para espécie. A informação abaixo já mostra bem como nem tudo é tão simples como pensam os criacionistas:
http://www.bbc.com/news/science-environment-27794723
Oh,oh, nem quentes nem frios! Será esta mais uma das inexistentes características transicionais!?!?
Bem, isso é tudo o que se pode afirmar por hora, até que os se encontrem maiores evidências. Mas não há nada que impeça as aves de terem evoluído a partir justamente das espécies de dinossauros que possuíam o melhor controle da temperatura corporal, tendo inclusive desenvolvido suas penas para isso (e que apenas depois teriam sido cooptadas para outras funções, como display sexual e depois o vôo).
Por favor, kirk, pelo menos se atualize! Mais uma vez:
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
http://unapologeticnerd.com/tag/oviraptor/
http://www.livescience.com/28863-dinosa ... birds.html
Ou seja, já se sabia pelas cascas pisoteadas e múltiplas pegadas encontradas em diversos ninhos fossillizados que os filhotes de muitas espécies de dinossauros permaneciam nos ninhos após o nascimento, indicando que os pais traziam comida para eles, um cuidado parental típico de aves e inexistente em outros répteis. Depois descobriu-se que o famoso “ladrão de ovos” não estava roubando ovos de ninguém, mas estava sim sobre os seus próprios ovos quando morreu (provavelmente tentando protegê-los do que o matou). E agora as próprias cascas dos ovos mostram que em pelo menos uma espécie eles não eram completamente enterrados, o que exigia que os próprios pais os protegessem na parte superior. Existe até pelo menos uma espécie de ave moderna que faz o mesmo, e tem as mesmas características nos ovos.
Veja abaixo o diagrama evolucionário das penas EM DINOSSAUROS:
A fonte é esta aqui, um artigo bastante completo justamente sobre a evolução das penas do ponto de vista genético:
http://evolucionismo.org/profiles/blog ... eleveis-da
Perceba que, novamente, EXISTEM FÓSSEIS mostrando os dinossauros emplumados, isso não é discutível. O que se pode perguntar é apenas qual o caminho exato que foi seguido deles até se chegar às aves atuais. Mas isso são apenas discussões de detalhes em um corpo de conhecimentos já firmemente estabelecido por evidências físicas reais e não apenas por qualquer livro antigo.
Escreveu (ou copiou de algum lugar) tanto apenas para marcar a diferença entre lagartixas e pardais? Pois é, estes são bem diferentes mesmo, mas e daí? Os dinossauros eram também muito diferentes das lagartixas, o máximo que tinham em comum é serem ambos os grupos pertencentes à clade Diápsida, da mesma forma que o homem e o Dimetrodon (que tem mais ou menos o mesmo tipo de semelhança entre si) pertencem à clade Sinápsida.
Sobre as semelhanças entre os dinossauros e as aves, pode estudar nos links abaixo (procurei em português para facilitar, em deferência ao seu esforço de evitar citações no texto acima. Mas se quiser posso postar links para explicações bem mais detalhadas, só que aí serão em inglês:
- Pulmões: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/d ... uidos.html
- Ossos ocos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Osso_pneum%C3%A1tico
- Coração quadricameral: http://www.bbc.co.uk/portuguese/omundoh ... 042014.htm
- Número de dedos (sabe contar? - Esqueleto da pata de um dinossauro hypsilodonte):
- Olhos: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48552&op=all
- Bicos (aqui também fica mais fácil mostrar logo as imagens - mesmo lembrando que há uma dose de licença poética nas reconstruções dá para perceber o aspecto geral). Se quiser pode procurar pelas imagens dos crânios “googlando” os nomes dos animais:
Tipo pato (Corythosaurus):
Tipo papagaio (Triceratops) :
Tipo Águia (Aquilops):
Tipo Tucano ou Calau(oviraptor):
Quanto à siringe ou cordas vocais, não sei se existem informações a respeito. Os aparelhos fonadores dos vertebrados são compostos por tecidos moles que não se fossilizam facilmente, e é possível que nunca se descubra com certeza como eles produziam sons. O que se sabe é que pelo menos algumas espécies os produziam e não que era baixo, dados os canais ressonadores de certos dinossauros como os Parassaurolofos:
http://www.avph.com.br/parassaurolofo.htm
E sabe o que significa o fato dos fósseis de Arqueopterix terem sido encontrados em um período no qual também existiam de aves mais “modernas” ? Não significa nada, já que não há nenhuma obrigatoriedade de que uma espécie seja extinta só porque outra evoluiu dela (ou de alguma espécie parente dela). Tanto que os macacos estão por aí até hoje, mesmo com o homem já dominando o planeta (para não falar das lampréias, do celacanto, dos anfíbios, … e por aí vai). O que conta é que existiram sim espécies misturando características de dois grupos a tal ponto que não é possível definir honestamente a qual deles pertenciam. Então, como fica agora a história dos ”…cada um segundo o seu tipo”?
Pois é, depois continuo então, pois ainda falta coisa.
Leandro G. Card
Kirk, você não colocou documentação alguma, apenas citações deslocadas sem referências e nem datas. Todos os cientistas que você citou até agora começaram a trabalhar na década de 30 do século passado ou mesmo antes, quando na verdade o primeiro trabalho dentro do novo paradigma, o livro “ Genetics and the Origin of Species”, só seria publicado em 1937. O próprio termo "Síntese Evolutiva Moderna" só surgiria em 1942 com o ” Evolution: The Modern Synthesis.”, e a estrutura do DNA só foi descoberta em 1953.Leandro, não, não está respondido, postei ampla documentação de cientistas proeminentes e internacionalmente conhecidos, com obras publicadas nos mais importantes compêndios especializados DECLARANDO ABERTAMENTE a falta de documentação fóssil que pudesse dar sobrevida minimamente COERENTE a essa teoria e se HOJE 2015 ainda se mantém de pé é pela recusa dos defensores dessa crença de se aceitarem os fatos como são: súbito surgimento da vida e nenhuma evidência fóssil de quaisquer modificações evolutivas.
Ou seja, dos anos logo após a publicação de ”A Origem das Espécies” até a década de 1950 o campo da pesquisa sobre a evolução foi muito disputado, com diferentes visões sendo propostas por diversos pesquisadores que no entanto ainda se apoiavam em coisas muito tênues, com muito pouca informação além do que o próprio Darwin tinha em mãos quando começou seu trabalho (o registro fóssil conhecido era mais maior porém ainda pequeno se comparado ao que se conhece hoje e mal interpretado, as leis de Mendel haviam sido descobertas mas não se compreendia seus mecanismos, e por aí vai). Desta forma os debates entre os cientistas naquele período eram muito acalorados, e é fácil pinçar frases soltas proferidas à época e que se lidas isoladamente podem dar a impressão de que haveria algum problema com a Teoria da Evolução em si, quando na verdade já nem se discutia mais isso e sim quais os seus mecanismos.
Por este motivo as tais frases usadas nas citações criacionistas são sempre isoladas de seus contextos, as datas em que foram proferidas não são fornecidas, muitas vezes estão truncadas deixando de fora a verdadeira conclusão de quem falou ou escreveu e chegam até mesmo a ser aplicadas alterações mais ou menos sutis, mas que não tem nada de inocente e mudam completamente o sentido que seu autor queria dar a elas. Diversos exemplos deste tipo de coisa podem ser vistos nos links abaixo, mas estes exemplos nem de longe são os únicos:
http://www.talkorigins.org/faqs/homs/misquotes.html
http://www.talkorigins.org/faqs/ce/3/part5.html
http://www.huecotanks.com/debunk/misquote.htm
Existem dezenas de referências como estas na internet. Os criacionistas chegaram a publicar livros inteiros com compilações de citações deste tipo, como se isso compusesse algum argumento válido em uma discussão inteligente (será que eles não tem algo melhor a fazer, como por exemplo descrever em detalhes quais são as SUAS teorias altamente científicas?)
Ora, esta estratégia dos criacionistas de ficar “emprestando” frases soltas (quando não deliberadamente alteradas) proferidas algum dia por algum cientista sobre algum assunto é velha e já bem conhecida, e nunca teve nenhum outro objetivo além de cansar o interlocutor e fazê-lo desistir do debate. Por isso a partir de agora não vou mais me dar ao trabalho inútil de respondê-las apenas para ver serem citadas outras, e outras, e outras, sempre desacompanhadas de qualquer argumentação minimamente sólida. De agora em diante cada citação de terceiros que for colocada deslocada de seu contexto e sem a indicação da fonte e da data vai receber simplesmente a réplica abaixo:
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Sei, sei... .“Se eu, como geólogo, tivesse de explicar concisamente nossas idéias modernas sobre a origem da Terra e o desenvolvimento da vida sobre ela a um povo simples, pastoril, tal como o das tribos a quem foi dirigido o Livro de Gênesis, dificilmente poderia fazê-lo melhor do que seguir bem de perto grande parte da linguagem do primeiro capítulo de Gênesis.” Este geólogo, Wallace Pratt, também observou que a ordem dos eventos — desde a origem dos oceanos, passando pela emergência do solo seco, até o aparecimento da vida marinha, e daí o das aves e dos mamíferos — é essencialmente a seqüência das principais divisões do tempo geológico.
Com a Terra surgindo antes da luz, plantas e árvores surgindo antes do Sol e da Lua, baleias e pássaros surgindo antes dos vertebrados terrestres, e blá, blá, blá. Muito, muito científico. E não passa de mais uma citação solta, então vamos lá:
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Acho que a esta altura, depois de toda a discussão sobre Sinápsidas e Diápsidas, você já percebeu que estas gerneralizações tipo “répteis tem sangue frio, dinossauros são répteis, logo, dinossauros tem sangue frio” equivalem à piada sobre o português cujo amigo não tinha um aquário em casa. Coisa infantil.O Abismo Entre Répteis e Aves
Os répteis são animais de sangue frio, o que significa que sua temperatura interna aumenta ou diminui conforme a temperatura externa. As aves, por outro lado, são animais de sangue quente; seus corpos mantêm uma temperatura interna relativamente constante, não importa qual seja a temperatura externa. Para solucionar o enigma de como as aves de sangue quente procederam de répteis de sangue frio, alguns evolucionistas afirmam agora que alguns dos dinossauros (que eram répteis) eram animais de sangue quente. Mas o conceito geral ainda é o observado por Robert Jastrow: “Os dinossauros, como todos os répteis, eram animais de sangue frio.”
O que se sabe até agora é que os indícios apontam para animais com controle de temperatura corporal, embora talvez não tão eficiente como nos mamíferos e aves atuais e provavelmente com grandes diferenças de espécie para espécie. A informação abaixo já mostra bem como nem tudo é tão simples como pensam os criacionistas:
http://www.bbc.com/news/science-environment-27794723
Oh,oh, nem quentes nem frios! Será esta mais uma das inexistentes características transicionais!?!?
Bem, isso é tudo o que se pode afirmar por hora, até que os se encontrem maiores evidências. Mas não há nada que impeça as aves de terem evoluído a partir justamente das espécies de dinossauros que possuíam o melhor controle da temperatura corporal, tendo inclusive desenvolvido suas penas para isso (e que apenas depois teriam sido cooptadas para outras funções, como display sexual e depois o vôo).
De novo, mais uma vez, citações isoladas sem referência alguma ao contexto e sem informações úteis, apenas uma opinião momentânea. E o “momento” neste caso é necessáriamente anterior a 1947, ano da morte de Lecomte.Lecomte du Noüy, evolucionista francês, disse a respeito da crença de que as aves de sangue quente procediam dos répteis de sangue frio: “Nisso se encontra, hoje, um dos maiores enigmas da evolução.” Também admitiu que as aves possuem “todos os caracteres pouco satisfatórios de uma criação absoluta” — insatisfatórios, evidentemente, para a teoria da evolução.
Por favor, kirk, pelo menos se atualize! Mais uma vez:
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Kirk, você não se cansa mesmo de estar sempre errado?Ao passo que é verdade que tanto os répteis como as aves põem ovos, apenas as aves precisam incubá-los. Foram feitas para isso. Muitas aves possuem uma área de incubação no peito, área esta destituída de penas e que contém uma rede de vasos sangüíneos, para transmitir calor aos ovos. Algumas aves não possuem uma área incubadora, mas arrancam algumas penas de seu peito. Também, para as aves incubarem os ovos seria mister que a evolução lhes provesse novos instintos — para construírem o ninho, para incubarem os ovos e para alimentarem os filhotes — que são comportamentos muito desprendidos, altruístas e prestativos, envolvendo perícia, trabalho árduo e deliberada exposição ao perigo. Tudo isto representa grande lacuna entre os répteis e as aves. Contudo, há mais coisas envolvidas.
http://unapologeticnerd.com/tag/oviraptor/
http://www.livescience.com/28863-dinosa ... birds.html
Ou seja, já se sabia pelas cascas pisoteadas e múltiplas pegadas encontradas em diversos ninhos fossillizados que os filhotes de muitas espécies de dinossauros permaneciam nos ninhos após o nascimento, indicando que os pais traziam comida para eles, um cuidado parental típico de aves e inexistente em outros répteis. Depois descobriu-se que o famoso “ladrão de ovos” não estava roubando ovos de ninguém, mas estava sim sobre os seus próprios ovos quando morreu (provavelmente tentando protegê-los do que o matou). E agora as próprias cascas dos ovos mostram que em pelo menos uma espécie eles não eram completamente enterrados, o que exigia que os próprios pais os protegessem na parte superior. Existe até pelo menos uma espécie de ave moderna que faz o mesmo, e tem as mesmas características nos ovos.
Errado, de novo:As penas são exclusividade das aves. As escamas répteis supostamente se transformaram, por mero acaso, nestas surpreendentes estruturas. Da haste duma pena projetam-se fileiras de filamentos ou barbas. Cada barba possui muitas bárbulas, e cada bárbula apresenta centenas de barbicelas e pequenos ganchos. Depois dum exame microscópico de uma pena de pombo, revelou-se que apresentava “várias centenas de milhares de bárbulas e milhões de barbicelas e pequenos ganchos”. Estes pequenos ganchos prendem todas as partes duma pena a fim de criar superfícies achatadas ou barbas de pena. Nada excede a uma pena como aerofólio e há poucas substâncias que a igualam como insulante. Uma ave do porte dum cisne tem cerca de 25.000 penas.
Se as barbas destas penas se separam, elas são penteadas com o bico. O bico aplica pressão sobre as barbas à medida que passam por ele, e os pequenos ganchos nas bárbulas se ajuntam como os dentes dum zíper. A maioria das aves possui uma glândula oleoginosa na base da cauda, da qual extraem óleo para condicionar cada pena. Há aves que não possuem glândula oleoginosa, mas, em vez dela, possuem penas especiais que se esfiapam nas bordas a fim de produzir fino pó, parecido a talco, para condicionar suas penas. E as penas usualmente são renovadas todo ano, através de muda.
Cientificando-se de tudo isto sobre a pena, considere o seguinte esforço um tanto estonteante de explicar o desenvolvimento dela: “Como se desenvolveu essa estrutura maravilhosa? Não é preciso grande esforço de imaginação para considerar a pena como uma escama modificada, basicamente uma escama de réptil, uma escama comprida, móvel, cujas bordas externas se esfiaparam, evoluindo até chegar à estrutura altamente complexa que é hoje.” Mas, julga que tal explicação é verdadeiramente científica? Ou soa mais como ficção científica?
Veja abaixo o diagrama evolucionário das penas EM DINOSSAUROS:
A fonte é esta aqui, um artigo bastante completo justamente sobre a evolução das penas do ponto de vista genético:
http://evolucionismo.org/profiles/blog ... eleveis-da
Perceba que, novamente, EXISTEM FÓSSEIS mostrando os dinossauros emplumados, isso não é discutível. O que se pode perguntar é apenas qual o caminho exato que foi seguido deles até se chegar às aves atuais. Mas isso são apenas discussões de detalhes em um corpo de conhecimentos já firmemente estabelecido por evidências físicas reais e não apenas por qualquer livro antigo.
Poxa, esta deu até pena (sem trocadilhos).Considere, adicionalmente, o design das aves, talhado para o vôo. Os ossos das aves são finos e ocos, diferentes dos ossos sólidos dos répteis. Todavia, é preciso força para o vôo, de modo que, dentro dos ossos das aves há tirantes, como os que há dentro das asas dum avião. Este design dos ossos cumpre outro objetivo: Ajuda a explicar outra maravilha exclusiva das aves — seu sistema respiratório.
Asas musculosas que batem durante horas ou mesmo dias de vôo geram muito calor, todavia, sem dispor de glândulas sudoríparas para resfriamento, a ave sana o problema — possui um “motor” refrigerado a ar. Um sistema de sacos de ar alcança quase toda parte importante do corpo, mesmo os ossos ocos, e o calor corpóreo é dispersado por meio desta circulação interna de ar. Também, graças a tais sacos de ar, as aves extraem oxigênio do ar com muito maior eficiência do que qualquer outro vertebrado. Como conseguem isto?
Nos répteis e nos mamíferos, os pulmões inalam e expiram ar, como foles que, alternadamente, enchem-se e esvaziam-se. Mas, no caso das aves, há constante fluxo de ar fresco passando pelos pulmões, tanto na inspiração como na expiração. Expresso de forma simples, o sistema funciona do seguinte modo: Quando a ave inspira, o ar vai para certos sacos de ar; estes servem como fole para empurrar o ar para dentro dos pulmões. Dos pulmões, o ar passa para outros sacos de ar, e estes por fim o expelem. Isto quer dizer que existe uma corrente contínua de ar fresco que atravessa os pulmões em uma direção, bem parecido a água que flui através duma esponja. O sangue nos vasos capilares dos pulmões flui na direção oposta. É esta contracorrente entre o ar e o sangue que torna excepcional o sistema respiratório das aves. Por causa disso, as aves conseguem inspirar o ar rarefeito das elevadas altitudes, voando a mais de 6.000 metros de altitude durante dias sem conta, ao migrarem por milhares de quilômetros.
Outras características ampliam o abismo entre as aves e os répteis. A visão é uma delas. Das águias aos pequenos pássaros chamados mariquitas-estriadas, há olhos dotados de visão telescópica e olhos de visão microscópica. As aves dispõem de mais células sensoriais nos olhos do que quaisquer outras coisas vivas. Também os pés das aves são diferentes. Quando baixam para empoleirar-se, os tendões automaticamente prendem os pés delas no ramo. E têm apenas quatro dedos, em vez dos cinco dos répteis. Adicionalmente, não têm cordas vocais, mas dispõem duma siringe, da qual procedem cantos melodiosos, como os dos rouxinóis e dos tordos-dos-remédios. Considere, também, que os répteis possuem um coração tricamaral; o coração da ave tem quatro câmaras. Os bicos também distinguem as aves dos répteis: bicos do tipo quebra-nozes, bicos que filtram o alimento da água lamacenta, bicos que abrem buracos nas árvores, bicos como os dos trinca-nozes que abrem pinhas — a variedade parece infindável. Todavia, afirma-se que o bico, com um design tão especializado, evoluiu por acaso do focinho dum réptil! Parece-lhe digna de crédito tal explanação?
Escreveu (ou copiou de algum lugar) tanto apenas para marcar a diferença entre lagartixas e pardais? Pois é, estes são bem diferentes mesmo, mas e daí? Os dinossauros eram também muito diferentes das lagartixas, o máximo que tinham em comum é serem ambos os grupos pertencentes à clade Diápsida, da mesma forma que o homem e o Dimetrodon (que tem mais ou menos o mesmo tipo de semelhança entre si) pertencem à clade Sinápsida.
Sobre as semelhanças entre os dinossauros e as aves, pode estudar nos links abaixo (procurei em português para facilitar, em deferência ao seu esforço de evitar citações no texto acima. Mas se quiser posso postar links para explicações bem mais detalhadas, só que aí serão em inglês:
- Pulmões: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/d ... uidos.html
- Ossos ocos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Osso_pneum%C3%A1tico
- Coração quadricameral: http://www.bbc.co.uk/portuguese/omundoh ... 042014.htm
- Número de dedos (sabe contar? - Esqueleto da pata de um dinossauro hypsilodonte):
- Olhos: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48552&op=all
- Bicos (aqui também fica mais fácil mostrar logo as imagens - mesmo lembrando que há uma dose de licença poética nas reconstruções dá para perceber o aspecto geral). Se quiser pode procurar pelas imagens dos crânios “googlando” os nomes dos animais:
Tipo pato (Corythosaurus):
Tipo papagaio (Triceratops) :
Tipo Águia (Aquilops):
Tipo Tucano ou Calau(oviraptor):
Quanto à siringe ou cordas vocais, não sei se existem informações a respeito. Os aparelhos fonadores dos vertebrados são compostos por tecidos moles que não se fossilizam facilmente, e é possível que nunca se descubra com certeza como eles produziam sons. O que se sabe é que pelo menos algumas espécies os produziam e não que era baixo, dados os canais ressonadores de certos dinossauros como os Parassaurolofos:
http://www.avph.com.br/parassaurolofo.htm
E o Arqueopterix possui também dentes, que as aves não possuem e os répteis sim, cauda comprida e repleta de vértebras que as aves não possuem e os répteis sim, tinha os braços apresentando dedos com unhas mais próximos aos dos dinossauros que os das aves e … pera aí! Características de dois grupos de animais diferentes, dinossauros e aves, em uma mesma criatura? Como é que se chama isso mesmo? Ah lembrei, ESPÉCIE TRANSICIONAL, ou “elo perdido” para os leigos.Houve época em que os evolucionistas criam que o Archaeopteryx, que significa “asa antiga”, ou “ave antiga”, era um elo entre os répteis e as aves. Mas, agora, muitos não crêem mais nisso. Seus restos fossilizados revelam penas perfeitamente formadas de asas aerodinamicamente projetadas, capazes de voar. Os ossos de suas asas e pernas eram finos e ocos. Suas características supostamente répteis são encontradas atualmente nas aves. E não antecede as aves, porque encontraram-se fósseis de outras aves em rochas do mesmo período que o do Archaeopteryx.[/i][/b]
E sabe o que significa o fato dos fósseis de Arqueopterix terem sido encontrados em um período no qual também existiam de aves mais “modernas” ? Não significa nada, já que não há nenhuma obrigatoriedade de que uma espécie seja extinta só porque outra evoluiu dela (ou de alguma espécie parente dela). Tanto que os macacos estão por aí até hoje, mesmo com o homem já dominando o planeta (para não falar das lampréias, do celacanto, dos anfíbios, … e por aí vai). O que conta é que existiram sim espécies misturando características de dois grupos a tal ponto que não é possível definir honestamente a qual deles pertenciam. Então, como fica agora a história dos ”…cada um segundo o seu tipo”?
Pois é, depois continuo então, pois ainda falta coisa.
Leandro G. Card
Editado pela última vez por LeandroGCard em Ter Jun 02, 2015 8:02 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Talvez porque eu devesse ter separado o parágrafo em dois, comunicação nunca foi o meu forte.LeandroGCard escreveu:Marechal, não entendi sua dúvida aqui.
Bactérias não competem por comida ou espaço diretamente com leões, por exemplo, mas competem por comida com protozoários, fungos unicelulares e até alguns multicelulares, lembro de ter estudado na escola um protozoário com apenas 4 células, um verme com 937 células e que deve competir com algumas bactérias, nem todos os seres multicelulares são complexos.LeandroGCard escreveu:As bactérias ocupam um nicho ecológico determinado, reprocessando diversas substâncias que encontram na natureza em uma escala microscópica. Mas elas não competem diretamente com criaturas maiores como os animais e plantas superiores, pois estes atuam em escalas várias ordens de grandeza maior.
Mas no caso dos seres mais complexos como os leões, eles não poderiam existir antes de surgir muitos outros animais mais complexos que bactérias porque não teriam como se alimentar, a dieta deles consiste de outros animais tão complexos quanto, mas de certa forma, eles competem com bactérias, vermes da mesma forma que competem com gnus e gazelas, esses animais simples são parasitas dos leões, os leões sofrem uma pressão evolutiva para se tornarem resistentes a esses parasitas enquanto os parasitas recebem a pressão evolutiva para se adaptarem as mudanças nos leões.
Não necessariamente o primeiro, os primeiros seres multicelulares eram simples e se reproduziam quase tão rápido quanto bactérias, eles poderiam garantir sua sobrevivência mesmo sem qualquer mecanismo mais sofisticado de seleção genética, mas a partir de algum momento esses seres multicelulares simples se tornaram complexos e o período de reprodução se estendeu para anos, eles ainda teriam que enfrentar bactérias e outros seres que estavam evoluindo, e esses outros seres tinham a vantagem de uma reprodução mais rápida permitindo uma evolução (assumindo uma evolução totalmente ao acaso e apenas seleção natural, sem um mecanismo mais sofisticado) mais rápida também, eventualmente as espécies que não evoluem rápido o bastante (seres com longo ciclo reprodutivo) são extintas (da mesma forma que nos curamos com antibióticos, se não surgir nenhum indivíduo apto as mudanças no ambiente rápido o bastante a espécie é extinta).LeandroGCard escreveu:O tal ser hipotético que possuiria mecanismos deste tipo, que o permitiam sobreviver à competição com as bactérias e seria o único sobrevivente, teria sido exatamente o ancestral de todas as criaturas multicelulares que evoluíram dele depois, as quais herdariam os mesmos mecanismos (ou seja, ele não traria mais um diferencial evolutivo na disputa entre os seres multicelulares, já que estaria presente em todos eles).
No meu post anterior levantei uma possibilidade de mudar essa situação, um mecanismo de seleção genética em seres mais complexos, e a premissa inicial é simples, a partir do momento que um ser complexo o bastante para contar com esse mecanismo apareça, qualquer ser mais complexo ou ligeiramente menos complexo será extinto porque não vai conseguir acompanhar a evolução desse ser, digamos que surja um organismo multicelular com a complexidade necessária para ter esse mecanismo mas ainda sem o possuir, e esse ser da origem a diversas espécies, por um tempo todas podem coexistir mas limitadas a algumas características como um ciclo reprodutivo curto (e isso, por sua vez, limita a complexidade), esses seres estão disputando o mundo com as bactérias, eventualmente algumas bactérias vão parasitar esses seres e, eventualmente essas bactérias farão isso de forma tão eficiente que iriam leva-los a extinção caso esses seres não sejam capazes de se adaptar as evoluções dessas bactérias, por hora, com a única forma de seleção genética sendo a seleção natural a única forma de evoluir rápido é se reproduzir rápido.
Mas, se um indivíduo de algumas dessas espécies desenvolve um mecanismo que o ajude a selecionar quais os melhores genes para deixar para seus sucessores então esse indivíduo em algumas gerações essa nova espécie terá uma vantagem enorme sobre todas as outras, será capaz de se tornar imune a bactérias, e isso mais rápido do que as bactérias consigam contornar a imunidade, desenvolverá formas de buscar alimentos mais rápido que seus concorrentes, poderá desenvolver formas de se defender de seus predadores, etc, enfim, vai levar todas as outras espécies tão complexas ou mais a extinção deixando apenas aquelas espécies simples o bastante para não competirem direta ou indiretamente.
E essa espécie poderia alongar seu período reprodutivo por não depender mais apenas da seleção natural e "tentativa e erro" para evoluir e se adaptar, alias, o período reprodutivo mais longo pode até ser uma vantagem para coletar mais informações e melhorar a escolha genética.
LeandroGCard escreveu:Talvez o longo tempo de 2 a 3 bilhões de anos entre o surgimento das primeiras formas de vida na Terra e o aparecimento dos organismos superiores tenha sido tão longo justamente porque estes sistemas imunológicos tinham que evoluir antes, e este não tenha sido um caminho simples e rápido.
Inclusive, essa espécie com um mecanismo de seleção genética poderia aumentar a complexidade muitas vezes mais rápido do que espécies sem esse mecanismo como bactérias.
E só para deixar claro, meu questionamento no outro post não tem nada a ver com tudo isso.
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Wingate escreveu:Caros colegas,
Aproveitando essa excelente e educativa discussão, eu aproveito o ensejo para perguntar:
-Como as formigas e abelhas chegaram à maravilhosa e praticamente perfeita organização social de suas colmeias e formigueiros?
Observando que as formigas não se alimentam diretamente das folhas que colhem mas sim dos fungos que cultivam dentro do formigueiro enquanto que as abelhas consomem o mel que produzem "in-house", que é o alimento considerado como mais puro da natureza.
E ainda: enquanto as abelhas polinizam e ajudam na reprodução dos vegetais, as formigas trabalham na reciclagem do "lixo" vegetal, na outra ponta do processo.
Como chegaram a esta tal sofisticação enquanto nosotros, "Homo sapiens" levamos séculos e séculos para chegarmos até nossa atual estrutura social (falando de maneira geral)?
Foram criadas assim, já com essa organização (criacionsmo)? E se evoluíram até chegar a essa organização tão hierarquizada não haveria aí um Princípio Inteligente a trabalhar nisso?
Agradeceria possíveis opiniões dos colegas.
SDS,
Wingate
Boa Noite amigos Túlio e Wingate !Túlio escreveu:Ontem estava assistindo a um programa no NatGeo e fiquei fascinado com uma determinada espécie de formiga, a Escravagista. Tinha uma em condições de ser Rainha e já cheia de ovos mas daí, como a atual Rainha não toleraria rival, ela se mudou. E para onde? Para outro formigueiro, mas DE UMA ESPÉCIE DIFERENTE! Usando uma glândula que emite feromônios, se tornou stealth e entrou nas buenas. Como este bicho é projetado para matar, achou a rainha das outras formigas, a matou e se lambuzou nos fluidos corporais da deposta. As outras formigas a cheiraram (na verdade parece que lambem) e acharam que era sua rainha, daí passaram a servi-la e cuidar dos ovos que começou a botar. Como não tinham mais ovos de sua própria espécie, foram morrendo e se extinguindo. Nesse meio tempo as crias da nova Rainha já haviam se tornado adultas, e como resolveram o problema de falta de mão de obra? Atacaram outro formigueiro para roubar as larvas que, após eclodirem, se tornaram as novas escravas.
Impressionante, que eu saiba NENHUMA civilização humana chegou a tale nível de sofisticação...
Wingate, desculpe minha demora em responder !
Olha só pessoal ... esse é um SÉRIO PROBLEMA para os evolucionistas ... fogem desse debate, porque simplesmente ISSO NÃO TEM EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA e a única explicação plausível é a existência de UM PROJETISTA INTELIGENTE, UM CRIADOR integeligente e sábio ... como pode EXISTIR O INSTINTO?? como explicar a existência de "SABEDORIA PROGRAMADA ANTES DO NASCIMENTO" ???
Darwin reconhecia esse sério problema para sua Teoria:
“SÃO tão extraordinários muitos dos instintos que o seu desenvolvimento parecerá sem dúvida, ao leitor, um obstáculo suficiente para solapar toda a minha teoria”, escreveu Darwin. Ele evidentemente achava que o instinto era uma dificuldade irrespondível, pois sua frase seguinte foi: “Começo por notar que não tenho mais o propósito de procurar a origem das faculdades mentais do que as da vida.”
Passados tantos anos, análise de DNA, será que tal dificuldade diminuiu ??? ... Porque, afinal, não há "explicação científica ??
Os cientistas hodiernos não estão mais próximos de explicar o instinto do que esteve Darwin. Certo evolucionista afirma: “O simples fato é que o mecanismo genético não demonstra o mínimo sinal de poder transmitir específicos padrões de comportamento. . . . Quando nos perguntamos como é que surgiram quaisquer padrões instintivos de comportamento, em primeiro lugar, e se tornaram fixados hereditariamente, não nos dão nenhuma resposta.”
Como a literatura evolucionista "tenta" explicar:
Todavia, certo livro sobre aves, que goza de ampla circulação, diferente de Darwin e de outros evolucionistas, não vê dificuldade alguma em explanar um dos mais misteriosos instintos — o que envolve a migração. Afirma: “Não há dúvida de que o processo foi evolutivo. Espécies originárias de climas quentes [provavelmente] dispersaram-se em busca de alimentos.”
Pode tal resposta simplista explicar os espantosos feitos de muitas aves migradoras? Os cientistas sabem que quaisquer de tais dispersões experimentais e comportamentos aprendidos não são incorporados ao código genético, e, assim, não são herdados pelos descendentes. A migração é admitidamente instintiva e “independe de experiências passadas”.
Considere alguns exemplos. Assombrosos Feitos de Migradores
As campeãs do vôo a longa distância são as andorinhas-do-mar-árticas. Aninhando-se ao norte do Círculo Ártico, no fim do verão setentrional elas voam para o sul, para passar o verão da Antártida sobre a calota polar, próximo do Pólo Sul. Talvez circundem o inteiro continente da Antártida antes de se dirigirem para o norte, de volta ao Ártico. Elas, assim, completam uma migração anual de uns 35.500 quilômetros. Ricos suprimentos alimentares acham-se disponíveis em ambas as regiões polares, de modo que um cientista suscita a pergunta: “Como foi que chegaram a descobrir que tais fontes existiam em lugares tão distantes um do outro?” A evolução não provê resposta.
Igualmente inexplicável para a evolução é a migração do pássaro chamado mariquita-estriada. Pesa somente uns 21 gramas. Todavia, no outono setentrional, voa do Alasca (EUA) para a costa oriental do Canadá ou para a Nova Inglaterra, EUA, empanturra-se de alimento, acumula gordura e então espera uma frente fria. Quando esta chega, essa ave alça vôo. Sua destinação final é a América do Sul, mas, primeiro, ela voa em direção à África. Bem sobre o oceano Atlântico, voando a uma altitude de cerca de 7.000 metros, ela pega o vento prevalecente que a transfere de rota para a América do Sul.
Como é que a mariquita-estriada sabe que deve esperar a frente fria, e que esta significa bom tempo e um vento de popa? Como é que sabe que deve subir cada vez mais alto, onde o ar é rarefeito e frio, e apresenta 50 por cento menos oxigênio? Como é que sabe que somente nessa altitude é que sopra o vento cruzado que a levará para a América do Sul? Como é que sabe que deve voar em direção à África para aproveitar a corrente sudoeste deste vento? A mariquita-estriada não tem conhecimento consciente de quaisquer destas coisas. Neste percurso de uns 3.800 quilômetros, sobre mares sem pistas evidentes, voando durante três ou quatro dias e noites, é governada apenas pelo instinto.
Muitos vôos migratórios são efetuados pela primeira vez por aves jovens, sem nenhuma ave adulta. Os jovens cucos-de-cauda-longa da Nova Zelândia percorrem cerca de 6.500 quilômetros até as ilhas do Pacífico, para juntar-se a seus pais que já tinham partido antes. Os pufinos-dos-ingleses migram do País de Gales para o Brasil, deixando atrás os filhotes, que os seguem assim que conseguem voar. Um deles fez a viagem em 16 dias, perfazendo em média 740 quilômetros por dia. Um pufino-dos-ingleses foi levado do País de Gales para Boston (EUA), muito longe de sua rota migratória normal. Todavia, voltou para sua toca no País de Gales, a mais de 5.100 quilômetros de distância, em 12 dias e meio. Alguns pombos-correios, levados a uns 1.000 quilômetros em qualquer direção, voltaram para seus pombais em um dia.
A incrível migração das borboletas monarcas
As borboletas monarcas deixam o Canadá no outono setentrional, muitas passando o inverno setentrional na Califórnia (EUA) ou no México. Alguns vôos ultrapassam os 3.200 quilômetros; certa borboleta cobria 120 quilômetros por dia. Elas repousam em árvores abrigadas — os mesmos bosques, até as mesmas árvores, ano após ano. Mas, não são as mesmas borboletas! Na volta, na primavera setentrional, depositam ovos em asclépias. As novas borboletas assim produzidas prosseguem sua migração para o norte, e, no outono setentrional seguinte, fazem a mesma viagem que seus pais fizeram, de 3.200 quilômetros para o sul, cobrindo os mesmos bosques de árvores. O livro The Story of Pollination (A História da Polinização) comenta: “As borboletas que vêm para o sul no outono [setentrional] são indivíduos jovens que jamais viram antes os locais de hibernação. O que as habilita a encontrá-los ainda é um dos mistérios desconcertantes da Natureza.”
As inacreditáveis ASSOCIAÇÕES entre Formigas, abelhas, flores etc
Existem muitos casos em que dois organismos parecem ter sido projetados para viver juntos. Estas associações são exemplos de simbiose (vida em comum).
As formigas picantes vivem nos espinhos ocos das acácias. Mantêm afastados os insetos folífagos e cortam e matam trepadeiras que tentam subir pela árvore. Por sua vez, a árvore segrega um fluido açucarado que as formigas muito apreciam, e também produz pequeno fruto falso, que serve de alimento das formigas. Será que foi a formiga que protegeu primeiro a árvore e então a árvore a retribuiu com frutos? Ou será que foi a árvore que produziu frutos para a formiga, e a formiga então, agradecida, deu-lhe proteção? Ou será que tudo isso aconteceu de uma só vez por acaso?
Entre os insetos e as flores existem muitos casos de tal cooperação. Os insetos polinizam as flores, e, em troca, as flores alimentam os insetos de pólen e de néctar. Algumas flores produzem dois tipos de pólen. Um fecunda as sementes, o outro é estéril, mas alimenta os insetos visitantes. Muitas flores dispõem de marcas e odores especiais para guiar os insetos ao néctar. A caminho, os insetos polinizam a flor. Algumas flores possuem um mecanismo de disparo. Quando os insetos tocam no disparo, são atingidos pelas anteras que contêm o pólen.
À guisa de exemplo, as aristoloquiáceas (Dutchman’s pipe; tipo de jarrinha) não podem polinizar-se sozinhas, mas precisam de insetos para trazer o pólen de outra flor. A planta possui uma folha tubular que envolve sua própria flor, e esta folha é revestida de cera. Os insetos, atraídos pelo odor da flor, pousam na folha e descem pelo escorrega ceráceo para uma câmara no fundo. Ali, estigmas maduros recebem o pólen que os insetos trouxeram, e dá-se a polinização. Mas, por mais três dias, os insetos ficam enredados ali pelos pêlos e escorregas ceráceos. Depois disso, o próprio pólen da flor amadurece e empoeira os insetos. Somente então os pêlos murcham, e os escorregas ceráceos se inclinam até ficarem no nível. Os insetos saem andando e, com seu novo suprimento de pólen, voam para outra flor Dutchman’s pipe para polinizá-la. Os insetos não se importam com esta visita de três dias, uma vez que se refestelam de néctar ali estocado para eles. Será que tudo isto aconteceu por acaso? Ou aconteceu por projeto inteligente?
Alguns tipos de orquídeas do gênero Ophrys (Ofrídeas) têm, em suas pétalas, uma figura da fêmea da vespa, com olhos, antenas, asas e tudo. Até mesmo exala o cheiro duma fêmea em estágio de acasalamento! O macho vem acasalar-se, mas apenas poliniza a flor. Outra orquídea, do gênero Coryanthes (Coriante) possui um néctar fermentado que faz com que a abelha fique com pés vacilantes; ela escorrega num cálice de líquido e a única forma de sair é contorcer-se sob um estigma que enche a abelha de pólen.
Qual a conclusão ?
O físico Robert A. Millikan, Prêmio Nobel, embora crente na evolução, disse realmente numa reunião promovida pela Sociedade Americana de Física: “Há uma Divindade que molda as nossas finalidades . . . Uma filosofia puramente materialista é, para mim, o cúmulo da falta de inteligência.
Estamos cercados pela evidência de design ou projeto, em infindável variedade e estupenda complexidade, o que indica uma inteligência superior. Tal conclusão é também expressa na Bíblia, onde se atribui o projeto a um Criador cujas “qualidades invisíveis — isto é, seu poder eterno e Divindade — são claramente vistas desde a criação do mundo, porque são percebidas por meio das coisas feitas, de modo que eles não têm desculpa."
— Romanos 1:20.
http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia ... romanos/1/
Havendo tanta evidência de projeto na vida ao nosso redor, parece mesmo “indesculpável” afirmar que o acaso não-dirigido acha-se por trás dela. Assim sendo, certamente não é desarrazoado o salmista atribuir o crédito a um Criador inteligente: “Quantas são as tuas obras, ó Jeová! Fizeste todas elas com sabedoria. A terra está cheia dos teus trabalhos. Lá está o mar, tão extenso e vasto, fervilhando de inúmeros seres vivos, pequenos e grandes.” — Salmo 104:24, 25.
http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia ... almos/104/
Como explicar o Instinto — sabedoria programada antes do nascimento?
“São instintivamente sábias.” (Provérbios 30:24) “Como foi possível”, admira-se um pesquisador, “que tal conhecimento instintivo complexo se desenvolvesse e fosse repassado a gerações sucessivas?” Os homens não conseguem explicá-lo. A evolução não sabe a que atribuí-lo. Mas tal inteligência ainda demanda uma fonte inteligente. Tal sabedoria ainda exige uma fonte sábia. Exige um Criador inteligente e sábio.
Fontes :
O SURPREENDENTE PROJETO DAS COISAS VIVAS
http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_11
INSTINTO — SABEDORIA PROGRAMADA ANTES DO NASCIMENTO
http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_13
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Parte - 4
Sobre esta questão da “sequência” das coisas já coloquei em um post anterior. Terra antes da luz, mar antes do Sol e da Lua, e por aí vai. Mas não vou ficar tripudiando sobre isso, me sinto até mal.
Porque então apenas não admite que também não sabe como a vida surgiu e quais os mecanismos que levaram ao surgimento das formas atuais? Seria mais simples e honesto, e não iria doer nada.
Ou você não acredita nos métodos de datação radioativa também?
- De onde veio toda a água necessária para cobrir a Terra, e depois para onde ela foi?
- Como foi evitado o efeito estufa descontrolado que toda esta água na atmosfera (ela estava na atmosfera antes de cair como chuva, ou não?) causaria, cozinhando literalmente o planeta?
- Se hoje as espécies já vivem em seus ambientes em equilíbrios muito delicados, com nichos ecológicos restritos que limitam o número de espécies que podem subsistir neles (veja por exemplo o estrago que causam as espécies invasoras em ambientes onde antes não existiam), como podem ter convivido juntas antes do dilúvio todas as espécies já descobertas no registro fóssil, e cujo número se elevava a dezenas de vezes a quantidade de espécies atuais?
- Como as diversas espécies de vegetais sobreviveram à imersão em água? Muitas plantas tem sementes que não podem ser molhadas, pois apodrecem ou germinam e se não encontram um substrato para se fixar logo morrem, em bem menos tempo do que a duração do dilúvio (se duvida tente jogar uma semente de feijão ou de milho na água e acompanhar o que acontece).
- Como sobreviveram as diversas espécies de criaturas aquáticas que não suportam alterações mínimas nos parâmetros da água, e que teriam ficado meses submersas em uma mistura de água do mar e da chuva (fatal para peixes dos recifes de coral e de riachos, crustáceos de água doce, corais, equinodermos e etc...).
- Porque os vertebrados aquáticos como ictiossauros, plessiossauros, e etc..., muito bem adaptados à vida na água, pereceram no dilúvio, enquanto baleias e golfinhos sobreviveram (sendo que nem uns nem outros poderiam sair da água para entrar na arca)?
- Como animais que não voam nem podem nadar por quaisquer distâncias significativas, como o pássaro dodô, o kiwi, milhares de espécies de insetos, aranhas e etc... fizeram para chegar às ilhas isoladas no meio do oceano onde vivem (ou viveram até tempos históricos) após o dilúvio?
- Se todas as espécies de animais estavam juntas dentro da arca quando as águas baixaram, e desembarcaram no mesmo ponto, porque elas hoje se distribuem segundo faunas típicas locais em todas as regiões e continentes (por exemplo, porque todos os Monotremos e a maioria absoluta dos Marsupiais foi para a Austrália, mas absolutamente nenhum Placentário, foi para lá - o mesmo com os lêmures de Madagascar, e por aí vai)?
- Como animais herbívoros de terras distantes do oriente médio e que tem alimentação restrita a espécies de plantas exclusivas (como os ursos-panda, os coalas e os bicho-preguiça, sem mencionar miríades de espécies de insetos) sobreviveram por mais de 150 dias (nada menos que cinco meses) sem acesso à alimentação, já que as plantas das quais eles se alimentam certamente não fizeram a "peregrinação" com eles até a arca e nem a família de Noé poderia tê-las recolhido?
- Como surgiram todas as etnias humanas em tão pouco tempo se só havia uma única família na Arca, e todos os humanos atuais descenderiam de apenas 3 irmãos?
- A água do dilúvio desapareceu por milagre?
- Os animais foram guiados até suas área de distribuição atuais pela vontade de Deus?
- Deus ressuscitou os corais e outros animais aquáticos que não suportariam a mistura de águas no dilúvio?
- Etc...
Isso não é argumento.
Se a existência de muita discussão sobre ideias e interpretações (de fatos ou textos) relativos a um determinado corpo de conhecimento é prova de que este conhecimento é falso, o que dizer das religiões, inclusive as cristãs? Porque fora o futebol acho que nenhum outro assunto dá margem a maiores discussões entre seus aficionados como a religião, sem que se chegue a nenhum consenso (senão, porquê existem tantas denominações e seitas diferentes e muitas vezes antagônicas).
Pelo seu raciocínio então está provado que a religião é mentira, que Deus não existe e que a Bíblia não passa de um conto da carochinha.
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Depois, com relação à existência simultânea de espécies em distintos estágios de evolução, eu já expliquei isso antes, mas vou explicar de novo.
O surgimento de uma nova espécie e sua posterior evolução para ainda mais formas novas não implica em que a forma anterior tem que deixar de existir. Quem acha isso provavelmente está confundindo “evolução” com “metamorfose”. O fato de uma parcela de uma população animal qualquer divergir de outra e iniciar um novo caminho evolutivo ao se adaptar a um novo ambiente (ou a um ambiente em alteração) não implica em que outra parcela da mesma população vá necessariamente evoluir também, se seu ambiente original não mudar. isso se observa o tempo todo, é muito mais a regra do que a exceção, e não é nem jamais foi empecilho algum para a Teoria da Evolução.
Kirk, pare com isso de uma vez. Você novamente está pedindo animais incompletos, e não funcionais como prova da evolução? Acho que então ainda não chegou a ler todos os meus posts anteriores.
Vou te dar um tempo para ler, e se ainda tiver dúvidas voltamos ao assunto.
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Mas já respondi a elas anteriormente, não vejo necessidade de repetir aqui novamente.
Não percebe que este tipo de negação cega soa como loucura!!!
Aproveite então e explique agora, o que impede que o mecanismo genético que fez com que descendentes de um lobo se transformassem em chihuahuas e dogues alemães continue transformando-os indefinidamente, até gerar novas espécies, gêneros, famílias e por aí vai? Poste algum link para um artigo científico (pode ser de divulgação) que explique este mecanismo miraculoso que detém ou dirige todas as alterações do patrimônio genético para manter o "tipo" dentro do mesmo "tipo".
Pensei que era um debate científico... .
Tem que ter muita paciência mesmo... .
Tá bom.
Já pesquisei, refutei as primeiras e coloquei os links para refutação das demais no meu post anterior. Pesquise lá.
Ou você quer ver a transição ocorrendo em um fóssil individual, algo assim como um "fóssil animado" que enquanto você olha se transforma de uma coisa em outra? Vamos lá, pare com isso de uma vez.
Eu é que estou tentando impingir crenças? Não era você que ia apresentar uma PROVA de que a teoria da Evolução é uma questão de FÉ? Mas até agora só vi negações vazias e citações isoladas. Cadê a tal prova???
Entenda de uma vez, para haver evolução é necessário que existe REPRODUÇÃO DOS ORGANISMOS, e portanto um primeiro organismo capaz de se reproduzir já precisa existir. Antes deste ponto não existe evolução, então a teoria da evolução não tem nada a ver com isso.
Se quiser você pode atacar a teoria da Abiogênese também, até porque é mais fácil já que todos os processos da matéria inanimada à vida ainda não estão esclarecidos. Mas não misture uma teoria com a outra, isso só causa uma enorme confusão.
Só que assim você não está provando nada para ninguém, como disse e insistiu que faria. Está apenas enganando a você mesmo.
Vou agora tomar um bom banho e assistir a algum filme. Amanhã continuo, porque tem mais.
Leandro G. Card
Kirk, repetir isso mil vezes não vai fazer virar verdade, nem para você. O “truquezinho” de Goebbels já está manjado.kirk escreveu:Sim, vamos de novo Leandro ... e com "força" ... pois, fica cada vez mais claro que nesse tópico que abrange FÉ e Ciência ... a evolução enquadra-se na FÉ ... e quem de fato leva a sério as evidências da Ciência conclui que a vida em todas as suas espécies, foram obra de um GRANDIOSO E ONIPOTENTE CRIADOR !
Blá, blá, blá... , cadê as “evidências consistentes” da criação? Ainda ninguém lhe disse que esta “Teoria da Criação” não é falseável e portanto não é científica? Se não souber o que isso quer dizer me avise que eu explico.Leandro, não estou debatendo com católicos ortodoxos e muito menos com o pessoal da Al Qaeda e do Isis ... estamos falando sobre A FALTA DE EVIDÊNCIA CONSISTENTE para a teoria da evolução e concomitantemente o paradoxo causado pela "religiosa" procura em se respaldar ... ou seja procura pelos fósseis que amparassem uma evolução gradual ACABOU POR DOCUMENTAR INEQUIVOCAMENTE A INTERVENÇÃO DE UM CRIADOR que fez criar uma abundância de criaturas TODAS segundo às suas espécies.
Mais blá, blá, blá. Onde está a assinatura de Deus em cada fóssil?Assim, a vida NÃO SURGIU DO NADA, POR ACASO e de matéria abiótica e além de matéria abiótica não ter "se vivificado" num passe de mágica inexplicável também jamais poderia ser fonte de toda a variedade de espécie que vive ou já viveu sobre a terra ... e quando religiosos diziam isso anteriormente por uma questão de FÉ ... hoje, graças aos cientistas evolucionistas, não mais necessitam de usar a FÉ para suas convicções ... PODEM SE UTILIZAR DE TODA A DOCUMENTAÇÃO FÓSSIL DISPONÍVEL ... mais de 100 MILHÕES de fósseis ATESTAM A EXISTÊNCIA DE NOSSO CRIADOR.
Que aliás foram encontrados. Em enormes quantidades.Leandro, sobre a questão de primeiro teorizar e depois procurar documentação consistente para confirmação da teoria ... NÃO É O QUE ""EU ACHO"" é o que de fato aconteceu isso está documentado ... Darwin mesmo deixou registrado suas "expectativas" de se encontrarem os fósseis.
Nossa, quanto texto para não dizer nada.Vamos às suas perguntas :
- Você acha que Bíblia se propõe a discorrer sobre assuntos científicos? (excelente pergunta!)
Leandro, acho importante esclarecer que nosso debate não se trata, ou pelo menos não deveria se tratar, de um confronto entre ciência e religião, essa seria uma visão RASA sobre esse assunto tão fascinante, trata-se, antes disso, de sabermos REALMENTE qual a ORIGEM DA VIDA, das mais diversas formas de vida e de espécies que já habitaram e ainda habitam nesse nosso planeta tão singular ... não se trata aqui de uma tentativa de DESACREDITAR a ciência, pelo contrário :
[b]Não Está em Questão a Ciência[/b]
Não se questionam aqui as consecuções científicas. Toda pessoa informada está a par das surpreendentes realizações dos cientistas em muitos campos. Os estudos científicos aumentaram de forma dramática nosso conhecimento do universo, da Terra, e das coisas vivas. Os estudos da anatomia humana resultaram em meios aprimorados de tratar doenças e lesões. Rápidos avanços na eletrônica introduziram a era do computador, que modifica nossa vida. Os cientistas realizaram surpreendentes façanhas, até mesmo mandando homens de ida e volta à lua. É somente correto respeitar as perícias que tanto contribuíram para nosso conhecimento do mundo ao redor de nós, desde as coisas infimamente pequenas até às infinitamente grandes.
Assim, respondendo OBJETIVAMENTE sua pergunta, não a Bíblia NÃO se propõe a discorrer sobre assuntos científicos, antes disso, a Bíblia é um RELATO dos FATOS ocorridos e que ainda ocorrerão, elaborada pela vontade de Nosso Criador para que todo aquele que queira "se aproximar", conhecer a personalidade de Deus e até certo ponto "interagir" com Ele, possa fazê-lo.
Faz-se necessário ESCLARECER que aqueles que VERDADEIRAMENTE acreditam em Deus o Criador do Céu e da Terra estão conscientes que esse mesmo Deus JAMAIS inspiraria a escrita de quaisquer inconsistências sejam elas de cunho cientifico ou não ... não inspiraria a escrita de "bobagens" ou de quaisquer evento que estivessem apartados dos FATOS REAIS ... afinal ele é o Criador ... os cientistas estudam SUAS CRIAÇÕES ... as viagens espaciais somente foram possíveis depois que o Homem CONHECEU e APRENDEU SUAS LEIS ... as precisas leis que regem o universo ... o Criador dos animais sabe muito mais do que qualquer veterinário ... o Criador do Homem, dos Olhos, da audição, do paladar, sabe muito mais do que qualquer cientista da área médica ... Aquele que fez a Terra sabe mais do que qualquer Engenheiro ... enfim ... o Homem estuda, aprende e copia (na medida do possível) todas as coisas Criadas por Deus.
Especificamente sobre o Livro de Gênesis, ponto focal de nosso debate, o primeiro capítulo da Bíblia merece, pelo menos, uma avaliação justa. É mister pesquisá-lo e determinar se se harmoniza com os fatos conhecidos, e não moldá-lo para que se ajuste a algum esquema teórico. Deve-se também lembrar que o relato de Gênesis não foi escrito para mostrar o “como” da criação. Antes, abrange os eventos principais de forma progressiva, descrevendo que coisas foram formadas, a ordem em que foram formadas e o intervalo de tempo, ou “dia”, em que cada uma delas surgiu inicialmente.
Sobre esta questão da “sequência” das coisas já coloquei em um post anterior. Terra antes da luz, mar antes do Sol e da Lua, e por aí vai. Mas não vou ficar tripudiando sobre isso, me sinto até mal.
Hum, muita coisa que você não sabe.- Que idade você acha ter o universo.
Não faço ideia Leandro, bem como, a Bíblia também não menciona esse dado, mas sem dúvida são bilhões e bilhões de anos.
- Que idade você acha ter o planeta Terra especificamente.
Também não faço ideia Leandro, bem como, a Bíblia também não menciona esse dado, mas sem dúvida são bilhões e bilhões de anos.
Porque então apenas não admite que também não sabe como a vida surgiu e quais os mecanismos que levaram ao surgimento das formas atuais? Seria mais simples e honesto, e não iria doer nada.
Certo, então você é um criacionista da Terra antiga. Fica mais fácil assim, menos coisas para eu ter que explicar e você dizer que não existem, como os pulsares, os recifes em atol, as morenas (as geológicas, não as femininas) e a datação radioisotópica.Só pra esclarecer (pois sei bem onde quer chegar)
Existe um pessoal que se intitula "criacionistas científicos" que sua interpretação do relato de Gênesis sobre a criação os leva a afirmar que a Terra só tem 6.000 anos, e que os seis “dias” que Gênesis atribui à criação eram, cada um, de apenas 24 horas. Mas será que tal idéia representa com exatidão o que a Bíblia afirma? Foram a Terra e todas as suas formas de vida criadas em apenas seis dias literais?
Tais perguntas foram respondidas em meu post anterior !
Ou você não acredita nos métodos de datação radioativa também?
OK, então agora algumas perguntinhas relativas à este ponto. Acredito que você não vai em importar, uma vez que há vários post que você pergunta e eu respondo. Vamos lá:- Você acha que é literal a descrição bíblica do dilúvio universal?
Sim, sem dúvida é literal.
- De onde veio toda a água necessária para cobrir a Terra, e depois para onde ela foi?
- Como foi evitado o efeito estufa descontrolado que toda esta água na atmosfera (ela estava na atmosfera antes de cair como chuva, ou não?) causaria, cozinhando literalmente o planeta?
- Se hoje as espécies já vivem em seus ambientes em equilíbrios muito delicados, com nichos ecológicos restritos que limitam o número de espécies que podem subsistir neles (veja por exemplo o estrago que causam as espécies invasoras em ambientes onde antes não existiam), como podem ter convivido juntas antes do dilúvio todas as espécies já descobertas no registro fóssil, e cujo número se elevava a dezenas de vezes a quantidade de espécies atuais?
- Como as diversas espécies de vegetais sobreviveram à imersão em água? Muitas plantas tem sementes que não podem ser molhadas, pois apodrecem ou germinam e se não encontram um substrato para se fixar logo morrem, em bem menos tempo do que a duração do dilúvio (se duvida tente jogar uma semente de feijão ou de milho na água e acompanhar o que acontece).
- Como sobreviveram as diversas espécies de criaturas aquáticas que não suportam alterações mínimas nos parâmetros da água, e que teriam ficado meses submersas em uma mistura de água do mar e da chuva (fatal para peixes dos recifes de coral e de riachos, crustáceos de água doce, corais, equinodermos e etc...).
- Porque os vertebrados aquáticos como ictiossauros, plessiossauros, e etc..., muito bem adaptados à vida na água, pereceram no dilúvio, enquanto baleias e golfinhos sobreviveram (sendo que nem uns nem outros poderiam sair da água para entrar na arca)?
- Como animais que não voam nem podem nadar por quaisquer distâncias significativas, como o pássaro dodô, o kiwi, milhares de espécies de insetos, aranhas e etc... fizeram para chegar às ilhas isoladas no meio do oceano onde vivem (ou viveram até tempos históricos) após o dilúvio?
- Se todas as espécies de animais estavam juntas dentro da arca quando as águas baixaram, e desembarcaram no mesmo ponto, porque elas hoje se distribuem segundo faunas típicas locais em todas as regiões e continentes (por exemplo, porque todos os Monotremos e a maioria absoluta dos Marsupiais foi para a Austrália, mas absolutamente nenhum Placentário, foi para lá - o mesmo com os lêmures de Madagascar, e por aí vai)?
- Como animais herbívoros de terras distantes do oriente médio e que tem alimentação restrita a espécies de plantas exclusivas (como os ursos-panda, os coalas e os bicho-preguiça, sem mencionar miríades de espécies de insetos) sobreviveram por mais de 150 dias (nada menos que cinco meses) sem acesso à alimentação, já que as plantas das quais eles se alimentam certamente não fizeram a "peregrinação" com eles até a arca e nem a família de Noé poderia tê-las recolhido?
- Como surgiram todas as etnias humanas em tão pouco tempo se só havia uma única família na Arca, e todos os humanos atuais descenderiam de apenas 3 irmãos?
Te dou alguns exemplos:- Você acha que Deus interferiu com milagres mesmo após a criação e o dilúvio na execução de “ajustes” na criação?
Não entendi essa pergunta.
- A água do dilúvio desapareceu por milagre?
- Os animais foram guiados até suas área de distribuição atuais pela vontade de Deus?
- Deus ressuscitou os corais e outros animais aquáticos que não suportariam a mistura de águas no dilúvio?
- Etc...
Kirk, você não postou até agora nem um único relato ou explicação, apenas citações pinçadas das mais variadas fontes sem nenhum contexto.Leandro, eu tenho postado para você relatos de PESQUISADORES sérios, da mais alta patente do universo científico adeptos das mais variadas vertentes da teoria evolucionista e até criadores de novas teorias evolucionistas ... pessoas estas que ELABORAM a literatura evolucionista que atualmente são ensinadas nas mais diversas universidades, pessoas referenciadas pelos meios especializados da Ciência que RECONHECEM A INEXISTÊNCIA de documentação fóssil comprobatória das TRANSIÇÕES entre as espécies e que colocam em "cheque" a real possibilidade de uma "evolução" entre as espécies.
E o amigo responde isso me mandando "estudar" e apresentando evograms que demonstram HIPOTÉTICAS arvores genealógicas duma HIPOTÉTICA linha de descendência entre espécies COMO PROVA de elementos transicionais entre as espécies.
Isso não é argumento.
Kirk, as discussões sobre qualquer teoria ou informação científica fazem parte de uma coisinha chamada CIÊNCIA. Novas descobertas são feitas praticamente todos os dias, ideias novas são propostas, testadas e descartadas ou incorporadas à teoria, e por aí vai. Qual o problema disso?Ora, ou o amigo desconhece completamente a teoria que defende ou está completamente desinformado do que seja uma TRANSIÇÃO ENTRE ESPÉCIES.
Leandro, a evolução conforme proposta por Darwin e amplamente debatida ATUALMENTE pela classe científica não é como UMA ESCADA tentando "provar" que cada degrau signifique uma transição entre espécies conforme apresentada nos evograms ... a teoria da evolução é mais complexa (e não poderia ser diferente) abrangendo que um animal deveria apresentar MODIFICAÇÕES extremamente lentas em longos períodos de milhares ou milhões de anos até "se estabilizar" em OUTRA ESPÉCIE ... e o que está FALTANDO na documentação fóssil, conforme amplamente RECONHECIDO pela comunidade científica DE ALTO NÍVEL, ou seja pelos verdadeiros pesquisadores, é exatamente a AUSÊNCIA DESSA EVIDÊNCIA NOS FÓSSEIS.
Assim, Leandro, não sou eu que estou aquém do nível desse debate.
Se a existência de muita discussão sobre ideias e interpretações (de fatos ou textos) relativos a um determinado corpo de conhecimento é prova de que este conhecimento é falso, o que dizer das religiões, inclusive as cristãs? Porque fora o futebol acho que nenhum outro assunto dá margem a maiores discussões entre seus aficionados como a religião, sem que se chegue a nenhum consenso (senão, porquê existem tantas denominações e seitas diferentes e muitas vezes antagônicas).
Pelo seu raciocínio então está provado que a religião é mentira, que Deus não existe e que a Bíblia não passa de um conto da carochinha.
Mais uma vez:as rochas mais antigas, não encontramos uma série de fósseis abrangendo as mudanças graduais desde as criaturas mais primitivas até as formas desenvolvidas, mas, antes, nas rochas mais antigas, surgiram subitamente espécies desenvolvidas. Entre cada espécie havia total ausência de fósseis intermediários.”
bioquímico D. B. Gower
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]“Caso fosse correta a evolução progressiva do simples para o complexo, poder-se-iam encontrar os ancestrais destas criaturas viventes completamente desabrochados no cambriano; mas, não foram encontrados
zoólogo Harold Coffin
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Primeiro, lembre-se dos períodos Ediacarano e Tomotiano, das Arquitracas, das Demospôngias, e tudo o mais que eu já postei que existiu ANTES do cambriano.Como fica claro em meu post anterior, não coloco mais referências de relatos de cientistas para não ficar cansativo, não há evidência fóssil de criaturas que antecederam a súbita explosão de vida do período cambriano, sim, em períodos anteriores foram encontrados fósseis de seres unicelulares e simples ... mas não antecessores das COMPLETAS E COMPLEXAS criaturas que "apareceram" no cambriano ... ou seja esse foi o momento da maior incidência dos atos criativos de Deus, conforme comprovam os fósseis.
Leandro quanto a esse seu argumento de "evoluçãozinha" vou deixar que você explique isso melhor ... porque a coexistência de criaturas simples a até unicelulares e criaturas COMPLEXAS como qualquer animal ou mesmo o Homem ocorre AINDA HOJE ... o que isso PROVA com relação a evolução ????
Depois, com relação à existência simultânea de espécies em distintos estágios de evolução, eu já expliquei isso antes, mas vou explicar de novo.
O surgimento de uma nova espécie e sua posterior evolução para ainda mais formas novas não implica em que a forma anterior tem que deixar de existir. Quem acha isso provavelmente está confundindo “evolução” com “metamorfose”. O fato de uma parcela de uma população animal qualquer divergir de outra e iniciar um novo caminho evolutivo ao se adaptar a um novo ambiente (ou a um ambiente em alteração) não implica em que outra parcela da mesma população vá necessariamente evoluir também, se seu ambiente original não mudar. isso se observa o tempo todo, é muito mais a regra do que a exceção, e não é nem jamais foi empecilho algum para a Teoria da Evolução.
Você nunca ouviu o termo “forma modificada”? Isso explica muita coisa.Leandro, é exatamente disso que estou falando ... essa "sequência" que menciona ter ocorrido no período cambriano não são de "formas modificadas" (nunca houvi esse termo) são de "várias formas DISTINTAS" não há evidência fóssil da "modificação" mencionada por você ... CADA FÓSSIL ENCONTRADO são de animais COMPLETOS E DISTINTOS dos quais foram pesquisados ao longo de TODO O SEU CICLO DE VIDA ATÉ A EXTINÇÃO não apresentando "modificações significativas"
Kirk, pare com isso de uma vez. Você novamente está pedindo animais incompletos, e não funcionais como prova da evolução? Acho que então ainda não chegou a ler todos os meus posts anteriores.
Vou te dar um tempo para ler, e se ainda tiver dúvidas voltamos ao assunto.
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]Nas camadas acima daquela explosão de vida do cambriano, é repetidamente o mesmo o testemunho dos fósseis: Novas espécies de animais e novas espécies de plantas surgem subitamente, sem nenhuma conexão com algo que existia antes delas. E, uma vez em cena, continuam a apresentar poucas mudanças. Declara The New Evolutionary Timetable (O Novo Cronograma Evolucionista): “A documentação [fóssil] revela agora que as espécies sobrevivem tipicamente por cem mil gerações, ou até um milhão ou mais, sem evoluir grandemente. . . . Depois de suas origens, a maioria das espécies experimenta diminuta evolução antes de se tornarem extintas.”[/i]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Já li, e descobri que é do site desta mocinha que você tira a maior parte das suas citações.Cara dura é você defendendo o indefensável ... é um herói depois de tanta evidência apresentada!
Só você consegue postar uma "foto" de algo que os mais proeminentes cientistas DO MUNDO afirmam com todas as letras que "simplesmente não existe"
Não vou postar pra não ficar muito longo, meu comentário, então se quiser LEIA VOCÊ MESMO o "Abismo que existe entre Peixes e Anfíbios e entre Répteis e Mamíferos:
http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_06
Mas já respondi a elas anteriormente, não vejo necessidade de repetir aqui novamente.
Kirk, eu coloquei FOTOS. FOTOS!!! Você está dizendo que é tudo falso, apenas montagens ou modelos feitos em massa de modelar ou plástico? Que milhares e milhares de cientistas tem gasto décadas de trabalho e milhões e milhões de dólares estudando coisas que não existem? Que existem pelo mundo dezenas de instituições e museus dedicados ao estudo de coisas que não passam de vento?!?!É simplesmente IMPOSSÍVEL a existência de tais "ossos transicionais" conforme atestam exaustivamente os cientistas e pesquisadores.
Não percebe que este tipo de negação cega soa como loucura!!!
Kirk, este tipo de resposta apenas deixa claro que você está se colocando exatamente na posição mostrada na charge abaixo. Desculpe, mas não dá para deixar passar:No que de fato EU acredito ?
Sobre este ponto, o argumento simples da Bíblia é a melhor expressão: “Desde a criação do mundo, suas perfeições invisíveis [i.e., do Criador], seu poder eterno e sua divindade se tornaram perfeitamente visíveis à inteligência por meio de suas obras.” (Romanos 1:20, Lincoln Ramos) Em outras palavras, a Bíblia arrazoa de efeito à causa. A criação visível, as assombrosas ‘obras de Deus’, são evidente efeito que tem de ter uma causa inteligente. Essa causa invisível é Deus. Também, como o Arquiteto de todo o universo, o Criador sem dúvida possui tão enorme poder que os humanos de carne e sangue não deveriam esperar ver a Deus e sobreviver. Como comenta a Bíblia: “Homem algum pode ver [a Deus] e continuar vivo.” — Êxodo 33:20.
Assim, EU ACREDITO EM DEUS, como a FONTE da vida, O Criador de todas as coisas, acredito em sua Palavra a Bíblia. Simples assim !
Leandro, tais Homens não acreditam DE FATO em Deus ... não confiam em sua sabedoria ... provavelmente não o "conhecem" e estudam tanto a Bíblia quanto estudam a Teoria da Evolução ... enfim não conhecem bulhufas das ESCRITURAS tão pouco sabem algo da Teoria da evolução.
É realmente disso que quer falar ???
Tentar ridicularizar meus argumentos é forte evidência de desespero ! ... só pra constar !
Eu fui bastante claro e vou repetir de novo: As evidências em criaturas vivas (órgãos homólogos, vestigiais e etc...), o registro fóssil E o funcionamento dos mecanismos da hereditariedade SE SOMAM como fatos a corroborar a teoria da evolução. Não preciso passar de um argumento ao outro, você é que precisa demonstrar que TODOS JUNTOS estão errados. O que você não fez, apenas tergiversou.Leandro, que bom que finalmente apresentou um argumento ! Vou respondê-la à parte, em seguida a este post.
Alterações devido a adaptabilidade ou uso deliberado indevido também não significa evolução Leandro :
Leandro, percebo que a total falta de comprovação fóssil o fez apegar-se fervorosamente as "alterações do patrimônio genético que são transmissíveis à prole" ou seja "mudanças “acidentais” conhecidas como mutações ... isso é muito bom porque vai ampliar um pouco seu conhecimento sobre o assunto. Como poderá observar no próximo post.
Aproveite então e explique agora, o que impede que o mecanismo genético que fez com que descendentes de um lobo se transformassem em chihuahuas e dogues alemães continue transformando-os indefinidamente, até gerar novas espécies, gêneros, famílias e por aí vai? Poste algum link para um artigo científico (pode ser de divulgação) que explique este mecanismo miraculoso que detém ou dirige todas as alterações do patrimônio genético para manter o "tipo" dentro do mesmo "tipo".
Ou seja, mais uma vez a questão da “perversa conspiração de cientistas, educadores e governos malignos em prol do domínio da Terra por Satã”.A evolução é amplamente aceita porque há uma "catequese" na cabeça de nossos crianças sobre o assunto, ministrado por Professores, ou seja "autoridade" sobre o tema, quem são nossas crianças para questionarem seus Professores? ... assim o que a Igreja fez durante muitos séculos, dominando o ensino acadêmico foi adotado pelos evolucionistas ... IDEIA IMPOSTA ...
***
Sim, talvez os índios também devessem "chamar a polícia" quando os Jesuítas chegaram aqui impondo suas crenças com toda a "autoridade".
Pensei que era um debate científico... .
Mais uma vez negação cega. Fotos, links, explicações, só para ouvir que nada disso existe de novo e de novo.Leandro você não me apresentou UMA ÚNICA foto ou dissertação que seja de um fóssil transicional ... fica repetindo incansavelmente que existem, porém apresentei aqui AMPLA evidência de relatos de CIENTISTAS EVOLUCIONISTAS e farta quantidade de referências literárias cientificas e ESPECIALIZADAS que AFIRMAM desconcertantemente que tais fósseis NÃO EXISTEM, pelo menos não foram encontrados apesar da gigantesca quantidade de fósseis já encontrados.
Qual é o seu problema? ... Você CRÊ que existem e ficará me repetindo isso?
Tem que ter muita paciência mesmo... .
As fotos dos fósseis, os links..., e em resposta apenas uma cabeça enfiada na areia. Sequência hipotética com as FOTOS dos fósseis... . Mas a Arca de Noé é real, deve estar em algum museu naval, não? Cadê então a foto dela?Não deveria mesmo, Leandro, porque o que postou até agora são imagens de criaturas numa sequência HIPOTÉTICA, sugerindo que um evoluiu do outro, não apresentando UMA ÚNICA EVIDÊNCIA SEQUER DISSO.
Tá bom.
É claro que são homens honestos. Quem não é honesto é quem fica pinçando frases soltas que proferiram e utilizando-as, muitas vezes com alterações cruciais como mostrado em meu post anterior, para afirmar o contrário do que estes homens disseram e ensinaram por quase toda a sua vida.Leandro, são Homens HONESTOS ... sim sem dúvida a maioria são defensores da teoria da evolução, não deixaram de ser evolucionistas, e isso dá ainda mais credibilidade no que estou postando ... pois RECONHECEM a ausência de um elemento ESSENCIAL para a teoria que defendem ... alguns, vão ainda mais fundo e RECONHECEM que a evidência fóssil indica a possibilidade da CRIAÇÃO.
Certo.Agora ninguém tá pinçando nada aqui ... a quase totalidade das afirmações dos cientistas que postei aqui são sobre a FALTA DE EVIDÊNCIA FÓSSIL que COMPROVE a transição de uma espécia a outra espécie ... isso é muito claro ... não demanda "explicações" ... ademais TODAS AS AFIRMAÇÕES CITADAS ESTÃO PUBLICADAS ... se tem alguma "explicação" cabe a você pesquisar e postar aqui.
Já pesquisei, refutei as primeiras e coloquei os links para refutação das demais no meu post anterior. Pesquise lá.
Kirk, você colocou apenas uma descrição de escola, de uma espécie apresentando características que mostrassem a transição entre dois grupos distintos. E eu já postei MONTES de espécies assim, não apenas de um único organismo intermediário mas sequências completas, incluindo as fotos.Leandro, você simplesmente NÃO SABE O QUE É UM FÓSSIL TRANSICIONAL ... já expliquei isso em meu post anterior.
Ou você quer ver a transição ocorrendo em um fóssil individual, algo assim como um "fóssil animado" que enquanto você olha se transforma de uma coisa em outra? Vamos lá, pare com isso de uma vez.
Ué?Leandro ABRA SUA MENTE não coloque cercas no seu aprendizado, permita que em sua mente, TODAS as possibilidades estejam abertas ... analise os FATOS sem preconceito e somente depois desse exercício TIRE AS CONCLUSÕES ... não se comporte como a igreja do século XVII, tentando impôr crenças contra um "time" que não é o teu.
Eu é que estou tentando impingir crenças? Não era você que ia apresentar uma PROVA de que a teoria da Evolução é uma questão de FÉ? Mas até agora só vi negações vazias e citações isoladas. Cadê a tal prova???
Até aqui você está falando da Abiogênese, que não tem nada a ver com evolução.A teoria da evolução afirma que a vida surgiu ao acaso de matéria abiótica, e que a primeira célula "passou a viver" sem nenhuma intervenção de Deus
Entenda de uma vez, para haver evolução é necessário que existe REPRODUÇÃO DOS ORGANISMOS, e portanto um primeiro organismo capaz de se reproduzir já precisa existir. Antes deste ponto não existe evolução, então a teoria da evolução não tem nada a ver com isso.
Se quiser você pode atacar a teoria da Abiogênese também, até porque é mais fácil já que todos os processos da matéria inanimada à vida ainda não estão esclarecidos. Mas não misture uma teoria com a outra, isso só causa uma enorme confusão.
De novo negação cega, não importa se existem imagens, museus repletos de fósseis de formas de transição, se o mecanismo metabólico que rege o processo já foi desvendado, se já foi “flagrado” agindo na prática tanto em laboratório quanto na natureza e por aí vai. É simplesmente mais fácil dizer: Não existe sem se dar ao trabalho de explicar nada.Para e gradualmente foi evoluindo no decorrer de milhões de gerações até se multiplicar e "formar" um ser pluricelular ... que evoluiu em um animal mais complexo ... até surgirem peixes, anfíbios, répteis, mamíferos, aves ...
O que demonstraram as escavações ?
Que nada disso aconteceu, porém no período cambriano houve um súbito "aparecimento" de incontáveis seres viventes, peixes, anfíbios, répteis, mamíferos, aves ... e depois de analisados os fósseis amplamente disponíveis, não se verificou alterações substanciais em nenhuma espécie, desde o período cambriano até sua extinção ... e em muitos casos até nossos dias ...
Então, diante desses fatos ... QUAL DAS TEORIAS É UMA QUESTÃO DE CRENÇA ????????????
Só que assim você não está provando nada para ninguém, como disse e insistiu que faria. Está apenas enganando a você mesmo.
Vou agora tomar um bom banho e assistir a algum filme. Amanhã continuo, porque tem mais.
Leandro G. Card
Editado pela última vez por LeandroGCard em Ter Jun 02, 2015 8:05 pm, em um total de 4 vezes.
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Bom, e os protozoário, fungos, arquéias e outras criaturas microscópicas competem com as bactérias até hoje, não estou entendendo onde haveria alguma dificuldade.Marechal-do-ar escreveu:Bactérias não competem por comida ou espaço diretamente com leões, por exemplo, mas competem por comida com protozoários, fungos unicelulares e até alguns multicelulares, lembro de ter estudado na escola um protozoário com apenas 4 células, um verme com 937 células e que deve competir com algumas bactérias, nem todos os seres multicelulares são complexos.
Cada grupo desenvolveu estratégias para garantir que não seja obliterado pelos demais, estratégias estas que vão da simples escolha de ambientes diferentes (arquéias tendem a viver em ambientes extremos, protozoários nadam ativamente e se afastam de onde há bactérias em excesso e etc...) à guerra bioquímica (com espécies gerando substâncias que são tóxicas para outras espécies, como fazem muitos fungos).
Se em algum momento alguma destas criaturas perde a capacidade de competir, ela simplesmente morre sem deixar descendentes e a característica deletéria é eliminada da sequência evolutiva. Isso me parece realmente bastante simples.
Sim, exatamente. E estas pressões simultâneas geram o que se chama co-evolução, com adaptações cada vez mais elaboradas para evitar que uma espécie ou outra (parasita ou parasitado) seja extinta. Por isso, por exemplo, a grande maioria dos vermes não é imediatamente fatal ao seu hospedeiro, o que exige mecanismos específicos para limitar sua taxa de crescimento e sua capacidade reprodutiva. Estas características em princípio não favorecem o parasita diretamente, mas as populações deles que não os desenvolvem passam a matar seus hospedeiros muito rápido e ter menos chances de passar a contaminação para outros hospedeiros, e assim perdem a vantagem evolutiva para outras populações de parasitas que desenvolvem estes limitadores. E assim a coisa vai.Mas no caso dos seres mais complexos como os leões, eles não poderiam existir antes de surgir muitos outros animais mais complexos que bactérias porque não teriam como se alimentar, a dieta deles consiste de outros animais tão complexos quanto, mas de certa forma, eles competem com bactérias, vermes da mesma forma que competem com gnus e gazelas, esses animais simples são parasitas dos leões, os leões sofrem uma pressão evolutiva para se tornarem resistentes a esses parasitas enquanto os parasitas recebem a pressão evolutiva para se adaptarem as mudanças nos leões.
Eu já descrevi em um de meus posts para o Wingate sobre a co-evolução entre flores e abelhas também. E existem muitos outros exemplos.
Acho que você não percebeu a ideia que expressei.Não necessariamente o primeiro, os primeiros seres multicelulares eram simples e se reproduziam quase tão rápido quanto bactérias, eles poderiam garantir sua sobrevivência mesmo sem qualquer mecanismo mais sofisticado de seleção genética, mas a partir de algum momento esses seres multicelulares simples se tornaram complexos e o período de reprodução se estendeu para anos, eles ainda teriam que enfrentar bactérias e outros seres que estavam evoluindo, e esses outros seres tinham a vantagem de uma reprodução mais rápida permitindo uma evolução (assumindo uma evolução totalmente ao acaso e apenas seleção natural, sem um mecanismo mais sofisticado) mais rápida também, eventualmente as espécies que não evoluem rápido o bastante (seres com longo ciclo reprodutivo) são extintas (da mesma forma que nos curamos com antibióticos, se não surgir nenhum indivíduo apto as mudanças no ambiente rápido o bastante a espécie é extinta).
O que eu disse é que a capacidade de sobreviver a um ambiente carregado de bactérias em evolução surgiu ANTES que os organismos se tornassem mais complexos, quando eles ainda eram tão pequenos e simples quanto as bactérias e se reproduziam praticamente tão rápido quanto elas, mesmo que talvez já tivessem algumas células ao invés de apenas uma. Apenas DEPOIS disso é que estes organismos com a nova característica passaram a evoluir e dar origem a organismos realmente complexos com metabolismo e reprodução mais lenta. E este mecanismo é conhecido, falo sobre ele a seguir.
Na verdade este "mecanismo acelerador da evolução"', que torna a população de organismos que o possui tão mais eficiente que elimina praticamente todas as demais (a menos que se mantenham capazes de se reproduzir de forma ultra-rápida, abdicando assim da complexidade) e se torna totalmente dominante em seu ambiente de fato existe, e já é conhecido há tempos. Chama-se SEXO.No meu post anterior levantei uma possibilidade de mudar essa situação, um mecanismo de seleção genética em seres mais complexos, e a premissa inicial é simples, a partir do momento que um ser complexo o bastante para contar com esse mecanismo apareça, qualquer ser mais complexo ou ligeiramente menos complexo será extinto porque não vai conseguir acompanhar a evolução desse ser, digamos que surja um organismo multicelular com a complexidade necessária para ter esse mecanismo mas ainda sem o possuir, e esse ser da origem a diversas espécies, por um tempo todas podem coexistir mas limitadas a algumas características como um ciclo reprodutivo curto (e isso, por sua vez, limita a complexidade), esses seres estão disputando o mundo com as bactérias, eventualmente algumas bactérias vão parasitar esses seres e, eventualmente essas bactérias farão isso de forma tão eficiente que iriam leva-los a extinção caso esses seres não sejam capazes de se adaptar as evoluções dessas bactérias, por hora, com a única forma de seleção genética sendo a seleção natural a única forma de evoluir rápido é se reproduzir rápido.
Mas, se um indivíduo de algumas dessas espécies desenvolve um mecanismo que o ajude a selecionar quais os melhores genes para deixar para seus sucessores então esse indivíduo em algumas gerações essa nova espécie terá uma vantagem enorme sobre todas as outras, será capaz de se tornar imune a bactérias, e isso mais rápido do que as bactérias consigam contornar a imunidade, desenvolverá formas de buscar alimentos mais rápido que seus concorrentes, poderá desenvolver formas de se defender de seus predadores, etc, enfim, vai levar todas as outras espécies tão complexas ou mais a extinção deixando apenas aquelas espécies simples o bastante para não competirem direta ou indiretamente.
E essa espécie poderia alongar seu período reprodutivo por não depender mais apenas da seleção natural e "tentativa e erro" para evoluir e se adaptar, alias, o período reprodutivo mais longo pode até ser uma vantagem para coletar mais informações e melhorar a escolha genética.
O sexo, entendido como a reprodução através da troca de material genético entre dois indivíduos diferentes ampliando enormemente o leque de variabilidade genética, surgiu ao que se sabe muito antes dos primeiros organismos pluricelulares mais desenvolvidos, ainda entre os protozoários (não é necessária a pluricelularidade para praticar o sexo, diversas espécies de protozoário conseguem fazê-lo - embora provavelmente não seja tão divertido ):
"Many protists reproduce sexually, as do the multicellular plants, animals, and fungi. In the eukaryotic fossil record, sexual reproduction first appeared by 1.2 billion years ago in the Proterozoic Eon.[4] "
Fonte: Wikipédia - http://en.wikipedia.org/wiki/Evolution_ ... production
A reprodução sexual tornou-se tão importante que praticamente todas as formas de vida além do nível de protozoários a praticam, embora algumas poucas espécies alternem fases de reprodução assexuada (quando o ambiente é favorável) e sexuada (justamente quando o ambiente se torna desfavorável e a evolução adaptativa passa a ser importante). Dentre todos os animais, existe apenas uma classe de rotíferos que é exclusivamente assexuada, mas eles são organismos minúsculos, praticamente tão pequenos quanto protozoários e que se reproduzem também de forma muito rápida.
E foi exatamente o que aconteceu.Inclusive, essa espécie com um mecanismo de seleção genética poderia aumentar a complexidade muitas vezes mais rápido do que espécies sem esse mecanismo como bactérias.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Algumas bactérias também praticam reprodução sexuada (troca de material genético), mas a reprodução sexuada não cria mutações e a distribuição aleatória de genes não é a forma mais rápida de seleção genética, acho que fui bem claro ao falar em "seleção genética com alguma sofisticação", e que isso é uma forma de seleção não aleatória e não apenas sexo.LeandroGCard escreveu:Na verdade este "mecanismo acelerador da evolução"', que torna a população de organismos que o possui tão mais eficiente que elimina praticamente todas as demais (a menos que se mantenham capazes de se reproduzir de forma ultra-rápida, abdicando assim da complexidade) e se torna totalmente dominante em seu ambiente de fato existe, e já é conhecido há tempos. Chama-se SEXO.
O sexo, entendido como a reprodução através da troca de material genético entre dois indivíduos diferentes ampliando enormemente o leque de variabilidade genética, surgiu ao que se sabe muito antes dos primeiros organismos pluricelulares mais desenvolvidos, ainda entre os protozoários (não é necessária a pluricelularidade para praticar o sexo, diversas espécies de protozoário conseguem fazê-lo - embora provavelmente não seja tão divertido ):
E existe um lagarto haploide, mas o sexo realmente é um empurrão e tanto na evolução, espécies haploides não tendem a durar muito.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Na verdade as bactérias trocam apenas pequenos pedaços de cromossomo, de uma para a outra, transmitindo pouca informação de cada vez (embora isso já as ajude bastante na evolução). Já no sexo propriamente dito os cromossomos dos dois indivíduos são completamente mesclados, levando a um patrimônio genético totalmente diferente dos originais. A potencialização da evolução é assim muito ampliada.Marechal-do-ar escreveu:Algumas bactérias também praticam reprodução sexuada (troca de material genético), mas a reprodução sexuada não cria mutações e a distribuição aleatória de genes não é a forma mais rápida de seleção genética, acho que fui bem claro ao falar em "seleção genética com alguma sofisticação", e que isso é uma forma de seleção não aleatória e não apenas sexo.
Exato.E existe um lagarto haploide, mas o sexo realmente é um empurrão e tanto na evolução, espécies haploides não tendem a durar muito.
Existem várias espécies partenogenéticas, mas nenhuma espécie exclusivamente partenogenética dura muito tempo (com exceção dos já citados rotíferos).
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Editado pela última vez por LeandroGCard em Qua Mai 27, 2015 10:07 am, em um total de 1 vez.
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Acho que você não tem acompanhado muito as notícias sobre a política brasileira... .Túlio escreveu:Impressionante, que eu saiba NENHUMA civilização humana chegou a tale nível de sofisticação...
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Parte - 5
E ficou claro que você não percebe isso porque se recusa a avaliar os fósseis por você mesmo (nem sequer contar os dedos das patas dos dinossauros antes de igualá-los a lagartixas você se deu ao trabalho de fazer), e fica apenas pinçando declarações ultrapassadas dos outros em sites criacionistas. Por isso reclamo do nível da discussão, sem saber a diferença entre 4 e 5 realmente não dá!
Portanto, vamos deixar clara a coisa até aqui: O registro fóssil corrobora a evolução até níveis que o próprio Darwin consideraria surpreendentes. Espécies de transição hoje se contam à centenas ou até mais, e mesmo que nem todas as árvores genealógicas exatas de cada uma das espécies atuais venha a ser descoberta nos seus mínimos detalhes (e nem se espera que sejam, dada a dificuldade de preservação dos animais mortos como fósseis) isso não muda o fato de que a maioria das transições entre os grandes grupos já possuem espécies transicionais conhecidas, não apenas uma mas várias, mostrando diversos estágios de cada transição. Ninguém discute mais isso, nem mesmo os criacionistas mais “sérios”, basta ver abaixo:
http://www.oldearth.org/transitional_fossils.htm
Veja bem, isso vem de um site CRIACIONISTA. Existem criacionistas bem mais preparados do que você.
Você pode tentar enfiar a cabeça na areia enquanto canta hinos religiosos o mais alto possível para não ver nem ouvir nada disso, mas se continuar insistindo em afirmar cegamente que estes fósseis não existem ou não são transicionais quando a documentação sobre eles está fartamente disponível com fotos, diagramas e longas explicações para quem quiser estudar (e você pode ir a museus para vê-los pessoalmente também – eu já fiz isso) só vai passar por bobo. E ficar pinçando declarações com quase 100 anos de idade de que estes transicionais não eram conhecidos não vai te ajudar em nada.
Agora, desde a década de 1950, com a descoberta da estrutura do DNA, e principalmente após a década de 1970, com o desenvolvimento das técnicas para seu sequenciamento, pôde-se descobrir os mecanismos bioquímicos por trás da evolução, e este conhecimento SOMOU-SE ao registro fóssil e aos estudos biológicos anteriores como argumento em favor da Teoria da Evolução.
Vamos discutir um pouco sobre isso mais abaixo:
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
http://www.nature.com/news/2009/090827/ ... 9.864.html
http://www.cell.com/trends/genetics/pdf ... 0070-X.pdf
Isso parece um evento “não mui frequente” para você?
Ou seja, você está citando declarações de uma época em que os próprios pesquisadores, assim como você ainda hoje, não tinham a menor idéia do que era uma mutação. Para eles as mutações eram apenas identificadas quando apareciam alterações morfológicas muito perceptíveis em uma nova criatura recém-nascida, com uma ou mais características que não eram comuns naquela espécie. Mas este conceito está obsoleto há uns 40 ou 50 anos, hoje mutação é definida como qualquer mudança na sequência ou quantidade de nucleotídeos no código genético das células. E no caso específico que importa para a evolução, dos gametas reprodutivos. E as implicações disso são enormes, como veremos mais abaixo.
Eu já te avisei antes: Você precisa se atualizar!
Estas discussões todas acima ocorreram entre 1900 e 1965 (é só procurar pelos nomes dos cientistas mencionados e as datas em que começaram a publicar seus trabalhos e isso ficará evidente), quando alguns pesquisadores começaram a questionar os conceitos originais de Darwin sobre o processo de evolução (é importante aqui frisar, nenhum deles jamais colocou nenhuma dúvida sobre a ocorrência da evolução em si, o que se discuriam eram os seus processos), que inclusive descartavam as mutações como tendo alguma importância como mecanismo evolutivo. Naquela época (antes de eu nascer! – e eu não sou nenhum jovenzinho) alguns pesquisadores ainda defendiam esta visão do próprio Darwin, por não compreender realmente o que era uma mutação. Mas isso de lá para cá isso mudou e muito, como veremos mais adiante.
Como eu já expliquei acima, as mutações são alterações do patrimônio genético, que ocorrem na verdade com grande frequência (pois é, o sistema de duplicação do DNA “projetado pelo projetista supremo” é uma droga) e a maioria absoluta delas não produz nenhuma alteração visível no organismo de seus possuidores. Mas ao longo do tempo estas alterações se acumulam e acabam por gerar novas capacidades que não necessariamente tem a ver com a forma física (embora isso também aconteça), mas produzem vantagens competitivas que são importantes para o processo de seleção natural.
Considerando que cerca de 90% do DNA humano é não codificante ou seja, não afeta nem o desenvolvimento do organismo nem seu metabolismo (o famoso DNA lixo, que sim existe – o tal “projeto perfeito” realizado por um ser oniciente e onipotente na verdade é extremamente “sujo”, uma verdadeira porcaria: http://hypescience.com/o-dna-lixo-esta-de-volta/), temos que para cada criança que nasce podem existir de 10 a 20 diferenças no desenvolvimento ou no metabolismo com relação a qualquer coisa vista antes na nossa espécie. Não é nada pouco não!
Em geral estas diferenças são pequenas, imperceptíveis até mesmo em uma avaliação mais criteriosa. Algo como uma enzima ligeiramente diferente mas ainda funcional em um processo metabólico, ou um orgão ligeiramente diferente do que seria caso estivesse atuando apenas a variabilidade normal da família. Como exemplo podemos citar a tolerância à lactose (que só fez diferença para as populações que se alimentavam de leite de gado) ou o desaparecimento dos dentes do ciso ou do apêndice em algumas pessoas. Mas imagine o que isso faz ao longo de múltiplas gerações. Na prática chegou-se a observar até mesmo o aparecimento de um órgão novo no no sistema digestivo de lagartos transplantados para um novo ambiente. E isso em apenas poucos anos:
http://evolutionacademy.bio.br/blog/201 ... sos-olhos/
E antes que você venha com a velha história de que ainda são apenas lagartos, isso aconteceu em pouco menos de 40 anos! Imagine o processo continuando (e não existe razão conhecida para que não continue) ao longo de milhões e milhões…. .
Mas vamos continuar:
Estas alterações tem várias diferentes origens, e causam efeitos maiores ou menores dependendo de onde aparecem no genoma. Voltaremos a este ponto mais à frente. O interessante notar agora é que as mutações não apenas alteram a SEQUÊNCIA de bases existentes no DNA, elas também MUDAM A SUA QUANTIDADE, tanto para cima quanto para baixo. E assim não apenas a informação hereditária é modificada como pode também ser reduzida OU AMPLIADA (algo que muitos criacionistas negam sem explicar porquê, mais uma vez enfiando a cabeça na areia).
Eu já passei a referência abaixo sobre os mecanismos de aumento da informação genética. Mas vou listá-los em seguida também para ficar mais fácil de entender e não restarem dúvidas a respeito:
http://evolucionismo.org/profiles/blogs ... informacao
Os mecanismos desritos no artigo são basicamente os seguintes:
- Duplicação gênica: Que pode ocorrer com apenas parte dos genes (na transpossonia) e também com todos os cromossomos de uma só vez (neste último caso é chamado de poliploidia). A transpossonia ocorre com todos os seres igualmente, e a poliploidia é muito comum em plantas, mas já foi observada também em animais. A carga genética inteira pode ser aumentada chegando a ser duplicada, ampliando enormemente o potencial de surgimento de novas características através de mutações posteriores sem que a informação genética “normal”, necessária para a sobrevivência do organismo, seja afetada.
- Transferência lateral: É a inserção do DNA de vírus ou bactérias no DNA de outro organismo, inclusive em animais superiores. Até pouco tempo pensava-se que só ocorria em bactérias, mas com a descoberta dos retrovírus (como o HIV) percebeu-se que ocorria até em humanos. E recentemente descobriu-se que os plasmídeos e transpossons (pedaços do DNA que as células podem liberar para o ambiente) também podem se estabelecer no código genético de seres superiores, inclusive nos gametas, sendo transmitidos para as novas gerações.
- Fusão e fissão gênica: Genes e cromossomos inteiros podem se dividir em dois, ou se fundir em um só, mudando a arquitetura genética e novamente gerando potencial para mutações posteriores que acrescentariam novas características. No caso da duplicação a quantidade de informação é ampliada, possibilitando posteriores mutações. No passado de nossa linha evolutiva houve uma fusão cromossômica, o que reduziu a quantidade total de cromossomos de 24 nos símios para 23 na linhagem hominídea. Mas ao contrário do que se pode imaginar este tipo de alteração, embora seja muito significativa do ponto de vista da arquitetura genética, não costuma causar o surgimento de “monstruosidades inviáveis”como imaginavam os cientistas entre 1900 e 1965 ( conforme já discutido acima – http://evolucionismo.org/profiles/blogs ... a-traducao):
- Origem de novo: Os genes inativos no genoma (ou seu controladores) em uma dada espécie podem ser reativados através de mutações, dando origem aos chamados “atavismos” (como o surgimento de caudas em alguns humanos, ou de dentes em algumas galinhas) . Assim, uma parte do DNA que não representava informação alguma (DNA “lixo”) passa a representá-la. E isto pode significar uma vantagem evolutiva (por exemplo, se estas galinhas vivesem em um ambiente onde precisariam se alimentar de pequenos animais escorregadios – ao invés de serem alimentadas com milho ou ração – seus dentes, mesmo que pequenos e imperfeitos fariam uma enorme diferença na captura de alimento, e seriam um diferencial evolutivo que passaria a se desenvolver por seleção natural).
E então: Como é que fica agora a afirmação de que “mutações não produzem algo novo”? Isso está plenamente desmentido, e nenhum cientista ou criacionista sério atualmente questiona mais este ponto. O que ainda se pode discutir é sobre os detalhes dos mecanismos de mutação e sobre como a seleção natural age em cada caso.
Continuo no próximo post.
Leandro G. Card
Antes de mais nada, nos meus últimos posts já demonstrei além de qualquer dúvida que os fósseis mostram exatamente o que se esperava da Teoria da Evolução, os montes e montes de transicionais já descobertos.Vamos lá Leandro !
Então AGORA que os fósseis simplesmente COMPROVAM O CONTRÁRIO do que esperava a Teoria da Evolução ... a COLUNA CENTRAL do evolucionismo ""VIROU"" as "alterações do patrimônio genético que são transmissíveis à prole" ou seja "mudanças “acidentais” conhecidas como mutações.
Tá tão confiante que no post anterior mencionou que "este é o nível de debate que espera" ?
Ok Leandro, vamos nessa !!!
E ficou claro que você não percebe isso porque se recusa a avaliar os fósseis por você mesmo (nem sequer contar os dedos das patas dos dinossauros antes de igualá-los a lagartixas você se deu ao trabalho de fazer), e fica apenas pinçando declarações ultrapassadas dos outros em sites criacionistas. Por isso reclamo do nível da discussão, sem saber a diferença entre 4 e 5 realmente não dá!
Portanto, vamos deixar clara a coisa até aqui: O registro fóssil corrobora a evolução até níveis que o próprio Darwin consideraria surpreendentes. Espécies de transição hoje se contam à centenas ou até mais, e mesmo que nem todas as árvores genealógicas exatas de cada uma das espécies atuais venha a ser descoberta nos seus mínimos detalhes (e nem se espera que sejam, dada a dificuldade de preservação dos animais mortos como fósseis) isso não muda o fato de que a maioria das transições entre os grandes grupos já possuem espécies transicionais conhecidas, não apenas uma mas várias, mostrando diversos estágios de cada transição. Ninguém discute mais isso, nem mesmo os criacionistas mais “sérios”, basta ver abaixo:
http://www.oldearth.org/transitional_fossils.htm
Veja bem, isso vem de um site CRIACIONISTA. Existem criacionistas bem mais preparados do que você.
Você pode tentar enfiar a cabeça na areia enquanto canta hinos religiosos o mais alto possível para não ver nem ouvir nada disso, mas se continuar insistindo em afirmar cegamente que estes fósseis não existem ou não são transicionais quando a documentação sobre eles está fartamente disponível com fotos, diagramas e longas explicações para quem quiser estudar (e você pode ir a museus para vê-los pessoalmente também – eu já fiz isso) só vai passar por bobo. E ficar pinçando declarações com quase 100 anos de idade de que estes transicionais não eram conhecidos não vai te ajudar em nada.
Agora, desde a década de 1950, com a descoberta da estrutura do DNA, e principalmente após a década de 1970, com o desenvolvimento das técnicas para seu sequenciamento, pôde-se descobrir os mecanismos bioquímicos por trás da evolução, e este conhecimento SOMOU-SE ao registro fóssil e aos estudos biológicos anteriores como argumento em favor da Teoria da Evolução.
Vamos discutir um pouco sobre isso mais abaixo:
São as mutações uma base para a evolução?
HÁ MAIS uma dificuldade que confronta a teoria da evolução. Exatamente como é que ela supostamente ocorreu? Qual é um dos mecanismos básicos que se presume possibilitou a evolução de um tipo de coisa viva em outro? Os evolucionistas afirmam que várias alterações verificadas no interior do núcleo da célula desempenham sua parte. E, dentre estas, destacam-se as mudanças “acidentais” conhecidas como mutações. Crê-se que as partes específicas envolvidas nestas alterações mutacionais sejam os genes e os cromossomos das células sexuais, uma vez que as mutações neles verificadas podem ser transmitidas aos descendentes.
“As mutações . . . são a base da evolução”, declara The World Book Encyclopedia (Enciclopédia do Livro Mundial). Similarmente, o paleontólogo Steven Stanley chamou as mutações de “as matérias-primas” da evolução. E o geneticista Peo Koller declarou que as mutações “são necessárias ao progresso evolutivo”.
Entretanto, não é bem qualquer tipo de mutação que a evolução exige. Robert Jastrow indicou a necessidade de “lento acúmulo de mutações favoráveis”. Adicionou Carl Sagan: “As mutações — alterações súbitas na hereditariedade — procriam a verdade. Fornecem a matéria-prima da evolução. O ambiente seleciona algumas mais propícias à sobrevivência, resultando em uma série de transformações lentas de uma forma de vida para outra, a origem de novas espécies.”
Tem-se também dito que as mutações podem ser uma chave para a rápida mudança exigida pela teoria do “equilíbrio pontuado”. John Gliedman, escrevendo em Science Digest (Sumário de Ciência), declarou: “Os revisionistas evolucionários crêem que as mutações nos genes-chaves reguladores podem ser exatamente as perfuratrizes genéticas exigidas por sua teoria de salto quântico.” No entanto, o zoólogo inglês Colin Patterson comentou: “É livre a especulação. Nada sabemos sobre estes genes-mestres reguladores.” Mas, tirante tais especulações, aceita-se em geral que as mutações supostamente envolvidas na evolução sejam pequenas alterações fortuitas que se acumulam por longo período de tempo.
[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Somente na espécie humana a estimativa atual é de que ocorram em média 100 a 200 mutações para cada nascimento:Qual é a origem das mutações? Julga-se que a maioria delas ocorra no processo normal de reprodução celular. Experimentos, porém, demonstraram que também podem ser provocadas por agentes externos, tais como a radiação e substâncias químicas. E com que freqüência ocorrem? A reprodução do material genético na célula goza de notável coerência. Falando-se de modo relativo e levando-se em conta o número de células que se dividem em algo vivo, as mutações não são mui freqüentes. Como comentou a Encyclopedia Americana, a reprodução “das cadeias de ADN que compõem um gene é notavelmente exata. Constituem acidentes raros as reproduções ou cópias erradas”.
http://www.nature.com/news/2009/090827/ ... 9.864.html
http://www.cell.com/trends/genetics/pdf ... 0070-X.pdf
Isso parece um evento “não mui frequente” para você?
Ou seja, você está citando declarações de uma época em que os próprios pesquisadores, assim como você ainda hoje, não tinham a menor idéia do que era uma mutação. Para eles as mutações eram apenas identificadas quando apareciam alterações morfológicas muito perceptíveis em uma nova criatura recém-nascida, com uma ou mais características que não eram comuns naquela espécie. Mas este conceito está obsoleto há uns 40 ou 50 anos, hoje mutação é definida como qualquer mudança na sequência ou quantidade de nucleotídeos no código genético das células. E no caso específico que importa para a evolução, dos gametas reprodutivos. E as implicações disso são enormes, como veremos mais abaixo.
Eu já te avisei antes: Você precisa se atualizar!
Mais uma vez, ao invés de procurar entender os avanços do conhecimento científico você vai pinçar declarações obsoletas de discussões que ocorreram no passado. Já coloquei acima a definição e a frequência em que surgem as mutações, deixando claro que elas nada tema ver com estas declarações que você pinça dos sites criacionistas que frequenta, e que por sua vez as retiram lá do fundo do baú.São Úteis ou Nocivas?
Caso as mutações benéficas sejam uma base para a evolução, qual é a proporção em que ocorrem as benéficas? Existe esmagador acordo entre os evolucionistas sobre este ponto. Carl Sagan, por exemplo, declara: “A maioria delas é perigosa ou letal.” Peo Koller se pronuncia: “A maior proporção de mutações são deletérias para o indivíduo que leva o gene mutante. Em experiências, verificou-se que, para cada mutação bem-sucedida ou útil, há muitos milhares que são prejudiciais.”
Excluindo-se quaisquer mutações “neutras”, então, as prejudiciais ultrapassam em número as supostamente benéficas na proporção de mil para uma. “Tais resultados são de se esperar das mudanças acidentais que ocorrem em qualquer organização complexa”, declara a Encyclopædia Britannica. É por isso que se diz que as mutações são responsáveis por centenas de doenças geneticamente determinadas.
Devido à natureza nociva das mutações, reconhecia a Encyclopedia Americana: “Parece difícil de reconciliar o fato de que a maioria das mutações são prejudiciais ao organismo com o conceito de que as mutações são a fonte de matérias-primas para a evolução. Deveras, os mutantes ilustrados nos compêndios de biologia são uma coleção de aleijões e monstruosidades, e a mutação parece ser um processo destrutivo, em vez de construtivo.” Quando insetos mutantes foram postos a competir com os normais, o resultado sempre foi o mesmo. Como G. Ledyard Stebbins observou: “Depois de um número maior ou menor de gerações, os mutantes são eliminados.” Não conseguiam competir, porque não se aprimoravam, mas degeneravam e ficavam em desvantagem.
Em seu livro, The Wellsprings of Life (Os Mananciais da Vida), admitiu o escritor de assuntos científicos Isaac Asimov: “A maioria das mutações é para pior.” Entretanto, em seguida asseverou: “A longo prazo, certamente, as mutações fazem com que o curso da evolução avance e ascenda.” Mas, fazem mesmo? Seria considerado benéfico qualquer processo que resultasse em dano em mais de 999 de cada 1.000 casos? Se quisesse construir uma casa, contrataria um construtor que, para cada obra correta apresentasse mil defeituosas? Se um motorista, ao dirigir, fizesse mil decisões erradas para cada decisão boa, desejaria viajar no carro dele? Se um cirurgião, ao operar, fizesse milhares de atos cirúrgicos errados para cada correto, gostaria que ele o operasse?
Disse certa vez o geneticista Dobzhansky: “Dificilmente se pode esperar que um acidente, uma mudança ocasional, em qualquer mecanismo delicado, o aprimore. Enfiar alguém uma vareta no mecanismo do seu relógio, ou no seu conjunto de som, raramente o faria funcionar melhor.” Assim, pergunte a si mesmo: Parece razoável que todas as células, órgãos, membros e processos surpreendentemente complexos que existem nas coisas vivas tenham sido aprimorados por um processo destrutivo?
Estas discussões todas acima ocorreram entre 1900 e 1965 (é só procurar pelos nomes dos cientistas mencionados e as datas em que começaram a publicar seus trabalhos e isso ficará evidente), quando alguns pesquisadores começaram a questionar os conceitos originais de Darwin sobre o processo de evolução (é importante aqui frisar, nenhum deles jamais colocou nenhuma dúvida sobre a ocorrência da evolução em si, o que se discuriam eram os seus processos), que inclusive descartavam as mutações como tendo alguma importância como mecanismo evolutivo. Naquela época (antes de eu nascer! – e eu não sou nenhum jovenzinho) alguns pesquisadores ainda defendiam esta visão do próprio Darwin, por não compreender realmente o que era uma mutação. Mas isso de lá para cá isso mudou e muito, como veremos mais adiante.
Outra enorme bobagem.Produzem as Mutações Algo Novo?
Mesmo que todas as mutações fossem benéficas, poderiam produzir algo novo? Não, não poderiam. Uma mutação só poderia resultar em uma variação duma característica já existente. Ela produz variedade, mas nunca algo novo.
Um exemplo do que poderia acontecer com uma mutação benéfica nos é dado por The World Book Encyclopedia: “Uma planta numa área seca poderia ter um gene mutante que a fizesse criar raízes maiores e mais fortes. A planta teria melhor probabilidade de sobreviver do que outras de sua espécie, porque suas raízes poderiam absorver mais água.”16 Mas, surgiu algo novo? Não, ainda se trata da mesma planta. Não evoluiu em outra coisa.
As mutações podem alterar a cor ou a textura dos cabelos duma pessoa. Mas, seus cabelos serão sempre cabelos. Jamais se transformarão em penas. A mão duma pessoa pode ser alterada por mutações. Pode apresentar dedos anormais. Por vezes, talvez surja até a mão de seis dedos, ou alguma outra malformação congênita. Mas será sempre mão. Jamais se transformará em outra coisa. Nada de novo está vindo a existir, nem poderá vir
Como eu já expliquei acima, as mutações são alterações do patrimônio genético, que ocorrem na verdade com grande frequência (pois é, o sistema de duplicação do DNA “projetado pelo projetista supremo” é uma droga) e a maioria absoluta delas não produz nenhuma alteração visível no organismo de seus possuidores. Mas ao longo do tempo estas alterações se acumulam e acabam por gerar novas capacidades que não necessariamente tem a ver com a forma física (embora isso também aconteça), mas produzem vantagens competitivas que são importantes para o processo de seleção natural.
Considerando que cerca de 90% do DNA humano é não codificante ou seja, não afeta nem o desenvolvimento do organismo nem seu metabolismo (o famoso DNA lixo, que sim existe – o tal “projeto perfeito” realizado por um ser oniciente e onipotente na verdade é extremamente “sujo”, uma verdadeira porcaria: http://hypescience.com/o-dna-lixo-esta-de-volta/), temos que para cada criança que nasce podem existir de 10 a 20 diferenças no desenvolvimento ou no metabolismo com relação a qualquer coisa vista antes na nossa espécie. Não é nada pouco não!
Em geral estas diferenças são pequenas, imperceptíveis até mesmo em uma avaliação mais criteriosa. Algo como uma enzima ligeiramente diferente mas ainda funcional em um processo metabólico, ou um orgão ligeiramente diferente do que seria caso estivesse atuando apenas a variabilidade normal da família. Como exemplo podemos citar a tolerância à lactose (que só fez diferença para as populações que se alimentavam de leite de gado) ou o desaparecimento dos dentes do ciso ou do apêndice em algumas pessoas. Mas imagine o que isso faz ao longo de múltiplas gerações. Na prática chegou-se a observar até mesmo o aparecimento de um órgão novo no no sistema digestivo de lagartos transplantados para um novo ambiente. E isso em apenas poucos anos:
http://evolutionacademy.bio.br/blog/201 ... sos-olhos/
E antes que você venha com a velha história de que ainda são apenas lagartos, isso aconteceu em pouco menos de 40 anos! Imagine o processo continuando (e não existe razão conhecida para que não continue) ao longo de milhões e milhões…. .
Mas vamos continuar:
Estas alterações tem várias diferentes origens, e causam efeitos maiores ou menores dependendo de onde aparecem no genoma. Voltaremos a este ponto mais à frente. O interessante notar agora é que as mutações não apenas alteram a SEQUÊNCIA de bases existentes no DNA, elas também MUDAM A SUA QUANTIDADE, tanto para cima quanto para baixo. E assim não apenas a informação hereditária é modificada como pode também ser reduzida OU AMPLIADA (algo que muitos criacionistas negam sem explicar porquê, mais uma vez enfiando a cabeça na areia).
Eu já passei a referência abaixo sobre os mecanismos de aumento da informação genética. Mas vou listá-los em seguida também para ficar mais fácil de entender e não restarem dúvidas a respeito:
http://evolucionismo.org/profiles/blogs ... informacao
Os mecanismos desritos no artigo são basicamente os seguintes:
- Duplicação gênica: Que pode ocorrer com apenas parte dos genes (na transpossonia) e também com todos os cromossomos de uma só vez (neste último caso é chamado de poliploidia). A transpossonia ocorre com todos os seres igualmente, e a poliploidia é muito comum em plantas, mas já foi observada também em animais. A carga genética inteira pode ser aumentada chegando a ser duplicada, ampliando enormemente o potencial de surgimento de novas características através de mutações posteriores sem que a informação genética “normal”, necessária para a sobrevivência do organismo, seja afetada.
- Transferência lateral: É a inserção do DNA de vírus ou bactérias no DNA de outro organismo, inclusive em animais superiores. Até pouco tempo pensava-se que só ocorria em bactérias, mas com a descoberta dos retrovírus (como o HIV) percebeu-se que ocorria até em humanos. E recentemente descobriu-se que os plasmídeos e transpossons (pedaços do DNA que as células podem liberar para o ambiente) também podem se estabelecer no código genético de seres superiores, inclusive nos gametas, sendo transmitidos para as novas gerações.
- Fusão e fissão gênica: Genes e cromossomos inteiros podem se dividir em dois, ou se fundir em um só, mudando a arquitetura genética e novamente gerando potencial para mutações posteriores que acrescentariam novas características. No caso da duplicação a quantidade de informação é ampliada, possibilitando posteriores mutações. No passado de nossa linha evolutiva houve uma fusão cromossômica, o que reduziu a quantidade total de cromossomos de 24 nos símios para 23 na linhagem hominídea. Mas ao contrário do que se pode imaginar este tipo de alteração, embora seja muito significativa do ponto de vista da arquitetura genética, não costuma causar o surgimento de “monstruosidades inviáveis”como imaginavam os cientistas entre 1900 e 1965 ( conforme já discutido acima – http://evolucionismo.org/profiles/blogs ... a-traducao):
- Origem de novo: Os genes inativos no genoma (ou seu controladores) em uma dada espécie podem ser reativados através de mutações, dando origem aos chamados “atavismos” (como o surgimento de caudas em alguns humanos, ou de dentes em algumas galinhas) . Assim, uma parte do DNA que não representava informação alguma (DNA “lixo”) passa a representá-la. E isto pode significar uma vantagem evolutiva (por exemplo, se estas galinhas vivesem em um ambiente onde precisariam se alimentar de pequenos animais escorregadios – ao invés de serem alimentadas com milho ou ração – seus dentes, mesmo que pequenos e imperfeitos fariam uma enorme diferença na captura de alimento, e seriam um diferencial evolutivo que passaria a se desenvolver por seleção natural).
E então: Como é que fica agora a afirmação de que “mutações não produzem algo novo”? Isso está plenamente desmentido, e nenhum cientista ou criacionista sério atualmente questiona mais este ponto. O que ainda se pode discutir é sobre os detalhes dos mecanismos de mutação e sobre como a seleção natural age em cada caso.
Continuo no próximo post.
Leandro G. Card