A-12
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- gabriel219
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Re: A-12
Bom, se for falar do R-99A, há muito tempo ele não tem essa designação, mas sim E-99.
Também acho que um vetor de ataque como o AMX seria mais adequado, mas não deixaria os P-3AM desarmados. Se possível, até o AV-TM embarcado, com algumas modificações, chegaria a um alcance de 500 km ou mais. Mísseis grandes, podendo ter mais velocidade, maior alcance e maior carga, só podem ser transportado por aeronaves grandes.
Eu mesmo sempre quis ver, no futuro, Su-34 e P-8 na Marinha, defendendo a costa, auxiliando NAe em alto mar.
Mas falando no A-12, soube que poderiam ser trocadas as catapultas por maior capacidade e operar os F-18C/D, isso é verídico?
Abs.
Também acho que um vetor de ataque como o AMX seria mais adequado, mas não deixaria os P-3AM desarmados. Se possível, até o AV-TM embarcado, com algumas modificações, chegaria a um alcance de 500 km ou mais. Mísseis grandes, podendo ter mais velocidade, maior alcance e maior carga, só podem ser transportado por aeronaves grandes.
Eu mesmo sempre quis ver, no futuro, Su-34 e P-8 na Marinha, defendendo a costa, auxiliando NAe em alto mar.
Mas falando no A-12, soube que poderiam ser trocadas as catapultas por maior capacidade e operar os F-18C/D, isso é verídico?
Abs.
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Re: A-12
Leandro você entende para caramba de mísseis, sabe muito. Mas na hipotética situação de uma força tarefa totalmente desprovida de aeronaves, a não ser helicópteros. Estes navios dispondo dos sistemas modernos de hoje como AEGIS etc, teria quanto de chances de abater um P 3 Orion, com ele monitorando a frota há mais de 300 km de distância, sendo que o Orion saberia de imediato quando alguém atirou algo contra ele e poderia tomar medidas defensivas como ECM, buscar o nível do mar etc.
E se ele resolve-se partir para ações ofensivas, com a sua autonomia enorme, poderia voar abaixo dos lóbulos de radar e esperar o alvo em uma posição futura, vindo por exemplo do meio do oceano, horas depois e lançar as suas armas de distâncias maiores do que 150 km em altitudes de 50 metros. Se evadindo em seguida em altitudes até mais baixas. Se expondo o minimo. Claro que não é invulnerável. Mas não é um inimigo complicado de se enfrentar. Tomando como cenário que os Orion podem atacar estes alvos no meio do Atlântico, há 3000 km da costa por exemplo.
O uso de caças vetorados pelo Orion é outra tática com outras características, mas com pernas bem mais curtas, a vantagem é que perder um caça é muito mais barato que perder um Orion ou aeronave similar. Mas como disse sem aviação embarcada o negócio fica difícil para os navios se defender principalmente se o ataque for de saturação com vários mísseis anti navio sendo lançados, no caso dos caças AMX o efeito ficaria muito melhor se eles atirassem mísseis anti radiação e os Orion atirassem os Harpoon.
E se ele resolve-se partir para ações ofensivas, com a sua autonomia enorme, poderia voar abaixo dos lóbulos de radar e esperar o alvo em uma posição futura, vindo por exemplo do meio do oceano, horas depois e lançar as suas armas de distâncias maiores do que 150 km em altitudes de 50 metros. Se evadindo em seguida em altitudes até mais baixas. Se expondo o minimo. Claro que não é invulnerável. Mas não é um inimigo complicado de se enfrentar. Tomando como cenário que os Orion podem atacar estes alvos no meio do Atlântico, há 3000 km da costa por exemplo.
O uso de caças vetorados pelo Orion é outra tática com outras características, mas com pernas bem mais curtas, a vantagem é que perder um caça é muito mais barato que perder um Orion ou aeronave similar. Mas como disse sem aviação embarcada o negócio fica difícil para os navios se defender principalmente se o ataque for de saturação com vários mísseis anti navio sendo lançados, no caso dos caças AMX o efeito ficaria muito melhor se eles atirassem mísseis anti radiação e os Orion atirassem os Harpoon.
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- Alcantara
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Re: A-12
Ok, Leandro, concordo. Mas atente para a frase destacada anteriormente. SE O OPONENTE TIVER AS DEFESAS CITADAS anteriormente, o seu cenário é o ideal, sem sombra de dúvida.LeandroGCard escreveu:Mais ou menos.Alcantara escreveu: Penso o mesmo, JL. E pelas mesmas razões apontadas por você.
As grandes vantagens dos aviões de ataque são a sua velocidade e agilidade, que permitem que eles alcancem o alvo mais rapidamente e procurem uma posição tática mais interessante para o ataque, e após o lançamento dos mísseis se evadam mais rapidamente. Além disso, por serem bem menores sua distância de detecção também é menor.
Na minha opinião o ideal mesmo seria um P-3 ou R-99 traqueando os alvos e repassando as informações para os AMX, que efetuariam o ataque voando baixo com os radares desligados e em silêncio de rádio. Para eles seria mais fácil obter maior aproximação sem serem detectados e atacar a partir de posições inesperadas, complicando o trabalho da defesa. O problema é que isso exigiria integrar um míssil anti-navio aos AMX, com os custos respectivos, ao passo que os P-3 em princípio já tem o Harpoon integrado. Mas comprar estes mísseis também não é nada barato.
Leandro G. Card
Se não tiver, é mais fácil e efetivo usar o P-3 na tarefa devido ao seu alcance e "endurance".
Abraços!!
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Re: A-12
Sem dúvida que em um cenário no qual o inimigo não possui cobertura aérea o P-3 pode ser sim utilizado na interdição de superfície, e seu uso seria mais simples do que combinar sua atuação com a de aeronaves de ataque, reabastecedoras, etc... . Mas o uso de aeronaves de ataque é mais versátil, podendo enfrentar maior variedade de situações.Alcantara escreveu:Ok, Leandro, concordo. Mas atente para a frase destacada anteriormente. SE O OPONENTE TIVER AS DEFESAS CITADAS anteriormente, o seu cenário é o ideal, sem sombra de dúvida.
Se não tiver, é mais fácil e efetivo usar o P-3 na tarefa devido ao seu alcance e "endurance".
Abraços!!
Por isso, se eu tivesse que escolher entre adquirir Harpoon para os P-3 ou integrar SM-39 nos AMX da FAB (com quem o MAN-1 de lançamento aéreo será compatível) eu ficaria com a segunda opção. Se houver condições de fazer os dois então tudo bem, vamos em frente.
Leandro G. Card
- Juliano Lisboa
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Re: A-12
Obrigado pela correção, mas aqui na BAAN todo mundo chama ele ainda de R-99 A e B.gabriel219 escreveu:Bom, se for falar do R-99A, há muito tempo ele não tem essa designação, mas sim E-99.
Saudações
- gabriel219
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Re: A-12
Ah, então tudo bem.Juliano Lisboa escreveu:Obrigado pela correção, mas aqui na BAAN todo mundo chama ele ainda de R-99 A e B.gabriel219 escreveu:Bom, se for falar do R-99A, há muito tempo ele não tem essa designação, mas sim E-99.
Saudações
Que ele falou apenas R-99, presumi que fosse o B.
Abs.
- Carlos Lima
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Re: A-12
x2!!LeandroGCard escreveu:Sem dúvida que em um cenário no qual o inimigo não possui cobertura aérea o P-3 pode ser sim utilizado na interdição de superfície, e seu uso seria mais simples do que combinar sua atuação com a de aeronaves de ataque, reabastecedoras, etc... . Mas o uso de aeronaves de ataque é mais versátil, podendo enfrentar maior variedade de situações.Alcantara escreveu:Ok, Leandro, concordo. Mas atente para a frase destacada anteriormente. SE O OPONENTE TIVER AS DEFESAS CITADAS anteriormente, o seu cenário é o ideal, sem sombra de dúvida.
Se não tiver, é mais fácil e efetivo usar o P-3 na tarefa devido ao seu alcance e "endurance".
Abraços!!
Por isso, se eu tivesse que escolher entre adquirir Harpoon para os P-3 ou integrar SM-39 nos AMX da FAB (com quem o MAN-1 de lançamento aéreo será compatível) eu ficaria com a segunda opção. Se houver condições de fazer os dois então tudo bem, vamos em frente.
Leandro G. Card
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Re: A-12
Perfeito.LeandroGCard escreveu:Se houver condições de fazer os dois então tudo bem, vamos em frente.
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Re: A-12
Meu caro, quanto ao armamento ASW dos P 3 ficou definido que a FAB irá utilizar o sistema de armazenamento e logístico da marinha para o Mk46, quanto ao armamento Asup, o paiol foi remodelado e recebeu "equipamentos de pesa" novos, e se tiver recurrsos, no segundo semestre vão sair para uma "pescaria".JL escreveu:Agora fiquei curioso paiol da Base Aérea de Salvador, certo. Bem da para fazer uma ideia do que existe no paiol pelas aeronaves que ela opera, bem considerando que os Orion são novos, creio que ainda não deve ter chegado nenhum armamento novo, como o Harpoon ou torpedos Mark 46. Então o paiol deve esta cheio de armamentos relacionados com o P 95, ou seja foguetes não guiados de 76 e 127 mm. Será que ainda guardaram alguma coisa da época dos Neptune? Juarez você atiça a minha imaginação.
Grande abraço
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Re: A-12
Caro Juliano, os números são aproximadamente estes que tu citastes, certa feita, um Guardião que estava na vertical da rádio farol "Quari"(município de Taquari RS) plotou no SAR as viaturas que estavam no pátio da BASM que fica a aproximadamente 100MN.Juliano Lisboa escreveu:Só um pitaco. Pelo que sei o radar do R-99A tem alcance de 300 km a 450 km, dependendo do tamanho do alvo. fontes? Moro em Anápolis e quem me disse foi o pessoal do guardião. Quem tem 90km de alcance é o R-99B com o radar de abertura sintética.
Grande abraço
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Re: A-12
Bem por aí mesmo e se o upgrade sair a coisa vai ficar melhor ainda em termos de 'tamanho do objeto'.juarez castro escreveu:Caro Juliano, os números são aproximadamente estes que tu citastes, certa feita, um Guardião que estava na vertical da rádio farol "Quari"(município de Taquari RS) plotou no SAR as viaturas que estavam no pátio da BASM que fica a aproximadamente 100MN.Juliano Lisboa escreveu:Só um pitaco. Pelo que sei o radar do R-99A tem alcance de 300 km a 450 km, dependendo do tamanho do alvo. fontes? Moro em Anápolis e quem me disse foi o pessoal do guardião. Quem tem 90km de alcance é o R-99B com o radar de abertura sintética.
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O desempenho marítimo é um pouco mais complicado e sim, há uma perda, mas não caí para 90km... não mesmo!
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Re: A-12
Bravo Juarez.
Como todos já sabem em 1982 a Argentina tinha a capacidade de usar um aeronave com um míssil anti navio e nós com toda essa costa ficamos dependentes de bombas burras e coragem, aliás muita coragem. Graças a Deus, nunca foi preciso. Mas agora parece que finalmente a situação mudou.
Quanto a caças com mísseis anti-navio vs Orion, não acho que ambos se complementam e o ideal é ter os dois. E esqueçam AMX que logo será coisa do passado, temos que pensar no Gripen e nos Skyhawk da marinha, hoje no caso do Gripen a arma é o RBS 15, não sei dos planos da FAB, mas com todo o lobby da Saab, creio que o RBS 15 vai entrar no arsenal da FAB. Agora quanto aos Skyhawk parece que eles já foram testados com o Harpoon e com o Gabriel. Bem não sei qual serão os futuros mísseis anti navio mas, sejam qual forem são peças vitais para quem tem um mar imenso.
Como todos já sabem em 1982 a Argentina tinha a capacidade de usar um aeronave com um míssil anti navio e nós com toda essa costa ficamos dependentes de bombas burras e coragem, aliás muita coragem. Graças a Deus, nunca foi preciso. Mas agora parece que finalmente a situação mudou.
Quanto a caças com mísseis anti-navio vs Orion, não acho que ambos se complementam e o ideal é ter os dois. E esqueçam AMX que logo será coisa do passado, temos que pensar no Gripen e nos Skyhawk da marinha, hoje no caso do Gripen a arma é o RBS 15, não sei dos planos da FAB, mas com todo o lobby da Saab, creio que o RBS 15 vai entrar no arsenal da FAB. Agora quanto aos Skyhawk parece que eles já foram testados com o Harpoon e com o Gabriel. Bem não sei qual serão os futuros mísseis anti navio mas, sejam qual forem são peças vitais para quem tem um mar imenso.
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Re: A-12
Amigo, ele falou sobre o R-99, antigo R-99B, com radar SAR.Carlos Lima escreveu:Bem por aí mesmo e se o upgrade sair a coisa vai ficar melhor ainda em termos de 'tamanho do objeto'.juarez castro escreveu: Caro Juliano, os números são aproximadamente estes que tu citastes, certa feita, um Guardião que estava na vertical da rádio farol "Quari"(município de Taquari RS) plotou no SAR as viaturas que estavam no pátio da BASM que fica a aproximadamente 100MN.
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Re: A-12
Pelo que sei, o Harpoon não está integrado ao A-4.JL escreveu:Bravo Juarez.
Como todos já sabem em 1982 a Argentina tinha a capacidade de usar um aeronave com um míssil anti navio e nós com toda essa costa ficamos dependentes de bombas burras e coragem, aliás muita coragem. Graças a Deus, nunca foi preciso. Mas agora parece que finalmente a situação mudou.
Quanto a caças com mísseis anti-navio vs Orion, não acho que ambos se complementam e o ideal é ter os dois. E esqueçam AMX que logo será coisa do passado, temos que pensar no Gripen e nos Skyhawk da marinha, hoje no caso do Gripen a arma é o RBS 15, não sei dos planos da FAB, mas com todo o lobby da Saab, creio que o RBS 15 vai entrar no arsenal da FAB. Agora quanto aos Skyhawk parece que eles já foram testados com o Harpoon e com o Gabriel. Bem não sei qual serão os futuros mísseis anti navio mas, sejam qual forem são peças vitais para quem tem um mar imenso.
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Re: A-12
A confusão é porque antigamente o "E-99" era chamado R-99A e o R-99 era o R-99Bgabriel219 escreveu:Amigo, ele falou sobre o R-99, antigo R-99B, com radar SAR.Carlos Lima escreveu: Bem por aí mesmo e se o upgrade sair a coisa vai ficar melhor ainda em termos de 'tamanho do objeto'.
O desempenho marítimo é um pouco mais complicado e sim, há uma perda, mas não caí para 90km... não mesmo!
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