FCarvalho escreveu:Juarez, já se perguntou sobre o fato de qualquer coisa que caia em território ucraniano ocupado e fira ou mate rebeldes ou civil de língua russa, que não por acaso são considerados como russos não só por Moscou como grande parte da população russa, seria entendido como um ataque à própria Russia?
E também já se perguntou que em uma guerra, ou em qualquer tipo de conflito que envolva violência entre as partes oponentes, costumeiramente as coisas saem do controle e/ou do planejado? E que isso no presente caso pode significar um ataque direto, ainda que por engano ou inopinado de parte dos americanos ao território russo, e que isso significaria dar a Moscou o direito de responder em igual nível diretamente no território americano?
Já paraste para pensar que a Rússia não é o Iraque e/ou Afeganistão, nem o Panamá ou Granada, ou qualquer outra republiqueta de merda sem instituições e/ou forças armadas em condições de oferecer uma oposição em igual nível aos que os americanos possam lhe apor?
Será que os russos são ou seriam tão atávicos a ponto de simplesmente por medo de pressões políticas, econômicas ou militares simplesmente abaixar as calças para o que o tio Sam quer/manda, como se fosse o Brasil?
Pensando nestes pontos, me permito perguntar porque será que até agora os americanos simplesmente não foram lá na Ucrânia "defender a democracia" e/ou o american way of liffe dos ucranianos, e fazendo como fazem sempre, não choveram Tomahawks sobre as cabeças dos rebeldes pró-russos? Onde estão os enxames de caças e bombardeiros que varreram o Iraque, Afeganistão, Servia e Líbia? Onde estão os Marines e a 82a e a 101a Div? Onde estão os Seal's e os Boinas Verdes? Onde estão os Abram's e os PAC-3?
Enfim, não me parece que a Ucrânia seja tão importante assim para os americanos a ponto de entrarem arrombando a porta outra vez no cenário. Não ao menos tanto quanto o foi um pequeno emirado árabe a vinte e poucos anos atrás.
Porque será?
abs.
Olha Carvalho, eu acredito que hoje a Ucrânia está na cabeça dos Americanos como a Checoslováquia para Ingleses e Franceses em 1938., e evidentemente tem a questão nuclear também, pois não se sabe depois de começar aonde pode ou não terminar.
Penso que Tio Sam, dentro de sua estratégia deve ter traçado uma espécie de linha limite para as travessuras e gostosuras do Little Adolf e penso ainda que o leste da Ucrânia seja a penúltima encruzilhada antes do "vamos ver como é que fica"....
Agora, isto tudo está deixando o pessoal do leste europeu bem preocupado, eles não gostariam de ter o Putin na vizinhança de suas casas e evidentemente vão pressionar a OTA a se posicionar mais contundentemente.
é aguardar e ver....
Grande abraço