Israel e os israelenses.

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Clermont
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Re: Israel e os israelenses.

#61 Mensagem por Clermont » Qui Mar 26, 2015 2:05 pm

FCarvalho escreveu:O povo não, alguns indivíduos.
Associar o povo judeu ao que fazem, no contexto geoestratégico mundial, alguns de seus políticos, enricados e/ou religiosos, não é justificável.
Perfeito.

Assino embaixo.




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cassiosemasas
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Re: Israel e os israelenses.

#62 Mensagem por cassiosemasas » Seg Abr 27, 2015 8:13 pm

nossa perceberam isso sozinhos ou alguém precisou desenhar... :roll:

The war racket in the Middle East serves the U.S.

As a U.S. senator, Kerry was among the lawmakers with the most money invested in companies with Department of Defense contracts and who earned the most from these investments.


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The conduct toward Iran of the world powers, especially the United States, is not surprising: Peace in the Middle East is the No. 1 enemy of the major weapons manufacturers. A situation in which Iran threatens the wealthy Arab states serves the economic interests of the world powers in general and of America in particular.

According to a report by the Stockholm International Peace Research Institute, about half of the world’s 100 largest arms-producing and military services companies in 2012 were American, as were 14 of the top 20. Topping the list was Lockheed Martin. These 14 companies have annual sales of tens of billions of dollars and they employ hundreds of thousands of Americans.

The Middle East, a region which is rich in oil and gas, is the goose that lays the golden eggs for the arms industry. According to news reports, the biggest U.S. arms sale in 2014, worth $11 billion, was to Qatar, of all places.

Qatar, which for years now has been shoving large amounts of money and weapons arms at the Muslim Brotherhood and similar organizations throughout the Middle East. It’s no wonder that in 2011, with the onset of the so-called Arab Spring, Boeing opened an office in Doha, the capital of Qatar, followed this year by Lockheed Martin.

There’s a lot of talk here in Israel about the ties between government and big business. In America, one must speak of the ties between government and the big arms producers. A report by the World Policy Institute revealed that in the 2004 U.S. election season George W. Bush and John Kerry, the Republican and Democratic presidential candidates, respectively, were the top two recipients of contributions from organizations and individuals associated with the American arms industry.

Moreover, as a U.S. senator, Kerry was among the lawmakers with the most money invested in companies with U.S. Department of Defense contracts and who earned the most from these investments. So there’s no reason to be surprised at his conduct now as secretary of state, including his repeated attempts to pressure Qatar into mediating between Israel and Hamas.

It must be remembered that Qatar’s rulers live in the shadow of the biggest American military base in the Middle East. But it’s not just a military base that the United States has in this emirate. It also has a television base — Al Jazeera — that serves as the mouthpiece of the Muslim Brotherhood.

This television station has become the spearhead of the American doctrine, that of Democrats and Republicans alike. The station’s sole purpose is to sow chaos, to undermine existing regimes and to foment small wars in the region, so that the United States can continue to manufacture and to sell more weapons in order to keep the wheels of the American economy turning.

And indeed, on April 18, The New York Times reported that “American intelligence agencies believe that the proxy wars in the Middle East could last for years, which will make countries in the region even more eager for the F-35 fighter jet, considered to be the jewel of America’s future arsenal of weapons. The plane, the world’s most expensive weapons project ... has not yet been peddled to Arab allies because of concerns about preserving Israel’s military edge. But with the balance of power in the Middle East in flux, several defense analysts said that could change.”

What do we learn from this? That the wars in this region are a salient American economic interest. War has always been good business. This aspect of war was nicely summed up by U.S. Marine Corps Maj. Gen. Smedley Darlington Butler in his book “War is a Racket,” published in 1935. War, Butler wrote, is “easily the most profitable [racket]. ... It is the only one in which the profits are reckoned in dollars and the losses in lives.”

The Middle East suffers from chronic wars and a dearth of wise leadership. After all, the sweetest revenge on the arms merchants and warmongers of all kinds would be to create a revolution in consciousness. This region needs, above all, to beat its swords into plowshares. It needs, above all, leaders who are actually “peacemongers.”


Fonte.




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LeandroGCard
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Re: Israel e os israelenses.

#63 Mensagem por LeandroGCard » Qui Ago 27, 2015 3:29 pm

As autoridades israelenses estão perdendo completamente a noção de realidade, parecem estar achando que o mundo gira em torno deles. Agora nem mesmo música os iranianos podem ouvir em paz :roll: .
Concerto da Orquestra de Berlim no Irã gera polêmica com Israel

Governo de Tel Aviv pedirá que Angela Merkel impeça a viagem

Jamil Chade - O Estado de S.Paulo, 27 Agosto 2015


GENEBRA - O Ocidente vai enviar pela primeira vez em décadas um orquestra sinfônica ao Irã. Mas a turnê já se transformou em uma polêmica política. Daniel Barenboim, diretor da Orquestra Estatal de Berlim, anunciou que está organizando uma turnê de seus músicos ao Irã, num esforço de usar a diplomacia da batuta para criar uma nova relação entre iranianos e europeus.

Mas sua proposta foi duramente atacada pela ministra de Cultura de Israel, Miri Regev. O governo de Tel Aviv pedirá que a chanceler Angela Merkel impeça a viagem.

Barenboim, judeu de origem argentina, recebeu a cidadania palestina por seus gestos em relação à paz na região e, desde 1999, mantém uma orquestra de jovens músicos de Israel e de países árabes. Ele já havia irritado certas alas de Israel quando decidiu ser o primeiro maestro a executar uma obra de Richard Wagner em solo israelense. Wagner era o compositor preferido de Adolf Hitler.

A nova iniciativa musical seria mais um gesto diplomático para marcar a nova fase das relações entre o Irã e o Ocidente, depois que um acordo nuclear foi fechado há um mês e que colocou fim a mais de uma década de confrontação e sanções entre Europa, EUA e Teerã.

O concerto também é visto pelas autoridades como uma sinalização do fim do isolamento de Teerã. Para a Alemanha, porém, o Irã também representa a abertura de um mercado de 70 milhões de pessoas para os investimentos das multinacionais do país.

Não por acaso, o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, deu o sinal verde de Berlim e recursos para a turnê. Ele indicou que aplaudiria a " dedicação de Barenboim em tornar a música acescível a todos, seja qual for sua nacionalidade, religiosidade ou fronteira étnica ".

Os detalhes e datas dos concertos serão anunciados quando a negociação estiver concluída.

Regev, porém, indicou que vai enviar ainda uma carta para Merkel apelando para que a operação cultural seja evitada. Nas redes sociais, a ministra explicou que vai alertar que a presença de " Daniel Barenboim no Irã afeta os esforços de Israel de prevenir um acordo nuclear e dá incentivos para deslegitimar Israel ".

"O Irã apoia o terrorismo, o Hezbollah, o jihadismo islâmico e seus líderes tem sangue em suas mãos ", escreveu. " A Alemanha agiria de forma correta se ela cancelasse a aparição da orquestra e de seu maestro ", disse. Ela ainda acusou Barenboim de " usar a cultura como plataforma para suas visões políticas anti-Israel ".

Moderação. Em Teerã, o governo também deu sinalizações de que está disposto a aceitar a visita dos alemães, regidos por um maestro judeu. Em abril, a Orquestra Sinfônica de Teerã voltou aos palcos, depois de três anos silenciada por um dos governos mais repressores da região.

Criada ainda nos anos 30, a Orquestra Sinfônica de Teerã é uma das mais antigas da região. Ela acolheu nomes como Yehudi Menuhin, Isaac Stern ou Maurice Béjart e tinha sobrevivido a muitas etapas da história iraniana: um golpe de estado promovido pelo Ocidente, a revolução islâmica, a guerra Irã-Iraque. Mas ela não sobreviveu ao governo de Mahmoud Ahmadinejad que, sob o pretexto da falta de dinheiro, encerrou suas atividades. Mas, dentro do próprio governo atual, não são poucos os que admitem que a pressão dos grupos mais radicais dentro do Irã foi o real motivo para silenciar a orquestra.

Para a reestreia da Sinfônica o governo moderado de Hassan Rouhani trouxe de volta ao país o maestro Alexander Rahbari, que havia optado pelo exílio austríaco ainda nos anos 70. Durante sua carreira, ele já havia comandado 120 orquestras europeias, entre elas a Filarmônica de Berlim.

Na primeira fila, a lista de convidados incluía políticos locais e religiosos, num sinal de que a administração de Rouhani acatava tudo o que iria ocorrer.

Para o primeiro concerto, a obra escolhida não foi iraniana. Mas a 9a sinfonia de Beethoven. O coro, mesmo com mulheres cobertas com véus, fez ecoar na sala as palavras em alemão da Ode à Alegria.

Mas a iniciativa não veio sem resistência. As alas mais conservadoras em Teerã tem feito críticas públicas contra a decisão do Ministério da Cultura de promover novos eventos, principalmente com música. Um dos principais pontos de discórdia se refere à possibilidade de que sopranos ou contraltos possam cantar sozinhas num palco. Os ultra-conservadores haviam conseguido passar uma determinação de que uma mulher somente poderia subir ao palco se fosse acompanhada por um cantos homem.

Grupos de direitos humanos também alerta ao Ocidente que não se deixe enganar pelos gestos diplomáticos de Teerã. Se a Sinfônica de Teerã foi autorizada a tocar uma obra em alemão, a realidade da imprensa e de editoras é muito diferente. Publicações foram fechadas e, desde julho de 2014, 13 jornalistas e blogueiros foram presos pelo governo, sob a justificativa de promover "propaganda contra o sistema" ou de ameaçar a "segurança nacional".
Leandro G. Card




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