Luís Henrique escreveu:Carlos Lima escreveu:
Luis...
Su-33 = guerra-fria - Stobar
Mig-29 = India, Russia comprando - Stobar
Rafale M = Franca e eles vao comprar bem mais do que 40 alem do fato do Rafale M ter sido projetado do zero para tambem ser um aviao Naval.
Nao da nem para comecar a comparar com a nossa realidade...
[]s
CB
Da sim Carlos.
O russos construíram 24 Su-33. Pagaram o desenvolvimento para APENAS 24 unidades.
O MiG-29K só DEPOIS que a Rússia resolveu adquirir para substituir o Su-33. Mas foi desenvolvido APENAS COM 1 CLIENTE e para uma encomenda INICIAL de APENAS 16 unidades (12 monoplace e 4 biplace). Depois a Índia gostou do resultado e encomendou mais um pouco, e DEPOIS a Rússia resolveu adquiri-lo.
Ou seja, foi desenvolvido para APENAS 16 unidades.
Rafale a intenção total da França não é para bem mais que os 40 Rafale M. A intenção total de possuir 296 Rafale, envolve APENAS 60 da versão naval.
E sabemos que dificilmente a França vai chegar neste número. Pois até agora encomendou apenas 180, dos quais 40 da versão naval.
Portanto 3 exemplos, com as respectivas encomendas em 24, 16 e 40 unidades.
E todos para apenas UM OPERADOR inicialmente.
Não tem muita diferença se a MB encomendar 24 unidades, principalmente porque o Gripen é MENOR e mais barato que a maioria dos caças.
Cara... você está embolando completamente o meio de campo para tentar justificar essa história de Gripen Naval.
Vamos por partes:
Aeronaves que tem fundamentos de operação STOBAR - (e exigências diferentes) Mig-29k/Su-33.
Circunstâncias históricas que levaram ao congelamento do projeto Su-33. Que de fato está ganhando uma 'vida extra' na forma do J-15.
Quanto ao Mig-29k e a Índia, existem alguns erros no seu post. A aeronave em si já estava praticamente desenvolvida desde os anos 90. O projeto foi atualizado e melhorado e o desenvolvimento foi finalizado (menos $$$ investido), além de ser uma aeronave STOBAR.
Eles sempre apontaram para muito mais do que 16 unidades (lembre-se que a Índia já está construindo o seu Segundo P Aviões e já está pensando no projeto do terceiro e do quarto).
A Rússia vem de carona e vai continuar comprando Mig-29k.
No caso do Rafale é um outro papo, essa aeronave nasceu do zero com o intuito de serem navalizadas e aonde tanto a aeronave 'terrestre' quanto a marítima tem muita coisa em comum.
As 60 aeronaves francesas tem muito em comum com as quase 200 aeronaves aéreas o que facilita enormemente os custos de operação fazendo com que possam ser consideradas praticamente a mesma aeronave em muitos aspectos.
Isso por si só já não dá para comparar com a nossa Aventura chamada Gripen Naval. São ambientes de operação totalmente distintos, exigências de projeto distintos e o fato de que a aeronave da FAB para ser entregue em 2020 não terá nada "Naval".
Foi mal cara, mas não dá para comparar.
[]s
CB_Lima