FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

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Wingate
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1291 Mensagem por Wingate » Seg Mai 18, 2015 7:17 pm

Caros colegas,

Aproveitando essa excelente e educativa discussão, eu aproveito o ensejo para perguntar:

-Como as formigas e abelhas chegaram à maravilhosa e praticamente perfeita organização social de suas colmeias e formigueiros?

Observando que as formigas não se alimentam diretamente das folhas que colhem mas sim dos fungos que cultivam dentro do formigueiro enquanto que as abelhas consomem o mel que produzem "in-house", que é o alimento considerado como mais puro da natureza.

E ainda: enquanto as abelhas polinizam e ajudam na reprodução dos vegetais, as formigas trabalham na reciclagem do "lixo" vegetal, na outra ponta do processo.

Como chegaram a esta tal sofisticação enquanto nosotros, "Homo sapiens" levamos séculos e séculos para chegarmos até nossa atual estrutura social (falando de maneira geral)?

Foram criadas assim, já com essa organização (criacionsmo)? E se evoluíram até chegar a essa organização tão hierarquizada não haveria aí um Princípio Inteligente a trabalhar nisso?

Agradeceria possíveis opiniões dos colegas.

SDS,

Wingate




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LeandroGCard
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1292 Mensagem por LeandroGCard » Seg Mai 18, 2015 9:54 pm

Boa noite Wingate.

Por coincidência eu andei estudando especificamente esta questão dos insetos sociais há pouco tempo, pois queria entender melhor o funcionamento das colméias de abelhas brasileiras sem ferrão antes de colocar uma na varanda aqui do meu apartamento. Assim, eu já tenho as informações sobre estas suas questões "na ponta da língua". Vamos lá:
-Como as formigas e abelhas chegaram à maravilhosa e praticamente perfeita organização social de suas colmeias e formigueiros?
O processo na verdade não foi assim tão complicado quanto pode parecer. Tanto é que espécies de animais com estruturas sociais nem são tão raros assim na natureza, existindo entre os insetos de mais de uma ordem (himenópteros no caso das formigas, abelhas e vespas, isópteros no caso dos cupins), também mais de uma ordem de mamíferos (canídeos no caso dos carnívoros, ratos-toupeira pelados especificamente entre os roedores) e ainda em uma família de crustáceos decápodes (camarões).

O que acontece é que os animais começam primeiramente a viver em grupos, como é bastante comum nas mais diversas espécies. Em seguida eles começam a cooperar na criação dos filhotes, basicamente usando o mesmo local de reprodução (ninho), partilhando sua guarda e eventualmente o alimento trazido para a cria (também existem várias espécies assim, de espécies de abelhas e vespas mais primitivas aos suricatos). O próximo passo é que alguns membros do grupo passam a se dedicar à tarefa de cuidado e proteção dos filhotes, ao passo que outros trabalham mais na busca de alimentos.

Aí ocorre a mudança crucial: Um ou alguns indivíduos do grupo começam a se especializar na tarefa de reprodução em si, ao passo que os outros passam a abdicar de ter filhotes. Isso pode ser explicado porque os grupos originais já tinham fortes ligações de parentesco (eram todos irmãos ou primos), e assim partilhavam não apenas afinidade entre eles (dependendo do nível evolutivo isso se dá através do sentimento de família ou simplesmente por similaridade de fatores feromoniais de reconhecimento), mas também o um patrimônio genético muito próximo. Assim a seleção natural favorecia a propagação dos grupos onde esta divisão de tarefas tornava a sobrevivência e a reprodução mais eficientes do que a daqueles onde cada um fazia de tudo um pouco (de forma similar ao que acontece na produção industrial, que é mais eficiente que a produção artesanal). Não eram os genes de cada indivíduo que eram favorecidos, mas os dos grupos.

Com a concentração das atividades reprodutivas apenas em uns poucos ou um só indivíduo, os laços de afinidade e a homogeneidade genética dos grupo se tornaram ainda mais acentuados (na verdade não eram sequer mais sociedades, e sim famílias, com uma mãe, um pai (as vezes nenhum) e todos os demais sendo irmãos entre si. Assim o impacto da eficiência da vida em estruturas sociais deste tipo se tornou ainda mais importante na seleção natural. E nos casos em que o processo começou realmente há muito tempo (formigas, cupins e até certo ponto abelhas) acabaram surgindo pelo mesmo processo as castas especializadas dentro da população de indivíduos não reprodutores, como os operários, os soldados e etc, em cada caso aumentando ainda mais a eficiência e consequentemente a capacidade de sobrevivência do grupo. Até chegar às sociedades altamente elaboradas que vemos hoje.

-Observando que as formigas não se alimentam diretamente das folhas que colhem mas sim dos fungos que cultivam dentro do formigueiro enquanto que as abelhas consomem o mel que produzem "in-house", que é o alimento considerado como mais puro da natureza.
Esta linha evolutiva das formigas cultivadoras de fungos é até muito fácil de explicar. Muitas formigas recolhem folhas e outros alimentos e simplesmente as comem, como seria de se esperar. Na verdade a maioria das espécies herbívoras faz exatamente isso.

Em algumas espécies, contudo, as operárias passaram a conseguir acumular uma quantidade de folhas e outros materiais orgânicos muito grande, que não era toda consumida em pouco tempo. O resultado era o apodrecimento de parte do estoque e o surgimento de fungos. Em uma ou outra espécie as formigas não fizeram diferença entre as folhas ainda frescas e os fungos em si, alimentaram suas larvas com ambos (as formigas não apenas comem os fungos, alimentam suas larvas com eles), e aí veio a alteração fundamental. Os fungos tem uma concentração muito maior de nutrientes (as folhas tem muita celulose e lignina, que nos fungos são substituídas por proteínas), e isso fez com que as larvas crescessem muito mais rápido e mais saudáveis, gerando uma vantagem evolutiva. Não é preciso pensar muito para deduzir o que veio em seguida, as famílias de formigas que alimentavam suas larvas com cada vez maior quantidade de fungos sobreviveram melhor e se reproduziram mais rápida e eficientemente. E o resto é história.

Já o caso das abelhas eu descrevo melhor mais adiante.

E ainda: enquanto as abelhas polinizam e ajudam na reprodução dos vegetais, as formigas trabalham na reciclagem do "lixo" vegetal, na outra ponta do processo.

Como chegaram a esta tal sofisticação enquanto nosotros, "Homo sapiens" levamos séculos e séculos para chegarmos até nossa atual estrutura social (falando de maneira geral)?

Foram criadas assim, já com essa organização (criacionsmo)? E se evoluíram até chegar a essa organização tão hierarquizada não haveria aí um Princípio Inteligente a trabalhar nisso?
Não entendi muito bem a questão colocada. As abelhas se especializaram na coleta de néctar por conta própria, à partir de vespas que caçavam insetos dentro de flores (insetos estes atraídos pelo néctar), e cada vez mais desenvolveram preferência primeiro por insetos que tivessem mais conteúdo de néctar (mais energético). Logo depois passaram a se interessar pelo néctar em si (afinal, já comiam insetos com gosto de néctar mesmo). Estas espécies de vespas inclusive ainda existem.

Daí a serem cooptadas pelas flores para a polinização não faltou nada. Ou seja, as flores que atraíam mais destas vespas comedoras de néctar se reproduziam mais, e as vespas que aproveitavam mais o néctar disponível também sobreviviam melhor. Assim, as características que incrementavam a dependência recíproca entre flores e insetos passaram a ser favorecidas, levando ambos os organismos a evoluir neste sentido (isso recebe o nome de co-evolução). Com o tempo surgiram espécies de flores que exalavam perfumes específicos para atrair estes insetos, tinham pétalas que facilitavam sua abordagem e estruturas que colocavam o pólen bem no caminho deles. E os insetos desenvolveram línguas mais compridas para melhor alcançar o néctar, corpos mais volumosos para carregá-lo para o ninho em maior quantidade (as vespas carregam suas vitimas penduradas em suas patas, mas isso não daria muito certo com um líquido, é preciso carregá-lo "dentro" do próprio corpo) e cerdas onde o pólen se fixava para ser transportado de flor em flor (o que gerava mais flores e, portanto, mais alimento – o que se tornou um poderoso fator de seleção natural). Os insetos assim transformados são agora conhecidos como abelhas.

Já a sociedade das formigas (e dos cupins) se desenvolveu de forma independente, como explicado mais acima, sem tomar conhecimento do que acontecia entre flores e abelhas. Incidentalmente algumas espécies participam do que você chama de "reciclagem vegetal" (na verdade entre as formigas a alimentação exclusivamente vegetal nem é a forma mais comum de subsistência, a maioria das espécies é detritívora ou abertamente carnívora). Não houve coordenação direta alguma e nem foi necessário nenhum planejamento, apenas cada espécie ocupou o nicho ecológico ao qual se adaptou melhor. E os ecossistemas onde estes tipos de relações se desenvolveram (com suas plantas e animais) também se tornaram “mais eficientes” como um todo e passaram a apresentar maior capacidade de sobrevivência e propagação, se expandindo às custas daqueles em que isso não acontecia . É isso mesmo, não são apenas as espécies individuais e os grupos delas evoluem, os próprios ecossistemas competem também uns com os outros e por sua vez também evoluem. Fantástico, não?



Um detalhe muito interessante que se pode adicionar às descrições acima é o relativo às maravilhosas estruturas dos ninhos das abelhas. Parece incrível como eles são perfeitamente organizados (e os das abelhas nativas sem ferrão da tribo Meliponini são ainda bem mais organizados que os das eurasianas do gênero Apis). Mas na verdade esta organização surgiu por etapas, e ainda estão por aí as espécies que apresentam níveis de organização intermediária, bem menos impressionantes que as da Apis Melífera mais nossa conhecida. Veja abaixo como são os ninhos de algumas abelhas deste gênero e perceba o grau crescente de organização:

- Apis Florea (Ninho desorganizado e exposto):
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- Apis Dorsata (Ninhos ainda expostos, mas já em forma de lamela - cada lamela da imagem é um ninho, com sua própria rainha):
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- Apis Cerana (Ninho em cavidades protetoras, mas colônias bem menores – estas abelhas já dançam para indicar a direção das fontes de alimento, mas a dança é mais simples, feita na horizontal e apontando na própria direção onde estão as flores):
Imagem



- Apis Melífera (Ninhos em cavidades de difícil acesso, populações enormes, dança elaborada feita na vertical com um “código” para indicar a posição das fontes de alimento):
Imagem




Já no caso das abelhas nativas sem ferrão, temos:

- Lambe-olhos (sem invólucro, lixo largado dentro do ninho, favos esféricos em cacho, potes de alimento junto com os favos):
Imagem

- Moça branca (idem acima mas com invólucro primitivo, filamentoso, e favos ainda esféricos são bem juntos)
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- Iraí (Favos helicoidais, invólucro bem desenvolvido, potes de alimento grandes, o lixo ainda é largado dentro da colmeia):
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- Urucu-Amarela (Invólucro bem desenvolvido, favos em discos horizontais, grandes potes de alimento, e estas abelhas retiram o lixo das colmeias):
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Muito interessante não?

Um grande abraço,


Leandro G. Card




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1293 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 19, 2015 7:49 am

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"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1294 Mensagem por Wingate » Ter Mai 19, 2015 8:27 am

LeandroGCard escreveu:Boa noite Wingate.

Por coincidência eu andei estudando especificamente esta questão dos insetos sociais há pouco tempo, pois queria entender melhor o funcionamento das colméias de abelhas brasileiras sem ferrão antes de colocar uma na varanda aqui do meu apartamento. Assim, eu já tenho as informações sobre estas suas questões "na ponta da língua". Vamos lá:
-Como as formigas e abelhas chegaram à maravilhosa e praticamente perfeita organização social de suas colmeias e formigueiros?
O processo na verdade não foi assim tão complicado quanto pode parecer. Tanto é que espécies de animais com estruturas sociais nem são tão raros assim na natureza, existindo entre os insetos de mais de uma ordem (himenópteros no caso das formigas, abelhas e vespas, isópteros no caso dos cupins), também mais de uma ordem de mamíferos (canídeos no caso dos carnívoros, ratos-toupeira pelados especificamente entre os roedores) e ainda em uma família de crustáceos decápodes (camarões).

O que acontece é que os animais começam primeiramente a viver em grupos, como é bastante comum nas mais diversas espécies. Em seguida eles começam a cooperar na criação dos filhotes, basicamente usando o mesmo local de reprodução (ninho), partilhando sua guarda e eventualmente o alimento trazido para a cria (também existem várias espécies assim, de espécies de abelhas e vespas mais primitivas aos suricatos). O próximo passo é que alguns membros do grupo passam a se dedicar à tarefa de cuidado e proteção dos filhotes, ao passo que outros trabalham mais na busca de alimentos.

Aí ocorre a mudança crucial: Um ou alguns indivíduos do grupo começam a se especializar na tarefa de reprodução em si, ao passo que os outros passam a abdicar de ter filhotes. Isso pode ser explicado porque os grupos originais já tinham fortes ligações de parentesco (eram todos irmãos ou primos), e assim partilhavam não apenas afinidade entre eles (dependendo do nível evolutivo isso se dá através do sentimento de família ou simplesmente por similaridade de fatores feromoniais de reconhecimento), mas também o um patrimônio genético muito próximo. Assim a seleção natural favorecia a propagação dos grupos onde esta divisão de tarefas tornava a sobrevivência e a reprodução mais eficientes do que a daqueles onde cada um fazia de tudo um pouco (de forma similar ao que acontece na produção industrial, que é mais eficiente que a produção artesanal). Não eram os genes de cada indivíduo que eram favorecidos, mas os dos grupos.

Com a concentração das atividades reprodutivas apenas em uns poucos ou um só indivíduo, os laços de afinidade e a homogeneidade genética dos grupo se tornaram ainda mais acentuados (na verdade não eram sequer mais sociedades, e sim famílias, com uma mãe, um pai (as vezes nenhum) e todos os demais sendo irmãos entre si. Assim o impacto da eficiência da vida em estruturas sociais deste tipo se tornou ainda mais importante na seleção natural. E nos casos em que o processo começou realmente há muito tempo (formigas, cupins e até certo ponto abelhas) acabaram surgindo pelo mesmo processo as castas especializadas dentro da população de indivíduos não reprodutores, como os operários, os soldados e etc, em cada caso aumentando ainda mais a eficiência e consequentemente a capacidade de sobrevivência do grupo. Até chegar às sociedades altamente elaboradas que vemos hoje.

-Observando que as formigas não se alimentam diretamente das folhas que colhem mas sim dos fungos que cultivam dentro do formigueiro enquanto que as abelhas consomem o mel que produzem "in-house", que é o alimento considerado como mais puro da natureza.
Esta linha evolutiva das formigas cultivadoras de fungos é até muito fácil de explicar. Muitas formigas recolhem folhas e outros alimentos e simplesmente as comem, como seria de se esperar. Na verdade a maioria das espécies herbívoras faz exatamente isso.

Em algumas espécies, contudo, as operárias passaram a conseguir acumular uma quantidade de folhas e outros materiais orgânicos muito grande, que não era toda consumida em pouco tempo. O resultado era o apodrecimento de parte do estoque e o surgimento de fungos. Em uma ou outra espécie as formigas não fizeram diferença entre as folhas ainda frescas e os fungos em si, alimentaram suas larvas com ambos (as formigas não apenas comem os fungos, alimentam suas larvas com eles), e aí veio a alteração fundamental. Os fungos tem uma concentração muito maior de nutrientes (as folhas tem muita celulose e lignina, que nos fungos são substituídas por proteínas), e isso fez com que as larvas crescessem muito mais rápido e mais saudáveis, gerando uma vantagem evolutiva. Não é preciso pensar muito para deduzir o que veio em seguida, as famílias de formigas que alimentavam suas larvas com cada vez maior quantidade de fungos sobreviveram melhor e se reproduziram mais rápida e eficientemente. E o resto é história.

Já o caso das abelhas eu descrevo melhor mais adiante.

E ainda: enquanto as abelhas polinizam e ajudam na reprodução dos vegetais, as formigas trabalham na reciclagem do "lixo" vegetal, na outra ponta do processo.

Como chegaram a esta tal sofisticação enquanto nosotros, "Homo sapiens" levamos séculos e séculos para chegarmos até nossa atual estrutura social (falando de maneira geral)?

Foram criadas assim, já com essa organização (criacionsmo)? E se evoluíram até chegar a essa organização tão hierarquizada não haveria aí um Princípio Inteligente a trabalhar nisso?
Não entendi muito bem a questão colocada. As abelhas se especializaram na coleta de néctar por conta própria, à partir de vespas que caçavam insetos dentro de flores (insetos estes atraídos pelo néctar), e cada vez mais desenvolveram preferência primeiro por insetos que tivessem mais conteúdo de néctar (mais energético). Logo depois passaram a se interessar pelo néctar em si (afinal, já comiam insetos com gosto de néctar mesmo). Estas espécies de vespas inclusive ainda existem.

Daí a serem cooptadas pelas flores para a polinização não faltou nada. Ou seja, as flores que atraíam mais destas vespas comedoras de néctar se reproduziam mais, e as vespas que aproveitavam mais o néctar disponível também sobreviviam melhor. Assim, as características que incrementavam a dependência recíproca entre flores e insetos passaram a ser favorecidas, levando ambos os organismos a evoluir neste sentido (isso recebe o nome de co-evolução). Com o tempo surgiram espécies de flores que exalavam perfumes específicos para atrair estes insetos, tinham pétalas que facilitavam sua abordagem e estruturas que colocavam o pólen bem no caminho deles. E os insetos desenvolveram línguas mais compridas para melhor alcançar o néctar, corpos mais volumosos para carregá-lo para o ninho em maior quantidade (as vespas carregam suas vitimas penduradas em suas patas, mas isso não daria muito certo com um líquido, é preciso carregá-lo "dentro" do próprio corpo) e cerdas onde o pólen se fixava para ser transportado de flor em flor (o que gerava mais flores e, portanto, mais alimento – o que se tornou um poderoso fator de seleção natural). Os insetos assim transformados são agora conhecidos como abelhas.

Já a sociedade das formigas (e dos cupins) se desenvolveu de forma independente, como explicado mais acima, sem tomar conhecimento do que acontecia entre flores e abelhas. Incidentalmente algumas espécies participam do que você chama de "reciclagem vegetal" (na verdade entre as formigas a alimentação exclusivamente vegetal nem é a forma mais comum de subsistência, a maioria das espécies é detritívora ou abertamente carnívora). Não houve coordenação direta alguma e nem foi necessário nenhum planejamento, apenas cada espécie ocupou o nicho ecológico ao qual se adaptou melhor. E os ecossistemas onde estes tipos de relações se desenvolveram (com suas plantas e animais) também se tornaram “mais eficientes” como um todo e passaram a apresentar maior capacidade de sobrevivência e propagação, se expandindo às custas daqueles em que isso não acontecia . É isso mesmo, não são apenas as espécies individuais e os grupos delas evoluem, os próprios ecossistemas competem também uns com os outros e por sua vez também evoluem. Fantástico, não?



Um detalhe muito interessante que se pode adicionar às descrições acima é o relativo às maravilhosas estruturas dos ninhos das abelhas. Parece incrível como eles são perfeitamente organizados (e os das abelhas nativas sem ferrão da tribo Meliponini são ainda bem mais organizados que os das eurasianas do gênero Apis). Mas na verdade esta organização surgiu por etapas, e ainda estão por aí as espécies que apresentam níveis de organização intermediária, bem menos impressionantes que as da Apis Melífera mais nossa conhecida. Veja abaixo como são os ninhos de algumas abelhas deste gênero e perceba o grau crescente de organização:

- Apis Florea (Ninho desorganizado e exposto):
Imagem


- Apis Dorsata (Ninhos ainda expostos, mas já em forma de lamela - cada lamela da imagem é um ninho, com sua própria rainha):
Imagem


- Apis Cerana (Ninho em cavidades protetoras, mas colônias bem menores – estas abelhas já dançam para indicar a direção das fontes de alimento, mas a dança é mais simples, feita na vertical e apontando própria na direção onde estão as flores):
Imagem



- Apis Melífera (Ninhos em cavidades de difícil acesso, populações enormes, dança elaborada feita na vertical com um “código” para indicar a posição das fontes de alimento):
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Já no caso das abelhas nativas sem ferrão, temos:

- Lambe-olhos (sem invólucro, lixo largado dentro do ninho, favos esféricos em cacho, potes de alimento junto com os favos):
Imagem

- Moça branca (idem acima mas com invólucro primitivo, filamentoso, e favos ainda esféricos são bem juntos)
Imagem


- Iraí (Favos helicoidais, invólucro bem desenvolvido, potes de alimento grandes, o lixo ainda é largado dentro da colmeia):
Imagem

- Urucu-Amarela (Invólucro bem desenvolvido, favos em discos horizontais, grandes potes de alimento, e estas abelhas retiram o lixo das colmeias):
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Muito interessante não?

Um grande abraço,


Leandro G. Card
Caro colega Leandro,

Primeiramente quero agradecer os comentários do colega e pelas informações enviadas sobre as abelhas.

Cá comigo, a explicação ainda não me satisfaz. Tive a oportunidade de conversar com cientistas, entomologistas e biólogos no passado e quase todos evitaram opinar ou "tiraram da reta", o que não foi o seu caso.

O fato é que eu, particularmente, acho que foi um salto muuuuuito grande para se chegar a tal organização. Veja que foram formadas hierarquias, divisão de tarefas, capatazes até chegar à sofisticação de se suprirem de alimentos de qualidade impecável e cuidadosamente produzidos, além da formação de verdadeiros exércitos para a defesa das colmeias ou formigueiros (isto sem contar a capacidade das abelhas de navegarem e passar informações às demais sobre a localização das flores para a colheita do pólen ou néctar) entre tantos outros desenvolvimentos.

Chegou-se, praticamente, a uma "sociedade quase que perfeita", funcionando como um sistema 100% "error proof". Como que esses seres puderam organizar-se a tal ponto? Sem qualquer ironia ou brincadeira, teriam-se juntado e combinado fazer assim e assado, assumindo seus postos e concordando em formar sociedades tão sofisticadas?

Acho que isto ainda é um mistério para a ciência, não está devidamente explicado, no meu modesto entender. Acredito na evolução das espécies, porém, nesse caso em particular, ainda, a meu ver, falta uma explicação melhor, com o devido respeito às suas observações.

Porém, novamente agradeço ao colega pelas sempre válidas e instrutivas ponderações (e as valiosas informações sobre abelhas) e informo estar aprendendo muito com o debate dos colegas.

Cordiais e sinceras saudações,

Wingate
P.S.: caso saibam de algum livro ou publicação (em português, inglês ou espanhol) que trate especificamente da evolução organizacional de formigas e abelhas, peço a gentileza de informarem detalhes para futura consulta. Obrigado.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1295 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mai 19, 2015 10:50 am

Wingate escreveu:Caro colega Leandro,

Primeiramente quero agradecer os comentários do colega e pelas informações enviadas sobre as abelhas.

Cá comigo, a explicação ainda não me satisfaz. Tive a oportunidade de conversar com cientistas, entomologistas e biólogos no passado e quase todos evitaram opinar ou "tiraram da reta", o que não foi o seu caso.
Amigo Wingate,

Não é incomum que o pessoal da área científica não goste de discutir estes assuntos sobre evolução x criação, por dois motivos: O primeiro é a própria compartimentalização da ciência, o que faz com que um especialista em entomologia por exemplo não necessariamente conheça algo sobre a Teoria da Evolução. E em geral cientistas sérios não gostam de opinar fora de suas áreas de conhecimento.

O outro é justamente o assédio dos criacionistas, que fazem este tipo de pergunta justamente para logo em seguida refutar qualquer que seja a ideia apresentada e começar uma virulenta discussão apologética pregando alguma visão bíblica fundamentalista e acusando os pesquisadores de mentirosos, pecadores e coisas piores. Já vi isso acontecer muitas vezes, e acho que você já viu um exemplo por aqui também... .


O fato é que eu, particularmente, acho que foi um salto muuuuuito grande para se chegar a tal organização. Veja que foram formadas hierarquias, divisão de tarefas, capatazes até chegar à sofisticação de se suprirem de alimentos de qualidade impecável e cuidadosamente produzidos, além da formação de verdadeiros exércitos para a defesa das colmeias ou formigueiros (isto sem contar a capacidade das abelhas de navegarem e passar informações às demais sobre a localização das flores para a colheita do pólen ou néctar) entre tantos outros desenvolvimentos.

Chegou-se, praticamente, a uma "sociedade quase que perfeita", funcionando como um sistema 100% "error proof". Como que esses seres puderam organizar-se a tal ponto? Sem qualquer ironia ou brincadeira, teriam-se juntado e combinado fazer assim e assado, assumindo seus postos e concordando em formar sociedades tão sofisticadas?
Wingate, eu CRIEI ABELHAS, tanto do gênero Apis quanto agora do gênero Meloponini (nativas sem ferrão), e posso afirmar de cadeira que elas não tem nada de tão "error proof" assim, a maior parte do comportamento delas é extremamente automatizado e regulado por mensagens químicas, e por vezes pequenas bobagens como frestas na caixa podem levá-las a "tomar decisões" totalmente erradas e condenar a colônia inteira (perdi meu primeiro enxame de Meliponini assim :( ). São animais interessantíssimos (eu as adoro), mas não tem nada de místico ou transcendental.

Já criei formigas "in-vitro" também quando era novo, da espécie lava-pés, e o nível de inteligência delas me surpreendeu (muito mesmo). Mas também entre elas se observam os graus mais diversos de sofisticação social, algumas bem simples como descrito no artigo da Wikipédia abaixo:

- http://en.wikipedia.org/wiki/Gamergate#Caste_structure

Em algumas destas espécies as rainhas sequer nascem rainhas, as operárias dominantes lutam entre si para ver quem será rainha. em outras existem rainhas por nascimento e operárias reprodutivas (o que também ocorre nas abelhas Meliponini). Alguns nem classificam certas espécies no grupo como sendo realmente sociais, mas como tendo comportamento reprodutivo cooperativo. Como dá para perceber, nem toda sociedade de formigas é "maravilhosamente perfeita", todos os degraus para chegar lá foram percorridos aos poucos, e os elos intermediários da cadeia ainda existem para serem estudados.

Mas é preciso lembrar que as formigas sociais surgiram há 150 milhões de anos ou mais, 50 ou 60 milhões a mais que a abelha mais antiga conhecida. Então as sociedades delas tiveram bem mais tempo para desenvolver sistemas de castas mais complexos que apenas a simples dicotomia rainha-operária das abelhas, que aparentemente só agora começam a desenvolver coisas como "soldados" em espécies como a jataí.


Acho que isto ainda é um mistério para a ciência, não está devidamente explicado, no meu modesto entender. Acredito na evolução das espécies, porém, nesse caso em particular, ainda, a meu ver, falta uma explicação melhor, com o devido respeito às suas observações.

Porém, novamente agradeço ao colega pelas sempre válidas e instrutivas ponderações (e as valiosas informações sobre abelhas) e informo estar aprendendo muito com o debate dos colegas.
Para mostrar como estes comportamentos de grupo automatizados se formaram é que eu coloquei alguns detalhes das colônias de diversas espécies de abelha. Assim, prestando atenção nos detalhes, dá para notar claramente como a estrutura social vai se tornando cada vez mais complexa das espécies mais primitivas para as mais avançadas, em uma "escadinha" em que cada detalhe é acrescentado de cada vez, sem grandes saltos.

O resultado final é impressionante, mas nunca é muito diferente do anterior, e o primeiro "degrau" da escada é extremamente simples, exemplificado por abelhas como as carpinteiras ou as mamangavas, que nem mesmo são coloniais. Felizmente espécies em todos os graus de evolução social ainda existem, senão ficaria mesmo uma forte impressão de que a evolução social do comportamento deste insetos seria impossível. Mas esta impressão seria baseada totalmente em nossa ignorância dos estágios intermediários, só isso. Quando eles passam a ser conhecidos a coisa perde muito do seu aspecto maravilhoso.

P.S.: caso saibam de algum livro ou publicação (em português, inglês ou espanhol) que trate especificamente da evolução organizacional de formigas e abelhas, peço a gentileza de informarem detalhes para futura consulta. Obrigado.
Seguem abaixo algumas sugestões:

Para o desenvolvimento dos instintos animais mais sofisticados, inclusive o de viver em sociedade, um paper interessante é o do link abaixo, que você pode baixar em PDF:

- http://www.scielo.br/pdf/bgoeldi/v7n1/a12v7n1.pdf

Ele comenta sobre os estudos do próprio Darwin sobre a evolução do comportamento instintivo, e mostra como ele chegou longe. Mas obviamente as informações dele eram as de 150 anos atrás, e tem muita coisa mais nova que é deixada de fora. Também não tome o texto como se fosse uma Bíblia que deveria ser inerrante, podem haver detalhes que já são considerados obsoletos (ainda não li tudo), mas isso não invalida o todo. Ainda assim é uma leitura útil para começar a entender como o tema pode ser abordado.


Outra sugestão é este artigo, que dá mais detalhes e discute algumas das teorias sobre a formação das sociedades de animais:

- http://boingboing.net/2011/08/25/scienc ... volve.html

Não é muito completo mas é simples, e tem referências para outros artigos mais específicos.


E por fim existe o famoso "The Social Conquest of Earth", do especialista em insetos sociais Edward Osborne Wilson. Este livro traça paralelos entre o homem e os insetos sociais, e levantou uma grande controvérsia devido a uma resenha negativa de Richard Dawkins, que não concorda com alguns dos conceitos evolutivos empregados. A discussão entre os dois ficou meio "virulenta", até por conta da personalidade do próprio Dawkins, mas as questões versam sobre tecnicidades a respeito dos mecanismos evolutivos do comportamento, não sobre a evolução em si. Na verdade a disputa deles me pareceu vazia (ambos me parecem errados nos pontos em que discordam). Uma breve explanação do tema da controvérsia pode ser vista aqui: http://super.abril.com.br/ciencia/evolu ... 3958.shtml. Mas o próprio Dawkins admite que o livro tem informações muito úteis e importantes. O livro está disponível na Amazon por um bom preço (US$14,20).

Um grande abraço,


Leandro G. Card




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1296 Mensagem por Wingate » Ter Mai 19, 2015 10:52 am

LeandroGCard escreveu:
Wingate escreveu:Caro colega Leandro,

Primeiramente quero agradecer os comentários do colega e pelas informações enviadas sobre as abelhas.

Cá comigo, a explicação ainda não me satisfaz. Tive a oportunidade de conversar com cientistas, entomologistas e biólogos no passado e quase todos evitaram opinar ou "tiraram da reta", o que não foi o seu caso.
Amigo Wingate,

Não é incomum que o pessoal da área científica não goste de discutir estes assuntos sobre evolução x criação, por dois motivos: O primeiro é a própria compartimentalização da ciência, o que faz com que um especialista em entomologia por exemplo não necessariamente conheça algo sobre a Teoria da Evolução. E em geral cientistas sérios não gostam de opinar fora de suas áreas de conhecimento.

O outro é justamente o assédio dos criacionistas, que fazem este tipo de pergunta justamente para logo em seguida refutar qualquer que seja a ideia apresentada e começar uma virulenta discussão apologética pregando alguma visão bíblica fundamentalista e acusando os pesquisadores de mentirosos, pecadores e coisas piores. Já vi isso acontecer muitas vezes, e acho que você já viu um exemplo por aqui também... .


O fato é que eu, particularmente, acho que foi um salto muuuuuito grande para se chegar a tal organização. Veja que foram formadas hierarquias, divisão de tarefas, capatazes até chegar à sofisticação de se suprirem de alimentos de qualidade impecável e cuidadosamente produzidos, além da formação de verdadeiros exércitos para a defesa das colmeias ou formigueiros (isto sem contar a capacidade das abelhas de navegarem e passar informações às demais sobre a localização das flores para a colheita do pólen ou néctar) entre tantos outros desenvolvimentos.

Chegou-se, praticamente, a uma "sociedade quase que perfeita", funcionando como um sistema 100% "error proof". Como que esses seres puderam organizar-se a tal ponto? Sem qualquer ironia ou brincadeira, teriam-se juntado e combinado fazer assim e assado, assumindo seus postos e concordando em formar sociedades tão sofisticadas?
Wingate, eu CRIEI ABELHAS, tanto do gênero Apis quanto agora do gênero Meloponini (nativas sem ferrão), e posso afirmar de cadeira que elas não tem nada de tão "error proof" assim, a maior parte do comportamento delas é extremamente automatizado e regulado por mensagens químicas, e por vezes pequenas bobagens como frestas na caixa podem levá-las a "tomar decisões" totalmente erradas e condenar a colônia inteira (perdi meu primeiro enxame de Meliponini assim :( ). São animais interessantíssimos (eu as adoro), mas não tem nada de místico ou transcendental.

Já criei formigas "in-vitro" também quando era novo, da espécie lava-pés, e o nível de inteligência delas me surpreendeu (muito mesmo). Mas também entre elas se observam os graus mais diversos de sofisticação social, algumas bem simples como as do exemplo abaixo:

- http://en.wikipedia.org/wiki/Gamergate#Caste_structure

Nesta espécie as rainhas sequer nascem rainhas, as operárias dominantes lutam entre si para ver quem será rainha. Alguns nem classificam certas espécies no grupo como sendo realmente sociais, mas como tendo comportamento reprodutivo cooperativo. Mas é preciso lembrar que as formigas sociais surgiram há 150 milhões de anos ou mais, 50 ou 60 milhões a mais que a abelha mais antiga conhecida. Então as sociedades delas tiveram bem mais tempo para desenvolver sistemas de castas mais complexos que apenas a simples dicotomia rainha-operária das abelhas, que aparentemente só agora começam a desenvolver coisas como "soldados" em espécies como a jataí.


Acho que isto ainda é um mistério para a ciência, não está devidamente explicado, no meu modesto entender. Acredito na evolução das espécies, porém, nesse caso em particular, ainda, a meu ver, falta uma explicação melhor, com o devido respeito às suas observações.

Porém, novamente agradeço ao colega pelas sempre válidas e instrutivas ponderações (e as valiosas informações sobre abelhas) e informo estar aprendendo muito com o debate dos colegas.
Para mostrar como estes comportamentos de grupo automatizados se formaram é que eu coloquei alguns detalhes das colônias de diversas espécies de abelha. Assim, prestando atenção nos detalhes, dá para notar claramente como a estrutura social vai se tornando cada vez mais complexa das espécies mais primitivas para as mais avançadas, em uma "escadinha" em que cada detalhe é acrescentado de cada vez, sem grandes saltos.

O resultado final é impressionante, mas nunca é muito diferente do anterior, e o primeiro "degrau" da escada é extremamente simples, exemplificado por abelhas como as carpinteiras ou as mamangavas, que nem mesmo são coloniais. Felizmente espécies em todos os graus de evolução social ainda existem, senão ficaria mesmo uma forte impressão de que a evolução social do comportamento deste insetos seria impossível. Mas esta impressão seria baseada totalmente em nossa ignorância dos estágios intermediários, só isso. Quando eles passam a ser conhecidos a coisa perde muito do seu aspecto maravilhoso.

P.S.: caso saibam de algum livro ou publicação (em português, inglês ou espanhol) que trate especificamente da evolução organizacional de formigas e abelhas, peço a gentileza de informarem detalhes para futura consulta. Obrigado.
Seguem abaixo algumas sugestões:

Para o desenvolvimento dos instintos animais mais sofisticados, inclusive o de viver em sociedade, um paper interessante é o do link abaixo, que você pode baixar em PDF:

- http://www.scielo.br/pdf/bgoeldi/v7n1/a12v7n1.pdf

Ele comenta sobre os estudos do próprio Darwin sobre a evolução do comportamento instintivo, e mostra como ele chegou longe. Mas obviamente as informações dele eram as de 150 anos atrás, e tem muita coisa mais nova que é deixada de fora. Também não tome o texto como se fosse uma Bíblia que deveria ser inerrante, podem haver detalhes que já são considerados obsoletos (ainda não li tudo), mas isso não invalida o todo. Ainda assim é uma leitura útil para começar a entender como o tema pode ser abordado.


Outra sugestão é este artigo, que dá mais detalhes e discute algumas das teorias sobre a formação das sociedades de animais:

- http://boingboing.net/2011/08/25/scienc ... volve.html

Não é muito completo mas é simples, e tem referências para outros artigos mais específicos.


E por fim existe o famoso "The Social Conquest of Earth", do especialista em insetos sociais Edward Osborne Wilson. Este livro traça paralelos entre o homem e os insetos sociais, e levantou uma grande controvérsia devido a uma resenha negativa de Richard Dawkins, que não concorda com alguns dos conceitos evolutivos empregados. A discussão entre os dois ficou meio "virulenta", até por conta da personalidade do próprio Dawkins, mas as questões versam sobre tecnicidades a respeito dos mecanismos evolutivos do comportamento, não sobre a evolução em si. Na verdade a disputa deles me pareceu vazia (ambos me parecem errados nos pontos em que discordam). Uma breve explanação do tema da controvérsia pode ser vista aqui: http://super.abril.com.br/ciencia/evolu ... 3958.shtml. Mas o próprio Dawkins admite que o livro tem informações muito úteis e importantes. O livro está disponível na Amazon por um bom preço (US$14,20).

Um grande abraço,


Leandro G. Card
Valeu, colega Leandro! Obrigado pelos comentários e pelas dicas de pesquisa.

Grande abraço,

Wingate




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Hermes
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1297 Mensagem por Hermes » Qua Mai 20, 2015 11:02 pm



A ascenção dos animais: triunfo dos vertebrados.




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kirk
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1298 Mensagem por kirk » Sex Mai 22, 2015 2:29 am

Boa Noite Leandro e demais amigos !

Somente hoje tive a chance de ler os links que postou (alguém tem que trabalhar aqui em casa ! :D )

Vou reservar este post exclusivamente para abordar TODOS esses links, vamos então ver se finalmente "encontramos" os tais fósseis que demonstrariam a transição de um animal para outro, de uma espécie para outra, desmentindo assim o relato bíblico de que o nosso CRIADOR fez cada um SEGUNDO A SUA ESPÉCIE.
kirk escreveu:A partir daqui fica pra outro dia ! ... vou editar
LeandroGCard escreveu:
Embora o amigo não tenha postado o link encontrei o site original e NÃO HÁ NENHUMA REFERÊNCIA AOS FÓSSEIS que COMPROVEM a ilustração. Pergunto :

Leandro onde se encontram os fósseis que comprovam a ilustração acima ?
Kirk, pensei que seu entendimento fosse melhor do que isso. Não lhe parece evidente que se os nomes dos animais estão na lista é porque representam fósseis descobertos por paleontólogos, e não inventados por autores de ficção científica? Neste caso é só pesquisar no Google pelos nomes e encontrará as referências a eles, onde foram descobertos, quando, e etc... . Vai a seguir um exemplo de pesquisa assim, relativo ao quadro da evolução dos mamíferos e MOSTRANDO AS FOTOS dos fósseis dos animais mencionados no evograma (os animais dos demais evogramas você mesmo pode pesquisar):

-Dimetrodon: http://www.fossilmuseum.net/fossils/syn ... trodon.htm
-Thrinaxodon: http://news.sciencemag.org/2003/08/last-gasp-permian
-Probainognathus: http://www.digimorph.org/specimens/Probainognathus_sp/
-Morganonucodon: http://fashions-cloud.com/pages/m/morga ... -skeleton/
-Monotremos: http://svpow.com/2012/06/11/monotremes- ... l-history/
-Yanoconodon: http://scienceblogs.com/pharyngula/2007 ... ional-fos/
-Eutherians:http://pt.wikipedia.org/wiki/Eomaia_scansoria e http://donsmaps.com/chapelleauxsaints.html

Se você quiser ir ainda mais fundo esta transição específica, sugiro estudar neste site, onde as transições ENTRE as espécies mostradas no evograma (e muitas e muitas outras) podem ser encontradas:

- Reptile evolution: http://www.reptileevolution.com/index.htm

E antes que você venha se apegar à semântica e dizer que este site mostra apenas a variação dentro de "um tipo" (réptil), sugiro fortemente que leia os textos, e assim perceberá que o autor propõem que na verdade todos os tetrápodes desde os primeiros que puseram ovos amnióticos são na verdade derivações dos répteis, inclusive os dinossauros, as aves e os mamíferos. Nesta classificação nós mesmos seríamos um tipo de réptil, daí o nome do site. Mantenha em mente que estamos discutindo biologia, e não semântica.

Agora é minha vez de perguntar? Onde estão as fotos da Arca de Noé? (não valem as dos programas de entretenimento do History Chanel ou do filme de ficção sino-nipônico).
Leandro, não sei se de forma proposital ou não, sinceramente falando, o amigo está simplesmente DESVIANDO O FOCO da discussão ... VAMOS ORDENAR OS PENSAMENTOS : Ninguém aqui está questionando que os animais das gravuras existiram (e tais fósseis foram encontrados e catalogados) ou ainda existem (pouco importa) o que estou questionando É QUE UM TENHA SE TRANSFORMADO EM OUTRO numa hipotética evolução e sobretudo entre classes de espécie distintas, ou seja, mamíferos se transformando em répteis ou anfíbios em répteis e até mesmo QUAISQUER TRANSFORMAÇÕES, exatamente por esse motivo que ninguém encontra """fósseis transicionais""" significa que não se encontra um fóssil em plena transformação de uma espécie em outra ... é por isso que tais fósseis são popularmente conhecidos como ""ELO PERDIDO"" está perdido exatamente porque não foi encontrado, capiche? ...

... e é essa a COLUNA VERTEBRAL DA ""TEORIA"" da evolução ... se houvessem encontrado fósseis transicionais deixaria de ser teoria e se tornaria FATO ... como tais fósseis transicionais não foram encontrados e ainda assim uma legião de evolucionistas se apegam a essa teoria ... tornou-se uma RELIGIÃO em que faz-se necessária a CRENÇA de que tais fósseis existiram, quando na realidade simplesmente não foram encontrados.

Vamos aos links, um a um :

Dimetrodon:
It is believed to be more closely related to mammals than to reptiles
"Acredita-se ser mais estreitamente relacionado com os mamíferos do que com répteis"
http://www.fossilmuseum.net/fossils/syn ... trodon.htm

Cara, por favor, evolucionistas não tem certeza nem se estão mais relacionados a répteis ou mamíferos ... que exemplo é esse de fósseis transicionais ? ... o fóssil em questão é de um animal COMPLETO ... teria que ser encontrado toda uma cadeia de transformações para que os evolucionistas pudessem AFIRMAR que tal animal evoluiu de um outro animal.

Período Permiano:
Apenas uma matéria "muito legal" que propõe que houve uma grande extinção nesse período em razão do gaz metano.
The paper, which appears in next month's issue of the Geological Society of America Bulletin, is winning points for originality. "I think it's a really neat story," ... "I just don't find compelling evidence that the methane levels needed were present in the Permian ocean,"
http://news.sciencemag.org/2003/08/last-gasp-permian

Leandro ... vou dizer o que ? ... "uma história muito legal", mas o que tem haver com a nossa discussão?

Esse link não está ativo :
http://fashions-cloud.com/pages/m/morga ... -skeleton/

Monotremes:
Monotremes of the Harvard Museum of Natural History
http://svpow.com/2012/06/11/monotremes- ... l-history/

Leandro, Ossadas completas ... nada haver com fósseis transicionais ... não entendi porque postou esse sitio.

Eomaia scansoria
O fóssil tem 10 cm de comprimento e é virtualmente completo. Um estimativa do peso corporal é entre 20-25g. Ele está excepcionalmente bem preservado para uma idade de 125 milhões de anos. Embora o crânio do fóssil esteja esmagado, seus dentes, minúsculos ossos do pé, cartilagens e até sua pele são visíveis.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eomaia_scansoria

Fóssil de mamífero extinto. O que tem haver com fosseis transicionais ? ... nada prova sobre evolução nenhuma, apenas o fóssil de um pequeno animal extinto.

O bom e velho:
Homem de Neanderthal / esqueleto Neandertal:
http://donsmaps.com/chapelleauxsaints.html

Leandro, na boa meu amigo, esses argumentos de "Homens Macacos" não é nada bom pra TEORIA DA EVOLUÇÃO, aliás, esse é um dos grandes "calcanhares de aquiles" da teoria evolucionista ... isso é tão embaraçoso para a teoria da evolução que o amigo não deveria usar nesse seu roll de argumentos ... te enfraquece ... estou usando de sinceridade, vejamos :

"O que diz a evidência fóssil?

Os humanos de tipo moderno, com capacidade de raciocínio, de planejar, de inventar, de edificar à base de conhecimento prévio, e de utilizar línguas complexas, surgem subitamente nos fósseis. Gould, em seu livro The Mismeasure of Man (A Dimensão Errônea do Homem), observa: “Não dispomos de evidência alguma de alteração biológica no tamanho ou na estrutura do cérebro desde que surgiu o Homo sapiens nos fósseis, cerca de cinqüenta mil anos atrás.” Assim, o livro The Universe Within (O Universo Interno) indaga: “O que moveu a evolução . . . a produzir, como que da noite para o dia, a moderna humanidade, com seu cérebro altamente especializado?” A evolução é incapaz de responder. Mas, poderia a resposta estar na criação de uma criatura muito complexa e diferente?

Onde Estão os “Elos”?

No entanto, não encontraram os cientistas os necessários “elos” entre os animais simiescos e o homem? Não, segundo a evidência. Science Digest menciona “a ausência de um elo que falta para explicar o aparecimento relativamente súbito do homem moderno”. Newsweek observou: “O elo que falta entre o homem e os símios . . . é simplesmente a mais glamourosa de toda uma hierarquia de criaturas fantasmagóricas. Nos fósseis, os elos que faltam são a regra.”

Visto não haver elos, “criaturas fantasmagóricas” têm de ser inventadas à base de mínima evidência e ser divulgadas como se realmente tivessem existido. Isso explica por que poderia ocorrer a seguinte contradição, conforme veiculada por uma revista científica: “Os humanos evoluíram em passos graduais de seus ancestrais simiescos e não, como alguns cientistas contendem, em saltos súbitos de uma forma para outra. . . . Mas outros antropólogos, manipulando quase os mesmos dados, alegadamente chegaram à conclusão exatamente oposta.”

Assim, podemos entender melhor a observação do respeitado anatomista Solly Zuckerman, que escreveu no Journal of the Royal College of Surgeons of Edinburgh (Revista do Real Colégio de Cirurgiões de Edimburgo): “A busca do proverbial ‘elo que falta’ na evolução do homem, o santo gral de uma seita nunca moribunda de anatomistas e biólogos, dá margem à especulação e ao florescimento de mitos tão facilmente hoje, ou até mais, do que há 50 anos.” Observou que, com demasiada freqüência, os fatos foram ignorados, e, em vez disso, aclamava-se o que era popularesco na época, apesar da evidência em contrário.

Qual Era a Aparência Deles? incluso o Neanderthal ?

Entretanto, se os ancestrais do homem não eram simiescos, por que tantas gravuras e réplicas de “homens-macacos” inundam as publicações científicas e os museus por todo o mundo? Em que se baseiam? O livro The Biology of Race (A Biologia das Raças) responde: “A carne e os cabelos em tais reconstituições têm de ser supridos por se recorrer à imaginação.” Adiciona: “A cor da pele; a cor, a forma e a distribuição dos cabelos; a forma das feições; o aspecto do rosto — não sabemos absolutamente nada sobre todos estes caracteres de quaisquer homens pré-históricos.”

Science Digest também comentou: “A ampla maioria das concepções artísticas baseia-se mais na imaginação do que na evidência. . . . Os artistas precisam criar algo entre o símio e o ser humano; quanto mais antigo se diz que é o espécime, tanto mais simiesco o tornam.” O caçador de fósseis, Donald Johanson, admitiu: “Ninguém pode estar seguro de qual era exatamente a aparência de qualquer hominídeo extinto.”

Deveras, New Scientist noticiou que não existe “suficiente evidência nos materiais fósseis para retirar nossa teorização dos domínios da fantasia”. Assim, as gravuras de “homens-macacos” são, como admitiu certo evolucionista, “pura ficção, na maioria dos sentidos . . . simples invenção”. Assim, no livro Man, God and Magic (O Homem, Deus e a Mágica), Ivar Lissner comentou: “Assim como aprendemos aos poucos que os homens primitivos não eram necessariamente selvagens, assim também temos de aprender a reconhecer que os homens primitivos da Era Glacial não eram nem animais brutos, nem metade macacos, nem cretinos. Daí a indescritível estupidez de todas as tentativas de se reconstituir o homem de Neanderthal, ou mesmo o de Pequim.”

Em seu desejo de encontrar evidência dos “homens-macacos”, alguns cientistas se deixaram levar pela crassa fraude, por exemplo, do homem de Piltdown, em 1912. Por cerca de 40 anos, foi aceito como genuíno pela maior parte da comunidade evolucionista. Por fim, em 1953, a farsa foi descoberta, quando técnicas modernas revelaram que ossos humanos e ossos simiescos tinham sido ajuntados e artificialmente envelhecidos. Em outro caso, desenhou-se um “elo que faltava” simiesco, que foi divulgado na imprensa. Mas, reconheceu-se posteriormente que a “evidência” consistia em apenas um dente pertencente a uma forma extinta de porco.

http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_07

Tô dizendo que é questão de fé !

Gephyrostegus watsoni
Bem-vindo ao estudo da evolução réptil - Aqui você vai ser capaz de rastrear a linhagem de grandes clades, incluindo a linha que levou para os seres humanos . Você vai ver onde e quando partes do corpo (= traços) tornou-se adicionado, subtraído e modificados. A maioria das ligações evolutivas foram feitos e muitos dos mistérios e erros do passado foram resolvidos e corrigido com a presente árvore . A diferença de, neste caso, é que muitos mais géneros foram incluídos do que nunca antes (originalmente 224, agora 500+), mas a árvore de corrente pode ser recuperado com tão poucos como 60 Taxa cuidadosamente escolhido). Estudos anteriores assumiram certas relações, vários dos quais acabou por ser erros quando visto em um contexto maior, mais completo. Referências e links são fornecidos na parte inferior de cada página.
http://www.reptileevolution.com/index.htm

Leandro, confesso que esse link me chamou a atenção, sobretudo quando li as partes acima grifadas, afinal, eu iria ver "quando partes do corpo (= traços) tornou-se adicionado, subtraído e modificados." ... pensei comigo mesmo "pronto" tá resolvido !

E como esse pessoal COMPROVOU tais adições, subtrações e modificações ? ... seriam finalmente com fósseis transicionais que encontraram ? ... não é o desenho de uma árvore genealógica, composta de animais distintos e completos de uma suposta sucessão ... enfim, mais um bendito evogram ""supondo"" HIPÓTESES EVOLUTIVAS ... parece que esse assunto hoje é objeto de grande contenda entre os evolucionistas, cada um supõe uma HIPÓTESE EVOLUTIVA diferente ... e dá-lhe elucubrações ... lamentável.

E o amigo disse para eu "atentar" a esse site !

Yanoconodon
Yanoconodon , um fóssil de transição
http://scienceblogs.com/pharyngula/2007 ... ional-fos/

Esse é um sofisma, trata-se um fóssil de uma espécie ainda desconhecida que em seu blog PZ Myers atribuiu o título de "fóssil de transição" ... mas transição entre o que? ... não fica claro, mas é provável que pretendeu achar uma relação entre répteis e mamíferos e postou um desenho que parece um mamífero. Farei um comentário adicional sobre esse pretensa "transição" abaixo.

Basta ler os comentários em seu blog para se concluir os absurdos dessa proposta.

Fonte: PZ Myers Prof. de Biologia.
He is widely regarded as a confrontationalist.
In April 2015, Atheist Ireland issued an official announcement, apologizing that they had given Myers "public platforms in Ireland, both at the World Atheist Convention in 2011, and at our international conference in 2013 on Empowering Women Through Secularism" and that now it is "publicly dissociating itself from the hurtful and dehumanising, hateful and violent, unjust and defamatory rhetoric of the atheist blogger PZ Myers".
http://en.wikipedia.org/wiki/PZ_Myers

Gente boa, né ?

Probainognathu:
Probainognathus é um parente extinto de mamíferos que tem desempenhado um papel de destaque na pesquisa realizada por paleontólogos que estudam os eventos evolutivos que levaram à origem desse grupo. Probainognathus é conhecido a partir do final do Triássico (~ 230 milhões anos de idade) sedimentos da Argentina. Mesmo que antecede a origem dos mamíferos por quase 100 milhões de anos, a Probainognathus apresenta inúmeras características únicas que indicam a sua natureza de transição entre fósseis ainda mais velhos e os primeiros mamíferos. A partir do estudo Probainognathus e seus parentes, os paleontólogos descobriram muitos detalhes notáveis sobre como as estruturas únicas de mandíbula, dentes, do ouvido médio, e do cérebro evoluiu em mamíferos primitivos.

Probainognathus é um membro de eucynodontia, uma linhagem que inclui mamíferos e os seus parentes mais próximos extintos. Outros eucynodonts apresentados neste site, também do Triássico da Argentina, são Ecteninion , Exaeretodon , e Probelesodon .

http://www.digimorph.org/specimens/Probainognathus_sp/

Esse merece uma consideração mais específica :

Enormes abismos — consegue a evolução transpô-los?

OS FÓSSEIS fornecem evidência tangível das variedades de vida que existiam muito antes do aparecimento do homem. Mas, não produziram o apoio esperado para o conceito evolucionista de como a vida começou, ou como, depois disso, iniciaram-se novas espécies. Comentando a falta de fósseis transicionais para transpor as lacunas biológicas, observa Francis Hitching: “O curioso é que existe uma coerência quanto às lacunas que há nos fósseis: os fósseis inexistem em todos os lugares importantes.

O Abismo Entre Répteis e Mamíferos

Grandes diferenças deixam amplo abismo entre os répteis e os mamíferos. O próprio termo “mamífero” aponta uma das grandes diferenças: a existência de glândulas mamárias que fornecem leite aos filhotes, que nascem por viviparidade. Theodosius Dobzhansky sugeriu que tais glândulas mamárias “podem ser glândulas sudoríparas modificadas”. Mas os répteis nem sequer possuem glândulas sudoríparas. Ademais, as glândulas sudoríparas expelem produtos residuais, e não alimento. E, diferente dos filhotes de répteis, os filhotes dos mamíferos possuem tanto o instinto como os músculos para sugar o leite da mãe.

Os mamíferos também possuem outras particularidades não encontradas nos répteis. As mães dentre os mamíferos possuem placentas altamente complexas para a nutrição e o desenvolvimento de seus nascituros. Os répteis não. Não existe diafragma nos répteis, porém os mamíferos têm um diafragma que separa o tórax do abdome. O órgão de Corti nos ouvidos dos mamíferos não é encontrado nos ouvidos dos répteis. Este pequeno órgão complexo possui 20.000 bastonetes e 30.000 terminações nervosas. Os mamíferos mantêm constante temperatura basal, ao passo que os répteis não.

Os mamíferos também possuem três ossos em seu ouvido, enquanto que os répteis só possuem um. De onde vieram os dois “extras”? A teoria evolucionista tenta explicar isto como segue: Os répteis dispõem no mínimo de quatro ossos no maxilar inferior, ao passo que os mamíferos só possuem um; assim, quando os répteis se tornaram mamíferos, houve, supostamente, um remanejamento dos ossos; alguns dos ossos do maxilar inferior do réptil se passaram para o ouvido médio do mamífero para constituir os três ossos dali, e, nesse processo, deixaram apenas um para o maxilar inferior do mamífero. No entanto, o problema com tal linha de raciocínio é que não existe nenhuma evidência fóssil, por mínima que seja, para apoiá-la. Trata-se de simples conjectura desiderativa.

Outro problema que envolve ossos: As pernas dos répteis se projetam dos lados do corpo, de modo que o ventre fica no solo, ou bem perto dele. Mas, nos mamíferos, as pernas estão sob o corpo, e o erguem do solo. A respeito desta diferença, Dobzhansky comentou: “Esta mudança, por mínima que pareça, tornou necessárias amplas alterações no esqueleto e na musculatura.” Daí, admitiu outra grande diferença entre os répteis e os mamíferos: “Os mamíferos elaboraram grandemente seus dentes. Em vez de dentes simples, parecidos a cavilhas, dos répteis, existe grande variedade de dentes mamíferos adaptados para beliscar, agarrar, dilacerar, cortar, triturar ou moer alimentos.”

Um último item: Quando o anfíbio supostamente evoluiu em réptil, notou-se que os resíduos eliminados se transformaram de uréia em ácido úrico. Mas, quando o réptil se tornou mamífero, houve uma reversão. Os mamíferos voltaram ao sistema anfíbio, eliminando os resíduos como uréia. Com efeito, a evolução involuiu — algo que, teoricamente, não se supõe que o faça.


Sem evidências fósseis a teoria da evolução nunca passará de teoria e depois de muitos anos e exaustiva procura infrutífera para se RESPALDAR, já deveria ter sido questionada pelos próprios meios acadêmicos que em nome da seriedade já deveriam tê-la retirado da grade de ensino, ou no mínimo fosse transparentemente explanada como verazmente é ... apenas uma teoria que não se comprovou com a documentação encontrada até hoje 2015.

Cada vez mais, cientistas HONESTOS COM OS FATOS e fiéis aos princípios verdadeiramente científicos se negam a engolir uma teoria que necessita de Fé Religiosa para ainda se manter de pé e continuar sendo ensinada nas escolas, enquanto que por outro lado o aparecimento súbito de organismos COMPLETOS E COMPLEXOS o testemunho fóssil de milhões de gerações sem modificações substanciais e muito menos transições entre espécies remete a um CRIADOR ... a uma inteligência causadora da vida e de toda a complexidade necessária para nosso surgimento e existência. "Cada um segundo à sua espécie"

Sobre a Arca de Noé, poderemos abordar o assunto de forma separada e faremos isso, mas, vamos esgotar essa questão da "completa falta fósseis transicionais" que pudessem amparar uma teoria pré-concebida de uma pretensa evolução entre espécies conforme você mesmo mencionou "amplamente aceita" no meio cientifico, porém carente de CRITÉRIOS CIENTÍFICOS, para que não vire uma salada de assuntos.
LeandroGCard escreveu:
Ilustrações que demonstram HIPÓTESES EVOLUTIVAS posso postar aqui MILHARES, pergunto :

Leandro onde se encontram os fósseis que comprovam a ilustração acima ?
Já respondido acima. Agora você mesmo pode pesquisar sozinho.
Leandro, o amigo pode ler essa matéria da primeira a última palavra e não encontrará referência a nenhum fóssil que comprove essa "Hipótese Evolutiva" acima proposta, assim, pergunto :

Leandro onde se encontram os fósseis que comprovam a ilustração acima ?
Idem.
Leandro, não, não está respondido, postei ampla documentação de cientistas proeminentes e internacionalmente conhecidos, com obras publicadas nos mais importantes compêndios especializados DECLARANDO ABERTAMENTE a falta de documentação fóssil que pudesse dar sobrevida minimamente COERENTE a essa teoria e se HOJE 2015 ainda se mantém de pé é pela recusa dos defensores dessa crença de se aceitarem os fatos como são: súbito surgimento da vida e nenhuma evidência fóssil de quaisquer modificações evolutivas.
LeandroGCard escreveu:
Leandro, leu essa matéria ?

Ela se refere a novos fósseis e propõe que alguns dinossauros fossem "emplumados" ou seja eram "galinhas grandes" e daí ? ... são fosseis completamente formados, fosseis completos ... o que tem isso haver com as transições que estamos discutindo Leandro ? ... pergunto :

Leandro onde se encontram os fósseis que comprovam a EVOLUÇÃO entre as espécies ... a TRANSIÇÃO entre uma espécie e outra ?

VAMOS PARAR DE TERGIVERSAR !
Como eu mesmo mencionei em meu post anterior, esta é ainda uma linha de pesquisas em aberto, dada a enorme quantidade de fósseis descobertos mostrando elementos morfológicos nos mais variados estágios de desenvolvimento (penas, asas, bicos, etc...). É tanta informação que elas ainda estão sendo estudadas, para se tentar estabelecer as relações genealógicas corretas. Mas o ponto importante é o seguinte, houve MUITAS E MUITAS espécies mostrando características mistas de dinossauros e aves no mesmo organismo, exatamente o tipo de criatura de transição que você insiste em dizer que não existe. Em algum período próximo à passagem do Jurássico para o Cretáceo o mundo estava repleto de animais desta categoria “dinossauro-ave” dos mais diversos tipos, e muitas delas não podiam ser claramente colocadas em uma categoria ou outra (dinossauro ou ave). Por isso é difícil dizer quais exatamente estão na linhagem de transição que levou às aves atuais, havia muitas linhas evolutivas paralelas se desenvolvendo ao mesmo tempo (o que seria normal e esperado de acordo com a teoria da evolução, mas discorda frontalmente da assertiva sobre a criação de répteis e aves cada um “segundo as suas espécies”). Ao longo do cretáceo e no evento K-T a maioria destas formas “mistas” se extinguiu, deixando a impressão de que as categorias “dinossauro” e “ave” são separadas, o que na verdade é uma ilusão.

E isso vale para todas as demais transições entre os “grupos” pedidas pelos criacionistas. De fato, se for considerado que todas as espécies já descobertas viveram em um mesmo momento simplesmente não haveria como definir “fronteiras” entre elas, haveria sim um contínuo de espécies mostrando misturas de características nos mais variados graus. A impressão de que as formas de vida se dividem em categorias estanques só é possível dada a ignorância sobre as formas com características misturadas que já viveram. O autor do texto do Gênesis evidentemente desconhecia este fato, o que levanta interessantes questões sobre os limites da omnisciência do Deus que seria o inspirador do texto... .


Leandro, das coisas mais simples às mais complexas como a fotossíntese, a polarização da borboleta com as flores, a velocidade orbital, a luz do sol, o bióxido de carbono do ar, a água e as substâncias químicas do solo se combinam "miraculosamente" para produzir alimentos ... a própria variedade incrível dos alimentos, com frutas dos mais diversos sabores e cores é TESTEMUNHA INQUESTIONÁVEL da existência de um CRIADOR, por trás ... as próprias leis que regem o universo exigem a existência de um LEGISLADOR tamanha a complexidade e precisão de tais leis ... um cientista sem pré-conceito deveria reconhecer isso.

Uma simples casa que se pode observar em cada esquina, com sistema hidráulico e elétrico demanda um arquiteto e um construtor, NINGUÉM em sã consciência, acreditaria que ela viesse a "SURGIR" POR ACASO, que dizer de toda a complexidade de nossa Terra ? ... assim como diz as escrituras:

Naturalmente, toda casa é construída por alguém, mas quem construiu todas as coisas foi Deus.
Hebreus 3:4 - http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia ... hebreus/3/

Ora, Leandro, a Bíblia não é um livro científico, nem mesmo é esse o objetivo de seu relato, mas considerando sua FONTE seu AUTOR ela jamais conteria quaisquer inconsistência científica. Desafio o amigo a encontrar uma única que seja.

Interessante que um bem conhecido geólogo disse o seguinte a respeito do relato de Gênesis sobre a criação:

“Se eu, como geólogo, tivesse de explicar concisamente nossas idéias modernas sobre a origem da Terra e o desenvolvimento da vida sobre ela a um povo simples, pastoril, tal como o das tribos a quem foi dirigido o Livro de Gênesis, dificilmente poderia fazê-lo melhor do que seguir bem de perto grande parte da linguagem do primeiro capítulo de Gênesis.” Este geólogo, Wallace Pratt, também observou que a ordem dos eventos — desde a origem dos oceanos, passando pela emergência do solo seco, até o aparecimento da vida marinha, e daí o das aves e dos mamíferos — é essencialmente a seqüência das principais divisões do tempo geológico.

Assim DEUS O CRIADOR criou aves e répteis COMPLETAMENTE DISTINTOS "segundo suas espécies" e quem está fazendo miscelânea é quem tenta "adaptar" suas crenças e convicções à realidade dos fatos consistentemente documentados pelos fósseis. Assim vejamos :

O Abismo Entre Répteis e Aves

Os répteis são animais de sangue frio, o que significa que sua temperatura interna aumenta ou diminui conforme a temperatura externa. As aves, por outro lado, são animais de sangue quente; seus corpos mantêm uma temperatura interna relativamente constante, não importa qual seja a temperatura externa. Para solucionar o enigma de como as aves de sangue quente procederam de répteis de sangue frio, alguns evolucionistas afirmam agora que alguns dos dinossauros (que eram répteis) eram animais de sangue quente. Mas o conceito geral ainda é o observado por Robert Jastrow: “Os dinossauros, como todos os répteis, eram animais de sangue frio.”

Lecomte du Noüy, evolucionista francês, disse a respeito da crença de que as aves de sangue quente procediam dos répteis de sangue frio: “Nisso se encontra, hoje, um dos maiores enigmas da evolução.” Também admitiu que as aves possuem “todos os caracteres pouco satisfatórios de uma criação absoluta” — insatisfatórios, evidentemente, para a teoria da evolução.

Ao passo que é verdade que tanto os répteis como as aves põem ovos, apenas as aves precisam incubá-los. Foram feitas para isso. Muitas aves possuem uma área de incubação no peito, área esta destituída de penas e que contém uma rede de vasos sangüíneos, para transmitir calor aos ovos. Algumas aves não possuem uma área incubadora, mas arrancam algumas penas de seu peito. Também, para as aves incubarem os ovos seria mister que a evolução lhes provesse novos instintos — para construírem o ninho, para incubarem os ovos e para alimentarem os filhotes — que são comportamentos muito desprendidos, altruístas e prestativos, envolvendo perícia, trabalho árduo e deliberada exposição ao perigo. Tudo isto representa grande lacuna entre os répteis e as aves. Contudo, há mais coisas envolvidas.

As penas são exclusividade das aves. As escamas répteis supostamente se transformaram, por mero acaso, nestas surpreendentes estruturas. Da haste duma pena projetam-se fileiras de filamentos ou barbas. Cada barba possui muitas bárbulas, e cada bárbula apresenta centenas de barbicelas e pequenos ganchos. Depois dum exame microscópico de uma pena de pombo, revelou-se que apresentava “várias centenas de milhares de bárbulas e milhões de barbicelas e pequenos ganchos”. Estes pequenos ganchos prendem todas as partes duma pena a fim de criar superfícies achatadas ou barbas de pena. Nada excede a uma pena como aerofólio e há poucas substâncias que a igualam como insulante. Uma ave do porte dum cisne tem cerca de 25.000 penas.

Se as barbas destas penas se separam, elas são penteadas com o bico. O bico aplica pressão sobre as barbas à medida que passam por ele, e os pequenos ganchos nas bárbulas se ajuntam como os dentes dum zíper. A maioria das aves possui uma glândula oleoginosa na base da cauda, da qual extraem óleo para condicionar cada pena. Há aves que não possuem glândula oleoginosa, mas, em vez dela, possuem penas especiais que se esfiapam nas bordas a fim de produzir fino pó, parecido a talco, para condicionar suas penas. E as penas usualmente são renovadas todo ano, através de muda.

Cientificando-se de tudo isto sobre a pena, considere o seguinte esforço um tanto estonteante de explicar o desenvolvimento dela: “Como se desenvolveu essa estrutura maravilhosa? Não é preciso grande esforço de imaginação para considerar a pena como uma escama modificada, basicamente uma escama de réptil, uma escama comprida, móvel, cujas bordas externas se esfiaparam, evoluindo até chegar à estrutura altamente complexa que é hoje.” Mas, julga que tal explicação é verdadeiramente científica? Ou soa mais como ficção científica?

Considere, adicionalmente, o design das aves, talhado para o vôo. Os ossos das aves são finos e ocos, diferentes dos ossos sólidos dos répteis. Todavia, é preciso força para o vôo, de modo que, dentro dos ossos das aves há tirantes, como os que há dentro das asas dum avião. Este design dos ossos cumpre outro objetivo: Ajuda a explicar outra maravilha exclusiva das aves — seu sistema respiratório.

Asas musculosas que batem durante horas ou mesmo dias de vôo geram muito calor, todavia, sem dispor de glândulas sudoríparas para resfriamento, a ave sana o problema — possui um “motor” refrigerado a ar. Um sistema de sacos de ar alcança quase toda parte importante do corpo, mesmo os ossos ocos, e o calor corpóreo é dispersado por meio desta circulação interna de ar. Também, graças a tais sacos de ar, as aves extraem oxigênio do ar com muito maior eficiência do que qualquer outro vertebrado. Como conseguem isto?

Nos répteis e nos mamíferos, os pulmões inalam e expiram ar, como foles que, alternadamente, enchem-se e esvaziam-se. Mas, no caso das aves, há constante fluxo de ar fresco passando pelos pulmões, tanto na inspiração como na expiração. Expresso de forma simples, o sistema funciona do seguinte modo: Quando a ave inspira, o ar vai para certos sacos de ar; estes servem como fole para empurrar o ar para dentro dos pulmões. Dos pulmões, o ar passa para outros sacos de ar, e estes por fim o expelem. Isto quer dizer que existe uma corrente contínua de ar fresco que atravessa os pulmões em uma direção, bem parecido a água que flui através duma esponja. O sangue nos vasos capilares dos pulmões flui na direção oposta. É esta contracorrente entre o ar e o sangue que torna excepcional o sistema respiratório das aves. Por causa disso, as aves conseguem inspirar o ar rarefeito das elevadas altitudes, voando a mais de 6.000 metros de altitude durante dias sem conta, ao migrarem por milhares de quilômetros.

Outras características ampliam o abismo entre as aves e os répteis. A visão é uma delas. Das águias aos pequenos pássaros chamados mariquitas-estriadas, há olhos dotados de visão telescópica e olhos de visão microscópica. As aves dispõem de mais células sensoriais nos olhos do que quaisquer outras coisas vivas. Também os pés das aves são diferentes. Quando baixam para empoleirar-se, os tendões automaticamente prendem os pés delas no ramo. E têm apenas quatro dedos, em vez dos cinco dos répteis. Adicionalmente, não têm cordas vocais, mas dispõem duma siringe, da qual procedem cantos melodiosos, como os dos rouxinóis e dos tordos-dos-remédios. Considere, também, que os répteis possuem um coração tricamaral; o coração da ave tem quatro câmaras. Os bicos também distinguem as aves dos répteis: bicos do tipo quebra-nozes, bicos que filtram o alimento da água lamacenta, bicos que abrem buracos nas árvores, bicos como os dos trinca-nozes que abrem pinhas — a variedade parece infindável. Todavia, afirma-se que o bico, com um design tão especializado, evoluiu por acaso do focinho dum réptil! Parece-lhe digna de crédito tal explanação?

Houve época em que os evolucionistas criam que o Archaeopteryx, que significa “asa antiga”, ou “ave antiga”, era um elo entre os répteis e as aves. Mas, agora, muitos não crêem mais nisso. Seus restos fossilizados revelam penas perfeitamente formadas de asas aerodinamicamente projetadas, capazes de voar. Os ossos de suas asas e pernas eram finos e ocos. Suas características supostamente répteis são encontradas atualmente nas aves. E não antecede as aves, porque encontraram-se fósseis de outras aves em rochas do mesmo período que o do Archaeopteryx.


Acha mesmo que DEUS o CRIADOR tanto dos répteis quanto das aves não sabia o que estava dizendo quando sentenciou : Cada qual, SEGUNDO À SUA ESPÉCIE?



LeandroGCard escreveu:
Que Dizer do Cavalo?

No entanto, tem-se amiúde afirmado que pelo menos o cavalo constitui exemplo clássico, encontrado nos fósseis, de evolução. Como declara The World Book Encyclopedia (Enciclopédia do Livro Mundial): “Os cavalos constituem os exemplos mais bem documentados de desenvolvimento evolucionário.” As ilustrações disto começam com um animal bem pequenino e terminam com o grande cavalo atual. Mas, será que a evidência fóssil apóia realmente isto?

Comenta a Encyclopædia Britannica: “A evolução do cavalo jamais se deu em linha reta.” Em outras palavras, em parte alguma os fósseis mostram um gradual desenvolvimento de um pequeno animal em um grande cavalo. O evolucionista Hitching afirma sobre este mais destacado modelo evolucionista: “Outrora apresentado como simples e direto, é agora tão complicado que aceitar uma versão, em vez de outra, é mais uma questão de fé do que de escolha racional. Eohippus, supostamente o cavalo primitivo, e que os peritos afirmavam estar há muito extinto, só sendo por nós conhecido mediante os fósseis, pode, com efeito, estar vivo e passando bem, e não ser de forma alguma um cavalo — e sim um animal arisco, do tamanho da raposa, chamado de damã, que corre velozmente pelo matagal africano.”

Colocar o pequeno Eohippus como ancestral do cavalo é forçar a imaginação, especialmente em vista do que afirma The New Evolutionary Timetable: “Foi amplamente presumido que [o Eohippus] se havia transformado, de forma lenta, porém persistente, num animal mais plenamente eqüino.” Mas, será que os fatos comprovam tal suposição? “As espécies fósseis do [Eohippus] mostram pouca evidência de modificação evolucionária”, responde o livro. Admite, assim, a respeito dos fósseis: “Fracassam em documentar a plena história da família dos eqüinos.”

Desta forma, alguns cientistas afirmam agora que o pequeno Eohippus jamais foi um tipo de cavalo ou um ancestral de um. E cada tipo de fóssil colocado na linhagem do cavalo mostrava notável estabilidade, sem quaisquer formas transicionais entre ele e os outros julgados como seus ancestrais evolucionários. Nem nos deve surpreender que haja fósseis de cavalos de diferentes tamanhos e formas. Mesmo hoje em dia, os cavalos variam de pequeninos pôneis até os grandes cavalos de puxar arado. Todos constituem variedades da mesma família dos eqüinos.

http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_05
E onde foi que algum cientista escreveu que qualquer linha evolutiva tem necessariamente que ser linear? Nenhuma linha evolucionária é assim. Isso não passa de mais um “espantalho” criacionista, de que se não se puder colocar todas as espécies fósseis com absoluta certeza na mesma linha genealógica, então a teoria inteira não é válida. Porquê? É necessário saber a genealogia exata de cada família que uma vez imigrou para o Brasil para saber que nosso povo é basicamente mestiço?

O fato de eu ter colocado o evograma mais simples, que tem fins basicamente didáticos como eu mesmo deixei claro, não significa de forma alguma que a evolução do cavalo não ocorreu. Se você quiser mesmo aprender o que já sabe sobre isso pode começar pelo link abaixo, entre muitos outros que você mesmo pode facilmente encontrar. Divirta-se:

https://laelaps.wordpress.com/2007/09/1 ... evolution/
Desculpe amigo, não há diversão nenhuma em elucubrações fantasiosas sem embasamento fóssil ... isso simplesmente não me diverte.
LeandroGCard escreveu:
"A evolução do mamute e os elefantes é muito distinta que as pessoas pensam que o mamute lanoso é o antepassado dos elefantes modernos. As pessoas estão erradas. A primeira espécie de mastodonte que foi o Moeritherium evoluir em cinco espécies diferentes de elefantes. Três deles extintos cerca de 12.000 anos atrás e hoje não são encontrados somente duas espécies, o elefante Africano e do elefante asiático"

A ilustração é uma simples dissertação sobre a pretensa "arvore genealógica" do elefante, nada haver com o assunto que estamos debatendo. Onde estão os fósseis transicionais ?
Novamente a mesma coisa. Desde quando descrever a evolução irradiativa é o mesmo que dizer que não há evolução? O fato de diversos detalhes específicos sobre linhas evolutivas ainda estar em debate apenas indica que o registro fóssil é ainda incompleto, e que as pesquisas continuam. Com era de se esperar, não há nada de estranho nisso. Daí a insistir que se nem todos os detalhes de absolutamente todas as linhagens evolutivas não forem conhecidos significa que a evolução em si é uma fraude vai uma distância enorme. Isso sim é tergiversar!
Leandro, após desenterrar 100 milhões de fósseis, nada encontrar que corrobore a teoria evolucionista, vão ficar "debatendo" e "pesquisando" até quando? ... quando será que a classe científico-religiosa da evolução vai reconhecer que os fósseis APONTAM inequivocamente para A CRIAÇÃO E A EXISTÊNCIA DE UM CRIADOR inteligente ???
LeandroGCard escreveu:
- Dinossauros:
Imagem
Site original: http://palaeo.gly.bris.ac.uk/dinosaur/supertree.html

Há não Leandro ! ... você LEU ou não leu o link que postou ???

Cara não tem nada haver com a nossa discussão, por favor, para de encher linguiça !

Estão tentando catalogar a arvore genealógica dos dinossauros, quais eram aves ... blá, blá, blá ...
http://palaeo.gly.bris.ac.uk/dinosaur/supertree.html
Kirk, você não percebe que se há uma árvore genealógica dos dinossauros isso significa que há relações evolutivas entre eles? Que as espécies evoluíram de umas para outras ao longo do tempo? Realmente, às vezes você me decepciona, eu esperava bem mais de você.

Ou só valem para o debate imagens e links que repitam de novo e de novo e de novo textualmente, com todas as letras, que se tratam de relações de relações evolutivas, caso contrário você não consegue perceber sozinho? Se for assim é só falar, não é nada difícil encontrar referências com a declaração completa também.


Leandro, uma "árvore genealógica" conforme proposto em hipótese alguma significa que haja "relações evolutivas entre eles" ... afinal QUAL É A BASE dessa afirmação ? ... são parecidos, como uma zebra e um cavalo ? ... lamento decepcionar o amigo, mas às vezes também me decepciono ... de onde tirou a ideia de evolução entre esses vários fósseis ??? ... tais fósseis são encontrados completos, cada um com sua forma ... não há evidência fóssil da TRANSFORMAÇÃO EVOLUTIVA ... o amigo se condicionou a "enxergar evolução" onde ela simplesmente não existe, noto que há uma pré-disposição a "ver" processos evolutivos sem a devida comprovação fóssil ... tais fósseis deveriam existir EM ABUNDÂNCIA ... mas não foi isso que as escavações encontraram ... simples assim!
LeandroGCard escreveu:
Ok, Leandro, aprendi muito com o sitio que postou, muito legal, só não demonstra absolutamente nada sobre fosseis transicionais, pelo contrário, diz :

Acredita-se que os primeiros cefalópodes derivada de um molusco semelhante lapa para a moderna durante a tarde câmbrico.

[...]

Estes Orthocera eram de fato ser os precursores para os nautiloids , que apareceram no Ordoviciano...

Em seguida, os ammonóides apareceu no Devoniano ...

Enfim ... Onde estão os fósseis transicionais, afinal ?
Se você quer mais informações de maior nível técnico sobre a evolução dos cefalópodes pode baixar este pequeno artigo de 12 páginas aqui:
https://www.academia.edu/1348300/Cephal ... _molecules

Claro, ainda é um resumo de pesquisas feitas por diversos outros pesquisadores, se quiser verificá-las em detalhe vá até as referências e pesquise por si mesmo. Mais uma vez, eu mesmo expliquei que coloquei os diagramas de evolução simplificados, para facilitar a compreensão. Já se conhecem literalmente milhares de espécies fósseis de amonites, belemnites e nautiloides, e linhas evolutivas muito bem detalhadas podem ser traçadas.

Mas é claro que, da mesma forma que com relação a quaisquer outras linhagens, muitas peças do quebra-cabeças completo que incluiria todas as transições para todas as espécies extintas e extantes do grupo ainda estão faltando (mais uma vez, fósseis são difíceis de se formar, e ninguém espera que toda e qualquer forma de vida que já existiu tenha deixado um fóssil, na verdade estima-se que apenas 1/10 delas o tenha). Não é razoável esperar que absolutamente todas sejam encontradas antes de aceitar a Teoria da Evolução como válida, o conhecimento completo de absolutamente tudo não é cobrado em nenhum ramo do conhecimento, nem mesmo na religião e certamente não na ciência (ou esta já teria terminado sua tarefa e os cientistas estariam todos desempregados). Pare de cobrar dos cientistas o que nem mesmo os religiosos mais impertinentes nem de longe sonham em oferecer.
Pois é, Leandro, primeiramente postou segundo disse "diagramas de evolução simplificados", agora os complexos e técnicos (links acima) ... e não que eu esteja exigindo um diagrama completo de fósseis transicionais ... O PROBLEMA É QUE NÃO TEM NENHUM ... em nenhum link que postou ... nem dos simples, nem dos técnicos ... assim como INÚMEROS cientistas evolucionistas RECONHECERAM que simplesmente não há fosseis transicionais para comprovar a teoria ...

Esse é um GRANDE problema Leandro, porque "transporta" uma teoria científica para a esfera da CRENÇA ... e isso descaracteriza os "pilares" da ciência e do racionalismo ... nossas convicções podem ser inabaláveis, mas tem que estar COERENTE com os experimentos e com a documentação comprobatória.
LeandroGCard escreveu:
Essa referência é de um Blog, o escritor até ensina como como divertir os filhos com fósseis ... ok ...
Digo mais uma vez, coloquei os diagramas mais simples. Se quer algo mais “profundo”, divirta-se com o link abaixo (ainda escrito para leigos, porém bem mais completo). Sugiro olhar por exemplo a página Paleobiology/Biostratigraphy:

http://www.trilobites.info/index.html
Tá, vou te dar um link também sobre os trilobites :

"Embora talvez desejemos pensar nas bactérias fósseis e nas algas fósseis e nos microfungos como simples, em comparação com um cachorro ou um cavalo, o padrão de informações permanece muitíssimo elevado. A maior parte da complexidade bioquímica da vida já estava presente na época formativa das mais antigas rochas da superfície da Terra”.

Partindo desse começo, pode-se encontrar qualquer evidência que comprove que organismos unicelulares evoluíram em pluricelulares? “Os fósseis não contêm vestígio algum destes estágios preliminares no desenvolvimento de organismos pluricelulares”, afirma Robert Jastrow. Em vez disso, ele declara: “A documentação das rochas contém muito pouca coisa, além de bactérias e plantas unicelulares, até que, há cerca de um bilhão de anos — depois de cerca de três bilhões de anos de progresso invisível — ocorreu um grande passo à frente. Surgiram na Terra as primeiras criaturas pluricelulares.”

Assim, no início do chamado período cambriano, os fósseis dão uma inexplicada virada dramática. Aparece tão subitamente grande variedade de criaturas marinhas plenamente desenvolvidas e complexas — muitas dispondo de conchas externas endurecidas — que tal período é muitas vezes chamado de “a explosão” dos seres vivos. Descreve-o A View of Life: “Começando na base do período cambriano, e estendendo-se por cerca de 10 milhões de anos, todos os principais grupos de invertebrados dotados de esqueletos surgiram pela primeira vez, no aparecimento diversificado mais espetacular que já foi registrado em nosso planeta.” Apareceram caramujos, esponjas, estrelas-do-mar, animais parecidos com a lagosta, chamados trilobitas, e muitas outras criaturas marinhas complexas. É interessante que o mesmo livro observa: “Alguns trilobitas já extintos, com efeito, desenvolveram olhos mais complexos e eficientes do que os possuídos por qualquer artrópode vivo.”

http://www.uniblog.com.br/evolucao-cria ... sseis.html




[] kirk

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kirk
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1299 Mensagem por kirk » Sáb Mai 23, 2015 6:42 am

LeandroGCard escreveu:
kirk escreveu:Olá Leandro,

Como conciliar a extensa documentação fóssil já catalogada que segundo E Porter Kier, cientista do Instituto Smithsoniano (EUA) "“Há cem milhões de fósseis, todos catalogados e identificados, nos museus ao redor do mundo.”", com a teoria da evolução que NEGA deliberadamente TODA essa documentação?
Ah, tá, agora é a Teoria da Evolução que NEGA a documentação fóssil. Isso vai ser divertido :wink: .
DIVERTIDO ?

Talvez o amigo NÃO FAÇA A MENOR IDEIA, que no chamado "alto escalão" da Ciência, aqueles que REALMENTE pesquisam e estão de fato no TOPO do conhecimento sobre o assunto estão bastante confusos, intrigados e até certo ponto decepcionados com a "Falta de Documentação Fóssil" que possam dar sustentação a teoria da evolução ... alguns comentários desses "Homens de Proeminência" da biologia e da teoria da evolução das espécies :

O paleontólogo Niles Eldredge, evolucionista de destaque, disse: “A dúvida que se infiltrou na anterior certeza presunçosa e confiante da biologia evolucionista, nos últimos vinte anos, tem atiçado paixões.” Mencionou a “falta de total acordo, mesmo no âmbito dos campos opostos”, e acrescentou: “As coisas estão realmente tumultuadas nestes dias . . . Às vezes, parece que há tantas variações de cada tema [evolucionista] quanto o número de biólogos singulares.

Certo redator do jornal The Times, de Londres, Christopher Booker (que aceita a evolução), disse a respeito disso: “Era uma teoria lindamente simples e atraente. A única dificuldade era que, como o próprio Darwin estava pelo menos parcialmente cônscio, ela se achava repleta de colossais furos.” ... Booker também afirmou: “Decorrido um século desde a morte de Darwin, ainda não temos a menor idéia demonstrável, ou mesmo plausível, de como a evolução realmente ocorreu — e, nos anos recentes, isto levou a uma série extraordinária de batalhas sobre o assunto todo ...

O evolucionista Hitching concordou, afirmando: “Surgiram explosivamente rixas sobre a teoria da evolução . . . Posições arraigadas, a favor e contra, foram tomadas em altos escalões, e choveram insultos, como obuses de morteiros, de ambos os lados.” ... “potencialmente uma daquelas épocas na ciência em que, bem subitamente, uma idéia há muito acalentada é derrubada pelo peso da evidência contrária, ... a revista inglesa New Scientist (Novo Cientista) observou que “crescente número de cientistas, mais especificamente um avolumante número de evolucionistas . . . argumentam que a teoria da evolução darwiniana não é, de jeito nenhum, uma teoria genuinamente científica. ... Muitos de tais críticos dispõem das mais altas credenciais intelectuais”.


Não se pode considerar o conceito de evolução como forte explanação científica para a presença de diversas formas de vida”, conclui o evolucionista Edmund Samuel em seu livro Order: In Life (Ordem: Na Vida) ... Acrescenta ele: “Nenhuma análise meticulosa de distribuição biogeográfica ou do registro fóssil pode apoiar diretamente a evolução.
http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_05

Leandro, nas buenas, em seu lugar eu não acharia isso nada "divertido" ... me parece mais "preocupante" para os evolucionistas, até quando conseguirão sustentar essa mentira ?

Provável que no futuro homens de ciência olhem para trás e indaguem ... como é possível que uma teoria sem nenhum respaldo documental ou experimental proliferou tanto e por tanto tempo? ... sem dúvida uma questão de pré-concepção e uma evidente negação das evidências fósseis e forte apego a uma CRENÇA.
LeandroGCard escreveu:
"A Vida Surge Subitamente

Examinemos mais de perto a evidência. Em seu livro Red Giants and White Dwarfs (As Gigantes Vermelhas e as Anãs Brancas), Robert Jastrow declara: “Em dado momento, no primeiro bilhão de anos, a vida surgiu na superfície da Terra. Lentamente, como indicam os fósseis, organismos vivos galgaram a escada, partindo de formas simples para as mais avançadas.” Com base nesta descrição, seria de esperar que os fósseis comprovassem lenta evolução das primeiras formas “simples” de vida para as complexas. Todavia, o mesmo livro afirma: “O primeiro bilhão crítico de anos, em que a vida começou, é constituído de páginas em branco na história da Terra.”
Então tá, agora vamos pinçar citações de um físico e astrônomo sobre evolução biológica. Então vamos conversar sobre as opiniões de Jão Paulo II e Francisco I... .

De qualquer forma, digamos que a primeira forma de vida na Terra surgiu apenas após 1 bilhão de anos do planeta formado, e daí? Qual o problema, no que isso depõem contra a Abiogênese ou a Teoria da Evolução se nenhuma delas exige que a vida tenha surgido antes disso? Aliás, como pode ser isso, se segundo o Gênesis a Terra teria apenas entre 6.000 e 10.000 anos? Você então está aceitando que pelo menos esta parte do Gênesis ou está redondamente errada ou não deve ser interpretada de forma literal, é aí que você quer chegar?
Leandro, em nenhum momento o livro de Gênesis sugere que a terra tenha apenas 6 ou 10 mil anos, assim, vamos analisar o que de fato relata o primeiro livro bíblico :

ASSIM como acontece com outras coisas que são deturpadas, ou que não são compreendidas, o primeiro capítulo da Bíblia merece, pelo menos, uma avaliação justa. É mister pesquisá-lo e determinar se se harmoniza com os fatos conhecidos, e não moldá-lo para que se ajuste a algum esquema teórico. Deve-se também lembrar que o relato de Gênesis não foi escrito para mostrar o “como” da criação. Antes, abrange os eventos principais de forma progressiva, descrevendo que coisas foram formadas, a ordem em que foram formadas e o intervalo de tempo, ou “dia”, em que cada uma delas surgiu inicialmente.

Ao examinar o relato de Gênesis, é útil ter presente que enfoca os assuntos do ponto de vista de pessoas na Terra. Assim, descreve os eventos segundo a aparência que teriam, caso observadores humanos estivessem presentes. Pode-se depreender isto do tratamento dado aos eventos ocorridos no quarto “dia” de Gênesis. Ali, descreve-se o sol e a lua como grandes luminares, em comparação com as estrelas. ...

A primeira parte de Gênesis indica que a Terra já poderia existir bilhões de anos antes do primeiro “dia” de Gênesis, embora não diga por quanto tempo. No entanto, realmente descreve a condição da Terra pouco antes de começar esse primeiro “dia”: “Ora, a terra mostrava ser sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a superfície da água de profundeza; e a força ativa de Deus movia-se por cima da superfície das águas.” — Gênesis 1:2.


Qual É a Duração dum “Dia” de Gênesis?

Muitos consideram a palavra “dia”, empregada em Gênesis, capítulo 1, como significando 24 horas. Entretanto, em Gênesis 1:5 diz-se que Deus mesmo dividiu o dia num período menor, chamando apenas o período de claridade de “dia”. Em Gênesis 2:4, todos os períodos criativos são chamados de um só “dia”: “Esta é uma história dos céus e da terra no tempo em que foram criados, no dia [todos os seis períodos criativos] em que Jeová Deus fez a terra e o céu.”

O termo hebraico yohm, traduzido “dia”, pode significar diferentes medidas de tempo. Entre os possíveis significados, a obra Old Testament Word Studies (Estudos Verbais Sobre o Velho Testamento), de William Wilson, inclui os seguintes: “Um dia; termo freqüentemente usado para tempo em geral, ou para um longo tempo; um inteiro período sob consideração . . . Dia também é usado para uma época ou tempo específico em que ocorre um evento extraordinário.”

O termo “dia”, segundo empregado na Bíblia, pode incluir o verão e o inverno, a passagem das estações. (Zacarias 14:8) O “dia da colheita [sega]” envolve muitos dias. (Compare Provérbios 25:13 com Gênesis 30:14.) Mil anos são assemelhados a um dia. (Salmo 90:4; 2 Pedro 3:8, 10) O “Dia do Juízo” abrange muitos anos. (Mateus 10:15; 11:22-24) Pareceria razoável que os “dias” de Gênesis abrangessem, igualmente, longos períodos — milênios.

LeandroGCard escreveu:
Também, podem aqueles primeiros tipos de vida ser verdadeiramente chamados de “simples”? “Remontando ao tempo da idade das rochas mais antigas”, afirma a obra Evolution From Space (A Evolução Proveniente do Espaço), “os restos fósseis de antigas formas de vida descobertas nas rochas não revelam um princípio simples. Embora talvez desejemos pensar nas bactérias fósseis e nas algas fósseis e nos microfungos como simples, em comparação com um cachorro ou um cavalo, o padrão de informações permanece muitíssimo elevado. A maior parte da complexidade bioquímica da vida já estava presente na época formativa das mais antigas rochas da superfície da Terra”.
Kirk, novamente estas referências à Panspermia? Você realmente defende esta ideia, é isso? Aliás, pergunto mais uma vez, qual é o conceito de criação que você defende afinal? Até quando você vai se recusar a explicar qual o seu ponto?

Mas voltando à citação, acho que você pulou um dos links que eu coloquei no outro post. Mas não tem problema, eu o coloco aqui novamente:

- http://www.math.ucr.edu/home/baez/subcellular.html

Ou seja, quem foi que disse que a primeira forma de vida a surgir na Terra teria que ser sequer próxima de uma bactéria ou alga unicelular? Dá para começar com coisas muito, muito mais simples mesmo.
Leandro, Panspermia é uma teoria sobre a "Origem" da vida, coisa que ... como você mesmo afirmou em sua primeira réplica ... o livro de Darwin "Origem das Espécies" tenta explicar tudo MENOS sobre a "Origem das Espécies" ... vc sabe disso ... porém tanto a Panspermia quanto a "Origem das Espécies" são igualmente carentes de provas e embaraçosas para quem quer "explicar" ou defendê-las.

Sobre o link que postou o que exatamente o amigo quer "provar"? ... o que diz ? :

""I like biology, but as a mathematician I am drawn to the elegance of the very simplest forms of life: the subcellular life forms. They are so simple, in fact, that even calling them "alive" can be controversial. They lack many of the usual features of life. They don't have cell walls, most of them don't metabolize, and they are all parasitic, depending on other organisms for their ability to reproduce! Some of them even have no genetic code! Many of them cause diseases, but others are crucial to the well-being of their host, and many are so well integrated with their host that it becomes difficult to decide whether they are part of the host or a separate entity.""

Ou seja :

Sou matemático, gosto de biologia, sou atraído por formas de vida muito simples, tão simples, na verdade, que, mesmo chamando-os de "vivo" pode ser controversa. Eles não têm muitas das características habituais de vida ... não possuem paredes celulares, a maioria deles não metabolizam, e todos eles são parasitas, dependendo de outros organismos (hospedeiros) para a sua capacidade para reproduzir ... não têm nenhum código genético ... muitos estão tão bem integrados que se torna difícil decidir se eles são parte do hospedeiro ou uma entidade separada.

Leandro, até que ponto o amigo vai pra tentar explicar a geração espontânea de vida ? ...

... estranho o amigo dar mais "credibilidade" a isso aí do que o relato de Gênesis que está em total conformidade não somente com os fósseis, mas com a sequência de eventos que HOJE a ciência aceita como CORRETOS.
LeandroGCard escreveu:
Partindo desse começo, pode-se encontrar qualquer evidência que comprove que organismos unicelulares evoluíram em pluricelulares? “Os fósseis não contêm vestígio algum destes estágios preliminares no desenvolvimento de organismos pluricelulares”, afirma Jastrow. Em vez disso, ele declara: “A documentação das rochas contém muito pouca coisa, além de bactérias e plantas unicelulares, até que, há cerca de um bilhão de anos — depois de cerca de três bilhões de anos de progresso invisível — ocorreu um grande passo à frente. Surgiram na Terra as primeiras criaturas pluricelulares.”
Kirk, você se dá conta da extrema dificuldade em se descobrir informações sobre criaturas microscópicas desconhecidas que viveram a nada menos que alguns bilhões de anos? Se sim, porque sequer trazer a baila a questão de que poucas evidências delas ainda existem e podem ser encontradas?Isso não lhe parece extremamente óbvio?

Ainda assim, o que temos sobre esta questão da evolução dos organismos pluricelulares: vejamos:

- Acritarcas: http://www.ucl.ac.uk/GeolSci/micropal/acritarch.htmlAlgumas das acritarcas mostram nitidamente uma estrutura similar ao das colônias Volvox, uma alga colonial que para todos os efeitos já funciona como um organismo pluricelular: http://www.britannica.com/EBchecked/topic/632669/Vol

- Demosponjas: http://www.livescience.com/3267-oldest- ... imals.html - Para sua informação, as esponjas são estreitamente relacionadas aos protozoários coloniais coanoflagelados, como explicado neste link:http://www.poriferabrasil.mn.ufrj.br/2- ... -12-p1.htm

Você não conhecia nada disso? Pois é, tem muita coisa para se conhecer por aí. Sugiro largar um pouco a Bíblia e abrir mais o seu leque de leituras.
ABRIR MEU LEQUE DE LITERATURAS ? ... tá bom, então vamos falar de Esponjas, Trilobitas, Meduzas ... vamos analisar se realmente são organismos "SIMPLES" :

A Vida Surge Subitamente

Podem aqueles primeiros tipos de vida ser verdadeiramente chamados de “simples”? “Remontando ao tempo da idade das rochas mais antigas”, afirma a obra Evolution From Space (A Evolução Proveniente do Espaço), “os restos fósseis de antigas formas de vida descobertas nas rochas não revelam um princípio simples. Embora talvez desejemos pensar nas bactérias fósseis e nas algas fósseis e nos microfungos como simples, em comparação com um cachorro ou um cavalo, o padrão de informações permanece muitíssimo elevado. A maior parte da complexidade bioquímica da vida já estava presente na época formativa das mais antigas rochas da superfície da Terra”.

Assim, no início do chamado período cambriano, os fósseis dão uma inexplicada virada dramática. Aparece tão subitamente grande variedade de criaturas marinhas plenamente desenvolvidas e complexas — muitas dispondo de conchas externas endurecidas — que tal período é muitas vezes chamado de “a explosão” dos seres vivos. Descreve-o A View of Life: “Começando na base do período cambriano, e estendendo-se por cerca de 10 milhões de anos, todos os principais grupos de invertebrados dotados de esqueletos surgiram pela primeira vez, no aparecimento diversificado mais espetacular que já foi registrado em nosso planeta.” Apareceram caramujos, esponjas, estrelas-do-mar, animais parecidos com a lagosta, chamados trilobitas, e muitas outras criaturas marinhas complexas. É interessante que o mesmo livro observa: “Alguns trilobitas já extintos, com efeito, desenvolveram olhos mais complexos e eficientes do que os possuídos por qualquer artrópode vivo.”

AGORA VAMOS FALAR SOBRE O QUE DE FATO INTERESSA EM NOSSO DEBATE

Existem vínculos fósseis entre esta explosão de vida e o que havia antes dela? Na época de Darwin, tais vínculos não existiam. Admitiu ele: “Por que não localizamos depósitos ricos em fósseis pertencentes a esses períodos primitivos anteriores à era cambriana? Eis uma pergunta para a qual não posso dar uma resposta convincente.” Atualmente, será que a situação mudou? O paleontólogo Alfred S. Romer comentou a declaração de Darwin sobre “a aparição súbita de grupos inteiros de espécies” e escreveu: “Abaixo deste [o período cambriano], há vastas camadas de sedimentos em que se poderia esperar que houvesse progenitores das formas cambrianas. Mas não os encontramos; estes leitos mais antigos são quase desprovidos de evidência de vida, e pode-se razoavelmente dizer que o quadro geral é coerente com a idéia da criação especial no começo da época cambriana. ‘Por que não localizamos depósitos ricos em fósseis pertencentes a esses períodos primitivos anteriores à era cambriana?’, disse Darwin, ‘eis uma pergunta para a qual não posso dar uma resposta convincente’. Nem nós a podemos dar hoje”, disse Romer.

Estes fatos moveram o bioquímico D. B. Gower a comentar, conforme veiculado no Times do condado de Kent, Inglaterra: “O relato de Gênesis sobre a criação e a teoria da evolução não poderiam conciliar-se. Um tem de estar certo, e o outro errado. A estória dos fósseis concordava com o relato de Gênesis. Nas rochas mais antigas, não encontramos uma série de fósseis abrangendo as mudanças graduais desde as criaturas mais primitivas até as formas desenvolvidas, mas, antes, nas rochas mais antigas, surgiram subitamente espécies desenvolvidas. Entre cada espécie havia total ausência de fósseis intermediários.

LeandroGCard escreveu:
Assim, no início do chamado período cambriano, os fósseis dão uma inexplicada virada dramática. Aparece tão subitamente grande variedade de criaturas marinhas plenamente desenvolvidas e complexas — muitas dispondo de conchas externas endurecidas — que tal período é muitas vezes chamado de “a explosão” dos seres vivos. Descreve-o A View of Life: “Começando na base do período cambriano, e estendendo-se por cerca de 10 milhões de anos, todos os principais grupos de invertebrados dotados de esqueletos surgiram pela primeira vez, no aparecimento diversificado mais espetacular que já foi registrado em nosso planeta.” Apareceram caramujos, esponjas, estrelas-do-mar, animais parecidos com a lagosta, chamados trilobitas, e muitas outras criaturas marinhas complexas. É interessante que o mesmo livro observa: “Alguns trilobitas já extintos, com efeito, desenvolveram olhos mais complexos e eficientes do que os possuídos por qualquer artrópode vivo.”

Existem vínculos fósseis entre esta explosão de vida e o que havia antes dela? Na época de Darwin, tais vínculos não existiam. Admitiu ele: “Por que não localizamos depósitos ricos em fósseis pertencentes a esses períodos primitivos anteriores à era cambriana? Eis uma pergunta para a qual não posso dar uma resposta convincente.” Atualmente, será que a situação mudou? O paleontólogo Alfred S. Romer comentou a declaração de Darwin sobre “a aparição súbita de grupos inteiros de espécies” e escreveu: “Abaixo deste [o período cambriano], há vastas camadas de sedimentos em que se poderia esperar que houvesse progenitores das formas cambrianas. Mas não os encontramos; estes leitos mais antigos são quase desprovidos de evidência de vida, e pode-se razoavelmente dizer que o quadro geral é coerente com a idéia da criação especial no começo da época cambriana. ‘Por que não localizamos depósitos ricos em fósseis pertencentes a esses períodos primitivos anteriores à era cambriana?’, disse Darwin, ‘eis uma pergunta para a qual não posso dar uma resposta convincente’. Nem nós a podemos dar hoje”, disse Romer.
De novo esta história da Explosão Cambriana, trazendo de volta uma discussão de 150 anos de idade. E de novo ignorando as descobertas do período anterior, o Ediacarano ou Vendiano, que continha formas mais simples e com menor diversidade:

- Período Ediacarano:
Imagem

http://en.wikipedia.org/wiki/Ediacaran
LeandroGCard escreveu:Você definitivamente precisa atualizar suas referências. O Ediacarano já é conhecido desde 1946, e foi estabelecido como um novo período geológico em 2004, faz mais de 10 anos. E algumas de suas espécies mostram ligação com os grupos posteriores que se tornam mais complexos e se diversificam no Cambriano, como a Kimberella, a Sprigina ou a Yorgia:

- Kimberella:
Imagem
Possível ligação com moluscos.

- Sprigina:
Imagem
Possível ligação com artrópodes e anelídeos.

- Yorgia:
Imagem
Possível ligação com trilobitas.


Mas estas são algumas das espécies mais sofisticadas do Ediacarano, surgidas ao final do período que durou mais de 90 milhões de anos. A maioria contudo é composta por formas bem mais simples, como a Dickinsonia, o Tribachidium ou as diversas variedades de rangeomorfos como Charnia e Pteridinium.


Leandro, nem os mais renomados cientistas concordam com essa sua TESE :

Concluiu o zoólogo Harold Coffin: “Caso fosse correta a evolução progressiva do simples para o complexo, poder-se-iam encontrar os ancestrais destas criaturas viventes completamente desabrochados no cambriano; mas, não foram encontrados, e os cientistas admitem que existe muito pouca perspectiva de serem algum dia encontrados. À base apenas destes fatos, à base do que realmente é encontrado na Terra, a teoria dum ato criativo súbito, em que as principais formas de vida foram estabelecidas, enquadra-se melhor.”


Tem mais exemplos no parágrafo anterior !
LeandroGCard escreveu:
Como pode observar Leandro, toda a documentação fóssil encontrada remete a um ato Criativo, nada, absolutamente NADA do que se descobriu nos fósseis corrobora a teoria da evolução.

Concorda que os bioquímicos, geólogos, paleontólogos, após tomarem ciência de todas as descobertas fósseis deveria reescrever sua teoria ao invés de querer "adaptar" uma noção evolucionista à documentação amplamente disponível?
Kirk, vá estudar a referências que postei neste post e nos anteriores e perceberá que não adianta, para onde você tente fugir as evidências fósseis da evolução vão te perseguir.

Por isso sua proposta é absolutamente non-sense. É até incrível você ter sequer a coragem de propor algo assim, depois de todas as evidências já apresentadas. Se pelo menos estivesse colocando questões mais relevantes ou discutindo detalhes obscuros para tirar dúvidas ainda vá lá, mas a esta altura do campeonato dizer que praticamente todos os ramos das ciências estão errados baseado apenas em referências antigas e falta de conhecimento é realmente uma posição inacreditável!
Leandro ... o amigo tá perdendo a linha ! está atacando a pessoa e não a ideia, isso significa que sua argumentação está perdendo força ... só pra constar ... :D
"Kirk, vá estudar ... sua proposta é absolutamente non-sense ... incrível você ter sequer a coragem de propor algo assim ... uma posição inacreditável ... "
Ao ponderar as questões relacionadas com a origem da vida, muitos se deixam levar pela opinião popular, ou pela emoção. De modo a evitar isto, e chegar a conclusões acertadas, precisamos considerar a evidência com mente aberta. É interessante notar também que, mesmo o mais conhecido paladino da evolução, Charles Darwin, mostrou-se consciente das limitações de sua teoria. Na conclusão de sua A Origem das Espécies, escreveu sobre a grandeza desta “forma de considerar a vida, com seus poderes diversos atribuídos primitivamente pelo Criador a um pequeno número de formas, ou mesmo a uma só”, tornando assim evidente que o assunto das origens estava sujeito a exames adicionais.

As referências não são nada antigas, principalmente se comparadas com a idade dos TEÓRICOS da evolução ... e segundo literatura especializada ATUAL continua o FRACASSO da evidência fóssil :

"Este fracasso da evidência fóssil em apoiar a evolução gradual tem perturbado muitos evolucionistas. Na obra The New Evolutionary Timetable (O Novo Cronograma Evolucionista), Steven Stanley mencionou “o fracasso geral da documentação em exibir transições graduais de um grupo principal para outro”. Disse ele: “A documentação fóssil conhecida não está, e nunca esteve, de acordo com [a evolução lenta].” Niles Eldredge também admitiu: “Não existe o padrão que nos mandaram procurar nos últimos 120 anos.”

Essa falta de evidência fóssil deu margem a uma série de "Novas Teorias" da evolução :

Teorias Mais Recentes

Tudo isto tem levado muitos cientistas a patrocinar teorias inovadoras sobre a evolução. A revista Science Digest (Sumário de Ciência) expressou-se do seguinte modo: “Alguns cientistas propõem mudanças evolutivas ainda mais rápidas e estão agora trabalhando bem seriamente com idéias certa vez popularizadas apenas na ficção.”

Para exemplificar, há cientistas que concluíram que a vida não poderia ter surgido espontaneamente na Terra. Em vez disso, especulam que deve ter-se originado no espaço sideral e, daí, vindo flutuando até a Terra. Mas, isso apenas faz recuar no tempo o problema da origem da vida, e o coloca num ambiente ainda mais proibitivo. São bem conhecidos os perigos que confrontam a vida no ambiente hostil do espaço sideral. Será provável, então, que a vida começasse espontaneamente em outra parte do universo e sobrevivesse sob tais condições rigorosas para chegar à Terra, e, mais tarde, se desenvolvesse na vida como a conhecemos?

Uma vez que os fósseis não demonstram o desenvolvimento gradual de vida, passando de um tipo para outro, há evolucionistas que teorizam que tal processo deve ter acontecido aos saltos (ou espasmos), e não a um ritmo contínuo. Como explica The World Book Encyclopedia (Enciclopédia do Livro Mundial): “Muitos biólogos acham que novas espécies podem ser produzidas por alterações súbitas e drásticas nos genes


Parece-lhe isso minimamente razoável ? ... não né ? ... então CONTINUAM ATÉ HOJE OS "MALABARISMOS" PARA EXPLICAR A FALTA DE EVIDÊNCIA FÓSSIL QUE VOCÊ "AFIRMA COM TANTA CONVICÇÃO QUE "EXISTEM". :roll:
LeandroGCard escreveu:
O Próprio Criador deixou amplamente REGISTRADO em sua Palavra escrita a cinco mil anos atrás ... CRIEI CADA UM "SEGUNDO A SUA ESPÉCIE" ... passados mais de 5 mil anos, incontáveis sítios arqueológicos, ampla documentação, ainda assim o Homem prefere APEGAR-SE cegamente às suas crenças pré-concebidas a aceitar a existência de uma Inteligência Criativa por detrás de TODAS as coisas viventes.

Esses são os fatos. Infelizmente!
E como eu já mencionei, se todas as espécies descobertas no registro fóssil tivessem algum dia existido juntas ao mesmo tempo (o que aliás seria uma impossibilidade ecológica, pois não haveria nichos ecológicos disponíveis para todas - a menos que por algum milagre elas sequer precisassem se alimentar :roll: ) sequer teria sido possível determinar as fronteiras para dizer que existiriam espécies no sentido bíblico de tipos, pois haveria uma gradação contínua entre todas as formas de vida animal sem fronteiras claras discerníveis.

Ah, mas isto não se coaduna com as suas crenças sobre o significado do texto bíblico? Sem problemas, converse com um padre católico ou um pastor batista e eles vão poder te esclarecer qualquer questão de fé que você tenha relativamente a isso.


Leandro G. Card
Leandro sinceramente, não estou entendendo esse seu tom professoral e até algumas colocações não pertinentes a discussão, tais como a co-existência de inúmeras espécies extintas ... também não estou entendendo o que quis dizer com "determinar as fronteiras para dizer que existiriam espécies no sentido bíblico de tipos" ... essa frase vou precisar de tradução !

"gradação contínua entre todas as formas de vida animal sem fronteiras claras discerníveis."

Isso também não entendi !

Com relação a consultas a padres e pastores ... vou me abster de responder por estar totalmente fora do contexto de nosso debate.

Não sei sua graduação, mas me parece muito claro que o amigo CONFUNDE consideravelmente o CONCEITO ou a definição de evolução, bem como o CONCEITO da Criação, vou procurar te esclarecer em termos bem simples :

"O termo evolução, refere-se à evolução orgânica — a teoria de que o primeiro organismo vivo se desenvolveu de matéria abiótica. Daí, ao se reproduzir, diz-se que se transformou em diferentes espécies de coisas vivas, produzindo, por fim, todas as formas de vida que já existiram na Terra, incluindo os humanos. E crê-se que tudo isto foi realizado sem direção inteligente ou sem intervenção sobrenatural. O termo criação, por outro lado, é a conclusão de que o surgimento de coisas vivas só pode ser explicado pela existência de um Deus Onipotente que projetou e fez o universo, e todas as espécies básicas de vida sobre a Terra."

ATÉ AGORA ... depois de dias de debates INEXPLICAVELMENTE o amigo vem nos apresentando uma série de organismos e seres extintos muitas vezes SEMELHANTES uns com os outros ... árvores genealógicas demonstrando uma consecução ... ou seja um encadeamento de espécies que HIPOTETICAMENTE originaram outras espécies ...

E é exatamente aqui que está o problema Leandro !

POR MAIS SIMILARES QUE SEJAM AS ESPÉCIES ISSO JAMAIS SIGNIFICOU QUE UMA EVOLUIU DE OUTRA ... é por isso que não se acham OSSOS EM TRANSIÇÃO entre uma espécie e outra ... é por esse motivo que inúmeros cientistas AFIRMAM que não há documentação fóssil comprobatória da teoria da evolução.

E o amigo fica INEXPLICAVELMENTE apresentando evograms com hipóteses QUE NÃO TEM CONFIRMAÇÃO FÓSSIL SOBRE A TRANSIÇÃO DE UMA ESPÉCIE PARA OUTRA ... são espécies distintas Leandro ... animais já formados com uma espécie específica diferente da espécie anterior nas árvores genealógicas que cansou de postar e fica insistindo que essa seja "ALGUMA PROVA" de uma transição ... entretanto o que falta nos fósseis não é um animal "intermediário" ... é o mesmo animal em plena TRANSFORMAÇÃO em outro ... com mudança de ossos ... etc ...

Espero que tenha entendido o ponto a ser discutido aqui e pare de apresentar árvores genealógicas hipotéticas que não querem dizer absolutamente nada em relação ao CONCEITO DE EVOLUÇÃO acima apresentada.




[] kirk

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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1300 Mensagem por J.Ricardo » Sáb Mai 23, 2015 8:27 am

cassiosemasas escreveu:Estava lendo uma reportagem que falava dos feriados nacionais vinculados a santos da igreja católica, e certa altura foi levantado a questão de que; Já que o estado brasileiro é laico não existe razão para se ter isso, e se for para ter deve-se expandir isso para outras religiões.
o que acham disso?
Sou contra mexer nos feriados, até pq cada um curte da forma que quiser. Os católicos em suas missas e procissões, os evangelicos em seus cultos e marchas, as outras religiões em suas manifestações. O que não pode acontecer é a intolerância entre elas.

Quanto ao "peso" dos feriados, uma solução seria passar para a segunda-feira, todos os feriados que ocorrem no meio da semana, menos páscoa, natal, carnaval e independência, esses deveriam ser mantidos por uma questão cultural.

Não devemos nos esquecer que somos uma nação que nasceu cristã e não podemos virar as costas para esta herança.

Obs: gostei muito do vídeo do 1º ministro inglês, como falta essa coragem para nossos governantes...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1301 Mensagem por kirk » Dom Mai 24, 2015 5:52 am

Sim, vamos de novo Leandro ... e com "força" ... pois, fica cada vez mais claro que nesse tópico que abrange FÉ e Ciência ... a evolução enquadra-se na FÉ ... e quem de fato leva a sério as evidências da Ciência conclui que a vida em todas as suas espécies, foram obra de um GRANDIOSO E ONIPOTENTE CRIADOR ! :wink:
LeandroGCard escreveu:E vamos de novo;
kirk escreveu:Leandro se depois de tudo que foi explanado aqui o amigo ainda tem dúvidas sobre o que eu defendo, somente posso concluir que não esteja lendo o que postei (talvez eu não esteja sendo claro o bastante), mas vamos a um breve resumo para que não fique sem resposta essa sua insistente colocação :

Um pouco de história :

As religiões falharam grotescamente em todos os sentidos impondo suas crenças por meio de força, assassinando pessoas inocentes e instaurando terror em uma relação promíscua com os governantes da terra e jamais ... jamais ensinaram absolutamente nada sobre o Criador da terra, pelo contrário, apenas ler a Bíblia era CRIME sujeito a punição de morte.

Como consequência surgiu o humanismo, o humanismo renascentista, uma contraposição a tudo que se refere a religião até então como era conhecida, ou seja, a completa rejeição de toda e qualquer referência a Deus como Criador e uma busca incessante pelo racionalismo e por uma explicação secular principalmente para "explicar" a existência do ser Humano e da própria vida.
Até aqui você só contou a SUA versão da história com as SUAS palavras. Duvido muitíssimo mesmo que, por exemplo, católicos ou ortodoxos concordem com ela (afinal, é deles que você fala quando diz que as “religiões falharam grotescamente”). E nesta SUA história o humanismo teria surgido apenas como uma reação à “má religião”, e não como uma tomada de consciência por parte de pessoas mais esclarecidas de que os ensinamentos religiosos não são suficientes para explicar um universo que mostrou ser muito mais complexo do que o que pode ser descrito em um único livro. Ou seja, a inteligência humana não vale nada, tudo se resumiria a uma luta do bem contra o mal.

Uma visão interessante, aposto como o pessoal da Al Qaeda e do Isis concordariam com ela.
Leandro, não estou debatendo com católicos ortodoxos e muito menos com o pessoal da Al Qaeda e do Isis ... estamos falando sobre A FALTA DE EVIDÊNCIA CONSISTENTE para a teoria da evolução e concomitantemente o paradoxo causado pela "religiosa" procura em se respaldar ... ou seja procura pelos fósseis que amparassem uma evolução gradual ACABOU POR DOCUMENTAR INEQUIVOCAMENTE A INTERVENÇÃO DE UM CRIADOR que fez criar uma abundância de criaturas TODAS segundo às suas espécies.

Assim, a vida NÃO SURGIU DO NADA, POR ACASO e de matéria abiótica e além de matéria abiótica não ter "se vivificado" num passe de mágica inexplicável também jamais poderia ser fonte de toda a variedade de espécie que vive ou já viveu sobre a terra ... e quando religiosos diziam isso anteriormente por uma questão de FÉ ... hoje, graças aos cientistas evolucionistas, não mais necessitam de usar a FÉ para suas convicções ... PODEM SE UTILIZAR DE TODA A DOCUMENTAÇÃO FÓSSIL DISPONÍVEL ... mais de 100 MILHÕES de fósseis ATESTAM A EXISTÊNCIA DE NOSSO CRIADOR.
LeandroGCard escreveu:
Nesse contexto surgiu Charles Darwin, entre outros, e elaboraram uma TEORIA sobre a nossa existência e CLARO o mais apartado e distante possível de quaisquer noções que envolvesse Deus, mas de acordo com a visão humanista, apartada de quaisquer filosofias e puramente científica.

Como podemos observar há uma pré-disposição inerente de se fechar uma questão sobre o não envolvimento de um CRIADOR nessa teoria e ao mesmo tempo caminhar na contramão das descobertas científicas, assim PRIMEIRO se elaborou a TEORIA e DEPOIS foram "procurar" a documentação que pudesse ampará-la, sendo correto primeiramente a pesquisa da documentação fóssil e posteriormente elaboração de uma teoria que contemple o que foi efetivamente descoberto.
Já entendi sua posição. A Teoria da Evolução não teria nascido das observações de diversos pesquisadores ao analisarem as camadas geológicas encontradas nas escavações (principalmente de minas de carvão e ferro), ou da observação da distribuição geográfica das diferentes espécies, ou mesmo da comparação das estruturas morfológicas homólogas em diferentes animais. Tudo viria puramente de uma busca deliberada de argumentos para afastar o homem de Deus e justificar uma vida de pecado e perdição, e o resto é só racionalização vazia. Tão tá então, eu já desconfiava que era isso que você defendia.

Mas depois de colocar todo este monte de “história” você não respondeu às perguntas que eu fiz. Por isso vou colocar uma lista de forma mais literal, vamos ver se assim você consegue nos dar uma definição da tal “Teoria da Criação” que você diz querer provar:

- Você acha que Bíblia se propõe a discorrer sobre assuntos científicos?
- Que idade você acha ter o universo.
- Que idade você acha ter o planeta Terra especificamente.
- Você acha que é literal a descrição bíblica do dilúvio universal?
- Você acha que Deus interferiu com milages mesmo após a criação e o dilúvio na execução de “ajustes” na criação?


Leandro, sobre a questão de primeiro teorizar e depois procurar documentação consistente para confirmação da teoria ... NÃO É O QUE ""EU ACHO"" é o que de fato aconteceu isso está documentado ... Darwin mesmo deixou registrado suas "expectativas" de se encontrarem os fósseis.

Sobre questões de pecado e outras colocações subjetivas que tem feito, creio que esteja fora do contexto do debate, não vamos desviar o foco.

Vamos às suas perguntas :

- Você acha que Bíblia se propõe a discorrer sobre assuntos científicos? (excelente pergunta!)
Leandro, acho importante esclarecer que nosso debate não se trata, ou pelo menos não deveria se tratar, de um confronto entre ciência e religião, essa seria uma visão RASA sobre esse assunto tão fascinante, trata-se, antes disso, de sabermos REALMENTE qual a ORIGEM DA VIDA, das mais diversas formas de vida e de espécies que já habitaram e ainda habitam nesse nosso planeta tão singular ... não se trata aqui de uma tentativa de DESACREDITAR a ciência, pelo contrário :

[b]Não Está em Questão a Ciência[/b]

Não se questionam aqui as consecuções científicas. Toda pessoa informada está a par das surpreendentes realizações dos cientistas em muitos campos. Os estudos científicos aumentaram de forma dramática nosso conhecimento do universo, da Terra, e das coisas vivas. Os estudos da anatomia humana resultaram em meios aprimorados de tratar doenças e lesões. Rápidos avanços na eletrônica introduziram a era do computador, que modifica nossa vida. Os cientistas realizaram surpreendentes façanhas, até mesmo mandando homens de ida e volta à lua. É somente correto respeitar as perícias que tanto contribuíram para nosso conhecimento do mundo ao redor de nós, desde as coisas infimamente pequenas até às infinitamente grandes.


Assim, respondendo OBJETIVAMENTE sua pergunta, não a Bíblia NÃO se propõe a discorrer sobre assuntos científicos, antes disso, a Bíblia é um RELATO dos FATOS ocorridos e que ainda ocorrerão, elaborada pela vontade de Nosso Criador para que todo aquele que queira "se aproximar", conhecer a personalidade de Deus e até certo ponto "interagir" com Ele, possa fazê-lo.

Faz-se necessário ESCLARECER que aqueles que VERDADEIRAMENTE acreditam em Deus o Criador do Céu e da Terra estão conscientes que esse mesmo Deus JAMAIS inspiraria a escrita de quaisquer inconsistências sejam elas de cunho cientifico ou não ... não inspiraria a escrita de "bobagens" ou de quaisquer evento que estivessem apartados dos FATOS REAIS ... afinal ele é o Criador ... os cientistas estudam SUAS CRIAÇÕES ... as viagens espaciais somente foram possíveis depois que o Homem CONHECEU e APRENDEU SUAS LEIS ... as precisas leis que regem o universo ... o Criador dos animais sabe muito mais do que qualquer veterinário ... o Criador do Homem, dos Olhos, da audição, do paladar, sabe muito mais do que qualquer cientista da área médica ... Aquele que fez a Terra sabe mais do que qualquer Engenheiro ... enfim ... o Homem estuda, aprende e copia (na medida do possível) todas as coisas Criadas por Deus.

Especificamente sobre o Livro de Gênesis, ponto focal de nosso debate, o primeiro capítulo da Bíblia merece, pelo menos, uma avaliação justa. É mister pesquisá-lo e determinar se se harmoniza com os fatos conhecidos, e não moldá-lo para que se ajuste a algum esquema teórico. Deve-se também lembrar que o relato de Gênesis não foi escrito para mostrar o “como” da criação. Antes, abrange os eventos principais de forma progressiva, descrevendo que coisas foram formadas, a ordem em que foram formadas e o intervalo de tempo, ou “dia”, em que cada uma delas surgiu inicialmente.

- Que idade você acha ter o universo.
Não faço ideia Leandro, bem como, a Bíblia também não menciona esse dado, mas sem dúvida são bilhões e bilhões de anos.

- Que idade você acha ter o planeta Terra especificamente.
Também não faço ideia Leandro, bem como, a Bíblia também não menciona esse dado, mas sem dúvida são bilhões e bilhões de anos.

Só pra esclarecer (pois sei bem onde quer chegar)

Existe um pessoal que se intitula "criacionistas científicos" que sua interpretação do relato de Gênesis sobre a criação os leva a afirmar que a Terra só tem 6.000 anos, e que os seis “dias” que Gênesis atribui à criação eram, cada um, de apenas 24 horas. Mas será que tal idéia representa com exatidão o que a Bíblia afirma? Foram a Terra e todas as suas formas de vida criadas em apenas seis dias literais?

Tais perguntas foram respondidas em meu post anterior !

- Você acha que é literal a descrição bíblica do dilúvio universal?
Sim, sem dúvida é literal.

- Você acha que Deus interferiu com milages mesmo após a criação e o dilúvio na execução de “ajustes” na criação?
Não entendi essa pergunta.
LeandroGCard escreveu:
Como tudo que começa ERRADO e principalmente com "pré-disposição" simplesmente não deu certo, a documentação fóssil hoje amplamente disponível não confirmou a TEORIA, muito pelo contrário, acabou por documentar que tal TEORIA simplesmente não se fundamenta :
Bom, você disse que vai ler os links que eu coloquei (e deveria também procurar outros, “googlando” os nomes dos animais que estão nos evogramas que você parece odiar tanto, aparentemente por estarem abaixo do seu nível no debate). Estude as informações sobre o registro fóssil que você até aqui tem se negado a avaliar e depois apresente com suas palavras (chega de citações) como explicaria tudo o que já foi encontrado.
Leandro, eu tenho postado para você relatos de PESQUISADORES sérios, da mais alta patente do universo científico adeptos das mais variadas vertentes da teoria evolucionista e até criadores de novas teorias evolucionistas ... pessoas estas que ELABORAM a literatura evolucionista que atualmente são ensinadas nas mais diversas universidades, pessoas referenciadas pelos meios especializados da Ciência que RECONHECEM A INEXISTÊNCIA de documentação fóssil comprobatória das TRANSIÇÕES entre as espécies e que colocam em "cheque" a real possibilidade de uma "evolução" entre as espécies.

E o amigo responde isso me mandando "estudar" e apresentando evograms que demonstram HIPOTÉTICAS arvores genealógicas duma HIPOTÉTICA linha de descendência entre espécies COMO PROVA de elementos transicionais entre as espécies.

Ora, ou o amigo desconhece completamente a teoria que defende ou está completamente desinformado do que seja uma TRANSIÇÃO ENTRE ESPÉCIES.

Leandro, a evolução conforme proposta por Darwin e amplamente debatida ATUALMENTE pela classe científica não é como UMA ESCADA tentando "provar" que cada degrau signifique uma transição entre espécies conforme apresentada nos evograms ... a teoria da evolução é mais complexa (e não poderia ser diferente) abrangendo que um animal deveria apresentar MODIFICAÇÕES extremamente lentas em longos períodos de milhares ou milhões de anos até "se estabilizar" em OUTRA ESPÉCIE ... e o que está FALTANDO na documentação fóssil, conforme amplamente RECONHECIDO pela comunidade científica DE ALTO NÍVEL, ou seja pelos verdadeiros pesquisadores, é exatamente a AUSÊNCIA DESSA EVIDÊNCIA NOS FÓSSEIS.

Assim, Leandro, não sou eu que estou aquém do nível desse debate.
LeandroGCard escreveu:
- A teoria evolucionista esperava encontrar fósseis que contivessem:
Aqui vamos nós:
1. formas bem simples de vida que aparecessem gradualmente.
Fósseis mais antigos sempre de criaturas unicelulares por bilhões de anos, depois acritarcas e demosponjas, aí as formas de vida mais simples do período Ediacarano, que avançam lentamente por mais de 90 milhões de anos. Não está gradual o bastante para você?


Nas rochas mais antigas, não encontramos uma série de fósseis abrangendo as mudanças graduais desde as criaturas mais primitivas até as formas desenvolvidas, mas, antes, nas rochas mais antigas, surgiram subitamente espécies desenvolvidas. Entre cada espécie havia total ausência de fósseis intermediários.”
bioquímico D. B. Gower

“Caso fosse correta a evolução progressiva do simples para o complexo, poder-se-iam encontrar os ancestrais destas criaturas viventes completamente desabrochados no cambriano; mas, não foram encontrados
zoólogo Harold Coffin
http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_05
LeandroGCard escreveu:
2. formas simples que gradualmente se transformassem em formas complexas. (não localizado)
As formas do Ediacarano foram seguidas pelas formas basais de muitos filos atuais no Cambriano (se desenvolvendo provavelmente por um período mais longo do que parece, pois podiam estar evoluindo antes da fronteira Ediacarano-Cambriano mas seu registro fóssil adequado dependeu da formação das carapaças, mostrada no período intermediário Tomotiano). Mas os filos do cambriano são BASAIS ou seja, as formas existentes representam similaridades com os grupos atuais mas são muitíssimo mais primitivas.

Por exemplo, quando se fala em representantes dos Cordados no Cambriano está-se falando disso:
Imagem e isso: Imagem


E não disso:
Imagem ou isso: Imagem

Acho que dá para perceber uma certa "evoluçãozinha" de lá para cá, não?
Como fica claro em meu post anterior, não coloco mais referências de relatos de cientistas para não ficar cansativo, não há evidência fóssil de criaturas que antecederam a súbita explosão de vida do período cambriano, sim, em períodos anteriores foram encontrados fósseis de seres unicelulares e simples ... mas não antecessores das COMPLETAS E COMPLEXAS criaturas que "apareceram" no cambriano ... ou seja esse foi o momento da maior incidência dos atos criativos de Deus, conforme comprovam os fósseis.

Leandro quanto a esse seu argumento de "evoluçãozinha" vou deixar que você explique isso melhor ... porque a coexistência de criaturas simples a até unicelulares e criaturas COMPLEXAS como qualquer animal ou mesmo o Homem ocorre AINDA HOJE ... o que isso PROVA com relação a evolução ????
LeandroGCard escreveu:
3. muitos elos transicionais entre diferente espécies. (nem mesmo um único foi encontrado)
Após o início do Cambriano é encontrada uma sequência praticamente contínua de formas modificadas e cada vez mais complexas surgindo nos diversos períodos subsequentes. Estude os links que já te passei, e se quiser maiores informações é só pedir que te passo muitos e muitos outros igualmente interessantes.
Leandro, é exatamente disso que estou falando ... essa "sequência" que menciona ter ocorrido no período cambriano não são de "formas modificadas" (nunca houvi esse termo) são de "várias formas DISTINTAS" não há evidência fóssil da "modificação" mencionada por você ... CADA FÓSSIL ENCONTRADO são de animais COMPLETOS E DISTINTOS dos quais foram pesquisados ao longo de TODO O SEU CICLO DE VIDA ATÉ A EXTINÇÃO não apresentando "modificações significativas"

Conforme já postei :

Contínuos Aparecimentos Súbitos, Poucas Mudanças

Nas camadas acima daquela explosão de vida do cambriano, é repetidamente o mesmo o testemunho dos fósseis: Novas espécies de animais e novas espécies de plantas surgem subitamente, sem nenhuma conexão com algo que existia antes delas. E, uma vez em cena, continuam a apresentar poucas mudanças. Declara The New Evolutionary Timetable (O Novo Cronograma Evolucionista): “A documentação [fóssil] revela agora que as espécies sobrevivem tipicamente por cem mil gerações, ou até um milhão ou mais, sem evoluir grandemente. . . . Depois de suas origens, a maioria das espécies experimenta diminuta evolução antes de se tornarem extintas.”

LeandroGCard escreveu:
4. Novas características corpóreas incipientes, tais como membros.ossos órgãos. (inexistente em toda documentação fóssil)
Só da transição peixes-tetrápodes eu coloquei nada menos que quatro formas intermediárias para você. Da transição réptil mamífero eu postei até as fotos dos próprios fósseis encontrados. E você ainda diz simplesmente que nada disso existe? Assim, na cara dura?
:lol: Cara dura é você defendendo o indefensável ... é um herói depois de tanta evidência apresentada!

Só você consegue postar uma "foto" de algo que os mais proeminentes cientistas DO MUNDO afirmam com todas as letras que "simplesmente não existe"

Não vou postar pra não ficar muito longo, meu comentário, então se quiser LEIA VOCÊ MESMO o "Abismo que existe entre Peixes e Anfíbios e entre Répteis e Mamíferos:

http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_06

É simplesmente IMPOSSÍVEL a existência de tais "ossos transicionais" conforme atestam exaustivamente os cientistas e pesquisadores.
LeandroGCard escreveu:
“Não se pode considerar o conceito de evolução como forte explanação científica para a presença de diversas formas de vida”, conclui o evolucionista Edmund Samuel em seu livro Order: In Life (Ordem: Na Vida). Por que não? Acrescenta ele: “Nenhuma análise meticulosa de distribuição biogeográfica ou do registro fóssil pode apoiar diretamente a evolução.”

Evidentemente, o inquiridor imparcial seria levado a concluir que os fósseis não apóiam a teoria da evolução. Por outro lado, a evidência fóssil deveras fornece forte peso a favor dos argumentos da criação. Como declarou o zoólogo Coffin: “Para os cientistas seculares, os fósseis, evidência da vida no passado, constituem a última e derradeira corte de apelação, porque os fósseis são a única história autêntica da vida disponível à ciência. Se esta história dos fósseis não concorda com a teoria evolucionista — e vimos que não concorda — o que ela nos ensina? Ela nos diz que as plantas e os animais foram criados nas suas formas básicas. Os fatos básicos dos fósseis apóiam a criação e não a evolução.” O astrônomo Carl Sagan reconhece, candidamente, em seu livro Cosmos: “As evidências fósseis podem ser consistentes com a idéia de um Grande Projetista.”
E voltamos de novo para as citações de outros, pinçadas fora do contexto :roll: .

Faça uma coisa, não coloque mais as declarações dos outros, coloque os argumentos que eles dizem que as sustentariam. Isso sim seria um debate sério. E se você não sabe quais são os argumentos ou não consegue resumi-los, porque então se propôs a debater ou provar qualquer coisa para início de conversa?
Leandro, deixe de conversa mole e contra-argumente
LeandroGCard escreveu:
No que de fato EU acredito ?

Sobre este ponto, o argumento simples da Bíblia é a melhor expressão: “Desde a criação do mundo, suas perfeições invisíveis [i.e., do Criador], seu poder eterno e sua divindade se tornaram perfeitamente visíveis à inteligência por meio de suas obras.” (Romanos 1:20, Lincoln Ramos) Em outras palavras, a Bíblia arrazoa de efeito à causa. A criação visível, as assombrosas ‘obras de Deus’, são evidente efeito que tem de ter uma causa inteligente. Essa causa invisível é Deus. Também, como o Arquiteto de todo o universo, o Criador sem dúvida possui tão enorme poder que os humanos de carne e sangue não deveriam esperar ver a Deus e sobreviver. Como comenta a Bíblia: “Homem algum pode ver [a Deus] e continuar vivo.” — Êxodo 33:20.

Assim, EU ACREDITO EM DEUS, como a FONTE da vida, O Criador de todas as coisas, acredito em sua Palavra a Bíblia. Simples assim !
Ou seja, você acredita, é uma questão de fé sua. Mas, você não iria provar que quem precisa de fé é a crença na Teoria da Evolução?

Além disso, um monte de gente acredita na Bíblia e aceita sem o menor problema a evolução das espécies como fato. Na verdade a grande maioria dos crentes na Bíblia pensa assim. Eles tem fé na Bíblia E nem por isso atacam a teoria da Evolução acusando-a de ser apenas um complô orquestrado pelo demônio. Já pensou que estes seus correligionários talvez estejam certos, e você errado?
Leandro, tais Homens não acreditam DE FATO em Deus ... não confiam em sua sabedoria ... provavelmente não o "conhecem" e estudam tanto a Bíblia quanto estudam a Teoria da Evolução ... enfim não conhecem bulhufas das ESCRITURAS tão pouco sabem algo da Teoria da evolução.

É realmente disso que quer falar ???

Tentar ridicularizar meus argumentos é forte evidência de desespero ! ... só pra constar !
LeandroGCard escreveu:
Leandro, apesar de existirem variações dentro de uma determinada espécie, isso jamais significou que uma espécie se "transforme" em outra espécie, esse "milagre" somente acontece na cabeça dos evolucionistas mas não na vida real .. é por isso que reafirmo, é necessária grande dose de CRENÇA para se aceitar a evolução das espécies.

Dentro da própria família humana há uma variedade gigantesca de variações, cor de pele, altura, cabelo, enfim ... você sabe muito bem.

[thumbnail]http://assets0.exame.abril.com.br/asset ... -baixo.jpg[/thumbnail
Que bom que você tocou neste ponto, eu ia falar sobre ele em um dos meus posts anteriores mas acabei esquecendo, falha minha. Vamos lá então agora:

À época de Darwin não se tinha a menor idéia de como os caracteres hereditários eram transmitidos para a descendência, tudo o que se podia observar eram as características morfológicas das criaturas em estudo. E isso continuou assim por algumas décadas, dando margem a discussões, por exemplo, sobre se as mutações seriam ou não importantes para a evolução. Mas a partir da década de 1950 isso mudou. Com a descoberta da estrutura da hélice de DNA e dos processos celulares de produção de proteínas o mecanismo básico da hereditariedade foi desvendado, um monte de especulações que se faziam antes puderam ser avaliadas objetivamente e comprovadas ou descartadas de forma categórica e as próprias definições de diversos conceitos foram estabelecidas com base em mecanismos bioquímicos compreensíveis. Assim, por exemplo, as mutações não eram mais definidas como o aparecimento de características ”estranhas” que não fizessem parte das que eram observadas nos ancestrais de um determinado organismo, mas sim como alterações do seu patrimônio genético mesmo que nenhuma mudança física visível pudesse ser observada mas apenas alterações no metabolismo (um bom exemplo foi o surgimento da resistência à lactose nos seres humanos). E ficou óbvia a sua importância para a evolução (o que, aliás, o próprio Darwin negava).

A partir daí as pesquisas não mais dependiam apenas da possibilidade de se notarem diferenças físicas evidentes entre as gerações das formas de vida, mas (principalmente depois do desenvolvimento das técnicas de sequenciamento dos genes) na avaliação objetiva do próprio patrimônio genético de cada criatura. Passou a ser possível verificar objetivamente o quanto um organismo se distanciava de seus ancestrais, tivesse ele uma forma diferente ou não, e a discussão passou para níveis muito mais profundos do que a simples aparência, a questão agora era desvendar os mecanismos de alteração dos genes que produziam a mudança no patrimônio genético e suas formas de seleção e fixação nas populações.

Com o tempo não apenas um mas diversos mecanismos foram identificados como sendo responsáveis pelas mudanças do patrimônio genético (veja link abaixo), e as pesquisas passaram a incluir a busca por alterações causadas por eles nas populações de seres vivos em laboratório e na natureza (seleção artificial e natural).

http://evolucionismo.org/profiles/blogs ... informacao

É sobre isso que versam os artigos que eu coloquei e você mencionou. Não se tratam de simples variações limitadas ao patrimônio existente dentro de uma população, o que se observou foi o surgimento de NOVAS características através de ALTERAÇÕES DO PATRIMÔNIO GENÉTICO, que incluíam mudanças e mesmo ampliação do patrimônio antes existente, e da fixação destas características em novas populações. Tudo isso demonstrado através de análises bioquímicas e sequenciamento genético, a coisa vai muito, muito além de simples alterações de forma ou aspecto. E não há mecanismos conhecidos que impeçam estes processos de continuar acumulando alterações até acabar por transformar a eventual descendência de uma população em algo completamente diferente dela ao longo do tempo.

Por isso esta sua última tentativa de argumentação sobre variações dentro dos "tipos" ou fora deles está obsoleta, pois não importa mais esta questão de aparência ou forma, e nem se está discutindo alterações fenotípicas. São os genótipos que estão mudando, e isso pode agora ser medido objetivamente. E isso não vai parar apenas porque se chegou a alguma indefinida “fronteira de variabilidade” de um “tipo”, vai continuar para sempre. Ou Deus vai impedir isso através de algum milagre?

Percebe agora como o nível da discussão é muitíssimo mais profundo do que a simples listagem de opiniões de quem quer que seja?
Leandro, que bom que finalmente apresentou um argumento ! Vou respondê-la à parte, em seguida a este post.
LeandroGCard escreveu:
Alterações devido a adaptabilidade ou uso deliberado indevido também não significa evolução Leandro :
Kirk, você acha mesmo que milhares de cientistas e pesquisadores no mundo inteiro não tem idéia de que mudanças na forma física devido ao uso ou outras causas ocorrem em organismos vivos? Não sabe que existem até termos específicos para diferenciar as variações como as das suas ilustrações, causadas em organismos individuais pelo uso da função (chamadas fenotípicas) das que surgem devido à alterações do patrimônio genético e são transmissíveis à prole (chamadas genotípicas)? Que a teoria Lamarckiana clássica era justamente baseada na hipótese (que foi mostrada incorreta 150 anos atrás) de que os caracteres adquiridos fenotipicamente poderiam ser transmitidos ao genótipo? Leia o item acima e veja em que nível esta discussão precisa ser travada.

Mais uma vez você usa a falácia do espantalho: Afirma que a ideia em discussão na verdade é outra coisa, mostra que esta outra coisa está errada (o que já se sabe há muito tempo) e aí conclui que a ideia original está errada, se recusando a discuti-la. Desculpe, mas comigo não cola, conheço estes expedientes de trás para frente. Já expliquei qual é realmente o ponto levantado por estas pesquisas que listei no item anterior.
Leandro, percebo que a total falta de comprovação fóssil o fez apegar-se fervorosamente as "alterações do patrimônio genético que são transmissíveis à prole" ou seja "mudanças “acidentais” conhecidas como mutações ... isso é muito bom porque vai ampliar um pouco seu conhecimento sobre o assunto. Como poderá observar no próximo post.
LeandroGCard escreveu:
A evolução é amplamente aceita porque há uma "catequese" na cabeça de nossos crianças sobre o assunto, ministrado por Professores, ou seja "autoridade" sobre o tema, quem são nossas crianças para questionarem seus Professores? ... assim o que a Igreja fez durante muitos séculos, dominando o ensino acadêmico foi adotado pelos evolucionistas ... IDEIA IMPOSTA ...
Ou seja, tudo se resumiria a um complô dos maléficos cientistas para desvirtuar a nossa juventude e levá-la para os caminhos do pecado e da perdição. Se você acha isso mesmo, então talvez devesse considerar procurar a polícia.
Sim, talvez os índios também devessem "chamar a polícia" quando os Jesuítas chegaram aqui impondo suas crenças com toda a "autoridade".
LeandroGCard escreveu:
Leandro você não me apresentou UMA ÚNICA foto ou dissertação que seja de um fóssil transicional ... fica repetindo incansavelmente que existem, porém apresentei aqui AMPLA evidência de relatos de CIENTISTAS EVOLUCIONISTAS e farta quantidade de referências literárias cientificas e ESPECIALIZADAS que AFIRMAM desconcertantemente que tais fósseis NÃO EXISTEM, pelo menos não foram encontrados apesar da gigantesca quantidade de fósseis já encontrados.
Qual é o seu problema? ... Você CRÊ que existem e ficará me repetindo isso?
Não acredito de depois de eu passar os vários links, postar as fotos e explicar os procesos evolutivos você ainda faz uma declaração como esta. Eu coloco os links mostrando as listagens dos fósseis e até as fotos deles, e você retruca dizendo que simplesmente não existem? Não vou nem responder.
Não deveria mesmo, Leandro, porque o que postou até agora são imagens de criaturas numa sequência HIPOTÉTICA, sugerindo que um evoluiu do outro, não apresentando UMA ÚNICA EVIDÊNCIA SEQUER DISSO.
LeandroGCard escreveu:
Leandro coloquei referências de inúmeros cientistas, bioquímicos, paleontólogos, geólogos, astrofísicos, físicos ... enfim, qual é o seu argumento? ... TODOS não sabem o que dizem? logo acima postei as citações de Edmund Samuel, Coffin e Carl Sagan ... TODOS afirmam que os fósseis não conseguem documentar a teoria da evolução. o que dizer? ... são velhos demais pra você?
Kirk, você simplesmente coloca citações e declarações pinçadas de dentro de seus textos originais, e sem sequer mencionar nenhum dos argumentos que estas pessoas teriam usado para sustentá-las. Muitas das pessoas citadas são inclusive pesquisadores da Teoria da Evolução e seus divulgadores na mídia, você acha mesmo que a opinião delas é contra esta Teoria? Acha mesmo que nestas frases soltas estão dizendo o contrário do que ensinam em livros inteiros?

Isso não é debater. Coloque as EXPLICAÇÕES que estas pessoas dão para suas declarações, aí sim poderemos conversar. Senão este debate vai virar o que? Para cada declaração de uma pessoa qualquer que pareça indicar a falta de concordância com a Teoria da Evolução eu posso colocar cinco mostrando a opinião oposta (e você sabe perfeitamente que isso não seria nada difícil), e onde isso vai nos levar?
Leandro, são Homens HONESTOS ... sim sem dúvida a maioria são defensores da teoria da evolução, não deixaram de ser evolucionistas, e isso dá ainda mais credibilidade no que estou postando ... pois RECONHECEM a ausência de um elemento ESSENCIAL para a teoria que defendem ... alguns, vão ainda mais fundo e RECONHECEM que a evidência fóssil indica a possibilidade da CRIAÇÃO.

Isso não deveria desmerecer minha argumentação, pelo contrário ...

Agora ninguém tá pinçando nada aqui ... a quase totalidade das afirmações dos cientistas que postei aqui são sobre a FALTA DE EVIDÊNCIA FÓSSIL que COMPROVE a transição de uma espécia a outra espécie ... isso é muito claro ... não demanda "explicações" ... ademais TODAS AS AFIRMAÇÕES CITADAS ESTÃO PUBLICADAS ... se tem alguma "explicação" cabe a você pesquisar e postar aqui.
LeandroGCard escreveu:
Leandro o que postou são evograms com hipóteses evolutivas ... trocando em miúdos, são o "baixo clero" da ciência que já aceitou cegamente a TEORIA da evolução como FATO e passam a se utilizar do IMAGINÁRIO propondo que "jacaré descende de lontra" e vamos pra galera ! ... NENHUM deles se preocupou em documentar seu "achômetro" exatamente com fósseis transicionais ..l. por favor LEIA TODOS OS LINKS QUE POSTOU ... não vai achar uma única referência aos fósseis transicionais ...
É somente achômetro do imaginário propondo "hipóteses evolutivas" ... é de admirar que você poste isso aqui para "comprovar" os fósseis transicionais JAMAIS ENCONTRADOS.
Kirk, já coloquei um monte de referências e FOTOS de vários fósseis transicionais. Esta insistência de que tais fósseis não existem simplesmente porque você diz que não já deu o que tinha que dar, não vou mais responder a este tipo de argumento.

Se quer continuar discutindo este ponto explique detalhadamente porque você acha que todos estes montes de espécies transicionais que são listadas nas referências que eu coloquei não seriam transicionais. Só fazer afirmações sem justificá-las ou explicá-las não é debate, é esquizofrenia.
Leandro, você simplesmente NÃO SABE O QUE É UM FÓSSIL TRANSICIONAL ... já expliquei isso em meu post anterior.
LeandroGCard escreveu:
Analise QUÃO PRECONCEITUOSO é sua visão sobre a criação ... como disse um cientista que citei: Não devemos descartar uma evidência porque não gostamos da ideia.

Minha citação tem TUDO haver com o nosso debate, considerando que homens chamados "de ciência" afirmam que a vida surgiu por acaso e que "evoluiu" em diversas espécies ... enquanto o registro bíblico afirma que DEUS criou os seres "Cada um segundo às suas Espécies" ... qual o problema de citar essas duas visões antagônicas?

Leandro ABRA SUA MENTE não coloque cercas no seu aprendizado, permita que em sua mente, TODAS as possibilidades estejam abertas ... analise os FATOS sem preconceito e somente depois desse exercício TIRE AS CONCLUSÕES ... não se comporte como a igreja do século XVII, tentando impôr crenças contra um "time" que não é o teu.
Agora discutir as suas “provas” (lembra, você logo no início disse com todas as letras que ia PROVAR seu ponto de vista – e neste sentido não passou de citações esparsas inclusive de gente que sequer concorda com suas crenças) é preconceito? Não é para isso que existe o debate? Eu coloquei um monte de informações, com imagens, links para artigos, explicações e etc…, nem uma única vez fiz uma citação solta e fora do contexto (e poderia ter feito isso por exemplo com as dos papas, se é para usar o apelo à autoridade). E o único texto que você colocou foram versículos da Bíblia.

É esta a prova de que o criacionismo é científico e a Teoria da Evolução é que precisa de um ato de fé? A citação bíblica?!?!
Talvez, o amigo esteja fingindo, só pode !

A essa altura do campeonato você já deve saber o que é um fóssil transicional, espero, porque o que postou até agora são fósseis de animais completos e distintos, fotos, evograms etc.

Então vamos recapitular :

A teoria da evolução afirma que a vida surgiu ao acaso de matéria abiótica, e que a primeira célula "passou a viver" sem nenhuma intervenção de Deus e gradualmente foi evoluindo no decorrer de milhões de gerações até se multiplicar e "formar" um ser pluricelular ... que evoluiu em um animal mais complexo ... até surgirem peixes, anfíbios, répteis, mamíferos, aves ...

O que demonstraram as escavações ?

Que nada disso aconteceu, porém no período cambriano houve um súbito "aparecimento" de incontáveis seres viventes, peixes, anfíbios, répteis, mamíferos, aves ... e depois de analisados os fósseis amplamente disponíveis, não se verificou alterações substanciais em nenhuma espécie, desde o período cambriano até sua extinção ... e em muitos casos até nossos dias ...

Então, diante desses fatos ... QUAL DAS TEORIAS É UMA QUESTÃO DE CRENÇA ????????????
LeandroGCard escreveu:
A possibilidade de um ATO CRIATIVO está em total convergência com todos os achados fósseis e é uma REAL possibilidade, não descarte a ideia por preconceito.
Então explique como chegou a esta brilhante conclusão, que é contrária a de miríades de cientistas e mesmo à crença da grande maioria dos cristãos, que aceitam a evolução sem problemas. Responda às questões abaixo para entendermos como você chegou a este “fato” (não se preocupe, vou colocar apenas umas poucas das muitas e muitas possíveis, para não te dar muito trabalho nem cansar quem estiver acompanhando o debate):

- Porque os fósseis estão em camadas mostrando complexidade crescente, e não todos misturados juntos em todas as camadas (cadê o coelho cambriano? Umzinho que seja?).
Faça as perguntas que quiser, Leandro, quantas vezes quiser, na quantidade que quiser.

Conforme o trecho de Gênesis que postei o período de Criação é bastante longo iniciando-se no terceiro dia criativo e concluindo-se no quinto dia criativo, a última criatura a ser criada fou o próprio Homem, logo depois dos "animais selvagens", "animais domésticos" e "animais rasteiros"
http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia ... AAnesis/1/
(Gênesis 1:11, 12, 21, 24, 25)

Portanto a vontade de nosso Grandioso Criador, houve, dentro do período cambriano uma sequência longa de Criação, assim, uns são mais antigos que outros, conforme COMPROVADO pelos fósseis, mais isso de forma nenhuma COMPROVA quaisquer "elos" entre essas espécies e muito menos que uma tenha evoluído de outra.

Mas o que dizer das camadas ACIMA daquela explosão de vida do cambriano ????

... é repetidamente o mesmo o testemunho dos fósseis: Novas espécies de animais e novas espécies de plantas surgem subitamente, sem nenhuma conexão com algo que existia antes delas. E, uma vez em cena, continuam a apresentar poucas mudanças. Declara The New Evolutionary Timetable (O Novo Cronograma Evolucionista): “A documentação [fóssil] revela agora que as espécies sobrevivem tipicamente por cem mil gerações, ou até um milhão ou mais, sem evoluir grandemente. . . . Depois de suas origens, a maioria das espécies experimenta diminuta evolução antes de se tornarem extintas.
LeandroGCard escreveu:- Porque a avaliação das idades das diversas camadas pelos métodos isotópicos é coerente com as disposições dos estratos fósseis (formas de vida mais complexas sempre começam a aparecer em estratos mais novos do que as mais simples e primitivas).
Isso é um sofisma, não há grande variação em termos de complexidade entre um dinossauro e um réptil que existe hoje em dia. Isso não comprova nada Leandro, se fosse um tribunal essas "provas" seriam classificadas como circunstanciais.
LeandroGCard escreveu:- Aliás, porque os métodos isotópicos dão resultados de milhões ou bilhões de anos, se a Terra segundo o Gênesis tem apenas de 6 a 10 mil anos? Toda a física moderna também está errada? Os físicos também fazem parte do grande complô?


Já te respondi isso mais de uma vez ... a Bíblia não sugere que a terra tenha 6 mil anos, isso é sugerido por fundamentalistas que nada tem haver com uma discussão séria sobre a Bíblia e a teoria da evolução. a terram tem bilhões de anos, este é um fato que nunca pus em questão.
LeandroGCard escreveu:- Qual o mecanismo que interrompe a acumulação aleatória de mudanças no DNA ao longo das gerações de criaturas vivas? Porque sem este mecanismo as mudanças podem se acumular até que os seres se transformem em coisas muito diferentes de seus ancestrais.
Leandro, o que é isso ? ... pegadinha ??? ... não há mudanças em DNA que passem perto de comprovar que um réptil possa se transformar em um mamífero, aliás, existem inúmeras raças de cachorros por exemplo, porém por mais que se alterem sua composição genética nunca deixarão de ser cachorros.
LeandroGCard escreveu:- Porque Deus colocou uma grande quantidade de informação genética não codificante no DNA de todas as criaturas (em geral mais de 90%) correspondentes a coisas como inserções de retrovírus, cópias redundantes deterioradas e segmentos obsoletos inativados, se nada disso afeta o metabolismo dos organismos e não passa de "DNA Lixo" (e nem venha me dizer que não é lixo, os tipos que eu citei são lixo sim, os elementos não codificantes com funções são outra coisa, como os genes homeobox). O projeto de um ser perfeito não tinha que ser também perfeito, ou isso tudo foi colocado lá deliberadamente para enganar os cientistas e pesquisadores, afinal, eles por definição são "agentes do mal"?
Agentes do Mal ? :lol: ... tá se sentindo pressionado Leandro ???

Quem sou eu para te tentar explicar porque Deus fez ou deixou de fazer qualquer coisa ???? ... prestenção Leandro!

A arrogância do ser humano é espantosa!

Antes de Pasteur, até meados do século XIX havia grande propagação de doenças porque os parentes de pessoas mortas por doenças infecciosas encostavam nos corpos justamente no momento de maior perigo de infecção ... bem como conviviam sem nenhuma precaução com os doentes ... não se conhecia a existência das bactérias.

Porém a 4 mil anos atrás, Deus determinou leis rígidas ao seu povo para que não tocassem nos mortos, e determinou quarentenas, para inúmeras situações ... ninguém naquela época sabia porque ... hoje sabemos ...

LeandroGCard escreveu:
Agora vou ler esse monte de sites que vc postou e amanhã continuamos ! :wink:
Isso, pesquise bem mais, responda às perguntas que eu coloquei e depois podemos voltar a discutir.

Esta história de simplesmente afirmar o que quiser sem dar explicação nenhuma já cansou, agora é a sua vez de dar explicações ao invés de simplesmente ficar fazendo afirmações de fé e citações ao léu.

Fico no aguardo.


Leandro G. Card
Você, pelo jeito "achou" mesmo que um defensor da criação iria ficar "fazendo afirmações de fé e citações ao léu" né ?

Pois é Leandro, não é bem assim, como pode observar, mas não são méritos meus não, o problema meu amigo é que :

CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS ! :roll:




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1302 Mensagem por kirk » Dom Mai 24, 2015 6:02 am

LeandroGCard escreveu:
Leandro, apesar de existirem variações dentro de uma determinada espécie, isso jamais significou que uma espécie se "transforme" em outra espécie, esse "milagre" somente acontece na cabeça dos evolucionistas mas não na vida real .. é por isso que reafirmo, é necessária grande dose de CRENÇA para se aceitar a evolução das espécies.

Dentro da própria família humana há uma variedade gigantesca de variações, cor de pele, altura, cabelo, enfim ... você sabe muito bem.

[thumbnail]http://assets0.exame.abril.com.br/asset ... -baixo.jpg[/thumbnail
Que bom que você tocou neste ponto, eu ia falar sobre ele em um dos meus posts anteriores mas acabei esquecendo, falha minha. Vamos lá então agora:

À época de Darwin não se tinha a menor idéia de como os caracteres hereditários eram transmitidos para a descendência, tudo o que se podia observar eram as características morfológicas das criaturas em estudo. E isso continuou assim por algumas décadas, dando margem a discussões, por exemplo, sobre se as mutações seriam ou não importantes para a evolução. Mas a partir da década de 1950 isso mudou. Com a descoberta da estrutura da hélice de DNA e dos processos celulares de produção de proteínas o mecanismo básico da hereditariedade foi desvendado, um monte de especulações que se faziam antes puderam ser avaliadas objetivamente e comprovadas ou descartadas de forma categórica e as próprias definições de diversos conceitos foram estabelecidas com base em mecanismos bioquímicos compreensíveis. Assim, por exemplo, as mutações não eram mais definidas como o aparecimento de características ”estranhas” que não fizessem parte das que eram observadas nos ancestrais de um determinado organismo, mas sim como alterações do seu patrimônio genético mesmo que nenhuma mudança física visível pudesse ser observada mas apenas alterações no metabolismo (um bom exemplo foi o surgimento da resistência à lactose nos seres humanos). E ficou óbvia a sua importância para a evolução (o que, aliás, o próprio Darwin negava).

A partir daí as pesquisas não mais dependiam apenas da possibilidade de se notarem diferenças físicas evidentes entre as gerações das formas de vida, mas (principalmente depois do desenvolvimento das técnicas de sequenciamento dos genes) na avaliação objetiva do próprio patrimônio genético de cada criatura. Passou a ser possível verificar objetivamente o quanto um organismo se distanciava de seus ancestrais, tivesse ele uma forma diferente ou não, e a discussão passou para níveis muito mais profundos do que a simples aparência, a questão agora era desvendar os mecanismos de alteração dos genes que produziam a mudança no patrimônio genético e suas formas de seleção e fixação nas populações.

Com o tempo não apenas um mas diversos mecanismos foram identificados como sendo responsáveis pelas mudanças do patrimônio genético (veja link abaixo), e as pesquisas passaram a incluir a busca por alterações causadas por eles nas populações de seres vivos em laboratório e na natureza (seleção artificial e natural).

http://evolucionismo.org/profiles/blogs ... informacao

É sobre isso que versam os artigos que eu coloquei e você mencionou. Não se tratam de simples variações limitadas ao patrimônio existente dentro de uma população, o que se observou foi o surgimento de NOVAS características através de ALTERAÇÕES DO PATRIMÔNIO GENÉTICO, que incluíam mudanças e mesmo ampliação do patrimônio antes existente, e da fixação destas características em novas populações. Tudo isso demonstrado através de análises bioquímicas e sequenciamento genético, a coisa vai muito, muito além de simples alterações de forma ou aspecto. E não há mecanismos conhecidos que impeçam estes processos de continuar acumulando alterações até acabar por transformar a eventual descendência de uma população em algo completamente diferente dela ao longo do tempo.

Por isso esta sua última tentativa de argumentação sobre variações dentro dos "tipos" ou fora deles está obsoleta, pois não importa mais esta questão de aparência ou forma, e nem se está discutindo alterações fenotípicas. São os genótipos que estão mudando, e isso pode agora ser medido objetivamente. E isso não vai parar apenas porque se chegou a alguma indefinida “fronteira de variabilidade” de um “tipo”, vai continuar para sempre. Ou Deus vai impedir isso através de algum milagre?

Percebe agora como o nível da discussão é muitíssimo mais profundo do que a simples listagem de opiniões de quem quer que seja?
Vamos lá Leandro !

Então AGORA que os fósseis simplesmente COMPROVAM O CONTRÁRIO do que esperava a Teoria da Evolução ... a COLUNA CENTRAL do evolucionismo ""VIROU"" as "alterações do patrimônio genético que são transmissíveis à prole" ou seja "mudanças “acidentais” conhecidas como mutações.

Tá tão confiante que no post anterior mencionou que "este é o nível de debate que espera" ?

Ok Leandro, vamos nessa !!!

São as mutações uma base para a evolução?

HÁ MAIS uma dificuldade que confronta a teoria da evolução. Exatamente como é que ela supostamente ocorreu? Qual é um dos mecanismos básicos que se presume possibilitou a evolução de um tipo de coisa viva em outro? Os evolucionistas afirmam que várias alterações verificadas no interior do núcleo da célula desempenham sua parte. E, dentre estas, destacam-se as mudanças “acidentais” conhecidas como mutações. Crê-se que as partes específicas envolvidas nestas alterações mutacionais sejam os genes e os cromossomos das células sexuais, uma vez que as mutações neles verificadas podem ser transmitidas aos descendentes.

“As mutações . . . são a base da evolução”, declara The World Book Encyclopedia (Enciclopédia do Livro Mundial). Similarmente, o paleontólogo Steven Stanley chamou as mutações de “as matérias-primas” da evolução. E o geneticista Peo Koller declarou que as mutações “são necessárias ao progresso evolutivo”.

Entretanto, não é bem qualquer tipo de mutação que a evolução exige. Robert Jastrow indicou a necessidade de “lento acúmulo de mutações favoráveis”. Adicionou Carl Sagan: “As mutações — alterações súbitas na hereditariedade — procriam a verdade. Fornecem a matéria-prima da evolução. O ambiente seleciona algumas mais propícias à sobrevivência, resultando em uma série de transformações lentas [d]e uma forma de vida para outra, a origem de novas espécies.”

Tem-se também dito que as mutações podem ser uma chave para a rápida mudança exigida pela teoria do “equilíbrio pontuado”. John Gliedman, escrevendo em Science Digest (Sumário de Ciência), declarou: “Os revisionistas evolucionários crêem que as mutações nos genes-chaves reguladores podem ser exatamente as perfuratrizes genéticas exigidas por sua teoria de salto quântico.” No entanto, o zoólogo inglês Colin Patterson comentou: “É livre a especulação. Nada sabemos sobre estes genes-mestres reguladores.” Mas, tirante tais especulações, aceita-se em geral que as mutações supostamente envolvidas na evolução sejam pequenas alterações fortuitas que se acumulam por longo período de tempo.

Qual é a origem das mutações? Julga-se que a maioria delas ocorra no processo normal de reprodução celular. Experimentos, porém, demonstraram que também podem ser provocadas por agentes externos, tais como a radiação e substâncias químicas. E com que freqüência ocorrem? A reprodução do material genético na célula goza de notável coerência. Falando-se de modo relativo e levando-se em conta o número de células que se dividem em algo vivo, as mutações não são mui freqüentes. Como comentou a Encyclopedia Americana, a reprodução “das cadeias de ADN que compõem um gene é notavelmente exata. Constituem acidentes raros as reproduções ou cópias erradas”.

São Úteis ou Nocivas?

Caso as mutações benéficas sejam uma base para a evolução, qual é a proporção em que ocorrem as benéficas? Existe esmagador acordo entre os evolucionistas sobre este ponto. Carl Sagan, por exemplo, declara: “A maioria delas é perigosa ou letal.” Peo Koller se pronuncia: “A maior proporção de mutações são deletérias para o indivíduo que leva o gene mutante. Em experiências, verificou-se que, para cada mutação bem-sucedida ou útil, há muitos milhares que são prejudiciais.”

Excluindo-se quaisquer mutações “neutras”, então, as prejudiciais ultrapassam em número as supostamente benéficas na proporção de mil para uma. “Tais resultados são de se esperar das mudanças acidentais que ocorrem em qualquer organização complexa”, declara a Encyclopædia Britannica. É por isso que se diz que as mutações são responsáveis por centenas de doenças geneticamente determinadas.

Devido à natureza nociva das mutações, reconhecia a Encyclopedia Americana: “Parece difícil de reconciliar o fato de que a maioria das mutações são prejudiciais ao organismo com o conceito de que as mutações são a fonte de matérias-primas para a evolução. Deveras, os mutantes ilustrados nos compêndios de biologia são uma coleção de aleijões e monstruosidades, e a mutação parece ser um processo destrutivo, em vez de construtivo.” Quando insetos mutantes foram postos a competir com os normais, o resultado sempre foi o mesmo. Como G. Ledyard Stebbins observou: “Depois de um número maior ou menor de gerações, os mutantes são eliminados.” Não conseguiam competir, porque não se aprimoravam, mas degeneravam e ficavam em desvantagem.

Em seu livro, The Wellsprings of Life (Os Mananciais da Vida), admitiu o escritor de assuntos científicos Isaac Asimov: “A maioria das mutações é para pior.” Entretanto, em seguida asseverou: “A longo prazo, certamente, as mutações fazem com que o curso da evolução avance e ascenda.” Mas, fazem mesmo? Seria considerado benéfico qualquer processo que resultasse em dano em mais de 999 de cada 1.000 casos? Se quisesse construir uma casa, contrataria um construtor que, para cada obra correta apresentasse mil defeituosas? Se um motorista, ao dirigir, fizesse mil decisões erradas para cada decisão boa, desejaria viajar no carro dele? Se um cirurgião, ao operar, fizesse milhares de atos cirúrgicos errados para cada correto, gostaria que ele o operasse?

Disse certa vez o geneticista Dobzhansky: “Dificilmente se pode esperar que um acidente, uma mudança ocasional, em qualquer mecanismo delicado, o aprimore. Enfiar alguém uma vareta no mecanismo do seu relógio, ou no seu conjunto de som, raramente o faria funcionar melhor.” Assim, pergunte a si mesmo: Parece razoável que todas as células, órgãos, membros e processos surpreendentemente complexos que existem nas coisas vivas tenham sido aprimorados por um processo destrutivo?

Produzem as Mutações Algo Novo?

Mesmo que todas as mutações fossem benéficas, poderiam produzir algo novo? Não, não poderiam. Uma mutação só poderia resultar em uma variação duma característica já existente. Ela produz variedade, mas nunca algo novo.

Um exemplo do que poderia acontecer com uma mutação benéfica nos é dado por The World Book Encyclopedia: “Uma planta numa área seca poderia ter um gene mutante que a fizesse criar raízes maiores e mais fortes. A planta teria melhor probabilidade de sobreviver do que outras de sua espécie, porque suas raízes poderiam absorver mais água.”16 Mas, surgiu algo novo? Não, ainda se trata da mesma planta. Não evoluiu em outra coisa.

As mutações podem alterar a cor ou a textura dos cabelos duma pessoa. Mas, seus cabelos serão sempre cabelos. Jamais se transformarão em penas. A mão duma pessoa pode ser alterada por mutações. Pode apresentar dedos anormais. Por vezes, talvez surja até a mão de seis dedos, ou alguma outra malformação congênita. Mas será sempre mão. Jamais se transformará em outra coisa. Nada de novo está vindo a existir, nem poderá vir

“Segundo as Suas Espécies”

A mensagem mais uma vez confirmada pelas mutações é a fórmula de Gênesis, capítulo 1: As coisas vivas só se reproduzem “segundo as suas espécies”. A razão disso é que o código genético impede uma planta ou animal de desviar-se muito da média. Pode haver grande variedade (como se pode ver, por exemplo, entre os humanos, os gatos ou os cães), mas não tanta que uma coisa viva pudesse transformar-se em outra. Todo experimento realizado com as mutações prova isto. Também comprovada é a lei da biogênese, de que a vida só procede de outra vida preexistente, e que o organismo genitor e sua descendência são da mesma “espécie”.

Experiências de reprodução também comprovam isto. Os cientistas tentaram continuar modificando indefinidamente diversos animais e plantas, pelo cruzamento. Queriam ver se, com o tempo, podiam desenvolver novas formas de vida. Com que resultado? A revista On Call relata: “Os criadores usualmente verificam que, depois de algumas gerações, atinge-se um ponto ótimo, além do qual é impossível ulterior melhora, e que não houve novas espécies que se formaram, . . . As reproduções, portanto, pareceriam refutar, em vez de apoiar, a evolução.”

Uma observação bem parecida é feita na revista Science (Ciência): “As espécies possuem deveras a capacidade de sofrer pequenas modificações em suas características físicas e em outras, mas isto é limitado, e, numa perspectiva mais longa, reflete-se na oscilação em torno da média.” Assim, então, o que as coisas vivas herdam não é a possibilidade de contínua mudança, mas, ao invés, é (1) a estabilidade, e (2) os âmbitos limitados de variação.

Assim é que o livro Molecules to Living Cells (De Moléculas Para Células Vivas) declara: “As células duma cenoura ou do fígado dum camundongo retêm coerentemente seu tecido respectivo e identidades de organismo, depois de incontáveis ciclos de reprodução.” E a obra Symbiosis in Cell Evolution (A Simbiose na Evolução Celular) afirma: “Toda a vida . . . reproduz-se com incrível fidelidade.” A revista Scientific American (Americano Científico) também observa: “As coisas vivas são tremendamente diversas em sua forma, mas a forma é de uma constância notável no âmbito de qualquer linha específica de descendência: os porcos continuam sendo porcos, e os carvalhos continuam sendo carvalhos, geração após geração.” E um certo escritor sobre ciência comentou: “Os roseirais sempre florescem com rosas, jamais com camélias. E as cabras dão à luz cabritinhos, jamais a carneiros.” Concluiu que as mutações “não podem explicar a evolução geral — por que existem peixes, répteis, aves, e mamíferos”.

A questão da variedade no âmbito da espécie explica algo que influenciou o modo original de pensar de Darwin sobre a evolução. Quando estava na ilha de Galápagos, observou certo tipo de ave chamado tentilhão. Estas aves eram do mesmo tipo que sua espécie progenitora do continente sul-americano, de onde, pelo visto, emigraram. Mas havia curiosas diferenças, tais como no formato do bico. Darwin interpretou isto como a evolução em progresso. Mas, em realidade, nada mais era do que outro exemplo de variação no âmbito da espécie, permitida pela constituição genética do animal. Os tentilhões ainda continuavam sendo tentilhões. Não se transformavam em outra coisa, e jamais se transformariam.

Assim, o que Gênesis afirma acha-se em plena harmonia com os fatos científicos. Quando planta sementes, elas produzem somente “segundo as suas espécies”, de modo que pode plantar uma horta com confiança na fidedignidade de tal lei. Quando gatos procriam, sua prole é sempre de gatos. Quando os humanos se tornam pais, seus filhos são sempre humanos. Há variação na cor, no tamanho e na forma, mas sempre dentro dos limites da espécie. Já viu pessoalmente algum caso diferente? Nem foi visto por outros.

Não É Base Para a Evolução

A conclusão é clara. Não há quantidade de mudança genética acidental que possa fazer com que uma espécie de vida se transforme em outra espécie. Como disse certa vez o biólogo francês Jean Rostand: “Não, decididamente não posso obrigar-me a pensar que estes ‘deslizes’ da hereditariedade puderam, mesmo com a cooperação da seleção natural, mesmo com a vantagem dos imensos períodos de tempo em que a evolução opera sobre a vida, construir o mundo inteiro, com sua prodigalidade e seus refinamentos estruturais, com suas estonteantes ‘adaptações’.”

Similarmente, o geneticista C. H. Waddington declarou a respeito da crença nas mutações: “Esta é realmente a teoria de que, se começar com quaisquer quatorze linhas em inglês coerente, e mudar uma letra por vez, retendo unicamente as coisas que ainda têm sentido, terminará por fim com um dos sonetos de Shakespeare. . . . isso me soa como uma espécie lunática de lógica, e acho que deveríamos poder raciocinar melhor.”

A verdade é como declarou o prof. John Moore: “Sob exame e análise rigorosos, qualquer asserção dogmática . . . de que as mutações genéticas são a matéria-prima de qualquer processo evolucionário que envolva a seleção natural, significa declarar um mito."
http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_08




Editado pela última vez por kirk em Dom Mai 24, 2015 2:01 pm, em um total de 1 vez.
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1303 Mensagem por kirk » Dom Mai 24, 2015 6:11 am

Leandro, se olhar para os FATOS verá que a evolução jamais poderia estar sendo ensinada nas escolas muito menos em universidades ... está destinada a sair da grade curricular ... certamente a verdade sempre prevalece e num futuro próximo as escolas e universidades estarão apresentando a seus alunos as evidências científicas que apontam para um ato criativo a existência de seres vivos.

Mas ainda temos muito o que falar Leandro ... A teoria do Big Bang, como já mencionei, o próprio início da vida que só arranhamos, nosso universo, nosso incrível planeta terra, a questão do instinto levantada pelo Wingate, o milagre humano ... nosso indescritível cérebro, os olhos, algo extremamente embaraçoso para a evolução a bem dizer, os homens macacos ... enfim ...

Não desista, fique firme !




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1304 Mensagem por Túlio » Dom Mai 24, 2015 12:33 pm

Ontem estava assistindo a um programa no NatGeo e fiquei fascinado com uma determinada espécie de formiga, a Escravagista. Tinha uma em condições de ser Rainha e já cheia de ovos mas daí, como a atual Rainha não toleraria rival, ela se mudou. E para onde? Para outro formigueiro, mas DE UMA ESPÉCIE DIFERENTE! Usando uma glândula que emite feromônios, se tornou stealth e entrou nas buenas. Como este bicho é projetado para matar, achou a rainha das outras formigas, a matou e se lambuzou nos fluidos corporais da deposta. As outras formigas a cheiraram (na verdade parece que lambem) e acharam que era sua rainha, daí passaram a servi-la e cuidar dos ovos que começou a botar. Como não tinham mais ovos de sua própria espécie, foram morrendo e se extinguindo. Nesse meio tempo as crias da nova Rainha já haviam se tornado adultas, e como resolveram o problema de falta de mão de obra? Atacaram outro formigueiro para roubar as larvas que, após eclodirem, se tornaram as novas escravas.

Impressionante, que eu saiba NENHUMA civilização humana chegou a tale nível de sofisticação...




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1305 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Mai 24, 2015 2:57 pm

Kirk... Confesso que não li todos os posts, alias, vou deixar a longa discussão para o Leandro que está mais preparado para isso, mas vou colocar alguns pontos:
1) Mutações CRIAM coisas novas, sim, alias, esse é o significado de mutação, uma alteração no DNA fará com que o ser vivo resultante produza proteínas diferentes, possivelmente, novas proteínas, é assim que bactérias se tornam imunes a antibióticos, o antibiótico as mata por destruir alguma proteína ou alguma outra reação que as destrói, quando uma mutação modifica uma proteína, ou muda uma proteína aquele antibiótico perde o efeito, ou ao menos, tem seu efeito reduzido, essa sobrevivente então se multiplica, possivelmente gerando novas mutações ainda mais resistentes a esse antibiótico;
2) TUDO no nosso corpo é definido por proteínas, é uma proteína que diz que o ser terá duas pernas, dois braços, um pinto ou uma vagina, etc, as proteínas que modificam órgãos sexuais femininos em masculinos estão codificadas no cromossomo Y, em bactérias são proteínas que definem o formato delas, assim, uma mutação nessa proteína vai modificar o formato do ser, as proteínas que definem as paredes externas, enfim, TUDO;
3) No DNA de seres complexos existem partes que não são usadas, órgãos inteiros codificados mas que nunca são ativados, a proteína que ativava essas partes sofreu alguma mutação e parou de ativar essas partes, essa é uma característica muito interessante porque permite grandes mutações acontecerem de uma vez, por exemplo, em humanos existe um trecho de DNA que codifica a cauda, mas não existe nada que ative esse trecho, mas, em algumas pessoas, uma mutação faz com que esses genes sejam ativados e o indivíduo nasça com a cauda, um outro caso de mutação/má-formação é a mão de caranguejo, onde os três dedos médios não se formam e o mindinho e o dedão se formam um virado para o outro, lembrando a pata de um caranguejo;
4) Mutações ocorrem de diversas formas, o cromossomo pode se expandir, se fundir a outro cromossomo, se dividir e até adquirir genes de outra espécie, esse último caso foi observado recentemente em um certo transgênico da Monsanto, é uma planta que possuía genes de uma bactéria para produzir uma proteína contra certa praga, a planta era imune a essa toxina, assim, só as pragas morreriam, mas, em certo momento a parte do DNA que tornava a planta imune apareceu nas pragas, de alguma forma o DNA da praga se fundiu com esse trecho de DNA das plantas, o que ninguém sabe é quantos milhões de vezes pode ter ocorrido a fusão com um trecho de DNA errado;
5) E sim, a grande maioria das mutações da errado, não tem qualquer utilidade e o ser mutante simplesmente acaba morrendo, mas algumas mutações funcionam e o ser acaba se adaptando melhor que os demais da mesma espécie e produzindo mais descendentes, é assim que a evolução funciona, no caso de bactérias que se dividem a cada 20 minutos não é preciso muito tempo para produzir bilhões de mutações erradas e uma que produziu um ser que se adaptasse melhor, observe que isso ocorre no dia a dia produzindo bactérias resistentes a antibióticos.

E por fim, quase tudo que falei aqui é sobre bactérias, acho a teoria da evolução totalmente válida quando se trata de bactérias, elas se dividem tão rápido que a evolução ocorrer por acaso é totalmente viável, mas acho que não é tão simples assim quando se trata de seres mais complexos, que se reproduzem uma vez por ano ou, a cada 20 anos e ainda disputam com a rápida evolução das bactérias, alias, um ser mais complexos que possua um mecanismo de evolução que pré-seleciona os melhores candidatos para a próxima geração seria automaticamente o ser melhor adaptado e provavelmente, o único a sobreviver depois de algum tempo, nesse caso um tempo de reprodução maior é até uma vantagem por permitir coletar mais informações para selecionar os melhores genes, acho que talvez exista algo assim, alguns mecanismos de controle genético em humanos são conhecidos, na produção de óvulos e espermatozoides (principalmente nesses últimos) existe a troca de genes entre os cromossomos, em ratos já foi observada a passagem de memórias para filhos, então por que não algum mecanismo complexo que permita uma evolução mais rápida diante de uma abrupta mudança no ambiente para que esses seres possam acompanhar a evolução das bactérias? Eu acho que esse mecanismo existe, e esse mecanismo se formou de acordo com a teoria da evolução, e claro, isso não chega a ser nem uma teoria, não tenho base suficiente para isso, só "intuição", mas não acredito, em hipótese alguma, que esses seres mais complexos foram criados por algum ser superior ou qualquer coisa intencional do tipo (criacionismo), mesmo que fosse, fica a pergunta, como surgiram esses seres superiores?




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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