NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Incrível como o Brasil está se expondo nesse caso do traficante que queria bancar uma de esperto e foi executado. Afirmar que o caso cria uma sombra na relação dos dois países é por demasiado exagerado. Tudo bem pedir clemencia, agora essas declarações já estão passando dos limites.
Bom esperar o que de um governo que da asilo a um terrorista (o italiano)
http://www.brasil.gov.br/governo/2015/0 ... -bilateral
Obs.: Me perdoem se essa noticia não deveria estar aqui, sintam-se livres para muda-la para algum tópico mais adequado
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Só estão fazendo barulho para aparecer, não acho que vão tomar qualquer ação concreta.
Ainda assim, perderam a chance de ficarem calados, se bem que não surpreende, no Brasil, gente defendendo bandido.
Ainda assim, perderam a chance de ficarem calados, se bem que não surpreende, no Brasil, gente defendendo bandido.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Bourne
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O governo brasileiro inicialmente agiu como de praxe que é defender os brasileiros no exterior.
No caso da indonésia e outros p países (arabia saudita, por exemplo) os julgamentos e condenações implicam em penas bem diferentes do Brasil e dos países ocidentais. é justificado pedidos de clemência e intercessão. A Holanda, outros países europeus, EUA e outros tiveram cidadãos envolvidos no crime de tráfico fizeram o mesmo.
Os indonésios não vão ceder por ser uma questão interna e parte da credibilidade da justiça e política anti-drogas. Além dos indonésios se defenderem com o argumento de que os estrangeiros conhecem as leis e penas para os crimes que cometeram, sendo julgados e condenados como qualquer indonésio que cometa os mesmos crimes. Não sabia não é argumento. É assim praticamente em todo mundo.
O amadorismo do governo brasileiro quando começa a colocar em um nível muito maior do que é. Ninguém conseguiu tirar condenados de lá. Não vai ser o Brasil o primeiro.
No caso da indonésia e outros p países (arabia saudita, por exemplo) os julgamentos e condenações implicam em penas bem diferentes do Brasil e dos países ocidentais. é justificado pedidos de clemência e intercessão. A Holanda, outros países europeus, EUA e outros tiveram cidadãos envolvidos no crime de tráfico fizeram o mesmo.
Os indonésios não vão ceder por ser uma questão interna e parte da credibilidade da justiça e política anti-drogas. Além dos indonésios se defenderem com o argumento de que os estrangeiros conhecem as leis e penas para os crimes que cometeram, sendo julgados e condenados como qualquer indonésio que cometa os mesmos crimes. Não sabia não é argumento. É assim praticamente em todo mundo.
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- Bolovo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Se é assim, então me explique essa, ateu.Bourne escreveu:O governo brasileiro inicialmente agiu como de praxe que é defender os brasileiros no exterior.
No caso da indonésia e outros p países (arabia saudita, por exemplo) os julgamentos e condenações implicam em penas bem diferentes do Brasil e dos países ocidentais. é justificado pedidos de clemência e intercessão. A Holanda, outros países europeus, EUA e outros tiveram cidadãos envolvidos no crime de tráfico fizeram o mesmo.
Os indonésios não vão ceder por ser uma questão interna e parte da credibilidade da justiça e política anti-drogas. Além dos indonésios se defenderem com o argumento de que os estrangeiros conhecem as leis e penas para os crimes que cometeram, sendo julgados e condenados como qualquer indonésio que cometa os mesmos crimes. Não sabia não é argumento. É assim praticamente em todo mundo.
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Indonésia pede clemência para condenada na Arábia Saudita
País é intransigente com tráfico de drogas, mas defende mulher que cometeu homicídio e roubo
RIO - Prestes a executar neste sábado o brasileiro Marco Archer, 53 anos, condenado por tráfico de drogas, a Indonésia pede clemência à Arábia Saudita para evitar a morte de Satinah Binti Jumadi Ahmad, uma cidadã indonésia condenada por assassinar e roubar sua empregadora. De acordo com a Human Rights Watch, a Indonésia fez apelo formal ao rei Abdullah, da Arábia Saudita, para que suspenda a execução. A família de Satinah, com colaboração do governo indonésio, chegou a pagar uma “dívida de sangue” de US$1,9 milhão, no final de 2014, para salvá-la do cumprimento da sentença e, como resultado, ela poderá ser poupada da execução.
Ao mesmo tempo, entretanto, o presidente da Indonésia, Joko Widodo, negou o pedido pessoal da presidente Dilma Rousseff para poupar a vida de Marco Archer e de Rodrigo Gularte, outro brasileiro condenado à morte por tráfico de drogas.
http://oglobo.globo.com/brasil/indonesi ... z3P7tAC9KW
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Explicar o que seu Dilmista?
Na Arabia saudita quem manda é o Rei. É terra de dono. Não existe justiça, leis e julgamento justo. Não tem nada a ver com a indonésia.
A Indonésia fez o esperado que tentar tirar os cidadãos de um regime autoritário e discricionário nas decisões. Qualquer país faria o mesmo. E como o rei manda é mais fácil uma negociação direta.
Na Arabia saudita quem manda é o Rei. É terra de dono. Não existe justiça, leis e julgamento justo. Não tem nada a ver com a indonésia.
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- Bolovo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Claro que tem. A Arabia Saudita é um país soberano. Um país que abaixou o barril para 45 USD. Eu amo a Arábia Saudita.Bourne escreveu:Explicar o que seu Dilmista?
Na Arabia saudita quem manda é o Rei. É terra de dono. Não existe justiça, leis e julgamento justo. Não tem nada a ver com a indonésia.
A Indonésia fez o esperado que tentar tirar os cidadãos de um regime autoritário e discricionário nas decisões. Qualquer país faria o mesmo. E como o rei manda é mais fácil uma negociação direta.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Não seja uma olavete dilmista. Não te levará a lugar nenhum.
Não foi os sauditas que baixaram o preço do petróleo. É resultado de uma mudança estrutural em que os sauditas estão desesperados para sobreviver. Quer dizer o rei e a monarquia que é dona do país.
A arabia Saudita assim como as monarquias árabes agem como querem. São os donos do país. São duros apenas com quem ameça o regime como aquele blogueiro que ousou abrir um site sobre liberdade. De resto tudo pode ser negociado, desde que representa vantagens para o país ou monarquia.
Bem diferente de um país institucional constituído com poderes e estruturas legais que precisam ser respeitadas como Indonésia e Brasil em que não existe dono.
Não foi os sauditas que baixaram o preço do petróleo. É resultado de uma mudança estrutural em que os sauditas estão desesperados para sobreviver. Quer dizer o rei e a monarquia que é dona do país.
A arabia Saudita assim como as monarquias árabes agem como querem. São os donos do país. São duros apenas com quem ameça o regime como aquele blogueiro que ousou abrir um site sobre liberdade. De resto tudo pode ser negociado, desde que representa vantagens para o país ou monarquia.
Bem diferente de um país institucional constituído com poderes e estruturas legais que precisam ser respeitadas como Indonésia e Brasil em que não existe dono.
- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Sobre a oportuna eliminação deste pilantra brasileiro pela Indonésia, gostei muito de uma mensagem de um leitor da Folha de São Paulo.
"É impossível ao povo brasileiro entender o significado da palavra LEI, principalmente quando ela é feita para sempre ficar em cima do muro e nunca chegar a conclusão alguma. E quando parece que irá surtir algum efeito, ela é toda remendada para se amoldar às falcatruas 'não previstas em lei'.
Viva a Indonésia!
- suntsé
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O meu medo é que o Brasil prejudique o contrato de 900 milhões que a Avibrás assinou com a Indonésia.
O Brasil quase não compra produtos de defesa da sua própria industria de defesa que é uma industria importante para o desenvolvimento de tecnologias sensíveis e para o Brasil ter maior resistência a pressões internas. E agora coloca em risco os negócios da Avibrás em consequência de suas atitudes imaturas.
Desconfio que nossa diplomacia sob o governo Dilma é conduzida por crianças bêbadas e retardadas.
O Brasil quase não compra produtos de defesa da sua própria industria de defesa que é uma industria importante para o desenvolvimento de tecnologias sensíveis e para o Brasil ter maior resistência a pressões internas. E agora coloca em risco os negócios da Avibrás em consequência de suas atitudes imaturas.
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- Boss
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Observando os resultados obtidos nesses quatro anos, podemos dizer que tudo sob o governo Dilma é conduzido por crianças bêbadas e retardadas.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- Bourne
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Pequena diferença entre como a Califórnia trata a seca e escassez de água em relação à São Paulo.
A califórnio sofre com a maior seca em décadas. A atitude do governador foi decretar emergência, racionamento e campanhas de conscientização. Inclusive com o site abaixo com todos os dados, conselhos, debates com a sociedade e ações.
http://ca.gov/drought/
Enquanto em São Paulo, o governador jura que não tinha problemas durante a eleição e, agora, admite timidamente a necessidade racionamento. Isso é exemplo de como se gere a máquina pública nacional. Se com a água que é básico é assim. Imagina com o que dá para maquiar como orçamento público, endividamento, inflação, crises setoriais e outras em geral. Além da falta de transparências e excluir a sociedade da discussão por que como se ouve muito "o governo tem pessoas muito competentes que sempre escolhem o certo". Os traços autoritários na sociedade brasileira continuam até hoje.
A califórnio sofre com a maior seca em décadas. A atitude do governador foi decretar emergência, racionamento e campanhas de conscientização. Inclusive com o site abaixo com todos os dados, conselhos, debates com a sociedade e ações.
http://ca.gov/drought/
Enquanto em São Paulo, o governador jura que não tinha problemas durante a eleição e, agora, admite timidamente a necessidade racionamento. Isso é exemplo de como se gere a máquina pública nacional. Se com a água que é básico é assim. Imagina com o que dá para maquiar como orçamento público, endividamento, inflação, crises setoriais e outras em geral. Além da falta de transparências e excluir a sociedade da discussão por que como se ouve muito "o governo tem pessoas muito competentes que sempre escolhem o certo". Os traços autoritários na sociedade brasileira continuam até hoje.
Crise da água e o buraco do avestruz (VÍDEO)
O Climatempo é uma empresa brasileira dedicada a fazer previsões meteorológicas. Eles acabam de publicar em seu website uma pequena reportagem com suas previsões de chuva para o período entre outubro e março e as possibilidades de recuperação do sistema Cantareira. É um vídeo revelador do grau de gravidade que estamos vivendo, e não nos damos conta. Mesmo por que a imprensa tradicional pouco está fazendo para esclarecer a situação. Na reportagem, eles entrevistam o professor Antônio Zuffo, chefe do Departamento de Recursos Hídricos na Universidade de Campinas (Unicamp). Sua entrevista é tão impressionante que resolvi transcrevê-la:
"Com a falta de água, cessariam as outorgas de irrigação e de indústrias e, talvez, de comércio. Seria um caos completo. Você teria de viver com a compra de água a granel, por caminhão pipa, mas você não tem a garantia da qualidade. É uma situação muito grave. E a gente passa ainda pela rua e vê pessoas lavando carro, lavando calçada. Não sabem da gravidade do problema. É muito grave. Nós nunca passamos uma situação como essa. E por causa do ambiente político desse ano, essa história não está vindo a público. Então, está se negando o problema e o problema já está instalado. Se não ocorrerem chuvas para reabastecer ou encher os reservatórios pelo menos 5 ou 10% a situação vai ficar extremamente grave. E esse cenário nebuloso está cada dia mais próximo."
Segundo a meteorologista da Climatempo, Bianca Lobo, o volume médio de chuvas no período entre outubro a março no sistema Cantareira é de cerca de 1.250 milímetros, ajudando-o a recuperar de um ano para o outro cerca de 30% do seu volume. Ou seja, se chover a média dos outros anos, o volume de água que entrará vai ajudar a recuperar o volume morto (cerca de 18%) e vai sobrar apenas 12% acima disso para enfrentar a próxima estação seca. Isto significa que a situação vai continuar muito grave, mesmo se as chuvas seguirem os padrões. Se chover menos, será o caos, de verdade. E é exatamente isto que a Climatempo está prevendo, ou seja, que este ano o volume de chuvas ficará um pouco abaixo do normal. Nem os 30% históricos devem acontecer.
Imagino que a real gravidade desta situação é amplamente conhecida nos setores do governo estadual responsáveis por administrar o sistema de abastecimento de água em São Paulo. Com certeza é do conhecimento do governador Geraldo Alckmin. Se é assim, por que não estamos agora mesmo - melhor, há alguns meses - implementando uma política agressiva, bem planejada e transparente de racionamento controlado? Por que não temos uma ampla campanha pública usando todos os recursos possíveis de comunicação e mobilização para conscientizar os cidadãos de seus papéis individuais no consumo consciente de água? Por que outra parte significativa de recursos adicionais não é usada para cassar os muitos pontos de perda de água no sistema de distribuição?
Em vez disso, o governo estadual resolveu adotar uma atitude de avestruz, enfiando sua cabeça no buraco da contrainformação e apostando na minimização do problema, dizendo que temos água pelo menos até março. Para isso o sistema Tietê está sendo esvaziado para socorrer o sistema Cantareira e o volume morto está sendo inexoravelmente exaurido. A resposta para este desequilíbrio entre a gravidade real e imediata do problema e a forma como o Governador Geraldo Alckmim e seus acólitos no governo estão tratando o tema quase como se fosse um mero acidente da natureza tem uma única razão, bem expressa pelo Prof. Zuffo: o calendário eleitoral.
"É a política, seu idiota!"
Eis aqui minha interpretação muito pessoal de como se deu isso: quando ficou claro o que vinha pela frente, com a escassez de chuvas, o governo estadual tomou a decisão de fazer o que fosse necessário para evitar racionamento antes das eleições. Imagino que deve estar marcado na memória do PSDB o impacto político do racionamento de energia no fim do governo FHC. Agora, não se queria nada que pudesse minimamente atrapalhar a reeleição do governador.
A estratégia parece estar dando resultado, já que os índices de popularidade de Alckmin seguem altíssimos, resultando em uma impressionante dissociação cognitiva entre a imagem que ele projeta de administrador competente e a lambança que resultou na falta de água na maior região metropolitana da América Latina.
Uma vez eleito, viria a segunda parte da estratégia: o governador se imbuiria da sua autoprojetada imagem de durão e administrador sério para exigir da população um período de sacrifícios, incluindo o necessário racionamento e a tal campanha de mobilização para evitar o desperdício. Mas aí a eleição já estaria ganha. Ele ainda poderia aproveitar para exibir sua cota de sacrifício, mostrando como sua família está fazendo sua parte para economizar água.
Obviamente isso é só uma especulação da minha parte, mas todas as evidências sugerem esta direção. O mais curioso é que suspeito que se o governador Alckmin, assim que foi informado pela primeira vez da gravidade do problema, tivesse agido de forma diferente (e acredito que correta) ele não teria afetada realmente suas chances de reeleição e ainda sairia do episódio maior do que quando entrou.
E qual seria esta forma? Ele deveria ter vindo pessoalmente a público, explicado a gravidade da situação de forma aberta, chamado a população para fazer a sua parte no uso consciente da água, implementado medidas de economia e talvez até de racionamento inteligente desde o início. Ou seja, atuado como um administrador capaz até mesmo de colocar sua reeleição em risco pelo bem comum. Daria até um ótimo "storytelling" de marketing político, mas que pelo menos seria um que teria talvez minimizado muito a situação que estamos vivendo neste momento.
Ingenuidade? Só para dar um exemplo de uma região que está vivendo uma situação semelhante: o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, está passando pela pior seca da história, o que já está afetando a capacidade de abastecimento de água. O governador democrata Edmund G. Brown imediatamente declarou "estado de emergência" que lhe permitiu tomar medidas, algumas bem duras, para preservar ao máximo o abastecimento de água. Foi criado um website oficial do governo no qual os cidadãos podem obter informações em tempo real de como anda a situação, com imagens mostrando o antes e o depois dos reservatórios. Há uma campanha em curso para estimular os cidadãos a economizarem no uso da água, contando inclusive com a participação voluntária de diversos artistas. Há um resumo de todas ações sendo feitas pelo governo, dados estatísticos, o diabo.
Enquanto isso, aqui em São Paulo quase dá para ouvir o grilo cantando, tamanho é o silêncio oficial quando comparado à gravidade do problema. Claro, são dadas entrevistas à imprensa, houve uma campanha chinfrim da Sabesp basicamente culpando São Pedro pelo problema e exaltando a força e resiliência dos paulistas e paulistanos. Mas nada que se possa chamar de uma ação pública concatenada e coordenada.
Bom, a opção por enfiar a cabeça no buraco pode até servir para reelegê-lo, mas com isso Geraldo Alckmin mostra de forma clara o entendimento que tem do seu papel como líder político. Enquanto isso dezenas de milhões de pessoas, moradoras da região metropolitana de São Paulo, se aproximam perigosamente de um abismo de secura de consequências imprevisíveis. Que tal propor aos californianos uma troca? Será que eles concordariam em nos emprestar seu governador por uns meses?
http://www.brasilpost.com.br/renato-gui ... 40046.html
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Tá, me xinguem, sou SOCIALISTA mas acho que TRAFICA merece tomar mecha legal, tipo ser executado. E sem pedido de clemência. Traficou, morreu. Quem aí tem filho?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Tulio, você tem filho na idade de fazer m**** não é?
Entendo o pensamento de querer proteger seu filho dos traficantes, mas, e se for o seu filho que for pego traficando?
ps: Claro, é só um exercício de "e se", não estou julgando de forma alguma o seu filho.
Entendo o pensamento de querer proteger seu filho dos traficantes, mas, e se for o seu filho que for pego traficando?
ps: Claro, é só um exercício de "e se", não estou julgando de forma alguma o seu filho.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Quem pensa que esse tipo de reação do governo brasileiro é algo impensado, intempestivo, inconsequente, se engana. É um "jogo de cena" muito comum diplomaticamente.
A Holanda convocou seu embaixador pelo mesmo motivo. Um holandês também foi fuzilado ontem. Nada, digamos assim, demais.
- Via Reuters:
Brasil e Holanda convocam embaixadores na Indonésia após execuções
http://br.reuters.com/article/topNews/i ... BM20150118
Att.
A Holanda convocou seu embaixador pelo mesmo motivo. Um holandês também foi fuzilado ontem. Nada, digamos assim, demais.
- Via Reuters:
Brasil e Holanda convocam embaixadores na Indonésia após execuções
http://br.reuters.com/article/topNews/i ... BM20150118
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Hahaha. Adoro esse papinhos.
Meio mundo discutindo legalização e aqui no DB defende-se pena de morte pra traficante. O narcotráfico movimenta por baixo cerca de 400 bilhões de dólares pelo mundo ao ano. São pelo menos 200 FX2 por ano. Não vai ser executando uma meia dúzia, lembrando que esses que são executados é a parcela mais rasa do conjunto, que vai resolver isso. Quero ver um Perrela ser executado. A questão é que a Indonésia, além de ser um país muçulmano, onde a pena de morte é, digamos, algo mais comum do que aqui no ocidente, tem uma relação histórica mais traumática com as drogas por ter sido rota do ópio que o Reino Unido traficava para a China, o que levou a conhecida Guerra do Ópio. A fracassada Guerra as Drogas é isso. Os países periféricos exportam a droga e recebem de volta a guerra, a violência urbana etc.
Meio mundo discutindo legalização e aqui no DB defende-se pena de morte pra traficante. O narcotráfico movimenta por baixo cerca de 400 bilhões de dólares pelo mundo ao ano. São pelo menos 200 FX2 por ano. Não vai ser executando uma meia dúzia, lembrando que esses que são executados é a parcela mais rasa do conjunto, que vai resolver isso. Quero ver um Perrela ser executado. A questão é que a Indonésia, além de ser um país muçulmano, onde a pena de morte é, digamos, algo mais comum do que aqui no ocidente, tem uma relação histórica mais traumática com as drogas por ter sido rota do ópio que o Reino Unido traficava para a China, o que levou a conhecida Guerra do Ópio. A fracassada Guerra as Drogas é isso. Os países periféricos exportam a droga e recebem de volta a guerra, a violência urbana etc.
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