Brigada de Infantaria Paraquedista
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
O que agora nós consideramos "tradicional", é na verdade mais recente do que a posição de anjo. A ordem cronológica é:
URSS;
Alemanha;
Todos os outros...
O mais interessante é que nem a URSS, nem a Alemanha faziam as operações Aero-terrestres da mesma forma que os Aliados. Os Russos faziam SAM, e os Alemães saltavam com umas calotes que não davam para controlar a muito baixa altitude.
Foi graças a um destes exercícios que foram vistos por observadores militares Alemães na URSS, que os mesmos decidiram que devia-se criar uma unidade semelhante.
Podem ver o tal exercício a ser feito por recrutas.
URSS;
Alemanha;
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O mais interessante é que nem a URSS, nem a Alemanha faziam as operações Aero-terrestres da mesma forma que os Aliados. Os Russos faziam SAM, e os Alemães saltavam com umas calotes que não davam para controlar a muito baixa altitude.
Foi graças a um destes exercícios que foram vistos por observadores militares Alemães na URSS, que os mesmos decidiram que devia-se criar uma unidade semelhante.
Podem ver o tal exercício a ser feito por recrutas.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
EXERCÍCIO “MOLIÇO 151”: PÁRA-QUEDISTAS & HELICÓPTEROS EM SEIA
Por Miguel Machado • 26 Mar , 2015 • Categoria: PRIMEIRA PÁGINA Print Print
O 2.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, unidade em “stand by” para a Força de Reacção Imediata do Estado-Maior General das Forças Armadas (FRI/EMGFA), cumpriu mais um exercício no seu programa de treino, este com um “valor acrescentado”, o uso intenso de helicópteros portugueses e dinamarqueses. O Operacional esteve em Seia e mostra o que viu fazer.
Pára-quedistas portugueses e helicópteros dinamarqueses em perfeita articulação nas acções de helitransporte a que assistimos na região de Seia.
...
http://www.operacional.pt/exercicio-mol ... s-em-seia/
Por Miguel Machado • 26 Mar , 2015 • Categoria: PRIMEIRA PÁGINA Print Print
O 2.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, unidade em “stand by” para a Força de Reacção Imediata do Estado-Maior General das Forças Armadas (FRI/EMGFA), cumpriu mais um exercício no seu programa de treino, este com um “valor acrescentado”, o uso intenso de helicópteros portugueses e dinamarqueses. O Operacional esteve em Seia e mostra o que viu fazer.
Pára-quedistas portugueses e helicópteros dinamarqueses em perfeita articulação nas acções de helitransporte a que assistimos na região de Seia.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Passou pelo meu serviço um camarada Caçador-Páraquedista e trouxe com ele uma "Boina Verde". Adorei ver um artigo sobre um militar que marcou-me pela sua presença e postura na ETP, realmente eu nem sabia nem a metade dos cursos e das pequenas histórias que ele fez parte. Houve outro pequeno artigo onde foram entrevistados os melhores recrutas da última incorporação. Entrevistaram uns 4, cada um melhor em alguma coisa e o mais bizarro é que quase todos falavam em tentar ir para ESE/Academia com especial destaque para a última instituição.
Ou nós no meu tempo eramos muito burros, ou estamos a recrutar génios!
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Cabeça, o EP ainda vai ficar muito tempo com a Galil a servir junto aos paras? Não há nenhuma intenção de modernizar o armamento individual, ainda que seja no médio/longo prazo?
Em relação aos nossos, achas que estamos muito atrás neste quesito - armamento/equipamento individual - em relação aos vossos paras?
abs.
Em relação aos nossos, achas que estamos muito atrás neste quesito - armamento/equipamento individual - em relação aos vossos paras?
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Em principio nos próximos dois anos vai ser adquiridas para o Exércitos cerca de 10.000 espingardas-automáticas. O que o pessoal diz entre-dentes é que pelo menos na BrigRR o pessoal vai andar tudo assim:
E não estou a falar só da HK416 A5, mas também das miras e tudo o resto que está naquelas meninas e do capacete que já até é usado pelos Precs.
O Exército Português não deve ser modelo para ninguém a esse nível, por isso diria que se os vossos não estiverem ao mesmo nível nos aspectos do equipamento e armamento...então estão mal.
E não estou a falar só da HK416 A5, mas também das miras e tudo o resto que está naquelas meninas e do capacete que já até é usado pelos Precs.
O Exército Português não deve ser modelo para ninguém a esse nível, por isso diria que se os vossos não estiverem ao mesmo nível nos aspectos do equipamento e armamento...então estão mal.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Olá cabeça. No que tange esta questão os nossos paras estão ainda a dever, e muito, como de resto todas tropas do EB em geral.
Infelizmente, na nossa realidade aqui, à exceção das tropas ditas de operações especiais, e pasme, as que labutam nas missões da ONU no exterior, a infantaria aqui está, como o povo gosta de dizer "correndo atrás do prejuízo".
Embora nos últimos anos tenha-se adquirido muitos materiais neste aspecto, ainda assim, o grosso da tropa ainda será mantido alheio e ao largo da maioria das novidades apontadas por ti em relação ao EP. Mesmo a BgdaPqdt e a 12a Bgda Inf Lv aeromóvel, consideradas tropas com prioridade de emprego e (re)equipamento tem conseguido receber ainda a duras penas material novo.
Um caso em separado destas tropas não não são Ops.Esp é a CiaPrec e os fuznvs, que em geral tem de tudo e do melhor quanto o orçamento de suas forças possa conceber. No resto é pires na mão.
O Cobra - figura abaixo - é o parâmetro a ser buscado, e que em muita medida, é o resultado de 10 anos de operações no Haiti, e nas demais missões a serviço da ONU. Um pouquinho de realidade ajudando a dar um pouco mais de luz em nossa vela.
Mas o caminho ainda é longo, e está a faltar muitas coisas. Mas quem sabe devagarinho nós chegamos lá. Isso se nada nos acontecer antes, claro.
abs.
Infelizmente, na nossa realidade aqui, à exceção das tropas ditas de operações especiais, e pasme, as que labutam nas missões da ONU no exterior, a infantaria aqui está, como o povo gosta de dizer "correndo atrás do prejuízo".
Embora nos últimos anos tenha-se adquirido muitos materiais neste aspecto, ainda assim, o grosso da tropa ainda será mantido alheio e ao largo da maioria das novidades apontadas por ti em relação ao EP. Mesmo a BgdaPqdt e a 12a Bgda Inf Lv aeromóvel, consideradas tropas com prioridade de emprego e (re)equipamento tem conseguido receber ainda a duras penas material novo.
Um caso em separado destas tropas não não são Ops.Esp é a CiaPrec e os fuznvs, que em geral tem de tudo e do melhor quanto o orçamento de suas forças possa conceber. No resto é pires na mão.
O Cobra - figura abaixo - é o parâmetro a ser buscado, e que em muita medida, é o resultado de 10 anos de operações no Haiti, e nas demais missões a serviço da ONU. Um pouquinho de realidade ajudando a dar um pouco mais de luz em nossa vela.
Mas o caminho ainda é longo, e está a faltar muitas coisas. Mas quem sabe devagarinho nós chegamos lá. Isso se nada nos acontecer antes, claro.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Para quem pensa que ser paraquedista é só saltar de um avião....
Fonte: Serrano Rosa
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Pergunta ingenua: no que este tipo de "treinamento" forma um melhor combatente paraquedista?
abs
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Prisioneiros de Guerra? Porque é que achas que militares que podem ter que actuar atrás das linhas inimigas precisam saber aguentar e lidar com interrogatórios?
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Bem, se considerarmos países que teoricamente respeitem a convenção de Genebra, na prática ninguém, isso seria totalmente desnecessário. Mas como o mundo não anda para brincadeiras, é melhor deixar do jeito que está...
abs
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Se eu não me engano os paraquedistas brasileiros também passam por uns treinamentos semelhantes...
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Não só os paras... isso aí é muito mais comum em treinamentos básicos do que se pensa no Brasil. Inclusive com os seus indefectíveis excessos.
abs
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Isso é partir de um pressuposto perigoso: o de que o inimigo, necessariamente, cometerá crimes de guerra. Isto tratando-se de um inimigo convencional. Muitos brasileiros foram capturados pelos alemães na Segunda Guerra Mundial, inclusive, um oficial. Tanto quanto eu saiba, nenhum deles sofreu tortura em busca de informações. Passaram fome e privações, como todo prisioneiro de guerra dos alemães, devido às condições da guerra.cabeça de martelo escreveu:Prisioneiros de Guerra? Porque é que achas que militares que podem ter que actuar atrás das linhas inimigas precisam saber aguentar e lidar com interrogatórios?
O outro lado é que, um eventual inimigo convencional, provavelmente pode prejulgar o Exército português como adepto da violação das leis de guerra, pois já no treinamento prepara seus soldados para tal. Afinal, um soldado que é treinado para esperar tortura de um eventual inimigo, também poderá estar predisposto a praticá-la.
Isso também e uma ingenuidade, se for levar em consideração os inimigos não-convencionais que um exército como o português pode vir a enfrentar. Realmente, um balde d'agua na cabeça não é o que um guerrilheiro taliban pode fazer de pior com seu inimigo. Um repórter relatou a forma como um taliban esfolou vivo um prisioneiros soviético, abriu sua barriga, e forçou a cabeça do infeliz para dentro da barriga aberta. Vivo.
Que treinamento os paraquedistas portugueses acham que será capaz de preparar seus homens para isso?
Infelizmente, penso que alguns exércitos ainda não aprenderam as lições da guerra do século XXI, travada sob os holofotes dos meios de comunicação modernos. Lembrai-vos de Abu Ghraib.