Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
Esquecam isto aí, o EB, se tiver dinheiro vai de Gran Caravan ou C95M e a FAB vai ter que entrar num regime daqueles e os primeiros a serem encolhidos deverão ser os ETAs, se não meus amigos até o meio do ano nem Caravan vai estar operando.
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Re: Aviação do Exército
juarez castro escreveu:Esquecam isto aí, o EB, se tiver dinheiro vai de Gran Caravan ou C95M e a FAB vai ter que entrar num regime daqueles e os primeiros a serem encolhidos deverão ser os ETAs, se não meus amigos até o meio do ano nem Caravan vai estar operando.
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Concordo. Se perguntarem, o EB escolhe o Cessna, se não der vão de Bandeco mesmo. Já falei, esses exotismos tipo Rekkof e agora Antonov são só charla fiada...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: Aviação do Exército
Interessante. O EB não tem verba nem para a gasosa dos seus helis, agora vai ter para Cessna e Bandeirante?
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Re: Aviação do Exército
O EB estava era atrás disso, outro dia na Itália.
É disso que nós andamos precisando para o Proteger. Com a grana que havia para esse aporte, dava para comprar bem mais de vinte desses aí. Mas...
abs.
É disso que nós andamos precisando para o Proteger. Com a grana que havia para esse aporte, dava para comprar bem mais de vinte desses aí. Mas...
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Re: Aviação do Exército
FCarvalho escreveu:Interessante. O EB não tem verba nem para a gasosa dos seus helis, agora vai ter para Cessna e Bandeirante?
Não falei isso, falei SE PERGUNTAREM (governo)! Heli é a mesma kôza, Blackhawk e, se possível , Apache (senão vai Cobra mesmo). Só charlar com quem apita algo na Força, não sou bem EU que prefiro N.A....
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Re: Aviação do Exército
x3Túlio escreveu:juarez castro escreveu:Esquecam isto aí, o EB, se tiver dinheiro vai de Gran Caravan ou C95M e a FAB vai ter que entrar num regime daqueles e os primeiros a serem encolhidos deverão ser os ETAs, se não meus amigos até o meio do ano nem Caravan vai estar operando.
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Re: Aviação do Exército
Notar que não falei que sou PARTIDÁRIO de nada, apenas o que observei em numerosas conversas com "estreludos" das nossas FFAA: TEM QUE SER N.A. (ou, se for Nacional, tem que ser STANAG)...
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Re: Aviação do Exército
O que significa esse "tem que ser NA"? Num entendi.Túlio escreveu:Notar que não falei que sou PARTIDÁRIO de nada, apenas o que observei em numerosas conversas com "estreludos" das nossas FFAA: TEM QUE SER N.A. (ou, se for Nacional, tem que ser STANAG)...
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Aviação do Exército
NA é uma gíria militar para aquilo que é bão, funciona & quetales. Significa Norte Americano. As razões remontam à 2GM e são válidas, acrescento.
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Re: Aviação do Exército
infelzmente ou não, para nós, isso é algo que tem de ser superado com o tempo e doutrina. essa mentalidade de N.A é coisa de gente que pensa que ainda está na guerra fria e que tudo que não for stanag e otan não presta. pensamento limitado e passional.Túlio escreveu:Não falei isso, falei SE PERGUNTAREM (governo)! Heli é a mesma kôza, Blackhawk e, se possível , Apache (senão vai Cobra mesmo). Só charlar com quem apita algo na Força, não sou bem EU que prefiro N.A....FCarvalho escreveu:Interessante. O EB não tem verba nem para a gasosa dos seus helis, agora vai ter para Cessna e Bandeirante?
Ademais, a depender de ser questionado, não vamos ter nem N.A e nem p.n (porra nenhuma). então o pessoal aí tem que começar a ler, ou no mínimo reler a tal da END e ver que sem o aporte econômico e industrial local não vamos a lugar algum.
Está aí o problema dos helos do Proteger. Era só chegar no GF e dizer: preciso de helos para este programa. Quanto você pode me dar para eu comprar X quantidade a mais de EC-725 fabricados na Helibrás além dos que eu já vou receber para poder barganhar com eles? Mas não, os caras ficam contando as moedinhas para comprar BH...
Eu particularmente duvido que o GF fosse ficar fazendo manha em relação a isso. Ainda mais contando com o lobby francês em cima.
Agora, se quer ficar nesse negócio de esperar o dia de ação de graças para ver o que o tio sam dar de presente pra nós do que sobrou da janta.... aí tá complicado.
abs
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Re: Aviação do Exército
Carvalho, sugiro que d~e uma boa lida com a calma necessária no link que o Santiago postou sobre a avaliação do TCU sobre o programa HX BR, que de Br não tem porr...nenhuma como eu e outros por aqui vínhamos avisando.
Vamos falar um pouqinho do NA para que tu possas entender algumas coisas:
A MB optou pelo SH como sua aeronave padrão ASW e com capacidade ASUP, bueno, dito isto, o heli chegou a menos dois anos, entrou em operação, já fez campanhas ASW, já lançou um míssil Penguin, ou seja está full operation,anda pendurado em NDD, NDCC, faz Hfir em Fragata em fim cumpre a missão.
A FAB optou pelo BH como substituo do Sapão, a maioria das unidades vieram voando desde os EU até aqui enfrentando frio polar americano, calor do Caribe e umidade da Amazônia, chegaram e sabe qual é o nível de pane neles até agora:
ZERO, isto mesmo, ZERO DE PANE, voa treina, opera e combate.
O EC 725 até o presente momento opera capenga, restrito e ainda não homologado com armamentos, isto está sendo feito agora pela FAB, e olha que este programa começou bem antes.
Para finalizar, se o GF estivesse realmente preocupado como programa de pseudo nacionalização do EC não estaria indo para o sexto mês de atraso no pagamento das parcelas contrato, mas .......o Brasil é assim mesmo....
Grande abraço
Vamos falar um pouqinho do NA para que tu possas entender algumas coisas:
A MB optou pelo SH como sua aeronave padrão ASW e com capacidade ASUP, bueno, dito isto, o heli chegou a menos dois anos, entrou em operação, já fez campanhas ASW, já lançou um míssil Penguin, ou seja está full operation,anda pendurado em NDD, NDCC, faz Hfir em Fragata em fim cumpre a missão.
A FAB optou pelo BH como substituo do Sapão, a maioria das unidades vieram voando desde os EU até aqui enfrentando frio polar americano, calor do Caribe e umidade da Amazônia, chegaram e sabe qual é o nível de pane neles até agora:
ZERO, isto mesmo, ZERO DE PANE, voa treina, opera e combate.
O EC 725 até o presente momento opera capenga, restrito e ainda não homologado com armamentos, isto está sendo feito agora pela FAB, e olha que este programa começou bem antes.
Para finalizar, se o GF estivesse realmente preocupado como programa de pseudo nacionalização do EC não estaria indo para o sexto mês de atraso no pagamento das parcelas contrato, mas .......o Brasil é assim mesmo....
Grande abraço
- FCarvalho
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Re: Aviação do Exército
Olá Juarez.
Quanto ao doc do TCU vou ler no final de semana, assim que tiver um tempinho.
No caso do material americano é bom que se diga que não sou contra, e reconheço tanto suas qualidades como seu desempenho. O problema é outro. Dependência logística excessiva, e tecnológica, compras a conta-gotas e de oportunidade e, finalmente, submissão da nossa operacionalidade efetiva à boa vontade do vendedor.
Sabemos que tudo que eles nos vendem só está "full operation" enquanto eles entenderem que assim seja. No dia que não for...
Essa parte do negócio é que me descontenta. Não somos os melhores amigos do mundo deles, e igualmente eles também não nos tem na mesma conta. E penso que dificilmente isso irá mudar. Para eles, continuamos sendo apenas um 'amigo' grande e burro... mas útil.
Se vamos querer fazer alguma coisa de diferente na defesa, como consta nos docs escritos até aqui, uma das coisas que temos de tentar, ao menos tentar, fazer, e diminuir dentro do possível a nossa dependência deles em todos os setores. Veja, eu disse diminuir, não eliminar. Seria bom, como disse, que mesmo com todos os imbróglios do HX-BR ainda assim ele é mais vantajoso para nós, do que simplesmente colocar dinheiro "de graça" no bolso dos americanos.
Acredito que a base para um desenvolvimento da BID está lançado tendo como padrão o que estamos vendo no Projeto do Guarani, no Prosub e mesmo no FX dentre outros. Capacitar a industria nacional, integrar ensino e pesquisa com a industria, e formação e qualificação de mão de obra. E deixar o pessoal de fora se arrebentar para oferecer as melhores propostas para nós.
É claro que não se pode esperar que qualquer governo civil deste país dê real importância a tudo isso. Mas sabemos que conseguimos estabelecer um padrão de negócios na defesa. Ele não é perfeito, tem na verdade muitos problemas e brechas a serem resolvidos, mas é um começo. É definitivamente, a meu ver, muito melhor do que nós tínhamos até outro dia.
Podemos continuar comprando coisas dos americanos? Podemos, claro. Mas é preciso que haja uma outra postura nossa quanto a isso. O SIVAM é um outro bom exemplo. Conseguimos algumas coisas boas ali.
Defesa é um assunto que só se resolve no longo prazo. Sabemos que longo prazo não é o tipo de visão que temos em nosso país. Mas temos de começar em algum momento a mudar isso. Vamos tropeçar inúmera vezes. Vamos errar muito talvez. Mas é assim que se aprende.
Uma hora a gente acerta.
abs.
Quanto ao doc do TCU vou ler no final de semana, assim que tiver um tempinho.
No caso do material americano é bom que se diga que não sou contra, e reconheço tanto suas qualidades como seu desempenho. O problema é outro. Dependência logística excessiva, e tecnológica, compras a conta-gotas e de oportunidade e, finalmente, submissão da nossa operacionalidade efetiva à boa vontade do vendedor.
Sabemos que tudo que eles nos vendem só está "full operation" enquanto eles entenderem que assim seja. No dia que não for...
Essa parte do negócio é que me descontenta. Não somos os melhores amigos do mundo deles, e igualmente eles também não nos tem na mesma conta. E penso que dificilmente isso irá mudar. Para eles, continuamos sendo apenas um 'amigo' grande e burro... mas útil.
Se vamos querer fazer alguma coisa de diferente na defesa, como consta nos docs escritos até aqui, uma das coisas que temos de tentar, ao menos tentar, fazer, e diminuir dentro do possível a nossa dependência deles em todos os setores. Veja, eu disse diminuir, não eliminar. Seria bom, como disse, que mesmo com todos os imbróglios do HX-BR ainda assim ele é mais vantajoso para nós, do que simplesmente colocar dinheiro "de graça" no bolso dos americanos.
Acredito que a base para um desenvolvimento da BID está lançado tendo como padrão o que estamos vendo no Projeto do Guarani, no Prosub e mesmo no FX dentre outros. Capacitar a industria nacional, integrar ensino e pesquisa com a industria, e formação e qualificação de mão de obra. E deixar o pessoal de fora se arrebentar para oferecer as melhores propostas para nós.
É claro que não se pode esperar que qualquer governo civil deste país dê real importância a tudo isso. Mas sabemos que conseguimos estabelecer um padrão de negócios na defesa. Ele não é perfeito, tem na verdade muitos problemas e brechas a serem resolvidos, mas é um começo. É definitivamente, a meu ver, muito melhor do que nós tínhamos até outro dia.
Podemos continuar comprando coisas dos americanos? Podemos, claro. Mas é preciso que haja uma outra postura nossa quanto a isso. O SIVAM é um outro bom exemplo. Conseguimos algumas coisas boas ali.
Defesa é um assunto que só se resolve no longo prazo. Sabemos que longo prazo não é o tipo de visão que temos em nosso país. Mas temos de começar em algum momento a mudar isso. Vamos tropeçar inúmera vezes. Vamos errar muito talvez. Mas é assim que se aprende.
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Re: Aviação do Exército
Na verdade, era uma sigla da FEB, usada para diferenciar peças de equipamento e fardamento de origens americana e brasileira, que eram utilizados indistintamente pela tropa expedicionária.Túlio escreveu:NA é uma gíria militar para aquilo que é bão, funciona & quetales. Significa Norte Americano. As razões remontam à 2GM e são válidas, acrescento.
Assim, o cinturão N.A. era o de fabricação americana, diverso do cinturão D.M.B., isto é, "Do Modelo Brasileiro".