NOTÍCIAS DO RAFALE

[alex]

Gastar dinheiro para criar seus próprios produtos, uma decisão inteligente. Criar e desenvolver em vez de comprar tot de terceiros e acreditar que está criando algo.a Índia está correta e fazendo seu futuro muito diferente do Brasil.

[cabeça de martelo]

Alex isto foi uma decisão politica, mais nada.

Para mim eles vão acabar por comprar mais Rafale. A alternativa é ter que aguentar um caça Made in India, mas que usa imenso material estrangeiro e que não é capaz de executar muita coisa a que eles se propunham.

[FIGHTERCOM]

Rafale para a Índia: serão apenas 36 unidades do caça, e nada mais


A informação foi divulgada hoje pelo IHS Jane’s, que também confirmou o cancelamento do MMRCA, como o Cavok já tinha antecipado no dia 13 de abril.

O ministro da Defesa da Índia, Manohar Parrikar, deixou claro que o seu país não vai adquirir mais do que 36 unidades do caça Dassault Rafale, conforme o compromisso assumido pelo Primeiro Ministro indiano, Narendra Modi, durante a sua visita oficial à França, ocorrida no último mês de abril.
Também foi descartada a hipótese da Índia vir a produzir localmente, sob licença, a aeronave no futuro. Serão apenas 36 unidades do caça, comprados na condição fly-away, e só!
O ministro da Defesa da Índia, em várias entrevistas concedidas por ocasião da comemoração do 1º ano governo Modi, fez questão de enfatizar que ao comprar 36 unidades do caça, em vez das 126 originalmente programadas no âmbito do programa MMRCA, vai haver uma economia de aproximadamente US$ 15,51 bilhões, e que esses recursos serão investidos na produção do HAL Tejas.
Sobre a aquisição das 36 unidades do caça Rafale, Manohar Parrikar se recusou a fornecer informações de valores, salientando apenas que o negócio contempla que 50% do valor investido seja revertido na forma de compensações (offset).
O ministro da Defesa da Índia também abordou a situação envolvendo os caças Sukhoi Su-30MKI, que ele mesmo recentemente afirmou perante o Parlamento de seu país que, entre 2013 e 2014, haviam sido registradas 35 falhas nos motores das aeronaves, o que é algo em torno de 2,9 falhas por mês.
Ao todo, houve 69 casos de falha de motor, nos últimos quatro anos, disse o ministro. A Força Aérea revelou que em até 33 casos, os motores falharam por causa de impurezas no combustível, em outros 11 casos, o problema foi causado por vibrações excessivas e em 8 outros, as falhas de motor foram relatadas por causa da baixa pressão nos tanques lubrificantes.
Seis unidades do caça Sukhoi Su-30MKI caíram desde 2009. As autoridades russas, no entanto, negam que esses problemas sejam de ordem técnica, atribuindo à IAF a culpa pelos acidentes, devido a erro humano, uma avaliação que a Força Aérea Indiana, obviamente, discorda veementemente.
Até o momento, já foram introduzidos na IAF cerca de 200 unidades do Su-30MKI, de um total de 272 encomendados, num negócio que supera os US$ 12 bilhões.
http://www.cavok.com.br/blog/rafale-par ... nada-mais/

Cada vez mais acredito que a decisão do Brasil pelo Gripen-NG foi a opção mais acertada.


Abraços,

Wesley

[cabeça de martelo]

Porquê?

[Bourne]

Alex isto foi uma decisão politica, mais nada.

Para mim eles vão acabar por comprar mais Rafale. A alternativa é ter que aguentar um caça Made in India, mas que usa imenso material estrangeiro e que não é capaz de executar muita coisa a que eles se propunham.

A desculpa foi política, mas na realidade duvido que o orçamento seja problema. Eles vão é desembarcar no caça de quinta geração e esquece essa compra.

Mais uma das aventuras malfadas da política e planejamento indiano.

[P44]

Porquê?

porque sim, crl!!!!!

[mmatuso]

Porque gripen é do bem e o rafale do mal.

[P44]

Porque gripen é do bem e o rafale do mal.

[Túlio]

A meu ver, temos exatamente o mesmo problema da Índia, só que em escala maior: foco no airframe/integração e os insumos que realmente agregam valor (radar, RWR, ECM/ECCM, aviônicos, turbinas, APU, etc) que se danem!

Mil vezes comprar airframe pronta do exterior mas recheada com equipamentos de ponta desenvolvidos aqui. É comparar o quanto custa a carcaça com quanto vale o recheio. Vejam Israel: comprou um balaio de F-16 dos EUA mas, de mansinho, foi começando a integrar radar, armas e mais tudo o que pôde (e os EUA deixaram) desenvolvido por eles mesmos (até na turbina F-100 andaram mexendo).

Uma pena que aqui (e, em grau um pouco menor, na Índia) se pense o contrário...

[P44]

Israel não é exemplo para (mais) ninguém...

[Túlio]

Se tiveres um melhor...

[P44]

Se tiveres um melhor...

Não tenho um melhor, só que Israel faz o que bem quer e lhe apetece e sobra-lhe tempo.

[Túlio]

La envídia, siempre la envídia.

Queria que fôssemos assim...

[P44]

La envídia, siempre la envídia.

Queria que fôssemos assim...

Mandassem vcs nos EUA, oras!!!!!

[knigh7]

A meu ver, temos exatamente o mesmo problema da Índia, só que em escala maior: foco no airframe/integração e os insumos que realmente agregam valor (radar, RWR, ECM/ECCM, aviônicos, turbinas, APU, etc) que se danem!

Mil vezes comprar airframe pronta do exterior mas recheada com equipamentos de ponta desenvolvidos aqui. É comparar o quanto custa a carcaça com quanto vale o recheio. Vejam Israel: comprou um balaio de F-16 dos EUA mas, de mansinho, foi começando a integrar radar, armas e mais tudo o que pôde (e os EUA deixaram) desenvolvido por eles mesmos (até na turbina F-100 andaram mexendo).

Uma pena que aqui (e, em grau um pouco menor, na Índia) se pense o contrário...

Aquelas divergências entre o consórcio GIE Rafale e a India tinha de ter um fim (estavam negociando desde janeiro de 2.012).
No tocante as treansf de tecnologia, existem diferenças relevantes entre os requisitos de ToT do FX2 e do MMRCA.

Observe o que um dos vice-presidentes da Boeing, Bob Gower, disse:

Alide: A Boeing se encontra disputando tenazmente a concorrência MMRCA na Índia. Como no Brasil, lá eles esperam uma proposta profunda de transferência de tecnologia, incluindo até a fabricação das aeronaves pela indústria local. Quais as semelhanças e diferenças entre os requerimentos de transferência de tecnologia da Índia e do Brasil?

BG: É verdade, ambos os países incluíram cláusulas de transferência de tecnologia nas suas concorrências, mas, os objetivos específicos aparentemente são bem distintos. Enquanto a Índia foca sua intenção na construção local dos aviões selecionados, o Brasil busca um conjunto estreito de tecnologias que avancem o potencial de sua indústria de uma forma mais ampla, bem além dos limites do programa F-X. O Brasil tem uma indústria bastante avançada e de competência reconhecida no mundo aeroespacial. Eu vejo o Brasil buscando estabelecer relações industriais internacionais de natureza mais igualitária (“peer-to-peer”) ao invés de se bastar com um formato mais simples, algo como “pai-filho”. Dentro do “Request for Information” havia um item que especificava cerca de 10 tecnologias-chaves que o Brasil deseja adquirir. Algumas destas teriam que ser absorvidas por órgãos de pesquisa do setor, como o CTA/ITA. Outras, naturalmente, seriam mais da alçada da Embraer, e outras, ainda, viriam a ser úteis para alguma das várias empresas médias de componentes para a indústria de defesa/aeroespacial que começam a se destacar no Brasil.

Eu acho inclusive que esta estratégia da FAB para obter novas tecnologias está, sem dúvida, sendo implementada de uma maneira particularmente inteligente. Parece que o objetivo deles é “aprender a pescar” e não apenas “obter os peixes”. A Força Aérea Brasileira está buscando maneiras de capacitar a indústria local para aprender a projetar e desenvolver suas próprias “caixas”. Um elemento importante é lembrarmos que a tecnologia avançada também tem seu “prazo de validade”. Se a indústria local não tiver como aproveitar essa tecnologia dentro de um prazo curto, o valor da transferência pode diminuir, ou mesmo, vir a desaparecer

http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... wer-boeing

O que foi requerido no FX2 em termos de tranf. de tecnologia:

Aviônica e Sensores
Fusão de Dados e Consciência Situacional
Networking Warfare
Integração do Motor
RCS
Sobrevivência e Vulnerabilidade
Integração de Armamentos e Novas Configurações
Integridade Estrutural
Produção Nacional da Célula
Produção Nacional de Partes
Desenvolvimento de Software
Integração de Aviônicos
Integração e Qualificação de Armamentos

fonte: Apresentação do Presidente da COPAC no II SEMINÁRIO DE OFFSET
INSTITUTO DE FOMENTO E COORDENAÇÃO INDUSTRIAL
http://www.workshop3.ifi.cta.br/apresen ... epaldi.pdf
pág 46