Túlio escreveu:Desculpes a intromissão, mas creio que o Lima se refere ao mesmo argumento que eu: desenvolver um caça naval para vender uma dúzia e lá para diante de 2030? E pior, na contramão de todos os demais que já desenvolveram aeronaves assim, ou seja, enquanto todo mundo fez primeiro a versão naval - falo em CATOBAR - para depois fazer a terrestre (os ianques nem são chegados nisso, desde o F-4 só saía versão naval, quem quisesse que a operasse em terra, como o F-18), vamos fazer o inverso com um País que nunca fez nada parecido (e talvez com os Ingleses que, se furasse o JSF, sofreriam a suprema humilhação de ter que comprar Rafale da França porque nem por sonho pensariam em fazer Typhoon naval).
Claro, sempre dava para transformar o que sobrou do Sampa em Shopping e comprar um NAe STOBAR, aí sim, eu passaria imediatamente a acreditar em Gripen N, ia faltar bem pouco mesmo para navalizar o caça...
Túlio, boa noite!
Da forma como está sendo colocada por muitos aqui no DB, fica parecendo que o Sea Gripen é um caça desenvolvido do zero e sem nenhuma comunalidade com o Gripen NG. Nenhum lastro! Mesmo sem sabermos o percentual de comuninalidade que será alcançando ao final do projeto, duvido que a Saab proponha algo inferior a 50% (chute meu) e tão pouco a MB aceite um índice inferior. Por quê? Pelo fato que não existiria escala que justificasse essa empreitada. Não custa lembrar que a END preconiza que o mesmo caça seja adotado pelas duas forças. Para mim, menos que 50%, aí sim seria "outro" caça.
Para o projeto do Sea Gripen se tornar atrativo é fundamental que ele seja uma variante do NG. Isto ajudaria a reduzir os custos de desenvolvimento, sendo amortizado em poucas unidades, e manter os custos de operação dentro de patamares aceitáveis por parte da MB.
Agora vamos supor que, por algum motivo, a MB selecionasse outro vetor (Ex: Rafale ou F/A-18). Gostaria de entender como alguns aqui chegaram à conclusão que esta opção sairia mais em conta.
Gostaria de deixar claro que tenho minhas dúvidas quanto ao Sea Gripen, mas não por duvidar da capacidade da Saab e do potencial do projeto, mas sim pelas dúvidas que pairam sobre a operação de um NAe por parte da marinha.
Att.,
Wesley