Quem sabe tudo é a grande Mãe, URSS.bcorreia escreveu:Hummm, mas você não quis dizer os marqueteiros da Saab sabem fazer tudo?mmatuso escreveu: Contratar engenheiros da SAAB, ele sabem fazer isso.
TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Pode ser que eles queiram dizer assinatura da aeronave, e termos de diminuição da Seção Reta Radar, bem como proteção/diminuição contra detecção, seja térmica, RCS, retorno que possibilite identificação proveniente do motor, uso de antenas ou transmissores do radar menos reflexivas, uso de compressão e salto de frequências do radar, e outras coisas que não sabemos e que diminuem a assinatura do avião.gribel escreveu:O que seria essa "saída para minimizar a assinatura radar"?
Perdoem-me a ignorância.
Abçs.
Abraços
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Posso estar enganado, mas não é comum ter publicado todos os itens e valores especificados quando se trata de produtos de defesa, principalmente em fase de desenvolvimento e parcerias estratégicas.Carlos Lima escreveu:Sem dúvida.Marechal-do-ar escreveu:Não sei, e não sei se o MP sabe, mas quando surgiu o primeiro comentário sobre o aumento de preço da proposta de US$900 milhões a primeira resposta foi "é por causa do que pedimos a mais, como o WAD", o que daria um monitor touchscreen pela bagatela de US$25 milhões cada, não é surpresa que depois de uma resposta dessas queiram saber mais.
Alias, eu também quero, como uma instituição de um país democrático que é o Brasil ( ) acho que a FAB faria muito bem em listar o que pediram, para quem, quanto custou cada pedido e porque escolheram cada empresa.
Com isso esclarece a história dessa grana toda a mais (e vem mais por aí já que até armamentos são extra. Será que o radar/motor são extra também?) e bola para frente.
E só incluir no esclarecimento esse papo de AEL,etc / FAB e de resto é esperar o primeiro avião em 2020.
[]s
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Acesso a informações reservadas são restritas a quem realmente precisa saber, os quais tornam-se responsáveis por aquele conhecimento confidencial específico. O que é ostensivo e acordado entre as partes, desenvolvedores e contratante, já foi comentado em público. A FAB já citou algumas vezes em público esses motivos, e tenho certeza que todos aqui sabem que não é o fato de inclusão de WAD que majorou tanto assim como a imprensa sensacionalista prega, se é que isso realmente ocorreu.
Alguns criticam esse WAD, mas será que o F-35 está errado ao adotar o WAD? Será que o pessoal da Boeing é mais esperto que nós ao proporem mudanças nos próximos F-18 que são ofertados com WAD? Será que seria melhor para a FAB/Brasil que está desenvolvendo sistemas junto a SAAB manter os displays antigos, sob propriedades americanas (Rockwell) ao invés de incentivar indústria nacional com a adoção de um sistema de C2 embarcado de nova geração?
Quanto a desconfiança no relacionamento da FAB com a AEL, isso deve ser justificado, se for necessário e solicitado pelo MP. Oficiais da FAB em empresas relacionadas com projetos aeroespaciais existem aos montes. Quem for na Embraer, por exemplo, especialmente no setor de ensaios e voos de produção, pensa que está em um Esquadrão da FAB, de tantos oficiais da reserva, e nem por isso esses brilhantes profissionais se desvirtuam de seus princípios em prol da empresa ou da FAB.
Isso ocorre em todos os países e forças. Podem ter certeza que nas empresas navais existem inúmeros profissionais que foram ligados à Marinha do Brasil, bem como nas de armamento terrestre.
Abraços
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Acho WAD uma ótima ideia, mas também acho o envolvimento da AEL muito suspeito, e quanto ao sigilo, na boa... O que é tão secreto assim na porcaria do WAD? Ninguém pediu códigos fontes ou senhas, só o que foi colocado no avião, porque da escolha e preço, acho que todos temos o direito de saber e que essas informações não comprometem em nada a segurança nacional.Thor escreveu:Alguns criticam esse WAD, mas será que o F-35 está errado ao adotar o WAD? Será que o pessoal da Boeing é mais esperto que nós ao proporem mudanças nos próximos F-18 que são ofertados com WAD? Será que seria melhor para a FAB/Brasil que está desenvolvendo sistemas junto a SAAB manter os displays antigos, sob propriedades americanas (Rockwell) ao invés de incentivar indústria nacional com a adoção de um sistema de C2 embarcado de nova geração?
Quanto a desconfiança no relacionamento da FAB com a AEL, isso deve ser justificado, se for necessário e solicitado pelo MP. Oficiais da FAB em empresas relacionadas com projetos aeroespaciais existem aos montes. Quem for na Embraer, por exemplo, especialmente no setor de ensaios e voos de produção, pensa que está em um Esquadrão da FAB, de tantos oficiais da reserva, e nem por isso esses brilhantes profissionais se desvirtuam de seus princípios em prol da empresa ou da FAB.
PS: Tem menos informações sobre o tal WAD da FAB que o PIRATE europeu, em qual desses sistema o sigilo é mais crítico?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Quando eu falei informação restrita, referi-me ao projeto como um todo. Não sei quanto custou o WAD do F-35, em relação ao projeto inicial de 3 telas, e duvido muito que eles especifiquem o encarecimento de um item em específico...não sei quanto custa a mais a opção de WAD ofertada pela Boeing para os futuros F-18, e acho difícil a empresa dizer em público, tem que ter uma razão muito grande para tal, que não seja a curiosidade minuciosa dos aficionados de plantão.Marechal-do-ar escreveu:Acho WAD uma ótima ideia, mas também acho o envolvimento da AEL muito suspeito, e quanto ao sigilo, na boa... O que é tão secreto assim na porcaria do WAD? Ninguém pediu códigos fontes ou senhas, só o que foi colocado no avião, porque da escolha e preço, acho que todos temos o direito de saber e que essas informações não comprometem em nada a segurança nacional.Thor escreveu:Alguns criticam esse WAD, mas será que o F-35 está errado ao adotar o WAD? Será que o pessoal da Boeing é mais esperto que nós ao proporem mudanças nos próximos F-18 que são ofertados com WAD? Será que seria melhor para a FAB/Brasil que está desenvolvendo sistemas junto a SAAB manter os displays antigos, sob propriedades americanas (Rockwell) ao invés de incentivar indústria nacional com a adoção de um sistema de C2 embarcado de nova geração?
Quanto a desconfiança no relacionamento da FAB com a AEL, isso deve ser justificado, se for necessário e solicitado pelo MP. Oficiais da FAB em empresas relacionadas com projetos aeroespaciais existem aos montes. Quem for na Embraer, por exemplo, especialmente no setor de ensaios e voos de produção, pensa que está em um Esquadrão da FAB, de tantos oficiais da reserva, e nem por isso esses brilhantes profissionais se desvirtuam de seus princípios em prol da empresa ou da FAB.
PS: Tem menos informações sobre o tal WAD da FAB que o PIRATE europeu, em qual desses sistema o sigilo é mais crítico?
O que pode ser falado em público, já foi dito. O preço negociado para fechamento do contrato de financiamento foi reajustado em virtude de inúmeros fatores, os quais já foram citados aqui inúmeras vezes.
Digamos que a empresa contratada diga que o WAD custará 100k a unidade, mais 2000k em homens-hora de engenharia. E o que isso significa, num contexto geral do projeto?
E quanto vale ao Brasil desenvolver uma tecnologia nova que só existe em caças de 6ª geração, aprendendo a fazer e desenvolver, em todos os passos? E ficar independente dos EUA num dos pontos críticos, em que possuímos a capacidade de desenvolver isso em curto prazo? E quanto vai gerar de emprego e impostos com vendas futuras?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O F-35 tem tanta coisa para explicar que ninguém liga para as telas...Thor escreveu:Quando eu falei informação restrita, referi-me ao projeto como um todo. Não sei quanto custou o WAD do F-35, em relação ao projeto inicial de 3 telas, e duvido muito que eles especifiquem o encarecimento de um item em específico...
São coisas diferentes, a Boeing é uma empresa privada que vende aviões, se ela oferece o avião como um todo para alguém em um pacote fechado com WAD não vejo porque eles precisam explicar, mas, se eles vendem a versão com WAD por um preço e a versão sem WAD por outro e a FAB escolhe a versão mais cara acho que a FAB, como instituição pública, tem o dever de explicar a decisão.Thor escreveu:não sei quanto custa a mais a opção de WAD ofertada pela Boeing para os futuros F-18, e acho difícil a empresa dizer em público, tem que ter uma razão muito grande para tal, que não seja a curiosidade minuciosa dos aficionados de plantão.
Por outro lado, não acho que a Boeing cobraria a mais pelo WAD.
No caso do Gripen NG, a SAAB vende um avião e a FAB pediu customizações, assim, acho que a FAB tem o dever de explicar essas customizações, entendo o valor do sigilo para algumas coisas, se eles pediram para trocar o motor por um reator nuclear secreto entendo o sigilo, mas não foi o caso, as customizações foram bem mais modestas, como o WAD, e não vejo motivos para não explicar o WAD ou outras mudanças simples que pediram, principalmente pelo fato que a primeira nota oficial sobre o aumento do preço só citou o WAD depois que veio o "não é bem assim".
E na segunda nota, há uma incoerência sobre o que é sigilo, eles falaram que o novo radar tem 30% mais alcance mas não falaram quanto ficou mais caro, por que é mais importante manter o sigilo sobre o preço do que sobre o alcance?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Fiquei curioso agora. Quem no MP tem cacife para entender, e explicar em letra de forma, a parafernalha de números, tabelas e gráficos que as dez mil páginas de documentos gerados pela COPAC sobre o FX-2?
Porque no final, o MP não ganha absolutamente nada com essa querela, posto que o projeto todo foi, salvo engano, auditado pelo TCU e por quem mais de direito.
Enfim, com tanto ladrão de gravata solto por aí andando as custas do nosso dinheiro, o MP tem coisas bem mais sérias e objetivas para fazer do que ficar "procurando chifre em cabeça de cavalo" no FX.
abs.
Porque no final, o MP não ganha absolutamente nada com essa querela, posto que o projeto todo foi, salvo engano, auditado pelo TCU e por quem mais de direito.
Enfim, com tanto ladrão de gravata solto por aí andando as custas do nosso dinheiro, o MP tem coisas bem mais sérias e objetivas para fazer do que ficar "procurando chifre em cabeça de cavalo" no FX.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
FCarvalho, o MP não precisa ganhar nada, esse é o trabalho dele...
O MP poderia ser questionado por não investigar, ou, se por acaso não tiver alguém competente para investigar isso.
O MP poderia ser questionado por não investigar, ou, se por acaso não tiver alguém competente para investigar isso.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Marechal, mesmo no MP as pessoas não se dão ao trabalho de investigar fatos e atos no poder público que não encontrem certo reverbério. Isso é patente, embora lamentável.
Tem sua parte boa, e ruim também.
Não há na verdade nenhuma fato novo ou justificável que se possa alegar enquanto motivo para uma investigação federal do contrato do FX. O que se tem são suposições. E mais de uma vez foi explicada a quem de direito, os motivos que levaram a majoração de preço do contrato, tendo em vista "ene" fatores.
Onde está a suspeita de ilicitude ou de má gestão de verba pública nisso? Eu não sei. O que há mesmo, me parece, é uma certa necessidade de voar no processo do FX de parte do MP.
Mas bem, se querem investigar, que o façam. Irão perder tempo e esforço. Mas ao menos vão poder voltar pra casa ciosos de cumprir o seu dever.
abs
Tem sua parte boa, e ruim também.
Não há na verdade nenhuma fato novo ou justificável que se possa alegar enquanto motivo para uma investigação federal do contrato do FX. O que se tem são suposições. E mais de uma vez foi explicada a quem de direito, os motivos que levaram a majoração de preço do contrato, tendo em vista "ene" fatores.
Onde está a suspeita de ilicitude ou de má gestão de verba pública nisso? Eu não sei. O que há mesmo, me parece, é uma certa necessidade de voar no processo do FX de parte do MP.
Mas bem, se querem investigar, que o façam. Irão perder tempo e esforço. Mas ao menos vão poder voltar pra casa ciosos de cumprir o seu dever.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
ThorThor escreveu:Posso estar enganado, mas não é comum ter publicado todos os itens e valores especificados quando se trata de produtos de defesa, principalmente em fase de desenvolvimento e parcerias estratégicas.Carlos Lima escreveu: Sem dúvida.
Com isso esclarece a história dessa grana toda a mais (e vem mais por aí já que até armamentos são extra. Será que o radar/motor são extra também?) e bola para frente.
E só incluir no esclarecimento esse papo de AEL,etc / FAB e de resto é esperar o primeiro avião em 2020.
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Acesso a informações reservadas são restritas a quem realmente precisa saber, os quais tornam-se responsáveis por aquele conhecimento confidencial específico. O que é ostensivo e acordado entre as partes, desenvolvedores e contratante, já foi comentado em público. A FAB já citou algumas vezes em público esses motivos, e tenho certeza que todos aqui sabem que não é o fato de inclusão de WAD que majorou tanto assim como a imprensa sensacionalista prega, se é que isso realmente ocorreu.
Alguns criticam esse WAD, mas será que o F-35 está errado ao adotar o WAD? Será que o pessoal da Boeing é mais esperto que nós ao proporem mudanças nos próximos F-18 que são ofertados com WAD? Será que seria melhor para a FAB/Brasil que está desenvolvendo sistemas junto a SAAB manter os displays antigos, sob propriedades americanas (Rockwell) ao invés de incentivar indústria nacional com a adoção de um sistema de C2 embarcado de nova geração?
Quanto a desconfiança no relacionamento da FAB com a AEL, isso deve ser justificado, se for necessário e solicitado pelo MP. Oficiais da FAB em empresas relacionadas com projetos aeroespaciais existem aos montes. Quem for na Embraer, por exemplo, especialmente no setor de ensaios e voos de produção, pensa que está em um Esquadrão da FAB, de tantos oficiais da reserva, e nem por isso esses brilhantes profissionais se desvirtuam de seus princípios em prol da empresa ou da FAB.
Isso ocorre em todos os países e forças. Podem ter certeza que nas empresas navais existem inúmeros profissionais que foram ligados à Marinha do Brasil, bem como nas de armamento terrestre.
Abraços
Que existem ex-oficiais trabalhando na industria de Defesa, e' algo muito normal em qualquer lugar. E' como eles fazem uso de tal conhecimento e influencia que tem que ser investigado.
Eu honestamente acho que essa investigacao nao vai dar em absolutamente nada porque tem muita gente que sabe esconder muito bem aonde poderiam existir 'inconsistencias'.
No mais, quem e' bom profissional e e' competente a coisa toda vai passar desapercebida.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Como disse alguns dias atrás, acho que já deviam ter investigado lá atrás, na escolha das empresas beneficiadas, mas naquela hora não havia dinheiro envolvido, então...FCarvalho escreveu:Não há na verdade nenhuma fato novo ou justificável que se possa alegar enquanto motivo para uma investigação federal do contrato do FX. O que se tem são suposições. E mais de uma vez foi explicada a quem de direito, os motivos que levaram a majoração de preço do contrato, tendo em vista "ene" fatores.
E motivos para investigar a AEL não faltam, há muitos negócios estranhos com essa empresa, o FX é só mais um, se por acaso a empresa estiver limpa a investigação não vai atrapalhar em nada.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Saab destaca ‘tecnologia customizada’ para o Gripen brasileiro
DOIS DOS ELEMENTOS DESTACADOS EM NOTA DA EMPRESA SÃO A INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE ARMAS DO BRASIL E A ADAPTAÇÃO AO CLIMA BRASILEIRO, REQUERENDO NOVAS SOLUÇÕES TÉCNICAS QUE PODEM SER USADAS PELA SAAB EM OUTROS MERCADOS
-
Nesta segunda-feira, 13 de abril, a Saab divulgou nota em seu site abordando algumas das adições ao caça Gripen requeridas pelas especificações brasileiras, em especial a adaptação ao clima e a integração de sistemas de armas, ambos requerendo novas soluções técnicas.
Segundo a nota da empresa, o Brasil escolheu o avião a partir de uma oferta submetida pela Saab em 2009, quando não havia ainda definição das capacidades que o Gripen NG deveria ter (nota do editor – o texto original não é claro nesse trecho se está se referindo à nova geração do Gripen de forma geral ou especificamente às capacidades que o NG deveria ter para o Brasil). Desde então, ainda segundo a Saab, foi iniciado o desenvolvimento e os dois lados tiveram que redefinir o que deveria ser entregue, baseados no novo conhecimento. A empresa também relembrou a combinação de vantagens que em dezembro de 2013 o então ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, enfatizou no momento do anúncio da proposta do Saab Gripen NG como vencedora do programa F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB): o melhor equilíbrio entre alto desempenho operacional, custos favoráveis de aquisição e manutenção, e a oferta de transferência de tecnologia e parceria industrial da Saab.
Sobre as adaptações às necessidades brasileiras, a gerente de produto da Saab para o “Gripen Brazil”, Anna Sverker, afirmou na nota: “O alvo tem sido chegar com soluções que são similares, o tanto quanto possível, às de nosso cliente sueco, mas com diversas adições específicas que serão feitas para o Brasil.” Essas incluem a substituição do sistema de rádio para atender aos requerimentos brasileiros e também a customização para levar os sistemas de armas próprios do Brasil.
A Saab informou que o pacote completo de adaptações para o Brasil permitirá desenvolvimentos que a empresa poderá usar em outros mercados. Por exemplo: devido à grande diferença de clima entre Brasil e Suécia, há uma diferença na forma padrão de voo, requerendo assim uma adaptação para maior pressão na cabine. Sverker esclareceu que “o avião precisa ser capaz de voar a um nível superior sem que os pilotos sejam expostos à hipoxia”.
Nessa nota, curiosamente, a empresa não fez referências à tela única de tamanho grande e sensível ao toque denominada WAD (Wide Area Display) e que é destacada pela imprensa, tanto a geral quanto a especializada em defesa e aviação, como a principal mudança solicitada pelo Brasil para os 36 exemplares do Gripen NG que deverá adquirir, já que o modelo sueco deverá manter o padrão de três telas menores, separadas.
http://www.aereo.jor.br/2015/04/13/saab ... rasileiro/
DOIS DOS ELEMENTOS DESTACADOS EM NOTA DA EMPRESA SÃO A INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE ARMAS DO BRASIL E A ADAPTAÇÃO AO CLIMA BRASILEIRO, REQUERENDO NOVAS SOLUÇÕES TÉCNICAS QUE PODEM SER USADAS PELA SAAB EM OUTROS MERCADOS
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Nesta segunda-feira, 13 de abril, a Saab divulgou nota em seu site abordando algumas das adições ao caça Gripen requeridas pelas especificações brasileiras, em especial a adaptação ao clima e a integração de sistemas de armas, ambos requerendo novas soluções técnicas.
Segundo a nota da empresa, o Brasil escolheu o avião a partir de uma oferta submetida pela Saab em 2009, quando não havia ainda definição das capacidades que o Gripen NG deveria ter (nota do editor – o texto original não é claro nesse trecho se está se referindo à nova geração do Gripen de forma geral ou especificamente às capacidades que o NG deveria ter para o Brasil). Desde então, ainda segundo a Saab, foi iniciado o desenvolvimento e os dois lados tiveram que redefinir o que deveria ser entregue, baseados no novo conhecimento. A empresa também relembrou a combinação de vantagens que em dezembro de 2013 o então ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, enfatizou no momento do anúncio da proposta do Saab Gripen NG como vencedora do programa F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB): o melhor equilíbrio entre alto desempenho operacional, custos favoráveis de aquisição e manutenção, e a oferta de transferência de tecnologia e parceria industrial da Saab.
Sobre as adaptações às necessidades brasileiras, a gerente de produto da Saab para o “Gripen Brazil”, Anna Sverker, afirmou na nota: “O alvo tem sido chegar com soluções que são similares, o tanto quanto possível, às de nosso cliente sueco, mas com diversas adições específicas que serão feitas para o Brasil.” Essas incluem a substituição do sistema de rádio para atender aos requerimentos brasileiros e também a customização para levar os sistemas de armas próprios do Brasil.
A Saab informou que o pacote completo de adaptações para o Brasil permitirá desenvolvimentos que a empresa poderá usar em outros mercados. Por exemplo: devido à grande diferença de clima entre Brasil e Suécia, há uma diferença na forma padrão de voo, requerendo assim uma adaptação para maior pressão na cabine. Sverker esclareceu que “o avião precisa ser capaz de voar a um nível superior sem que os pilotos sejam expostos à hipoxia”.
Nessa nota, curiosamente, a empresa não fez referências à tela única de tamanho grande e sensível ao toque denominada WAD (Wide Area Display) e que é destacada pela imprensa, tanto a geral quanto a especializada em defesa e aviação, como a principal mudança solicitada pelo Brasil para os 36 exemplares do Gripen NG que deverá adquirir, já que o modelo sueco deverá manter o padrão de três telas menores, separadas.
http://www.aereo.jor.br/2015/04/13/saab ... rasileiro/
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
13/04/2015
Saab conclui a compra de 15% da brasileira Akaer e pode chegar a 40%
Virgínia Silveira
A companhia sueca Saab, fabricante do caça supersônico Gripen, concluiu o acordo com a brasileira Akaer para a aquisição de 15% do seu capital. O valor da operação não foi revelado.
A assinatura do acordo entre as duas empresas acontecerá amanhã, durante aLaad Defence & Security, feira dos setores de defesa e segurança no Rio de Janeiro.
O Saab havia feito aporte de recursos na Akaer, equivalente a participação de 15%, em maio de 2012, mas não incluía a conversão em ações. A operação, um empréstimo conversível em ações, prevê que o limite de participação da Saab na Akaer seja de 40%. Assim, a empresa garante que o controle da companhia continue sendo nacional, não afetando desta forma a sua classificação como Empresa Estratégica de Defesa (EED).
A participação da Saab na Akaer, segundo o presidente da brasileira, César Augusto da Silva, vai acelerar o projeto de se tornar uma fornecedora mundial de nível um em um mercado que movimenta mais de US$ 26 bilhões por ano. "O Brasil tem hoje menos de 1% de participação neste mercado de aeroestruturas, mas com o fortalecimento da Akaer e o envolvimento da cadeia aeroespacial brasileira, o país teria potencial para exportar US$ 5 bilhões em 10 anos", disse.
Para isso, Silva afirma ser fundamental que o país tenha uma política de desenvolvimento industrial que crie condições para a indústria nacional ser mais competitiva e capacitada.
A Akaer participa no desenvolvimento de aeronaves da Embraer e Helibras. Também exporta serviços de engenharia para a belga Sonaca, a espanhola Aernnova e a francesa Latecoere.
"A Akaer está prestes a se tornar a primeira empresa aeroespacial e de defesa brasileira fornecedora de soluções tecnológicas integradas para o mercado global", disse. A parceria com a Saab, segundo Silva, permitirá ainda à Akaer participar dos projetos internacionais da companhia sueca, que já é fornecedora de empresas como a Airbus e Boeing.
Parte do plano da Akaer para se transformar em uma empresa integradora global está sendo viabilizado também com o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que aprovou um investimento de R$ 40 milhões no âmbito do programa Inova Aerodefesa.
Desde a entrada da Saab na companhia, em 2012, a Akaer multiplicou por três o número de funcionários, que hoje é de 300 pessoas. O faturamento subiu de R$ 17 milhões para R$ 50 milhões. Para este ano a previsão é que a receita atinja R$ 70 milhões. Desse total, os contratos com a Embraer respondem por 60%.
A nova sede da empresa, que provavelmente será construída em São José dos Campos, vai concentrar as áreas de engenharia, manufatura e um centro de pesquisa e desenvolvimento.
A Akaer foi a primeira empresa brasileira a participar do desenvolvimento do Gripen e isso aconteceu bem antes da FAB selecionar o caça, em outubro. O Saab contratou a Akaer em 2009 para desenvolver parte da fuselagem do avião. Hoje a Akaer é responsável pelo desenvolvimento de toda a fuselagem da aeronave, além das asas e da porta do trem de pouso.
Além da parte de engenharia do Gripen, a Akaer vai atuar no planejamento de produção dos aviões, da cadeia de suprimentos e qualidade.
Saab conclui a compra de 15% da brasileira Akaer e pode chegar a 40%
Virgínia Silveira
A companhia sueca Saab, fabricante do caça supersônico Gripen, concluiu o acordo com a brasileira Akaer para a aquisição de 15% do seu capital. O valor da operação não foi revelado.
A assinatura do acordo entre as duas empresas acontecerá amanhã, durante aLaad Defence & Security, feira dos setores de defesa e segurança no Rio de Janeiro.
O Saab havia feito aporte de recursos na Akaer, equivalente a participação de 15%, em maio de 2012, mas não incluía a conversão em ações. A operação, um empréstimo conversível em ações, prevê que o limite de participação da Saab na Akaer seja de 40%. Assim, a empresa garante que o controle da companhia continue sendo nacional, não afetando desta forma a sua classificação como Empresa Estratégica de Defesa (EED).
A participação da Saab na Akaer, segundo o presidente da brasileira, César Augusto da Silva, vai acelerar o projeto de se tornar uma fornecedora mundial de nível um em um mercado que movimenta mais de US$ 26 bilhões por ano. "O Brasil tem hoje menos de 1% de participação neste mercado de aeroestruturas, mas com o fortalecimento da Akaer e o envolvimento da cadeia aeroespacial brasileira, o país teria potencial para exportar US$ 5 bilhões em 10 anos", disse.
Para isso, Silva afirma ser fundamental que o país tenha uma política de desenvolvimento industrial que crie condições para a indústria nacional ser mais competitiva e capacitada.
A Akaer participa no desenvolvimento de aeronaves da Embraer e Helibras. Também exporta serviços de engenharia para a belga Sonaca, a espanhola Aernnova e a francesa Latecoere.
"A Akaer está prestes a se tornar a primeira empresa aeroespacial e de defesa brasileira fornecedora de soluções tecnológicas integradas para o mercado global", disse. A parceria com a Saab, segundo Silva, permitirá ainda à Akaer participar dos projetos internacionais da companhia sueca, que já é fornecedora de empresas como a Airbus e Boeing.
Parte do plano da Akaer para se transformar em uma empresa integradora global está sendo viabilizado também com o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que aprovou um investimento de R$ 40 milhões no âmbito do programa Inova Aerodefesa.
Desde a entrada da Saab na companhia, em 2012, a Akaer multiplicou por três o número de funcionários, que hoje é de 300 pessoas. O faturamento subiu de R$ 17 milhões para R$ 50 milhões. Para este ano a previsão é que a receita atinja R$ 70 milhões. Desse total, os contratos com a Embraer respondem por 60%.
A nova sede da empresa, que provavelmente será construída em São José dos Campos, vai concentrar as áreas de engenharia, manufatura e um centro de pesquisa e desenvolvimento.
A Akaer foi a primeira empresa brasileira a participar do desenvolvimento do Gripen e isso aconteceu bem antes da FAB selecionar o caça, em outubro. O Saab contratou a Akaer em 2009 para desenvolver parte da fuselagem do avião. Hoje a Akaer é responsável pelo desenvolvimento de toda a fuselagem da aeronave, além das asas e da porta do trem de pouso.
Além da parte de engenharia do Gripen, a Akaer vai atuar no planejamento de produção dos aviões, da cadeia de suprimentos e qualidade.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Grande abraçoThor escreveu:Posso estar enganado, mas não é comum ter publicado todos os itens e valores especificados quando se trata de produtos de defesa, principalmente em fase de desenvolvimento e parcerias estratégicas.Carlos Lima escreveu: Sem dúvida.
Com isso esclarece a história dessa grana toda a mais (e vem mais por aí já que até armamentos são extra. Será que o radar/motor são extra também?) e bola para frente.
E só incluir no esclarecimento esse papo de AEL,etc / FAB e de resto é esperar o primeiro avião em 2020.
[]s
CB_Lima
[destacar]Bom dia Comandante!
Como o senhor bem sabe é fato corriqueiro e quase obrigatório o DOD americna publicar e divulgar item por item dos contratos celebrados com países qua adquirem equipamentos e militares, tivemos a nossa divulgada a uns três anos atrás peça por peça, item por item.[/destacar]
Acesso a informações reservadas são restritas a quem realmente precisa saber, os quais tornam-se responsáveis por aquele conhecimento confidencial específico. O que é ostensivo e acordado entre as partes, desenvolvedores e contratante, já foi comentado em público. A FAB já citou algumas vezes em público esses motivos, e tenho certeza que todos aqui sabem que não é o fato de inclusão de WAD que majorou tanto assim como a imprensa sensacionalista prega, se é que isso realmente ocorreu.
[destacar]Sim , concordo com o senhor o valor do WAD é pouco representativo neste valor, mas dado o momento especial que o país vive, nada impediria a FAB de divulgar valores de forma clara porém o sigilo técnico do que for necessário.[/destacar]
Alguns criticam esse WAD, mas será que o F-35 está errado ao adotar o WAD? Será que o pessoal da Boeing é mais esperto que nós ao proporem mudanças nos próximos F-18 que são ofertados com WAD? Será que seria melhor para a FAB/Brasil que está desenvolvendo sistemas junto a SAAB manter os displays antigos, sob propriedades americanas (Rockwell) ao invés de incentivar indústria nacional com a adoção de um sistema de C2 embarcado de nova geração?
Comandante nada tenho contra WAD, apenas que agora não seria o momento, porque:Porque a força tem pressa em receber estas aeronave sob pena da aviação de caça ficar praticamente inoperante, pois as primeiras células de Mikes já tem data para virar panela como o senhor bem deve saber, e tal customização irá nos custar muito tempo de modificações na cabine, nos sistemas de refrigeração dos painéis, talvez dezenas de horas de ensaio e $$$$$$$$$$ coisa que a FAB não tem.......[destacar]Quanto ao painel ser "nacional", como nós bem sabemos ele tão somente montado por aqui, mas isto é outra história.[/destacar]
Outra questão importante a meu ver é padronização com as aeronaves suecas que nos traria o ganho da escala, consequentemente do acesso ao um pós venda padrão as duas forças reduzindo tempo de aeronave parada e custos.
Quanto a desconfiança no relacionamento da FAB com a AEL, isso deve ser justificado, se for necessário e solicitado pelo MP. Oficiais da FAB em empresas relacionadas com projetos aeroespaciais existem aos montes. Quem for na Embraer, por exemplo, especialmente no setor de ensaios e voos de produção, pensa que está em um Esquadrão da FAB, de tantos oficiais da reserva, e nem por isso esses brilhantes profissionais se desvirtuam de seus princípios em prol da empresa ou da FAB.
Isso ocorre em todos os países e forças. Podem ter certeza que nas empresas navais existem inúmeros profissionais que foram ligados à Marinha do Brasil, bem como nas de armamento terrestre.
[destacar]Sim, também é verdade, o que acontece hoje é que dado aos baixos sol,dos pagos, o pessoal, na sua maioria fica contando o tempo para pegar o boné e ir trabalhar em uma empresa destas, ou ainda viram "consultores", o que no meu entender está errado, deveriam passar por uma quarentena antes de isto acontecer porque muitos deles detém informações importantes e muitas vezes até decisivas para uma determinada empresa obter um contrato[/destacar]
Abraços