A-12
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- gabriel219
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Re: A-12
Sobre as guerras, você quer comparar um país do tamanho do Brasil com Índia? Peru? Ecuador? Você está de brincadeira.
Pegue um mapa e faça uma análise de nosso território, pense como o inimigo e não use guerras entre países do tamanho de alguns estados nossos como referência.
Pegue um mapa e faça uma análise de nosso território, pense como o inimigo e não use guerras entre países do tamanho de alguns estados nossos como referência.
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Re: A-12
Deixa eu ver se entendi:gabriel219 escreveu:Cara, você está comparando situação de treinamento com situação real? Me diga um exemplo real que alguma escolta detectou um NAe antes dele ter detectado as escoltas.
Os R99 possui alcance de radar de 90 km, AEW&C navais possui mais que o dobro de alcance. São alvos grandes e simples A-4M os detectariam, realizando CAP em milímetros em torno no A-12.
Seus P-3AM estão armados com o quê? Vai jogar sonobóias no A-12?
Se quer contar com armamentos que não tem, então simule os armamentos que o A-12 teria, estamos falando de como o A-12 estará quando seus meios estiverem prontos e operando, mas exclui essa possibilidade. Então conte com os meios que você tem, P-3AM desarmados.
Além disso, esqueceu de algo muito importante, NAe's combatem em alto-mar, não combatem perto da costa. Todos os seus meios são subssônicos. Tais meios teriam tempo o suficiente pra chegar no NAe antes que o NAe mande seus caças contra sua frota?
Cara, isso não é joguinho, se você coloca sua capacidade futura, seu inimigo não para no tempo, isso não existe. Nunca houve, na história, uma frota dispondo de NAe ser derrotada por uma frota apenas de escoltas. Ai vem me falar do que ocorreu em combate simulado.
De onde eu tirei que os A-4M podem operar A-Darter e Derby? Do seu Radar, Grifo, o mesmo dos F-5M. De onde tirei os MAN-1 no A-4M? Pergunte a qualquer forista daqui.
Como o amigo disse acima, inda bem que você fica atrás de uma tela e um teclado, não atrás de um timão comandando uma frota.
Radar do R 99 com 90 Km de alcance hummmm, radar de Tracker AWACS com alcance superior, sem mesmo termos o radar escolhido, testado e homologado, sendo um escopo de projeto, hummm bom muito bom, P 3 lançando sonobóia para afunda PA, quando poderia se utilizar de misseis Harpoon, melhor ainda esta.
Agora vem a crucial, radar do A 4 é o Grifo. Tchê tu antes de vir aqui discutir sobre aquilo tu não sabe, não conhece e jamais saberá se continuar indo atrás destas bobagens. amigo vai lá, passa o e mail para o padilha e pergunta para el qual o radar que irá equpar os A4 M, aqui para nó será o elta 2032 Plus, mas qum sabe o padilha falando abra a tua mente e tu entende dafinitivamente que o radar Grifo não equipará o a 4.
Como eu disse ao teu amigo aí que me citou, que deve ter a mesma ínfima de neurônios que tu tens, ainda bem que aparecem por aqui num lampejo pequeno de ufanismos precoces.
Um dia vocês aprendem, são novos, continue lendo e com atenção.
Grande abraço
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Re: A-12
kkkkkkk devagar ai amigo juarez essa rapaziada ai nao é mole nao.....saudaçoes coloradas.....
- gabriel219
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Re: A-12
Esses jogos de hoje em dia estão tão realistas assim?juarez castro escreveu:Deixa eu ver se entendi:gabriel219 escreveu:Cara, você está comparando situação de treinamento com situação real? Me diga um exemplo real que alguma escolta detectou um NAe antes dele ter detectado as escoltas.
Os R99 possui alcance de radar de 90 km, AEW&C navais possui mais que o dobro de alcance. São alvos grandes e simples A-4M os detectariam, realizando CAP em milímetros em torno no A-12.
Seus P-3AM estão armados com o quê? Vai jogar sonobóias no A-12?
Se quer contar com armamentos que não tem, então simule os armamentos que o A-12 teria, estamos falando de como o A-12 estará quando seus meios estiverem prontos e operando, mas exclui essa possibilidade. Então conte com os meios que você tem, P-3AM desarmados.
Além disso, esqueceu de algo muito importante, NAe's combatem em alto-mar, não combatem perto da costa. Todos os seus meios são subssônicos. Tais meios teriam tempo o suficiente pra chegar no NAe antes que o NAe mande seus caças contra sua frota?
Cara, isso não é joguinho, se você coloca sua capacidade futura, seu inimigo não para no tempo, isso não existe. Nunca houve, na história, uma frota dispondo de NAe ser derrotada por uma frota apenas de escoltas. Ai vem me falar do que ocorreu em combate simulado.
De onde eu tirei que os A-4M podem operar A-Darter e Derby? Do seu Radar, Grifo, o mesmo dos F-5M. De onde tirei os MAN-1 no A-4M? Pergunte a qualquer forista daqui.
Como o amigo disse acima, inda bem que você fica atrás de uma tela e um teclado, não atrás de um timão comandando uma frota.
Radar do R 99 com 90 Km de alcance hummmm, radar de Tracker AWACS com alcance superior, sem mesmo termos o radar escolhido, testado e homologado, sendo um escopo de projeto, hummm bom muito bom, P 3 lançando sonobóia para afunda PA, quando poderia se utilizar de misseis Harpoon, melhor ainda esta.
Agora vem a crucial, radar do A 4 é o Grifo. Tchê tu antes de vir aqui discutir sobre aquilo tu não sabe, não conhece e jamais saberá se continuar indo atrás destas bobagens. amigo vai lá, passa o e mail para o padilha e pergunta para el qual o radar que irá equpar os A4 M, aqui para nó será o elta 2032 Plus, mas qum sabe o padilha falando abra a tua mente e tu entende dafinitivamente que o radar Grifo não equipará o a 4.
Como eu disse ao teu amigo aí que me citou, que deve ter a mesma ínfima de neurônios que tu tens, ainda bem que aparecem por aqui num lampejo pequeno de ufanismos precoces.
Um dia vocês aprendem, são novos, continue lendo e com atenção.
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Quais mísseis que operamos no P-3AM? Qual foi o comprado, testado e homologado?
Vou te dizer o que você faz: eu tenho P-3AM que pode disparar Harpoon, mas não tenho Harpoon, mas como é um jogo, vou fingir que ter Harpoon.
Isso aqui não é joguinho do computador não.
Pelo que eu sabia, era o Grifo que equiparia, mas se for o E/L-2032, melhor ainda. Inclusive, capaz de disparar o... Derby.
Ah sim claro,antes que esqueça, quero seu exemplo de um combate naval real em que uma frota sem NAe detectou e afundou um NAe.
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Re: A-12
Pena que eu não possa te mandar um foto do paiol da BASV.
Estude mais Gabriel, pergunte mais a quem quer repassar conhecimento, experiência vividas na carreira militar, quem tem alguma noção de operacionalidade, ouça estas pessoas só irá te fazer bem, inclusive te tornará um indivíduo mais educado.
Grande abraço
Estude mais Gabriel, pergunte mais a quem quer repassar conhecimento, experiência vividas na carreira militar, quem tem alguma noção de operacionalidade, ouça estas pessoas só irá te fazer bem, inclusive te tornará um indivíduo mais educado.
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Re: A-12
Agora fiquei curioso paiol da Base Aérea de Salvador, certo. Bem da para fazer uma ideia do que existe no paiol pelas aeronaves que ela opera, bem considerando que os Orion são novos, creio que ainda não deve ter chegado nenhum armamento novo, como o Harpoon ou torpedos Mark 46. Então o paiol deve esta cheio de armamentos relacionados com o P 95, ou seja foguetes não guiados de 76 e 127 mm. Será que ainda guardaram alguma coisa da época dos Neptune? Juarez você atiça a minha imaginação.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
- gabriel219
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Re: A-12
O cara que diz que prefere corvetas a um NAe manda estudar?
Responda as perguntas que coloquei, já que detém o conhecimento milenar e sagrado dos altos mares, aprendendo a navegar desde sedo com os donos do 7 mares.
Não invente coisas.
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- Alcantara
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Re: A-12
Eu acho que ele quis dizer, de forma indireta (jogar no ar, sem afirmar nada), que os AGM-84L Harpoon Block II JÁ estão no Brasil.JL escreveu:Agora fiquei curioso paiol da Base Aérea de Salvador, certo. Bem da para fazer uma ideia do que existe no paiol pelas aeronaves que ela opera, bem considerando que os Orion são novos, creio que ainda não deve ter chegado nenhum armamento novo, como o Harpoon ou torpedos Mark 46. Então o paiol deve esta cheio de armamentos relacionados com o P 95, ou seja foguetes não guiados de 76 e 127 mm. Será que ainda guardaram alguma coisa da época dos Neptune? Juarez você atiça a minha imaginação.
A "liberação" da transação pelo Congresso norte-americano foi dada em 06/05/2014, mas nada impede que as tratativas tenham sido anteriores a esta data. Se assim foi, no momento do "clearance", as tratativas já estavam bem adiantadas e, ouso dizer, a produção encaminhada. A entrega não deve ter demorado muito mais do que alguns meses, dado que a quantidade é pequena. Bem, pelo menos a quantidade "oficializada".
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- Carlos Lima
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Re: A-12
Ainda mais se os mísseis vierem da USN ao invés de direto do fabricante.
O que tudo bem... com isso teremos os torpedos vindos da MB e os mísseis comprados da USN.
Vamos lá... testar isso... botar para funcionar, desenvolver doutrina, e não ficar igual ao Derby que confiamos no que diz o manual.
Honestamente não acho o P-3 a plataforma ideal para isso porque acho que lugar para esse tipo de míssil é em avião tipo o AM-X, mas não vou reclamar que finalmente depois de 30 e poucos anos depois das Malvinas finalmente a FAB tem capacidade anti-navio de verdade.
[]s
CB_Lima
O que tudo bem... com isso teremos os torpedos vindos da MB e os mísseis comprados da USN.
Vamos lá... testar isso... botar para funcionar, desenvolver doutrina, e não ficar igual ao Derby que confiamos no que diz o manual.
Honestamente não acho o P-3 a plataforma ideal para isso porque acho que lugar para esse tipo de míssil é em avião tipo o AM-X, mas não vou reclamar que finalmente depois de 30 e poucos anos depois das Malvinas finalmente a FAB tem capacidade anti-navio de verdade.
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: A-12
Caro Carlos Lima.
Se a frota inimiga não tiver caças e aeronaves AEW embarcadas, o P 3 será muito mais eficiente na função anti navio do que um caça como o AM-X. Pois um caça em missão anti navio tem que ir para o lugar certo e até ser vetorado para o local onde esta o alvo, enquanto o P 3 dispõem da autonomia de vôo, excelentes recursos de navegação de longo curso, além dos sensores adequados para procurar o seu alvo por áreas imensas do oceano, por exemplo em plena escuridão, sem luzes de navegação, sem emissões de radar, usando apenas o MAGE para voar embaixo dos lóbulos de radar e obter a posição do inimigo.
Considere o enorme alcance do míssil e você verá que o P 3 atuaria como um sniper atirando de forma invísivel fora do alcance dos sistemas antiaéreos navais. Um Orion ou aeronave semelhante é uma máquina de guerra terrível no âmbito naval. Contra eles somente existe uma defesa, caças e aeronave AEW embarcados, aí o jogo muda a favor do Nae.
Se a frota inimiga não tiver caças e aeronaves AEW embarcadas, o P 3 será muito mais eficiente na função anti navio do que um caça como o AM-X. Pois um caça em missão anti navio tem que ir para o lugar certo e até ser vetorado para o local onde esta o alvo, enquanto o P 3 dispõem da autonomia de vôo, excelentes recursos de navegação de longo curso, além dos sensores adequados para procurar o seu alvo por áreas imensas do oceano, por exemplo em plena escuridão, sem luzes de navegação, sem emissões de radar, usando apenas o MAGE para voar embaixo dos lóbulos de radar e obter a posição do inimigo.
Considere o enorme alcance do míssil e você verá que o P 3 atuaria como um sniper atirando de forma invísivel fora do alcance dos sistemas antiaéreos navais. Um Orion ou aeronave semelhante é uma máquina de guerra terrível no âmbito naval. Contra eles somente existe uma defesa, caças e aeronave AEW embarcados, aí o jogo muda a favor do Nae.
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- Juliano Lisboa
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Re: A-12
Só um pitaco. Pelo que sei o radar do R-99A tem alcance de 300 km a 450 km, dependendo do tamanho do alvo. fontes? Moro em Anápolis e quem me disse foi o pessoal do guardião. Quem tem 90km de alcance é o R-99B com o radar de abertura sintética.
- Alcantara
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Re: A-12
Penso o mesmo, JL. E pelas mesmas razões apontadas por você.JL escreveu:Caro Carlos Lima.
Se a frota inimiga não tiver caças e aeronaves AEW embarcadas, o P 3 será muito mais eficiente na função anti navio do que um caça como o AM-X. Pois um caça em missão anti navio tem que ir para o lugar certo e até ser vetorado para o local onde esta o alvo, enquanto o P 3 dispõem da autonomia de vôo, excelentes recursos de navegação de longo curso, além dos sensores adequados para procurar o seu alvo por áreas imensas do oceano, por exemplo em plena escuridão, sem luzes de navegação, sem emissões de radar, usando apenas o MAGE para voar embaixo dos lóbulos de radar e obter a posição do inimigo.
Considere o enorme alcance do míssil e você verá que o P 3 atuaria como um sniper atirando de forma invísivel fora do alcance dos sistemas antiaéreos navais. Um Orion ou aeronave semelhante é uma máquina de guerra terrível no âmbito naval. Contra eles somente existe uma defesa, caças e aeronave AEW embarcados, aí o jogo muda a favor do Nae.
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Re: A-12
Mais ou menos.Alcantara escreveu:Penso o mesmo, JL. E pelas mesmas razões apontadas por você.JL escreveu:Caro Carlos Lima.
Se a frota inimiga não tiver caças e aeronaves AEW embarcadas, o P 3 será muito mais eficiente na função anti navio do que um caça como o AM-X. Pois um caça em missão anti navio tem que ir para o lugar certo e até ser vetorado para o local onde esta o alvo, enquanto o P 3 dispõem da autonomia de vôo, excelentes recursos de navegação de longo curso, além dos sensores adequados para procurar o seu alvo por áreas imensas do oceano, por exemplo em plena escuridão, sem luzes de navegação, sem emissões de radar, usando apenas o MAGE para voar embaixo dos lóbulos de radar e obter a posição do inimigo.
Considere o enorme alcance do míssil e você verá que o P 3 atuaria como um sniper atirando de forma invísivel fora do alcance dos sistemas antiaéreos navais. Um Orion ou aeronave semelhante é uma máquina de guerra terrível no âmbito naval. Contra eles somente existe uma defesa, caças e aeronave AEW embarcados, aí o jogo muda a favor do Nae.
As grandes vantagens dos aviões de ataque são a sua velocidade e agilidade, que permitem que eles alcancem o alvo mais rapidamente e procurem uma posição tática mais interessante para o ataque, e após o lançamento dos mísseis se evadam mais rapidamente. Além disso, por serem bem menores sua distância de detecção também é menor.
Na minha opinião o ideal mesmo seria um P-3 ou R-99 traqueando os alvos e repassando as informações para os AMX, que efetuariam o ataque voando baixo com os radares desligados e em silêncio de rádio. Para eles seria mais fácil obter maior aproximação sem serem detectados e atacar a partir de posições inesperadas, complicando o trabalho da defesa. O problema é que isso exigiria integrar um míssil anti-navio aos AMX, com os custos respectivos, ao passo que os P-3 em princípio já tem o Harpoon integrado. Mas comprar estes mísseis também não é nada barato.
Leandro G. Card
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Re: A-12
Complemento mais amigos Alcantara e Carlos, na guerra ASW ele também é fera. Desde que se tenha um bom estoque de sonobóias, o P 3 pode plantar redes de sonobóias com intervalos e ficar horas a fio monitorando os sinais transmitidos pelos sensores passivos das bóias. Nesta função ele pode ser rendido por outro P 3, fazendo com que o monitoramento possa ficar por dias. Quando um sub passar perto de uma das sonobóias será localizado, aí ele vem baixo passando o sensor MAD, para detectar a anomalia do campo magnético causado pelo submarino, quando localizado, ele larga os torpedos acústicos. E o que o comandante do sub pode fazer, quase nada, somente saberá da existência das sonobóias se emergir o mastro com sensor MAGE para detectar os sinais eletromagnéticos emitidos pelos transmissores das sonobóias, que são passivas, não imitem sons, apenas ouvem os ruídos submarinos. Se o emergir o mastro MAGE, então o radar do P3 vai detectar o mastro, o radar é tão sensível que detecta até o movimento na água que o mastro faz ao emergir. Se não fizer isso não saberá que é monitorado pelas sonobóias e somente quando o P3 fizer os rasantes com o sensor MAGE é que o submarino vai ouvir o som dos motores do Orion, só que aí o P 3 já tá em cima, bem perto, quase na hora de lançar os torpedos anti-submarino. Considere que ele pode fazer isso com facilidade até 1000 a 2000 km da costa.
Claro para ele funcionar bem tem que ter um bom estoque de sonobóias das melhores, torpedos anti-submarinos, mísseis anti navio. Mas digo que com várias aeronaves deste tipo você fecha o Atlântico Sul, para qualquer marinha que não tenha aeronaves de alto desempenho embarcadas.
Assim a importância do Nae, mesmo um arremedo de porta aviões como um navio de convés corrido com um caça como o Sea Harrier, acaba com a festa, pois voando alto pode detectar com o seu radar o P3 a distâncias grandes e como este é indefeso, terá que se evadir para não ser abatido.
Lembro que na guerra das malvinas, os argentinos ficaram sem seus aviões Neptune no meio do conflito, então improvisaram tudo o que podiam, usaram Boeing 707 civis com o radar meteorológico para acompanhar as frota britânica e por vezes escaparam dos Sea Harrier, teve até um Boeing 707 que escapou de, salvo engano dois mísseis Sea Dart. Para ataque adaptaram bombas em cabides sob as asas de um C 130 Hércules, com a finalidade de atingir os navios tanques de reabastecimento dos britânicos. Também usaram o nosso P 95 Bandeirulha emprestados em ações noturnas.
Lembro inclusive que aeronaves Atlantic e Orion, foram usadas em missões sobre a terra, aproveitando se dos sensores e autonomia de vôo, bem como que os Nimrod britânicos chegaram a ser armados com mísseis AIM 9L Sidewinder, para caso encontram se os Boeing 707 que estavam incomodando por demais os britânicos, pudessem abate-los.
Indo mais no passado, o exemplo do Condor alemão, na II Guerra Mundial, chamado por Churchil como o flagelo do Atlântico, uma aeronave civil adaptada como bombardeiro naval, que atacava os navios mercantes. Somente quando os britânicos começaram a ter aeronaves embarcadas suficientes a ação deles foi neutralizada.
Por isso na imensidão do oceano, onde não existem caças em abundância a não ser que se tenha um gigantesco porta-aviões nuclear por perto, estas aeronaves fazem uma tremenda diferença.
Claro para ele funcionar bem tem que ter um bom estoque de sonobóias das melhores, torpedos anti-submarinos, mísseis anti navio. Mas digo que com várias aeronaves deste tipo você fecha o Atlântico Sul, para qualquer marinha que não tenha aeronaves de alto desempenho embarcadas.
Assim a importância do Nae, mesmo um arremedo de porta aviões como um navio de convés corrido com um caça como o Sea Harrier, acaba com a festa, pois voando alto pode detectar com o seu radar o P3 a distâncias grandes e como este é indefeso, terá que se evadir para não ser abatido.
Lembro que na guerra das malvinas, os argentinos ficaram sem seus aviões Neptune no meio do conflito, então improvisaram tudo o que podiam, usaram Boeing 707 civis com o radar meteorológico para acompanhar as frota britânica e por vezes escaparam dos Sea Harrier, teve até um Boeing 707 que escapou de, salvo engano dois mísseis Sea Dart. Para ataque adaptaram bombas em cabides sob as asas de um C 130 Hércules, com a finalidade de atingir os navios tanques de reabastecimento dos britânicos. Também usaram o nosso P 95 Bandeirulha emprestados em ações noturnas.
Lembro inclusive que aeronaves Atlantic e Orion, foram usadas em missões sobre a terra, aproveitando se dos sensores e autonomia de vôo, bem como que os Nimrod britânicos chegaram a ser armados com mísseis AIM 9L Sidewinder, para caso encontram se os Boeing 707 que estavam incomodando por demais os britânicos, pudessem abate-los.
Indo mais no passado, o exemplo do Condor alemão, na II Guerra Mundial, chamado por Churchil como o flagelo do Atlântico, uma aeronave civil adaptada como bombardeiro naval, que atacava os navios mercantes. Somente quando os britânicos começaram a ter aeronaves embarcadas suficientes a ação deles foi neutralizada.
Por isso na imensidão do oceano, onde não existem caças em abundância a não ser que se tenha um gigantesco porta-aviões nuclear por perto, estas aeronaves fazem uma tremenda diferença.
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Re: A-12
Muito mais sensato.LeandroGCard escreveu:Na minha opinião o ideal mesmo seria um P-3 ou R-99 traqueando os alvos e repassando as informações para os AMX, que efetuariam o ataque voando baixo com os radares desligados e em silêncio de rádio. Para eles seria mais fácil obter maior aproximação sem serem detectados e atacar a partir de posições inesperadas, complicando o trabalho da defesa.
Quanto aos misseis anti-navios para o AMX:
O AM39 B2 Mod 2 está em uso em 14 aeronaves de vários países. Foi integrado no Super Etendard, AMX, Mirage F1, Mirage 5, Mirage 2000, Jaguar e Atlantique, além dos helicópteros Sea King, Super Frelon e Super Puma.
Fonte: http://sistemasdearmas.com.br/asv/exocet1historia.html